quinta-feira, 31 de março de 2016

Portugal: nojo após nojo!
Cada dia que passa mais o nojo aumenta.
Hoje, depois de uma manhã cultural com os netos, designadamente num museu, interessantíssimo, e muito apropriado á idade deles, almoçámos fora o que é sempre um festim para os putos.
A meio da tarde, bom tempo felizmente, embora ventoso, regressámos a casa, na aldeia. Depois de vários afazeres, perdi o juízo,e fui ver as prestações de certa rapaziada na AR a propósito do caso de polícia BANIF. Um nojo. Repetindo, um nojo.
E falando em nojo, vem- me à cabeça uns figurões de cabelo branco, há anos com grandes e constantes elogios à banca nacional mas, pelos vistos, esquecendo-se do BANIF que, do ponto de vista tecnológico, e para não falar dos procedimentos de verdadeira banditagem, era até há bem pouco tempo um banco da era dos dinossauros.
Ouve- se e......PRONTO. Colarinho banco, rodopiar daqui para ali, o que se sabe é pouco, mas obviamente que Constâncio, Carlos Costa, e todos os governantes até hoje tinham obrigação de saber.
Venham- me cá com supervisão prudencial, comportamental, e outras trampas jurídicas, a realidade é exactamente o que venho dizendo há muitos anos. Curiosamente, sempre umas almas boas, minhas conhecidas, muitos da mesma profissão, - ah, oh Cabral, talvez não seja tanto assim, temos que acreditar, você está muito caústico - etc, etc.
O que lamento muito, mas mesmo muito, é que não reconheçam e mo digam que, INFELIZMENTE, repito, INFELIZMENTE, tenho uma boa parte de razão nos meus desabafos, no meu desconsolo de cidadão.
Elites? Políticos? Titulares de órgãos de soberania? Autarcas? E por aí fora, numa grande maioriao uma cambada á mesa do orçamento, um nojo pegado.
Decência, um bem escasso por esse mundo fora mas, em Portugal, a escassez atinje níveis verdadeiramente alarmantes.
AC

Adenda de 1 de Abril.
Tradicionalmente, este é considerado o dia das mentiras. Mas não me parece mentira que se possa associar ao nojo que nos afoga, os muitos nomes de pessoas que desconhecem o que é decência e hombridade, e as empresas e mescambilhas por elas inventadas, mantidas e roubadas no fim. RENTIPAR, BES, BPN, BPP, FINIBANCO, BANIF, ONGOING, as fundações quase todas e, associados a isto tudo, os nomes falados na praça pública desde há décadas mas, sobretudo, a partir de 1980. Nomes sempre bajulados nas conferências e meetings, e torneios de golfe, acarinhados pelos jornalistas económicos e não só, bem conhecidos. Que só conhecem e falam das pouca vergonhas quando rebentam. Que numa fase bajulam, mais adiante criticam com o ar mais Cândido desta vida, com ou sem livros e artigos publicados com a maior lata e desfaçatez.

As ELITES, algumas tidas como muito SÉRIAS. Os exemplos que dão!!
Parece-me importante, e ainda que por vezes eu possa falhar, procurar dar sobre cada caso, situação, problema, as vertentes todas.
Vem isto a propósito do desancar que muitas vezes me sinto na obrigação de fazer.
Vejamos.
Na televisão evidencia muita serenidade na argumentação, muita imagem de compostura, o que se sabe, muito propalado pela comunicação social.
Vejamos agora caso prático, da vida real.
É que já é a segunda vez, em pouco menos de três meses.
No estacionamento subterrâneo do "El Corte Inglês", como nos estacionamentos das outras grandes superfícies e em outros locais, existem setinhas no chão a indicar o sentido de entrada e saída nos corredores.
Pois não é que a criatura, pela segunda vez, sai ou entra pelo sentido errado, e fica espantado quando lhe acendo os máximos e o obrigo quase a parar? Claro, prossegue, encostadinho ao outro lado.
Será por rapar o cabelo? Ou será por conduzir um Tiguan?
Faz o que eu digo, não faças o que faço!!!
APRE, como diria o Sr Silva!! Coerências, sinais de inadequada formação, educação???!!!!!!!
AC
POR AÍ

AC

Portugal, um País cada vez mais desgraçado.
É que tudo parece indicar que já nem as moscas vão mudar.
António Costa, Rui Rio (cada vez melhor se percebe porque se deram sempre tão bem), Paulo Rangel, para não citar muitos outros, como Carlos César por exemplo, são exemplos típicos da falta de honestidade intelectual e política. Decência é coisa que não parece existir nos dicionários destes figurões, sempre à mesa do orçamento plantados.
AC

quarta-feira, 30 de março de 2016

O NOJO.
Uma "peça" insubstituível, decisiva, fundamental, numa democracia madura, é o parlamento.
Hoje, apesar do meu sagrado descanso na aldeia na companhia dos netos em férias escolares, decidi sentar-me bastante tempo em frente ao televisor, e observar os trabalhos parlamentares, e as altercações entre o actual messias no seu papel de PM e os deputados. Não desejo ser violento, mas enojou-me tudo o que vi. A começar pelo PSD, a continuar nas perguntas combinadas. Uma farsa completa, um nojo. O que me preocupa é os milhões de concidadãos que engolem isto tudo. Basta observar as reações de vários membros familiares mais afastados! Um nojo, repito. Respeito a opinião divergente, mas tudo isto me mete nojo.
AC
Por aí


AC
A sociedade. Grau de Enfermidade.
As sociedades, em Portugal e por todos os outros países, são "seres vivos", complexos.
Adriano Moreira falou/ fala de classificações de estados, entre outros, de estados exíguos.
Nunca tive dúvidas que vários dos tormentos nacionais existem também noutras sociedades. A questão poderá ser, porventura, o grau de "enfermidade".
Em Portugal, é comum apontar-se para fora - "ali também estão com estas questões".....
Bem, com o problema dos outros posso eu bem.
Há sempre umas narrativas para esconder certas realidades, e re-escrever a história como melhor convirá a certos personagens.
Uns, muito poucos, deram várias voltas ao mundo, ao tempo em que havia direitos humanos.
Outros, passaram décadas a amealhar dinheirinho de fundos usados entre supostas formações e outras pantominices, para mais tarde (não foi para recordar) entrar noutros negócios e crescer como um balão, com mais valias meteóricas.
Existe aqui, dirão alguns, uma visão derrotista e calamitosa, mas interessa é olhar para a frente!!!
Outros atiram com os quase 900 anos de história, durante os quais estivemos mais do que periclitantes. E, acrescentam, cá continuamos.
Pois eu estou cada vez mais preocupado, com os poderes desmesurados, assimétricos, de muita gentinha, nos diferentes degraus de servidores do Estado, nos diferentes escadotes onde se empoleiram os figurões outros que sugam quase tudo.
Em Portugal, oxalá estivesse enganado, as coisas estão bem mais graves. Mas ninguém acredita.
AC
POR AÍ
Conversa na aldeia
AC

terça-feira, 29 de março de 2016

Ditos
Ver o contínuo papaguear de encomendações bizarras as quais nem devem entender, observar anos a fio retóricas indecorosas, leva-me a gritar socorro. Mas não há quem me valha. 

