quinta-feira, 28 de agosto de 2014

No País com cada vez mais imparidades

Coisas curiosas, que se encontram quando se anda por aí, designadamente pelas Beiras.
Do semanário "O Aguilhão", da Vila do Sabugal, 18 a 21 de Julho de 1926, uma notícia a propósito do lamentável estado do castelo: "........encontra-se hoje muito deteriorado, servindo de cemitério e foi já posto em praça pela primeira vereação republicana pelo lanço de noventa escudos; não tendo havido quem quisesse adquiri-lo por este irrisório e insignificante preço".

No mesmo semanário, uma notícia sobre a reabertura da câmara dos deputados, e que reza assim - " reabriu hoje a câmara dos deputados, após as férias de Carnaval. A nota mais saliente a registar, ao iniciar estas notas, são os boatos de alteração de ordem pública. Fundamentados? Não nos demos ao trabalho de o saber, porque, em nenhum ponto como no Parlamento, os boatos conseguem germinar e até fecundar. Dum argueiro, se faz um cavaleiro......"
AC (António Cabral)

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

No País com cada vez mais imparidades

Já não sei onde vi isto, mas parece-me cada vez mais real: " the smaller the country, the more complicated its political system".
AC
No País com cada vez mais imparidades.

Saliento do zaping pelas notícias (?) via NET, que um ex-autarca há dezasseis anos que nada entrega no tribunal constitucional respeitante a rendimentos e património, e que a ministra dos euros vai apertar as despesas de funcionamento de ministérios. Dá vontade de rir, para não chorar!
Tudo isto e muitas mais coisas me recordam Miguel Torga: " o País ergue-se indignado, moureja o dia todo indignado, come bebe e diverte-se indignado, mas não passa disso. Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados!"
O TConstitucional nunca me mereceu e continua a não merecer uma grama de confiança e de respeito. Deviam ter vergonha, nem conseguem controlar as declarações a que a lei obriga. Certamente justificarão com falta de pessoal. NÃO, basta um e um computadorzinho e uma folhinha de EXCEL. Apenas!
Quando aos apertozinhos nos ministérios, 1° ministro e ministra das finanças, repararam que ainda só passaram 3 aninhos?
Deviam ter vergonha.
Mas esta gentalha, os da toga incluídos, não têm vergonha. Como se resolve este pântano?,  cada vez maior, mas que afinal, deve ser pequenino, pois o que antes fugiu quer agora regressar a novo poleiro?
AC (António Cabral)

sábado, 23 de agosto de 2014

No País com cada vez mais imparidades

Passam 3 minutos das 1600 horas quando abri o IPAD. Escrevo umas linhas, no meu refúgio, enquanto os amigos que cá estão de visita descansam das "fadigas" do almoço, feito em casa, o chamado melhor restaurante das redondezas.
O que os OCS vão transmitindo, e que observo via net (nunca TV), deixa-me sossegado: infelizmente, continuo a não me enganar nas observações quanto ás elites, quando aos comentadores, aos políticos de trazer por casa, a quase todos os titulares de órgãos de soberania, a muitos jornalistas,  etc.
Tudo está a acontecer, tudo está a ser acompanhado por reguladores, tudo se passa com o auxílio dos que antes foram excomungados, tudo mas tudo decorre na observância de todas as regras normas e mais algumas, para nossa completa tranquilidade.
Bem hajam, .........cambada de filhos de mães que se riam e portanto não eram sérias.!!!!!
AC

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

No País com cada vez mais imparidades.

