sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Nota: aos meus leitores, relevem por favor um pecadilho técnico; ainda estou verde no inserir fotografias, pelo que a do azulejo teve que ser corrigida. As minhas desculpas.

Agora, mudando de tema, a propósito da "telenovela" à volta da situação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), está em crescendo na comunicação social (OCS) quer o assunto quer a vozearia de todos os lados, Ministro da Defesa Nacional (MDN) incluído. Há dias o Público deu a conhecer alguns escassos detalhes sobre o assunto, incluindo alguma "visitação"ao passado. Eu não quereria ir tão longe no tempo, mas gostava de ver nos jornais muitos mais detalhes do que o Público mencionou. Quase tipo redação da Guidinha, para que os portugueses melhor pudessem avaliar o assunto, e filtrá-lo de, prováveis amiguismos e negociatas por baixo da mesa, de histerismos para preencher tempos de antena, etc.
A partir de 1 de Janeiro de 1991, gostava de conhecer:
1. montantes de injeções anuais nos ENVC, separando dinheiros nacionais de eventuais apoios da UE;
2. configuração dos Conselhos de Administração (CA), nomes, nacionalidades, e experiência no sector;
3. que membros do CA se mantinham em permanência em VCastelo;
4. quando foi colocada à tutela/ tutelas, a questão das (eventuais?) insuficiências tecnológicas, designadamente quanto à real capacidade do gabinete de projecto e desenho;
5. quantos operários teve o ENVC em cada ano;
6. quem parou e porquê a construção dos vários navios programados para a Marinha;
7. finalmente, gostava de saber todos os detalhes sobre o navio "Atlântida", e designadamente a intervenção do Governo Regional dos Açores, para se apurar se essa intervenção foi decisiva na alteração de muitos requisitos e adicionais, acabando na lamentável situação de abandono do navio, com custos enormes de manutenção, enquanto está encostado.

E, por favor, não me venham dizer que tudo isto está publicado, disponível, etc. Tirando se calhar menos de 100 pessoas, a população portuguesa nada sabe.
AC

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