Passam as décadas e persiste este anacronismo de martelar as pessoas com mentiras sobre quase tudo o mais em sociedade. 
Porque não se consegue que cada qual, conscientemente faça o possível para se informar como vive o País, como e de que vivem as suas classes sociais, quais os objectivos de cada grupo no contexto da sociedade?

Certeiro, António Aleixo por exemplo com, “Coitado do Mentiroso, mente uma vez, mente sempre. Mesmo que fale verdade todos lhe dizem que mente”, ou “prá mentira ser segura e atingir profundidade tem de trazer à mistura qualquer coisa de verdade”.

Como Agostinho da Silva, eu também já - “não corro como corria, nem salto como saltava, mas vejo mais do que via, e sonho mais que sonhava”. 

Sonho, tenho esperança, de ainda em vida começar a ver mais pantomineiros fora dos poderes públicos. 
Cada vez mais convicto estou: "Homens de poucas e coerentes palavras são muito provavelmente os melhores homens". Trabalham em diálogo franco e em equipa, que é a única forma apropriada e útil de trabalho que conheço. E não mentem. 
Certeiramente se escreveu – “o fraco rei faz fraca a forte gente”. 
E tantos reizinhos por aí vão continuando. Esses sim, alegres.
AC
Os portos, e este governo, e todos os anteriores.
País de marinheiros? NÃO. País de banhistas sim, manhosos, e em que muitos hoje em dia continuam a não saber nadar.
Os ex- PM e o actual, a recordar, Mário Soares, Cavaco Silva, António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates, Passos Coelho, o que têm em comum?
Muito frenesim mediatico, muitas inaugurações, muita ida a feiras e eventos vários, muita nomeação de “boys”, escassa ou nula coordenação dos respectivos governos. E uma enorme falta de sentido de Estado e dignidade e parcimónia na gestão da coisa pública. Coisa pública que sempre entenderam como coisa sua, ainda que me pareça que António Guterres e Passos Coelho tenham sido bastante menos arrogantes nesta matéria.
Além das diferenças quanto a conhecimento dos dossiers, variando do pouco ao nulo, têm ainda em comum o constante esquecimento da posição geográfica do País. 
Geo-política, geo-estratégia, estratégia, para eles é tudo um pântano de conhecimento e actuação.
Vem isto a propósito dos portos nacionais, das exportações, da ferrovia e, claro, daquilo que pelas decisões que se vão conhecendo, imaginar o que se irá passando por baixo da mesa e em certos gabinetes.
António Costa, ainda nas funções de edil-messias, terá assinado um protocolo com a CMBarreiro!!!!!?!?!?!. 
O anterior governo parece ter estado a toda a força a querer a agulha apontada para o Barreiro, contentores. Tudo isto me começa a parecer uma espécie de novo OTA/Alcochete, agora na zona molhada. Claro que, dos actuais aos pilantras todos e de todas as cores que nos desgovernaram, todos eles acautelam que os do costume venham a ganhar o dinheirinho.
No presente, aí está uma novidade, querem um só CAdministração para os portos de ,Lisboa, Setúbal e Sesimbra. Como de costume, um vozear de revoltas. De quem? Autarquias respectivas, autarcas, trabalhadores, o costume.
Esse CA tem virtualidades? De certeza que terá vantagens e desvantagens. Foram ponderadas? Não faço ideia. Mas aposto que disso resultará menos lugares para colocar pessoal amigo. Uma chatice, portanto, é a combater!!
AC

segunda-feira, 28 de março de 2016

ESTÁS TRAMADO, A MUITO CURTO PRAZO
O presidente da ANA fez recentemente declarações curiosas.
Reproduzo em baixo o que retirei de um jornal, via, NET:
""A ANA defende que o aeroporto complementar no Montijo - conhecido como Portela+1 - é a melhor solução para Lisboa e Portugal. A convicção da empresa foi expressa esta sexta-feira, 18 de Março, pelo presidente do seu conselho de administração.
"De acordo com a convicção da ANA, é a melhor solução para a região de Lisboa e para o país", disse Jorge Ponce de Leão, referindo-se à base aérea do Montijo. "A ANA interpreta o interesse do país e o interesse da região de Lisboa como sendo o aeroporto complementar a solução mais adequada", afirmou.
"Se eu tivesse de tomar a decisão, seria com certeza essa", acrescentou, referindo-se ao Montijo como a solução para as companhias de baixo custo para operar em paralelo com o aeroporto de Lisboa""
.
Eu não tenho a certeza, naturalmente, mas lembrando-me do vozear acerca da dança e contradança de compra e venda de terrenos, desde o início do 1º governo Sócrates nas zonas da OTA e, depois, na margem Sul quando a agulha virou para o chamado aeroporto de Alcochete (embora quase tudo fora do Concelho de Alcochete), palpita-me que esta solução, naturalmente óbvia num País com dificuldades, irrita muitos senhores ou rapaziada ou figurões, como lhe quiserem chamar. E, diz-se por aí, mas naturalmente são só bocas ordinárias, incluindo alguns senadores!!! 
Aguardemos para ver quanto tempo vai permanecer à frente da ANA.
AC




Os tempos estão a mudar? E as vontades? Tempo Novo, ou novo tempo?



Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades. 

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades. 


Luís de Camões

domingo, 27 de março de 2016

POR AÍ


AC
LIVROS
Respeito quem gosta de mostrar o que lê, comenta, compra, recebe.
Em relação a isso, como a respeito de quase tudo da minha vida privada, sou muito reservado.
Ainda assim, abro uma excepção, porque se trata de um modesto contributo de um Homem de cultura, de Tomar, o meu prezado amigo Luíz Maria Pedrosa dos Santos Graça.
E o contributo do Luíz, desta vez, é um pequeno livro, tipo quase de bolso, intitulado - "roteiro, Convento de Cristo, Tomar".
Muito conhecerão o Convento, e nomeadamente a famosa " Janela do Capítulo".
Mas o Convento tem muito mais, tem uma história, longa e, como refere o Luíz - ......" O Convento de Cristo aparece assim como a concretização natural de um projecto de ocupação de espaços onde se encontram os estilos arquitectónicos experimentados no território português, do século XII ao XVIII........".
Edição, JM Gradi-Prelo. Vale a pena comprar, é um excelente guia, percorrendo num português simples e escorreito, "A Charola, o Claustro do Cemitério, a capela dos Portocarreiros, o Claustro da Lavagem, os Espaços Manuelinos, os outros diferentes claustros, a antiga casa do Capítulo, a portaria e Sala dos Reis, o Aqueduto dos Pegões, o refeitório.
Vale a pena, garanto.
AC

sábado, 26 de março de 2016

ESPANHA. ESPANHOLIZAÇÃO. ESTOU MUITO PREOCUPADO?
Estou muito preocupado. Com quê? Desde logo com a espanholização.
Sim, porque me vejo rodeado de Espanhóis por todo o lado. Como habitualmente, a esmagadora maioria dos turistas visitantes da aldeia nesta época do ano são ...........espanhóis!
Mas o mais curioso é que juntamente com os guardas da GNR que controlam o acesso cá acima á aldeia estão guardas da.........guardia civil!
Portanto, vejo quase tudo espanhol. Apre, como dizia o anterior PR.
Oh senhor Presidente da República, pode telefonar ao Rei de Espanha? Gracias!
AC