Em Portugal, há talvez cerca de dez anos, que se anda ás voltas com as aparentes embrulhadas dos vários contratos para novos equipamentos militares. Designadamente quanto aos submarinos que, suponho, envolveram mais encargos financeiros para o País.
Pois neste maravilhoso Portugal, não só misteriosamente desapareceram centenas ou mais de documentos relacionados com esses prováveis imbróglios, como terá havido segundo os OCS da altura quem terá fotocopiado centenas de documentos. Acresce que quando, finalmente, parecia que haveria vontade política para ir vasculhar nestes prováveis podres da vida nacional, surgem pequenos detalhes interessantes, a bloquear o que aparentemente se pretendia deslindar.
Pelo que vejo no zaping pelos jornais via NET, parece que um senhor advogado foi impedido pela respectiva ordem de quebrar o sigilo profissional.
Acredito que ele estaria desejoso de por a boca no trombone!
Mas a ordem não vai deixar.
Pelo que li, creio ter lido bem, o senhor advogado esteve dez anos a lidar com aqueles contratos, coisa pouca naturalmente, pertenceria depois a um determinado escritório de advogados, e pertencerá agora a outro, igualmente bem sonante.
Registo ainda outras coisas sobre este curioso assunto, a banca que terá estado ligada ao assunto, e certas coisas que actualmente se passam no País. Tudo interessante.
Esclarecer para onde terão ido milhões, esclarecer as dúvidas que possam existir acerca desses contratos, ......nah,.......isso não interessa nada.
Manda mais alto a jurisprudência da ordem dos advogados.
Será que o anterior bastonário teria razão em algumas das coisas que disse no passado?
AC (António Cabral)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Neste País com cada vez mais imparidades

Militar digno, com coluna vertebral, está subordinado. Sabe o que é, e tem bem interiorizado o que é subordinação. Militar bem formado, digno, com coluna vertebral, ciente do seu juramento para com o País, não aceita submissão. Subordinação é ADN do "core business" da vida militar.
Militar não é cidadão "capado", é cidadão que, por juramento, aceita deveres e limitações específicos e alguns inerentes direitos, em consequência.
Militar digno não se insurge à posteriori. À "anteriori" tem à sua disposição meios legais para se manifestar. A menos que a coluna passe a gelatina.
AC

domingo, 17 de agosto de 2014

Neste País com cada vez mais imparidades.

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons! (M.L.King)"
Exactamente, creio, o que se está a aprofundar em Portugal. Os burocratas, as oligarquias, as lojas, os grandes escritórios, os planos de vida carreirística, os joguinhos partidocráticos, esmagam quem tenha o arrojo de procurar quebrar grilhetas, procurar agir e sacudir a sociedade, lutar contra o conformismo e imobilismo.
Lembrando o poeta - "......aqui ao leme sou mais do que eu, sou um povo que quer......."
Quando se sai deste filme?
AC (António Cabral)

sábado, 16 de agosto de 2014

Neste País de imenso mar!

Estou farto, fartinho, de tanto peixe. Não do grelhado, com que me tenho regalado.
Estou farto de ver no "mercado", tanto cherne, tanto filho de cherne, tanto filho da........, tanto carapau de corrida, tanto peixe porco, tanto robalo, tanto peixe de águas profundas.
Todos com as guelras a denotar putrefação, misturando-se com o horroroso cheiro a fénico!
AC
Num País com cada vez mais imparidades
Tinha prometido a mim mesmo umas semanas de sossego bloguista.
Mas,......mas dado o que para aí vai, a começar pelos deuses do TConstitucional, a continuar pelo que apregoa medidas justas, e a continuar em outras arengas e silêncios, escrevi ontem umas palavras.
Comecei a cumprir, iniciei a leitura da CRP, o que não fazia, creio, há talvez quase um ano. Mas desta vez para me "atirar" ao que penso podia ser melhorado. Um grande atrevimento de um apaixonado pelo direito constitucional, que não vê na actual Constituição impecilho especial da acção política governamental.
Por agora, e face ao que se vai passando, ocorre- me Camões e Agostinho da Silva.

" quem faz injúria vil e sem razão
Com forças e poder em que está posto,
Não vence; que a victória verdadeira,
É saber ter justiça, nua e inteira" ( canto X, LVIII)

Tal como o filósofo gostava, eu também.......

"Queria que os portugueses
Tivessem senso de humor
E não vissem como génio
Todo aquele que é doutor"

" sobretudo se é o próprio
Que se afirma como tal
Só porque sabendo ler
O que lê entende mal"

E como ele, eu também já......