O insuportável "politicamente correcto". Por cá, e lá por fora.
O politicamente correcto não tipicamente português. Lá por fora, é a mesma coisa.
A Europa, dita civilizada, está, a meu ver naturalmente, cada vez mais insuportável no que a esta matéria respeita.
Vê-se isso a propósito dos inqualificáveis atentados, e nos mais diversos problemas e aspectos sociais. Uma mentalidade para mim cada vez mais intolerável.
É os que sorriem muito e são aparentemente cordiais mas, depois, por trás, nem agradecem no dia seguinte o jantar que receberam.
É os que nem quase sabem quem é o vizinho ou se a família dele tem algum problema mas ficam muito incomodados por se lhe chamar á atenção à forma como deixaram o automóvel, quase bloqueando a entrada da garagem comum.
Tiram muitas selfies, e estão na missa de 6Feira Santa a tirar fotografias ou, como outra quase ao meu lado, a meter coisas no facebook e só parou quando foi ostensivamente olhada.
Não é por questão religiosa, ou outra qualquer.
Mas de facto, já não há paciência para estes e estas senhoras que não respeitam lugares. E circunstâncias, que andam por aí a escrever coisas muito emocionadas, sem sentido das proporções e sem nenhum sentido de verdadeira solidariedade.
Escrevem e depois vão para o aconchego que sempre escondem, para aparentarem o que não são. E não se coíbem de escrever coisas que facilmente se observa não fazerem grande sentido. Seja os "olhos", seja os disparates sobre a história de Portugal, etc. Claro que alguns, não têm muita culpa que o pai se tentasse sempre de correr ao pontapé quem lhe desagradava. Mas sendo fisicamente com idade adulta podiam dar-se ao trabalho de ponderar antes de abrir a boca.
AC
LISBOA


AC

POR AÍ

AC

sexta-feira, 25 de março de 2016

RECEITAS de CULINÁRIA. ALMOÇO DE SEXTA-FEIRA SANTA na ALDEIA.
Pode acontecer que muitos duvidem dos meus dotes de culinária. Mas isso apenas porque não provaram o que faço. Há anos.
Hoje, como manda a tradição, almoço e jantar só peixe.
O almoço foi muito simples.
Num tabuleiro suficientemente grande mas não demasiado para poder caber no forno, lombos de pescada (pode ser outro peixe), previamente passado pelo pó de uma sopa de marisco da Maggi ou Knorr. Por cima camarões descascados. Por cima, Uma camada de brócolos cozidos ( mal cozidos) muito picados, e sobre tudo, alagar com molho bechamel misturado com um pacote pequeno de natas, que tenha sido previamente bem aquecido. Forno com ele, 170° C, controlar para garantir que o peixe e camarão ficam bem cozidos, e por cima uma capa quase com aspecto de gratinado.
Nós acompanhámos com arroz de ervilhas e tintos Péra Doce 2013 e Defesa 2012. Bolos de Páscoa, vários, e chocolates com o café e chás, e uma branquinha caseira de um velhote amigo, aqui da aldeia. Inveja? Além de feio é pecado!!!!!!
AC
VITAL MOREIRA  e o FRENESIM do PR
O professor Vital Moreira prossegue a sua cruzada quanto ao respeito pela CRP.
No último post, a propósito dos convites do PR ao governador do BP e ao nº 1 ado BCE, VM insurge-se bastante e explica com algum detalhe alguns aspectos que, de facto, me parecem bem pertinentes.Por outras palavras, creio que tem bastante razão nas considerações que faz.
Mas, por outro lado, penso ou melhor continuo a pensar, que estes remoques são, também, fruto de algum recado ou pelo menos de conversas com António Costa.
Uma coisa me parece clara, ainda que alguns discursos iniciais do PR me agradem na generalidade, vamos ver se o seu nervoso miudinho não vai deitar algumas coisas a perder.
É que, nesse caso, a somar ao comportamento do nosso Messias arvorado em PM, Portugal prosseguirá um caminho lastimável. Em que as cerejas em cima desse bolo a apodrecer, serão os ortodoxos e esganiçados e os media amiguinhos e os meninos a ocupar os cargos não executivos que por aí estão à espera de ser ocupados. E mais a cereja do PSD sem tino nenhum. Lastimável.
AC