" não corro como corria,
Nem salto como saltava,
Mas vejo mais do que via,
E sonho mais que sonhava"

Mas ainda está manhã, bem antes das nove, fiz uma boa caminhada.
Mas ainda não descobri como o meu País conseguirá sair deste filme.
Não é com Joaquim barbudo, Costa messiânico, Seguro titubeante, Passos lastimáveis, Jerónimo sem a pinta do índio, a inconseguida, Mário ou Marinho, Sócrates sem a categoria do grego, etc.

AC ( António Cabral)

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
Quem já teve e quem venha a ter a gentileza de ler os meus desabafos neste blogue, creio que legitimamente pode avaliar o meu enorme desencanto pela nossa envolvente, designadamente nas últimas três décadas. O valor da palavra de muita malandragem é nulo.
Cheguei há pouco ao meu refúgio, depois de andar por aí!
E já me apercebi que os deuses palraram! Se bem percebi, mas confesso que amanhã vou tentar ler a " coisa", com calma, portanto façam o favor de dar um desconto ao que se vai seguir, se bem percebi dizia, foi mais ou menos uma na ferradura, outra no cravo, outra no ar, outra na pata!
Sei que ouvi, vinha a guiar, depois um amigo ligou e comentou ( a minha mulher atendeu e colocou em alta voz), ando de pé atrás com todos os titulares de órgãos de soberania, mas.......mas cheira-me a coisa a atirar para o esquisito. Lembra- me a grávida, não grávida e a outra um bocadinho grávida. Esta última possibilidade nunca encontrei nos meus 66 anos.
Princípio da igualdade? Princípio da confiança?
Eu gostava que nada cortassem na minha pensão. Fique claro.
Mas se já não tinha, não tenho nenhuma confiança nestes cripto qualquer coisa.
É já amanhã que vou recomeçar a olhar para a CRP. Devem lá estar muitos critérios engraçados. É o que parece. Caso contrário, um amigo meu vai ter que se esforçar muito para me explicar que os deuses do TC não voltaram a fazer política. Séria, naturalmente! Não se riem!
SAFA!
AC (António Cabral)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
As imparidades sobre que venho meditando perante vós, caros leitores, não são as dos registos bancários, ou dos registos nas seguradoras. Como referido antes, é sobre “PISSOAS”,……sobre a “NATA” (??????), …….que sempre se locupletou, e continua a desgovernar este desgraçado País. A nunca se considerar as pessoas, apesar dos protestos acalorados na Assembleia da República, ou nos berros nos desfiles pelas ruas, ou nos comentários nos órgãos de comunicação social.
Eu aponto sempre baterias a 1700 para cá, pois que 55 anos depois houve o terrível terramoto, e nem mesmo assim os germes, as bactérias, os micróbios, as “pestes”, tudo muito nefasto, desapareceram. E a história mostra o nosso “fado”. Triste, lamentável, deplorável.

Enquanto cidadão no activo, a trabalhar, alguns por vezes me sugeriam que eu era pessimista, que devia acreditar mais nas pessoas. Até tinham ás vezes a lata de me dizer para me preocupar apenas com a "minha redoma”. Tudo na sequência das minhas muitas dúvidas quanto a políticos, governantes, titulares de órgãos de soberania, chefes militares, etc.
Naturalmente, como ser imperfeito, nem sempre observei correctamente o que me rodeava. Mas, o decorrer do tempo se encarregou de ir mostrando quão perto da realidade estavam e estão imensos entendimentos meus adiantados antes de muitos factos e acontecimentos. 

Reorganização, das forças armadas, da administração pública, da legislação diversa. Um olhar mais cuidadoso à CRPortuguesa. A Banca. Os negócios, a justiça, a saúde e a educação. Mas à cabeça, a justiça como a questão nº 1 numa sociedade que se queira equilibrada, equitativa, justa, com igualdades de oportunidades.
Sempre na perspectiva de olhar a processos na sociedade portuguesa, olhar ás pessoas. Porque para processo de decência, é imperativo que a ética comande a política, que esta comande o direito, e o direito comande a economia.
Tal como sempre tem sido em Portugal, não é verdade?

Somos todos da mesma massa, mas não saímos todos da mesma forma. Por isso mesmo, a imperatividade da mesma igualdade perante a lei, que aí é que se mede a tão gritada igualdade. Como sempre se tem visto, não é?