quinta-feira, 24 de março de 2016

POR FORA

AC
CHEQUES
O prof Vital Moreira parece estar numa campanha curiosa. Atira-se à questão do cheque. O PR afirmou que nenhum PR passa cheques em branco aos governos. VM não gostou. Ou foi Costa que lhe recomendou o "chá"?
É que a questão constitucional está muito bem explicada por VM. Mas VM podia ter reproduzido a frase do cheque mais a outra que logo de seguida o PR pronunciou. Mas não, o que é curioso. Está sempre atento este guardião das boas práticas Constitucionais, mas parece esquecer certas partes.
Mas como o faz, dá o legítimo direito de se ponderar para além do que escreve.
E estou à vontade, pois tenho alguma reserva em relação ao actual PR, ainda que tenha gostado na generalidade, até agora, das suas afirmações.
Como acima refiro, pode dar-se o caso de o actual e novo messias lhe pedir umas pequenas vergastadas, enquanto ele se desfaz em salamaleques e sorrisos. O que bem se coaduna com a criatura.
AC
OS PODERES PRESIDENCIAIS e as COMPETÊNCIAS DOS GOVERNOS
O prof Vital Moreira, no seu blogue, defende que na actual configuração do nosso sistema - Por outro lado, não deve aceitar-se nenhum aumento dos poderes do PR, à custa do Governo, sem reequilibrar os poderes constitucionais daquele, através da redução de outras competências presidenciais, por exemplo, a competência discricionária na dissolução do parlamento ou na nomeação dos governos. Seria surpreendente ver, por exemplo, o PS alinhar oportunisticamente num aumento líquido dos poderes presidenciais no nosso sistema do poder político, tanto mais que o PR, ao contrário dos governos, é politicamente irresponsável. - !!!
Não tenho a certeza, mas estou em crer que se baseia no facto, formal, constitucional, de que o governo responde perante a Assembleia da República enquanto o Presidente da República não responde perante ninguém.
Leio sempre com atenção este constitucionalista mas, respeitosamente, ainda que legitimamente tenha dado voltas à sua vida privada, e esteja hoje aparentemente afastado da ortodoxia, ainda assim ao lê-lo fica-me a sensação aqui e ali de que não limpou bem as prateleiras da ortodoxia e da argumentação típica dos radicais.
Não posso deixar de concordar com o prof Vital Moreira quanto aos princípios constitucionais.
Aliás é muito difícil pegar-lhe por eventuais falhas na matéria em que é um dos mestres.
Mas o que tenho pena é que se fique quase sempre pela teoria política e constitucional e, em paralelo, não cite as coisas práticas do governo (este e anteriores) e do PR (este e anteriores)
Porque quanto a irresponsáveis, temos estado muito bem servidos, nos dois campos.
E, para mim, e atrevo-me a presumir que para a esmagadora maioria dos meus concidadãos, se é muito importante que o país tenha uma arquitectura constitucional equilibrada, é igualmente importante avaliar em cada momento as acções e inações dos governos e dos presidentes da República. E não se deve ter só em conta a irresponsabilidade formal e política. Governos e Presidentes são avaliados de 4 em 4  e de 5 em 5 anos. Além disso, ao longo dos mandatos, os cidadãos devem e têm todo o direito de se insurgir perante cada pouca vergonha que se conheça.
E, já agora, adianto que tenho bem registado quem foi nomeado para deputado quer na AR quer no Parlamento Europeu. E, sobretudo, o "patrão" que os incluiu nas listas.
Quanto à nomeação do Governador do Banco de Portugal, como em relação a muitos outros cargos, a experiência e os resultados bem têm mostrado a pouca vergonha ou pelo menos a infeliz escolha inerente a muitas das nomeações ao longo dos anos. Algum governo e algum PR está com o cavalinho fora da chuva? Creio bem que não.
AC



quarta-feira, 23 de março de 2016

OBAMA, CUBA, USA, URSS, DITADURA, DEMOCRACIA
A parcialidade a que se assiste, de todos os lados sem excepção, é cada vez mais nojenta, insuportável.
Obama fez bem em abrir este capítulo? Raúl Castro, fez bem em contribuir?
Pessoalmente acho que estiveram os dois bem, em prosseguir um caminho que julgo será ainda muito longo, difícil, cheio de problemas.
Mas o que se vê e escuta nos MÍDIA caseiros, como soa no Brasil?
Vê-se o costume. Uma tristeza.
O estado deplorável em que está aquele País resulta de quê?
Necessariamente, em primeiro lugar, é consequência inevitável do derrube do fantoche cubano que Fidel de Castro promoveu e concretizou. No imediato, a seguir a uma revolução, sobrevem sempre inúmeras convulsões, problemas, angústias, dramas sociais os mais diversos. Em qualquer parte do globo.
Depois dos primeiros anos, com o seu bloqueio,  os EUA aceleraram as dificuldades na sociedade Cubana? Obviamente, e só desonestos intelectuais dirão o contrário.
A então URSS, com a sua aparente ajuda a Cuba, estava completamente desinteressada ou, apenas, a coberta de umas ajudas alimentares, só a procurar como bem tentou, ficar pertinho da Costa dos EUA? Obviamente apenas o jogo da guerra fria. Só desonestos intelectuais dirão o contrário.
Os EUA irão abrandar o bloqueio económico para facilitar a vida a Cuba? Tenho dúvidas, ainda que admita que se concretize uma certa folga.
Mas gato escaldado da água fria tem medo.
Para lá dos EUA, da URSS, da hoje Rússia, Fidel de Castro não fomentou um regime comunista na linhagem bem ortodoxa? Pessoalmente não tenho dúvidas, e isso muito também contribuiu para o estado daquela sociedade. Ele foi ditador ou democrata?
Aparentemente, o irmão Raul está bem melhor.
Naturalmente, admito estar enganado em tudo o que afirmo.
AC

terça-feira, 22 de março de 2016

Ainda a propósito de transparências.
Provavelmente tenho andado distraído, mas não dei conta de mais novidades sobre uma coisa que deve dizer muito ao jornal Público. Eventualmente já houve e não reparei.
Isto a propósito de transparências sempre arrotadas por certos senhores que, as mais das vezes, mostram que de senhor têm pouco ou nada.
Transparência e o Tempo Novo ou o Novo tempo?
O Marketing e a comunicação social amiga (apesar de fingir ás vezes que não é), fazem com que certos figurões passem anos a ser endeusados, levados ao colo. Em todos os partidos.
Aparentemente, e finalmente, uma vez que António Costa sempre apregoa a transparência e luta por um tempo novo e/ ou um novo tempo, o que enquanto presidente da poderosa CMLisboa não fez, irá agora (irá?) ver vir a público muita documentação que andou a esconder e que, parece, por lei não devia ter escondido do escrutínio público. 
Deve ter sido só esquecimento ou, mais provavelmente, foram os assessores os culpados por não darem seguimento a ordem sua de muita transparência.
É que se percebo bem o Tribunal Constitucional via conferência da respectiva 3º Secção, 
 REJEITOU em definitivo as manobras dilatórias do novo Messias.
Vamos aguardar o que a CMLisboa fará agora. Porque da CML também não reparei em nada. Mas estarei distraído.
AC
A BANCA NACIONAL, ........mais OS BANQUINHOS,........ etc.....
Sai mais um manifesto!!!!!!!!!!!!!!! Com muitos do costume.
Berra a esquerda nacional,.....NACIONALIZEM!!!!
O PR e o PM estarão manocomungados?
Passos Coelho, não devia igualmente estar calado?
Não sei, não percebo nada de BANCA, mas como vivo neste País e tenho boa memória e alguns arquivos, e lembro-me de assistir a uma pequena conferência em 2003 de João Salgueiro, nada me espanta.
Aliás, quanto a essa conferência que acima refiro, fui o primeiro a colocar uma pergunta.
Lembro-me como se fosse hoje.
Fui provocador, e comecei assim - "Como eu esperava, Dr João Salgueiro, não disse nada de novo......" depois continuei, mais doce, e a surpresa inicial e espanto e angústia dos "donos" da altura do Instituto que transparecia nos rostos deles (como os meus colegas me contaram depois, eu não estava  em posição de poder observar), desvaneceram um pouco.
Porque, de facto, este senhor, a maioria dos outros senhores, a maioria de Jerónimos, Catarinas, Passos, Guterres, Portas, Soares, e por aí fora, nada de novo nos trazem. COSMÉTICA, apenas, e continuam a tratar da vidinha, quase sempre à mesa do orçamento de Estado.
Quanto à BANCA, os resultados e casos conhecidos, e os que estão na forja, seja sob investigação ou não da PGR pois BP e CMVM nunca detectam nada, levam-me a dizer que não são os Espanhóis, os Angolanos, os Alemães, os Ingleses, os Americanos, os Holandeses, os Nórdicos, etc, que não apoiam as PME e as PIQUENAS empresas, que esmagam e estagnam a economia nacional.
São isso sim, a cambada da gentinha que ao longo sobretudo dos últimos trinta anos andam num corrupio entre conselhos de administração vários, entre cargos não executivos vários, cargos políticos nos vários patamares da sociedade, entre fundações, entre escritórios com e sem avental, entre instituições do Estado incluindo órgãos de soberania.
A pouca vergonha continua, e não vai parar.
AC


POR AÍ
AC

sábado, 19 de março de 2016

A pouca vergonha continua; não lhe cresce o nariz nem caem os dentes.

""O secretário-geral do PS, António Costa, garantiu hoje que Portugal tem um "sistema financeiro sólido", em que "todos podem confiar" para as poupanças e para "suportar o investimento na economia, destacando a "normalidade" da vida política"".
Atirou-se ao governador do BP, atirou-se ao anterior PR, e parece esquecer as tristes declarações destes senhores, designadamente quando à solidez do BES.
Não há pachorra para aturar tanto malandro. De todas as cores.
AC
PS: e que tal lembrar a pouca vergonha BPN, BPP? E a solidez do BCP, do Montepio e dos "banquinhos "pequeninos que por aí se arrastam? 
A solidez é tanta que directa e indirectamente voam recados para Espanha -  não nos comprem os banquinhos todos!!

POR AÍ

AC
JUSTIÇA À PORTUGUESA
Há coisas que mesmo que tentem creio que nunca conseguirei perceber.
No modesto prédio onde vivo há quase trinta anos, quatro andares mudaram de mãos.
Anos atrás, talvez 5 ou 6, viemos a constatar que o R/C D mudou de dono, foi adquirido por uma senhora Brasileira.
Esteve uns tempos vazio, sem ninguém.
De repente, começou um suplício que durou talvez dois anos: o andar passou a ser arrendado a "pessoal" do Leste.
Houve de tudo. Nem vale a pena contar. Ainda que sendo só um exemplo, foi eloquente, para perceber o que se passa no meu País sobre este tipo de assuntos. Para testemunhar a condescendência, a agressão gratuita e impune, a incompetência, a altivez, a inoperância,
Finalmente, a Brasileira correu com eles, depois de saber que o andar estava quase destruído. Sanitários, paredes, portas, etc.
O sossego voltou ao prédio, residem agora pessoas decentes, relativamente novas, com um menino de tenra idade.
A Brasileira parece que aprendeu a lição. O sossego dura talvez há dois anos.
Isto tudo a propósito de justiça.
Não é que de repente, vieram colocar dentro da entrada do prédio, um edital relativo a um dos romenos que por aqui passou dias, mas não estava sempre (notava-se porque não havia a musica em altos berros), edital referindo crime por roubo algures, e dizendo que a última morada conhecida era esta do R/C. "E assim fica notificado para se apresentar....."NÃO PARECE RIDÍCULO?
Repito, nunca hei-de perceber isto.
Será que o magistrado julga que ele está cá ou saiu há poucos dias?
Será que imagina que alguém conhece o paradeiro dessa malandragem?
Qual é o resultado concreto disto?
Arquive-se. Presumo.
Mas quando houve queixas sobre o que cá se passava, quando.....quando....quando.....ZERO, ZERO.
Não é, assim, natural, que surja e persista uma certa desconfiança, quanto à acção efectiva de forças de segurança em certas situações, quanto à eficácia da justiça, quanto a estas pessoas que pululam à frente de agentes de autoridade com carros a deitar fumo e meio podres, e nada aconteça?
Estou a ver mal a coisa?
Se fosse eu, com os carros naquele estado, sem inspeção, não me mandavam parar?
AC

sexta-feira, 18 de março de 2016

FRAGMENTOS do QUOTIDIANO
Hoje é sem fotografias.
Com a minha idade já praticamente nada me surpreende.
Por exemplo, não me surpreende que em certas companhias aéreas o pessoal de bordo lembrar aos passageiros, entre outras coisas muito caricatas, que é proibido deitar-se no corredor entre os bancos e dormir!!!
Não, não estou a inventar!
Mas já é invulgar, um marmanjo, em executiva, ir à casa de banho, para tirar a roupa, e........................................................................................................................................................................................................ vestir o PIJAMA. E foi dormir, com venda nos olhos.
Tenho assistido a muita coisa, esta nunca tinha visto. E se eu tenho dezenas de milhares de Km voados, durante anos e anos.
Mas, pensando melhor, vindo de quem vem não admira nada. Os outros passageiros não têm nada com isso, NÉ?????
AC
Um animal FEROZ.
Calma, este está no Minho, e a rede é para não saltar cá para fora. Não está preso, corre pela herdade toda.
AC

quinta-feira, 17 de março de 2016

PORQUE SERÁ QUE ESTA ÁRVORE e SEUS "FRUTOS", ME LEMBRAM O PRESENTE?
AC
Uma coisa que me incomoda
Todos sentimos incómodos.
Ás vezes, infelizmente, no que à saúde se refere. Mas, muitas vezes, em muitos dias, sentimos uma certa "urticária" com o que se vai passando à nossa volta. Cá dentro e também lá fora.
Uma coisa que me incomoda é periodicamente ouvir certas criaturas falar.
Sempre me incomodou. Embora devam falar, têm direito a isso, e nunca admitirei que os calem. É o regime em que desejo viver.
Mas incomoda-me, pelas aldrabices, pelas mentiras, pela demagogia, pela desonestidade intelectual, pelo egoísmo, pelo que manifestam pensando apenas em si próprios e no "clã".
Por exemplo um, décadas atrás como jornalista, ainda que que na minha opinião tivesse razão em certas matérias.
Incomodou-me muito como responsável (??) político. Incomoda-me como cidadão.
Incomoda-me que a justiça não o tenha apanhado.
Claro que as "palhaças" do burgo são tão incompetentes e tão inconsequentes que só o ajudaram.
É, também, a questão da credibilidade.
Incomoda-me o ar pesporrente como certas criaturas vêm falar aos cidadãos.
Incomoda-me aquele ar premeditado de falsas virgens, que sempre afivelam à cara.
Incomodam-me. Mas tenho que os ouvir na praça pública. Mas incomodam-me. Já tinha dito?
AC