Sempre a atirarem-me à cara que sou tratado como igual entre iguais Depois actuam como actuam. Eu e milhões de concidadãos, iguais entre iguais. Dá vontade de rir, tratam-nos como parvinhos e depois atiram discursatas.
Reafirmando que tudo o que fazem é para não nos alarmar, para estarmos descansados. Como sempre se vai vendo, na actualidade por exemplo. Que descanso.

Tratam-me como parvinho.
Pois continuo a afirmar o que digo desde sobretudo 1983 mas com mais enfase a partir de 1991. Não me merecem consideração nenhuma. A palavra dessa malandragem é ôca, vale ZERO.
Aposto que Setembro próximo vai ser um mês de muitas surpresas (????). Já o disse antes, já andam por aí muitos muito contentinhos com isto tudo.

Estamos no País das imparidades (ah, mas nos outros países também há problemas….pois), do rigor, e da transparência.
Olhe-se à lista de protocolo do Estado, e de alto a baixo, sinceramente, quais dos actuais titulares merecem alguma reconsideração quanto ao valor da respectiva palavra?

Para não maçar mais, para terminar, estou a chegar à conclusão que tenho de voltar à instrução primária. Porquê? Porque somo: 10 000 milhões, com 4 900 milhões, com 3 577  milhões (fora os milhões ainda não confessados) e dá-me um resultado. 
Mas ouvi na televisão - não, não se pode somar assim, está tudo certo!!!!!
Não há dúvida, tenho de voltar à primária. Além de que, na próxima vez que for à frutaria da D Olga, em vez de lhe pagar, lembro-lhe o crédito que mereço pelo meu irrepreensível comportamento de anos, e nem preciso de dizer mais nada!!!

Pois caros leitores, este que se assina com os seus 66 anos tem o já confessado problema de não conseguir a fórmula concreta que indique como se sai disto. Vou meditar, e vou começar pela constituição. Hei-de voltar, vou fazer um interregno. Obrigado se me quiserem continuar a visitar. E vou voltar mais à fotografia. 13 Setembro, data chave.
AC (António Cabral)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

NUM PAÍS COM CADA VEZ MAIS IMPARIDADES?
Quero ir descansar, estar sossegado. Não que os netos dêem muito trabalho, já estão a ficar rapazotes.
Mas estive bastante tempo a ouvir/ ver justificações acerca da telenovela do presente. Voltarei a isso, direi apenas, cantaram muito bem, todos, mas encantaram-me quase nada.
No meu anterior post deixei mais uma vez o meu desencanto sobre a maioria das pessoas que têm tido protagonismo nos destinos da sociedade portuguesa.
Pois, além dos muitos exemplos que cabem nos meus etc nesse post, cabe obviamente o pequeno detalhe de que foi marcado para Janeiro 2015 (aparentemente) o início do julgamento do antigo responsável pelo malfadado BPN. 2015!!!!!!!
Não deve ser preciso fazer um desenho para ilustrar a qualidade do sistema de justiça em Portugal.
Deputados, grandes escritórios, ministério público, auditores, juízes,.........pois!!!!!
AC
Num País com cada vez mais imparidades
Logo à tarde, haverá mais um capítulo da presente telenovela. Vou tentar ver pela TV.
O que continuo a observar, só lamentavelmente confirma o que penso, e escrevi publicamente há vários anos. A esmagadora maioria dos políticos, gestores, advogados, etc, não me merecem grande respeito. Concretamente, à palavra desses concidadãos, não dou valor. Há excepções, naturalmente, mas não são muitas.
E não se deve nem é preciso ser mal educado, nem ofensivo. Pelo menos ao longo da vida tenho tentado ser assim.
Mas não me impede de dizer, e faço-o com tristeza: presidentes da república depois do general Ramalho Eanes, foram muito responsáveis pelo estado a que isto chegou. A esmagadora maioria dos titulares dos muitos outros órgãos de soberania, a advocacia designadamente os grandes escritórios, imensos gestores e banqueiros, vários médicos, vários sindicalistas, vários chefe militares, etc, etc, etc, etc.
É um rol desgraçado. Perguntarão? Não está a exagerar? Infelizmente, creio que não.
Porque não é ao meu nível, nem da esmagadora maioria dos cidadãos comuns que pagam IRS (eu continuo a guardar na garagem os documentos do antigo imposto complementar), que são criadas contas offshore, que se colocam bens em nome de sobrinhos, que se compram casas em Paris com hélio azoto e gases raros e não com dinheiro, que se recebem andares em troca de favores, que se colocam nas misericórdias os amiguinhos, que se colocam filhos a trabalhar em empresas só porque são filhos de quem são. É preciso fazer um desenho?
Um rectângulo à beira mar plantado, em que o Sol já não é o que era. E têm a lata, os actuais responsáveis a todos os níveis, que dizer que nada vai sobrar para mim e para os milhões como eu. Em surdina, justificam que dizem isto para não causar alarme, para eu não começar a dormir mal.
Algum dia chegará, em que esta malandragem se olha ao espelho, começa a corar, e, finalmente se interrogará: -" seremos nós os causadores do alarme e desgraças?"
AC (António Cabral)