terça-feira, 15 de março de 2016

LULISMO, DILMISMO, BLAIRISMO, SOARISMO, BARROSISMO, GUTERRISMO, CAVAQUISMO, SOCRETISMO, PUTINISMO, EDUARDISMO, MADURISMO, ETC.
Em cada vez mais países se assiste a resultados eleitorais que muito dão que pensar.
Em imensos países, talvez mesmo todos, a corrupção é um flagelo.
Em muitos países antigos servidores dos Estados estão a contas com a justiça. Estou a lembrar-me, por exemplo, que um ex-PM de Israel foi dentro recentemente. Em muitos casos, contudo, com o passar dos tempos, as figuras outrora resplandecentes nos seus países estão a mostrar-se uns figurões.
Cá e lá fora.
Como a justiça está a funcionar, cá, em casos ditos mediáticos, todos sabemos que deixa muito a desejar.
No caso concreto do Brasil, o que está a envolver Lula da Silva parece assumir contornos estranhos. Estranhos nos achados em cofre, aparentemente, com presentes que teria recebido pela função presidencial e, portanto, deveriam ter ficado no Palácio Presidencial (onde é que eu por cá já vi disto?) mas, por agora, caberá à justiça Brasileira e ás polícias deslindarem a coisa e confirmarem ou não suspeitas e indícios.
Estranhos também, aparentemente, certos processos de investigação.
Estranho, enfim, muita outra coisa e, estou em crer, nem tudo será mentira e nem tudo abonará a favor de Lula.
À hora a que estou a escrever, parece confirmar-se que Lula vai aconchegar-se no colo Presidencial, para assim se safar da justiça até ao limite do possível.
Não sei se Lula é inocente ou culpado em tudo o que se lhe aponta.
Mas, lembrando-se dos dois amiguinhos que por cá tem, a que se junta agora esta para mim indecorosa decisão, este mal cheiroso expediente, tudo me sugere que o antigo presidente Brasileiro não é de facto flor que se cheire.
Quem não deve não teme. A procura de refúgio, por mais que da parte da justiça e das oposições exista também jogo porco, é indício pestilento.
AC
Foi um fim de semana de luxo. Esteve-se tão bem lá por cima.
Que sossego, ausência de todos os "barulhos" e "ruídos" da sociedade contemporânea.



AC

segunda-feira, 14 de março de 2016

UM FIM de SEMANA de LUXO
A amizade, a ternura intrínseca da anfitriã, a jovialidade e juventude (apesar dos mais novos do grupo a bater os sessenta) dos presentes, a alegria, os laços que entrelaçam pessoas tão diferentes, e mesmo a ausência de alguns dos habituais por razões de força maior (nada do foro de falta de saúde), foram os ingredientes base (habituais) para o renovado convívio anual de muita risota e galhofa e........excesso de comida e vinhos. À conta da desgraçada "bicha", como alguns a designaram.
"Apimentaram" a reunião do almoço de Sábado, os filhos e netos da anfitriã. Uma delícia de crianças.
Quanto ao plano da gula e da degustação, o jantar de Sexta-Feira no local tradicional (único fora de casa) foi o normal,.....FANTÁSTICO; o almoço e jantar de Sábado foram a não poder mais, e o almoço de Domingo........idem, .......para não destoar!
O SPedro foi um querido, SOL espectacular, a vista para a foz do rio Minho ao fim da tarde tem um encanto especial.
Um belíssimo fim de semana. É oportuno recordar agora aos meus prezados leitores/visitantes, que a inveja é pecado!!!!
A foto abaixo mostra um dos que ajudaram a "amansar" alguma rapaziada. Se bem recordo, creio que foi o de categoria mais baixa. Vi muita garrafa vazia!!!!! Se Deus quiser, para o ano haverá mais!
AC
Por aqui passava água.   Será por já não passar que metemos água por todos os lados?


AC
TRIBUNAL. 
Fui lá espreitar, a ver se a encontrava.
Não a encontrei. A quem? À justiça, à administração da justiça.
AC
BANCOS. Estes são de granito.
Em princípio, não precisam de regulador.
Em princípio, e quanto aos amigos a quem se costumava emprestar sem garantias para os negócios ruinosos nestes, os amigos do costume, apenas podem sentar o cuzinho! Se for por muito tempo ficam com ele gelado!!!
AC
Fim de tarde.  Que bem se está lá em cima


 AC




Que bem se está "lá em cima"


António Cabral (AC)

sábado, 12 de março de 2016

A UNIDADE de MISSÃO de ANTÓNIO COSTA e seus Delfins.
O Novo Messias encarnado na figura de PM esteve há poucos dias na sede de Concelho que bem conheço. Foi cumprimentar o Presidente da CMIdanha-a-Nova, esteve como vários trutas PS da região, e presidiu à "iniciativa, 100 dias de Governo, Valorizar o Interior".
À boa maneira TUGA, desta vez não foi criado um grupo de trabalho, mas apresentou a pomposa "Unidade de Missão para a Valorização do Interior".
Portanto, estamos no plano da "coesão territorial". Mais uma estratégia anunciada!!!!
Parece que terá mesmo dito - "que o Governo pretende imprimir prioridade à estratégia de coesão nacional!!
Claro que nada anunciou de obras ou investimentos para a zona, o que é prudente, dada a situação calamitosa do País e daquela região que não recupera com palavras nem com umas casitas que eventualmente se construam, ou por mais viagens ao estrangeiro que certas pessoas continuamente façam.
Ainda no campo pomposo - a missão tem como objectivo criar, implementar e supervisionar um programa para a coesão territorial, promovendo medidas de desenvolvimento do interior e de atração e fixação de pessoas nestas regiões”. 
Mal que pergunte:
> como criam empregos? a CMIDN rebenta pelas costuras! 
> sabe que muitas das pessoas que trabalham em IDN não dormem lá?
> sabe o que aconteceu à Cooperativa dos Queijos em IDN?
> sabe que a pouco e pouco os encanamentos colocados antes dos anos 90 do século passado em aldeias e lugares do Concelho, a pouco e pouco estão a estoirar?
> tem a noção como está a frágil agro-pecuária do Concelho?