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
Para quem ainda não tenha percebido o meu ponto, as imparidades que me preocupam é a malandragem que nos desgoverna há décadas. E não é só nos últimos 40 anos, ainda que neste período se tenham especializado ainda mais. São séculos de pouca vergonha.
Agora ameaçam com coisas assim.
Dá vontade de rir. À gargalhada!!
E quanto ao que dizem ser novo, interessantíssima a movimentação que já está à luz do dia quanto a banqueiros. Os grandes escritórios de advogados devem andar tão contentinhos com isto tudo.
Que gozo. Novo capítulo amanhã na casa da democracia.
Aguarde-se.
AC (António Cabral)

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
Activos bons

Activos tóxicos

AC (António Cabral)
Num país com cada vez mais imparidades
Um exemplo fraquinho!
 Um exemplo apetitoso!

 AC (António Cabral)

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
Vejo muito pouca televisão, mas ontem à noite, e presumo que muitos portugueses o fizeram também, gastei mais de uma hora a olhar a TV, saltando entre a SIC e TVI24. À espera da "boa nova". À espera de ouvir alguma verdade. Sempre houve uma verdade, factual, decidiram criar um banco novo. É verdade. O Governador do BdP crismou-o de O Novo Banco. Mais verdades, das que interessam?

Como cidadão, e depois de complementar o anúncio da boa nova de ontem com "zappings" pela internet nesta manhã, não tenho dúvidas: para não variar, fui tratado pelos poderes públicos como se fosse parvinho.

Pois devo reafirmar, que os cabelinhos brancos, aliás muito nervosos ontem à noite, podem ter cantado bem, mas nada me encantaram.
Depois, como eu já referira, os contribuintes hão-de ficar a arder. Não tenhamos dúvidas.
É aliás interessante ler o comunicado que terá sido emitido pelo Dr Ricardo Salgado/ pelo seu conhecido advogado, e que em linguagem popularucha quer dizer apenas isto: deixa-os pousar!

Em terceiro lugar, para um cidadão comum como eu, ficam-me várias interrogações e perplexidades.
No seu tom habitual, parecendo calmo mas via-se pelas mãos e como bebia a água que estava nervosíssimo, o senhor governador do BdP referiu a data (foi ele que se confessou) Set 2013.
Explique-me como se eu fosse burro, então ...... e nada de concreto, imediato, decisivo, brutal?

Sempre o fiz, avalio as pessoas, não pela origem, pela classe social, pelo curriculum, pelas cãs, etc, mas pelos resultados das suas acções, inações ou tropelias. Temos portanto aqui, face ao resultado, uma qualquer coisa que não está bem.

Não se trata de facto de uma nacionalização encapotada?
Fundo de resolução? Mas querem-me convencer que os bancos têm lá neste exacto momento os 500 milhões?
O País, respirava saúde, teve um colapso, veio a Troika. Estava a começar a respirar saúde!!! Só estou a citar por outras palavras.
A respeitabilidade da banca, a saúde da banca,....pois.

Na engraçadissima expressão que vi há pouco num blogue, um blogue que muito respeito e prezo, parece-me que de facto por toda a parte estão espalhados muitos - "tarsos, metatarsos, fémures, rótulas, tíbias" - de todos os enormes esqueletos que por aí andam. O NOVO BANCO é tão novo e bom, mas precisa de 4900!!!!!!!!!!Pois!


O pobre, o cidadão comum, o contribuinte, o vagabundo, o bêbado, o soldado, o coveiro, continuarão a ser VIOLENTADOS.
Cãs?  Curricula? Mérito? Só olho aos resultados, dos titulares de órgãos de soberania, dos políticos, dos gestores, dos poderosos. Se não mentissem tanto, por palavras e por silêncios........ É para mim surpreendente como ainda existem alguns portugueses que acreditam nisto tudo.
O meu drama de cidadão, é que não descortino uma forma democrática e decente de inverter o estado a que isto chegou. Creio bem que nos posts anteriores quase em nada me enganei.
Ah António Aleixo........................Ah Eça de Queirós,..... Ah Jorge de Sena,.....Ah Sofia..........

AC (António Cabral)

domingo, 3 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
Como há muitos distraídos, deixo aqui de novo o que fotografei há tempos. Até para ver se, logo, entre as 2230 e as 2330 horas, o que nos vai ser transmitido desmente ou confirma parte do que aqui se diz.
AC (António Cabral)

Num País com cada vez mais imparidades
Dizem na rádio (ouvi há pouco no carro) que logo, pela noitinha, será anunciada a boa nova em relação à tormenta do presente. Não disseram como vou agora referir, mas em linguagem popular, cueca lavada para um lado, cueca borrada para outro.
Como podem apreciar na fotografia, estão já ao Sol alguns dos apetrechos usados afanosamente nos últimos dias pelos intervenientes salvadores nesta telenovela mexicana,....não, .....telenovela.......tipo Burkina Faso (Burkinenses, desculpem, não é por desconsideração).
Além de que, como cita o comendador, ainda podem aumentar impostos. Mas será preciso? A cueca está tão limpinha, a secar!!!! E os sacos de plástico que transportaram toda a m**** estão igualmente limpinhos, limpinhos!!!!
AC (António Cabral)

sábado, 2 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
Hoje, mais claramente ainda, falo de imparidades - criaturas. As tais “coisas” com aparência de ser humano, que nos azucrinam a vida há décadas, que aparentam um determinado valor, mas valem de facto pouco. Autênticas imparidades.
Como popularmente se refere - por cima são tudo rendas, por baixo nem fraldas há. Exactamente por isso, tanta porcaria nos cai em cima há décadas. 
Acresce que, em Portugal, quer na acção política, quer na gestão das empresas públicas/ sector empresarial do estado, a prudência é valor que a gentinha que se tem governado nesses lugares sempre menosprezou, como mostra à saciedade o panorama político nacional. Chamem-lhe défices, buracos, derrapagens, engenharia financeira, o que quiserem.
Prudência, valor inestimável na vida individual, na acção política e na gestão da coisa pública devia ser, porventura, a virtude sagrada. Mas não, Portugal no seu melhor, sempre, e outra vez.

Depois, esses senhores (????) que por aí se pavoneiam, com ou sem cabelos, brancos e de outras cores, mentem cada vez mais e com todos os dentes. Basta comparar as declarações de todas as importantes (?????) criaturas públicas de todas as cores e responsabilidades, no espaço de um ou dois meses. 
Ahh,……..os famosos dados supervenientes, ........que tudo alteram, ........e justificam as novas declarações, as novas irritações, as novas indignações, e as acções punitivas prescritas.
E tudo, mas tudo, a acontecer por acaso. E de um dia para o outro! 

Reparando nas ligações, melhor dizendo, na nojenta promiscuidade entre a política e os negócios (ahh…isso não é só problema nacional….), reparando nos princípios (??????) com que vários se governaram até hoje (ex: prometo o que não tenho, dou o que não é meu, perdoo quem não me ofende), só o incauto se admira com o estado a que isto chegou, o crente de que as coisas caem do céu, e de que agora é que é, este é que é sério, e já disse o que vai fazer!!
É que, ao princípio atrás referido, falta acrescentar uma parte não explicitada em público, mas praticada à grande pela malandragem toda - ….e saco o mais que posso!!!