De maneira que, como de costume, tiradas genéricas, grandes tiradas, grandes almoçaradas.
Aguardemos. Eu não me vou esquecer, e anualmente tentar perceber o que aconteceu.
AC

sexta-feira, 11 de março de 2016

Qual é o principal problema de Portugal?
Todas as opiniões devem ser respeitadas.
Até por isso, desde longa data, que existem as mais díspares opiniões sobre qual é o principal problema do País, deste cada vez mais desgraçado Portugal.
Neste momento muitos dizem que é a austeridade. E que ela pode, deve, e será alterada, diminuída.
Aliás, os esganiçados e outros já "confirmaram" que a austeridade passou!!!
Oxalá, digo eu, mas como faço contas e julgo perceber em que é que assenta esta tristíssima economia........Qual página virada, o tanas!!
Outros dizem que é o ataque ao estado social. Outros circunscrevem a coisa. Dizem, é a educação, a formação. Outros, é o desemprego. É o crescer das desigualdades. É a legislação laboral. É o ataque ao SNS.
Será tudo o que quiserem.
Quanto à austeridade, ou quanto à semântica usada patetamente por alguns senadores para não dizer austeridade (!!), como lhe quiserem chamar, a questão não se resolve com SE's ou Quandos's, porque fazendo continhas e como pedimos $$$$$ para cobrir as despesas, temos é que reduzir despesas. O resto é conversa.
E se é verdade que temos gravíssimos problemas no estado social, na educação e saúde, na legislação laboral, desemprego muito elevado, desigualdades terríveis, para mim a questão primeira deste País, deste martirizado País, é a justiça.
Justiça que fosse JUSTIÇA, rápida, célere, directa, com equidade.
É por não haver justiça que se prende o que tirou uma cebolas da banca e desapareceu a correr, enquanto outros compram casas de milhões tendo apenas rendimentos de servidor do Estado, e por aí fora como toda a gente sabe. 
É por não haver justiça, verdadeira, que uns estão ás voltas com processos (e bem, creio), e alguns dos seus inspiradores ficaram com pecúlio enorme muito superior, e não conhecido à data do 25 de Abril de 1974. 
Foi milagre de certeza.
É da sua inexistência que grassam as desigualdades, que os monopólios existentes no País grassam, por exemplo. 
E já chega, porque a podridão é tanta que neste início fim de semana e com Sol não quero ficar mal disposto só por me lembrar da porcaria toda que por aí anda.
AC

quarta-feira, 9 de março de 2016

Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o acordo ortográfico, os OCS do costume.
Já escrevi sobre ele, aguardo para ver.
Mas ainda o senhor não aqueceu a cadeira já estão com trampas.
A propósito do acordo ortográfico.
Pessoalmente escrevo como me apetece, uma vez que reformado não estou já obrigado ao que a profissão me imporia.
O PR não deve, obviamente, esquecer que por lei tem que respeitar a porcaria (para mim) do actual "estilo". E usar os caracteres em consequência. Com muitos ou poucos afectos, tem que mandar às urtigas o "C". E outros.
Quando escrever, daqui para a frente tem de ter esse cuidado. A Casa Civil deve estar com atenção.
Mas os tontos que por aí andam, e refiro-me sobretudo a muitos jornalistas, já estão a montar cena.
Se foram ou não instruídos nesse sentido pelos antagonistas da porcaria legalmente em cima de nós, fazem mal.
Até porque o problema mais premente da sociedade portuguesas não é esse.
PRIORIDADES, por favor.
Já agora recordo a hierarquia de leis: Constituição da República Portuguesa, Direito Internacional (por exemplo, convenções internacionais entram para a ordem interna, são superiores a leis internas), Leis e Decretos-Lei, Decretos Legislativos Regionais, Decretos Regulamentares, Decretos Regulamentares Regionais, Resoluções do Conselho de Ministros, Portarias, Despachos, Instruções e  Circulares, decretos e Posturas Municipais.
Espero não me ter esquecido do essencial e não ter trocado as voltas.
Quanto ao actual AO,..........não posso dizer!!
AC
ALBERTO JOÃO JARDIM, a JUSTIÇA NACIONAL, o PASSADO
As circunstâncias da vida fizeram com que estivesse na Ilha da Madeira e em Porto Santo inúmeras vezes depois de 1966. Curiosamente, as duas últimas foram em 1980 e, depois, 2003.
Quando aterrei no aeroporto em 2003, creio que algures já em Junho, e segui para o Funchal, não reconheci nada do que me lembrava de 1980. NADA. Túneis, estradas, etc.
Vem tudo isto a propósito do truculento ex-Presidente do Governo Regional da Madeira, que agora vejo andar outra vez o nome nos OCS.
Diz ele que não foi notificado de nada.
Diz ele que é tudo coisa de vingança política.
Diz ele que o processo em causa tinha sido em tempos arquivado.
Desconfia da legitimidade para o que agora se estará a passar.
Agora digo eu, ele é bem capaz de ter quase toda a razão. E estas fugas para a comunicação social continuam e nada ajudam ao sistema JUSTIÇA.
Agora digo eu, não faço ideia, em concreto, do que trata o tal processo que, aparentemente, terá a ver com milhões escondidos nas contas da Região, e respeitantes ao período 2003 a 2010.
Mas uma coisa posso dizer sem margem para dúvidas, lembro-me muito bem das palavras de João Jardim, durante o briefing que me deu e aos que comigo estavam, no pequeno auditório da famosa Quinta da Vigia.
Tenho bem presente, por exemplo, a sua frase - então e o interesse da Madeira?
Isto e muito mais que então foi dito, para nosso espanto, vinha a propósito do torniquete que a ministra das Finanças Ferreira Leite tinha imposto para tentar controlar a despesa.
Agora digo eu, lembrando a história das bruxas que há ou não há,.......ai.....ai.
AC
Presidente da República eleito, hoje Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.
Começa hoje um novo ciclo na vida nacional.
É o primeiro dia do 5º Presidente Constitucional. 
É o primeiro dia do novo Comandante Supremo das FA.
Não assisti ás cerimónias, nos locais, nem segui as TV. Segui na minha caminhada matinal, tratei do resto que havia a tratar.
Mas fui há pouco ao "sítio" da Presidência. Lá está o discurso do novo inquilino de Belém. Acabei de o ler, duas vezes.Quem sou eu para dizer que foi bom ou fraco discurso? Pessoalmente gostei.Vejo referências para mim importantes.
Lealdade, afecto, fidelidade, a lembrança ao Reino obra de soldados, referência ás batalhas do passado e ás missões de hoje dentro e fora da Europa, e uma frase, curta, fundamental, - "Com as nossas Forças Armadas sempre fiéis a Portugal" - frase a reter.
Lembrança ainda ao que se passou em 25 de Abril de 1974, referência aos militares e civis que fizeram o Portugal do presente.
Ouvi no rádio do carro que os partidos à esquerda do PS não aplaudiram nem se levantaram durante o discurso do PR. Está tudo dito, como de costume.
Lido e relido, é o que importava dizer nesta altura? Creio que sim.
Para Presidente da República foi o necessário? Provavelmente, e num tom apaziguador que creio fundamental.
Para Comandante Supremo das Forças Armadas foi o que importava dizer, foi o necessário? Talvez.
Pode aplicar-se aqui o princípio da garrafa do Porto Tawnie de 40 anos, meio cheia meio vazia? Talvez.
António Cabral (AC)

terça-feira, 8 de março de 2016

Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República cessante
O ser humano é uma máquina muito complexa. Ainda hoje, apesar dos avanços da medicina e da tecnologia, muito do nosso “agir” não encontra explicação.
O PR que hoje termina o 2º mandato é, porventura, das personagens mais complexas da história de Portugal. Falo de história, pois contrariamente a muita gentinha que por aí anda à mesa do orçamento, não creio que a sua acção, a boa e a má, fique completamente esquecida. Mas os historiadores dirão. Mesmo aqueles que também beberam do seu poder e mais tarde escarneceram.
Quem sou eu para dizer que foi bom ou mau presidente?
Sempre o critiquei, por escrito, e em privado, em relação aquilo que me parecia reprovável e, naturalmente, nem sempre terei sido justo ou completamente rigoroso. 