Seja qual for o tema da actualidade nesta asfixiante envolvente que se quiser escolher para meditação ou breve atrevido comentário, não tenho dúvida nenhuma que cada vez mais, não posso acreditar no que leio e ouço, pois corria o risco de julgar o que não vejo.
Andam por aí muitos atrevidotes a julgar agora acidamente. Mas eu, que vejo pouca televisão, quase não compro jornais, e faço “zappings" periódicos via internet, recordo muito bem as carinhas de políticos, comentadores e jornalistas de todas as espécies e cores, ao longo dos anos, sentadinhos em mesas redondas, conferências, convidados disto e daquilo, muitos almocinhos, para não dizer mais. Entre 1995 e 98, entre 2001 e 2006, testemunhei muita "cena", como diz a juventude.

Como dizia, quase não compro jornais, mas hoje, depois de almoço fui cumprir uma das minhas tarefas domésticas, e à lista do supermercado que recebi acrescentei a compra de jornais: um diário de Sábado, um espesso semanário, e um diário especial de ontem, que um amigo recomendou eu comprasse. É muito papel, e ainda só li as gordas e um ou outro artigo relacionado como o momento nacional: a banca, o BES.
E, de facto, não dizem tudo o que sabem, dizem o que suponho convirá a uns quantos na sombra (de palácios, gabinetes nacionais e estrangeiros), querem-nos fazer acreditar na bondade das acções. AGORA É QUE VAI SER, os portugueses vão ver a eficácia da justiça, dos reguladores de tudo e mais alguma coisa.

Creio bem que andam por aí à solta muitos Lucky Luke, a tirar rapidinho proveito de súbitas vantagens. E não digo isto por nada de especial, nem pela dúvida muito pertinente que li na parte final de um artigo de hoje, mas gostava de ser mosca e andar por aí em certas sedes de vários poderes. E por certos gabinetes, onde me palpita estão aflitos a reverificar e a vasculhar as papeladas todas - “ai minha nossa senhora”…..se isto vem a público.

Já dizia o António Aleixo, que convinha vir uma verdadezinha misturada com as mentiras. Estou convicto de que andam à procura de uma verdade.

E, claro, as crises não caem do céu, têm responsáveis. E, claro, à boa maneira portuguesa, neste Portugal do Rafael Bordalo Pinheiro (do cão, da galinha, do papagaio, e da porca), estão apressadamente na fase do salve-se quem puder, preparando o castigo exemplar de alguns após a procura desenfreada de culpados e, finalmente, preparando as condecorações e louvores até de não participantes no processo. ALELUIA!

De tudo isto, de todas as desgraças que se acumulam na vida do cidadão comum, têm ainda por cima a enorme lata de vir dizer que nada sobra para o contribuinte. Ai não que não sobra. Vai subir a dívida e o défice em OUT/ NOV/ DEZ, à conta do BES e dos outros todos, à conta das alterações de regras de cálculo de défice, de dívida, etc. Quando forem ver melhor (antes nunca viram, pois não??) lá vão os TUGAS levar com mais umas súbitas imparidades vindas de tudo quanto é sítio. Uma dividazinha no final do ano, para aí de.....150 ????? .................Não?

Ah…..já me esquecia, ....................o furor do momento deve vir a esmorecer um pouco,....... depois de se apontarem culpados,…..até porque............não vá ELE abrir a boca, ...........e então é que isto era risco sistémico………sistémico por essa promiscuidadezinha acima. 
Tremiam as perninhas todas. Não convém nada, temos tão boa imagem lá fora.......

Ocorre-me, temos como é habitual, uma cambada de ACPN, ou seja, autoridades competentes de porra nenhuma
Uns artistas, como o da figura. Aguenta TUGA!
AC (António Cabral)
Num País com cada vez mais imparidades
Em Portugal, que eu me tenha apercebido, esta história das imparidades começou a azucrinar mais os ouvidos do cidadão comum na era "socrática" ou "socretina", como quiserem, por altura do "tsunami" BPN. Não sou especialista na matéria, mas creio não errar muito se disser - uma coisa tem um determinado valor por quem a regista e a toma por garantia, mas pode acontecer que, de facto, essa coisa não tenha pouco depois assim tanto valor como o registado. Por razões várias, algumas entendíveis, outras.............
Não será bem a coisa popular das vulgarmente chamadas contas marteladas, mas entre as garantias, os valores, o que vai ficar a arder por falta de pagamento, algum martelito andará à solta!!.

Eu transponho esta coisa das imparidades, de que tanto se fala a propósito de bancos, e não só, para a coisa pública, para a sociedade.
Porque entre o valor que parecem ter certas criaturas, e o que se verifica depois, e muitas vezes bem mais depressa do que os optimistas esperariam, para mim há por aí imparidades a dar com um pau.

Veja-se a querida luta no âmbito das primárias do PS, veja-se a categoria do recente discurso de um putativo candidato a Presidente da República, veja-se a categoria discursiva que tem passado pelas recentes comissões parlamentares de inquérito, veja-se as pérolas que vão saindo no Diário da República, e não me digam que não há por aí muita imparidade.

Deixo aos meus corajosos e estimados leitores uma pérola que mão muito amiga me fez chegar.
Procurem, no DR, 2ª série, nº 42, 28 Fev 2014, o aviso 3117/2014, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, e verifiquem se não é mesmo uma "ternura" ver que alguém - cessou o contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, por motivo de falecimento.

Ora sejam queridos comigo, é ou não é uma imparidade gira???
AC (António Cabral)



sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
Um País com cada vez mais imparidades, com aumento de desigualdades, com défices de toda a natureza, mas com património...........espantoso!
Aqui, está-se lindamente. Um belo refúgio.
AC (António Cabral)
Num País com cada vez mais imparidades
Em 2000, diziam que eu era um pouco pessimista. Têm-me dado grande parte da razão.
Já o disse e repito, o País modificou-se bastante em 40 anos.
Mas,.........., o que definitivamente se edificou com bons alicerces?
Voltarei ao tema.
Por agora, em férias, temo muito, mas muito, soprado que seja o pó/ "patine", que o estado global do País seja pouco diferente do que a fotografia mostra. Muito rachado!
Oxalá eu esteja enganado.
AC (António Cabral)
Num País com muitas imparidades.
Em Portugal, designadamente em algumas aldeias quase sem pessoas, como naquela que é um dos meus refúgios, ainda existe quem faça peças em latas. Lanternas, galheteiros, lamparinas, etc.
Mas deve ser por haver cada vez menos destes artesãos que, cada vez mais, se assiste a tiradas públicas de enorme lata.
Como diz o povão, que grande lata.
A foto acima mostra uma montra, não do meu barbeiro onde fui ontem mas, de outra "oficina".
Barbeiro dos que eu gosto, pouca conversa, e nada intrusivo. Ainda assim pediu-me que lhe explicasse o que eram imparidades e haircuts!!
Lá expliquei o melhor que sei, não sendo especialista na matéria. Creio que percebeu.
Depois, mal comparado, disse-lhe que, a meu ver, Portugal era um País cada vez com mais imparidades, desde logo os políticos que palram, mas depois..........
Uma desvalorização acelerada, uma perda de valor (que de facto não têm), não pagam o que devem!
Riu a bom rir.
AC (António Cabral)
Num País com muitas imparidades

Neste País, cada vez mais surrealista, ao olharem para o que a fotografia mostra, os jornalistas económicos diriam que o óculo está em excelente estado de conservação por acção da notável e exemplar gestão dos curadores, enquanto a parede ao lado, só está ligeiramente degradada não por causa da desatenção seja de quem for, mas porque faltou dinheirinho para a preservação. 
Não se pergunte porque faltou o "pilim", nem quem o levou, nem para onde. Mistério! 
Um detalhe: o que se mostra, tem séculos.
AC (António Cabral)
Num País com muitas imparidades
Um País, uma sociedade, cheia de "imparidades". Como na fotografia, rachas por todo o lado.
AC (António Cabral)