Não só, mas muito também, por ter sido em minha opinião um mau Comandante Supremo das Forças Armadas. Este carimbo entendo-o de atribuir por considerar que se esqueceu do seu dever de tutela.
Foi sobretudo um político astuto, premeditado? Foi só um tecnocrata e desastrado aprendiz de política? Divertiu-se interiormente com as auréolas que criaram a seu respeito? Teve e tem, ou não, um profundo desprezo pela maioria dos políticos e das elites? Apesar de tudo apadrinhou de facto muita malandragem?
Nunca me atirei a ele por razões da sua humilde origem familiar, contrariamente ao que parece ter acontecido com muita gentinha particularmente senadores e príncipes. Foi, provavelmente, olhado com profundo desprezo por aqueles que sempre protestaram mas nunca foram reprimidos a sério pela ignóbil polícia política de antanho. Se isto refiro é apenas porque sei que alguns, esses sim, muito sofreram e a sério, como Álvaro Cunhal, Domingos Abrantes, etc.
Mas uma coisa é certa, a figura que alguns desconsideravam, “o gajo”, empalideceu quem julgava ser o dono disto tudo e que Portugal seria, finalmente, a sua coutada, num caminhar fulgurante por todas as etapas à mesa do orçamento.
Pessoalmente, creio que o PR cessante deixou esfarelar o tecido social que existia, designadamente no que se refere á estrutura equiparada entre todos os múltiplos servidores do Estado. Isso aconteceu entre o fim da sua primeira maioria absoluta como PM e meio da segunda. 
Estoirou com o equilíbrio existente. Professores liceais  universitários, diplomatas, magistrados, militares, forças de segurança, funcionalismo público, etc.
Chegar onde chegou, basicamente 20 anos de poder e, tanto quanto se sabe, sem ser "mação ou da opus dei”, sem ter simpatia por parte da esmagadora maioria da comunicação social, não é feito desprezível.
Genericamente, o que não lhe desculpo também enquanto cidadão, por me parecer que podia ter travado muita coisa, foi passar a 2ª maioria absoluta de PM sem se impor com dureza contra a pouca vergonha dos subsídios europeus que desapareciam em certos bolsos, não ter imposto regras duras no sistema de justiça, não ter, portanto, lutado com fragor contra as pouca vergonhas que se amontoaram no segundo mandato de maioria absoluta. Reformas estruturais profundas não foram desenhadas. Contemporizou ou não com o amiguismo e podridão que, a espaços, vieram à tona de água nos seus mandatos presidenciais?
Enfim, como todos nós, enquanto PM e PR teve nestes anos todos boas e más decisões. 
Sai com uma esmagadora baixa popularidade. Algum significado deve ter. 
As cenas dos últimos dias, para o meu gosto pessoal, discutível naturalmente, não ajudaram a melhorar o quadro. Concretamente, as condecorações impostas a certas figuras, senão mesmo figurões.
Aguardemos, se por aí vierem as suas memórias.
Em síntese, para um político que acho sempre foi, devia ter feito melhor. 
Numa outra perspectiva, no entanto, e olhando à baixa popularidade e comparando-a com as de Mário Soares e Jorge Sampaio, será que se pode colocar esta pergunta? 
Não será estranho esta baixa popularidade? Os seus dois antecessores tiveram muita popularidade e, no entanto, como estava Portugal e como ficou após os seus mandatos?
Estas coisas das popularidades devem ter muito que se lhe diga. 
Uma coisa tenho por certa: grandes tiradas, mais vida para além disto e daquilo, mas depois deste três senhores,............ estamos como estamos!
Será por culpa minha? Certamente........eh…eh….eh…...
AC
9 DE MARÇO. O MEU FILHO MAIS NOVO TEM O SEU 37º ANIVERSÁRIO
Lamentavelmente, a Presidência da República não pediu para a posse se poder realizar neste dia. 
excepcionalmente, estão perdoados todos os prevaricadores.
Indo ao que interessa, o texto em baixo estava escrito e arquivado em rascunho, e tencionava publicá-lo no início da segunda semana de campanha para as eleições de 24 de Janeiro passado. Por razões inesperadas chegou o dia 24 e este post continuou em rascunho. Nesta Quarta-Feira o presidente eleito passa a Presidente. 
Publico hoje o texto. Nele abordo aspectos que me preocupavam/ preocupam, e que esperava ver de alguma forma falados e debatidos, por alguns dos candidatos. O texto está como estava no rascunho; acrescentei a cores alguns comentários e desejos, sendo agora Marcelo o PR e Comandante Supremo das Forças Armadas.

AC

Mas quem gostaria eu para presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas?

- Uma pessoa de 65 anos ou menos. Homem ou mulher. Creio que tem mais um ou dois, mas está na bitola.
- Que tivesse estatura moral, ética, de carácter, e qualidade intelectual. Que não fosse utópico. Penso que preenche estes requisitos. Vamos aguardar para ver como modera o seu frenesim.
- Que na campanha confirmasse cingir-se aos seus poderes constitucionais enquanto presidente, e mostrasse vir a empenhar-se como garante da nossa ordem constitucional (apesar de eu discordar de muitos dos actuais preceitos). Do que acompanhei da campanha, na minha opinião, naturalmente, este desejo confirmou-se. Aliás quase todos os candidatos abordaram os poderes e a CRP.
- Que na campanha enunciasse uma visão para o País, em concreto, sem frases ditas para cair bem nem retórica tola. Percebo porque o não terá feito explicitamente. Mas a questão da visão para o País, é um gravíssimo problema, nosso; para lá da decisão de integrarmos a Europa, não temos estratégia de Estado definida; não temos, também, fora da luta política uma série de sectores da vida em sociedade. Não temos uma causa comum. Temos outra vez o bramar das nacionalizações, do tenho direito a "isto e aquilo" (e temos direito a direitos) sem o acompanharmos de uma postura colectiva responsável. Esquecemos que os objectivos dos outros Estados não coincidem com os nossos.
- Que não tivesse passado a vida a receber favores, como por exemplo, trocas esquisitas de terrenos, ou compra de acções não cotadas, ou negociatas arranjadas através dos contactos internacionais depois de estar anos no estrangeiro em representação do País, ou interceder para si ou para outrem abusando da sua condição social ou política. Penso que neste aspecto está limpo.
- Que se comportasse na vida privada como apregoa na vida pública, seja nos gastos, seja nas heranças familiares. Arrisco dizer que deve andar lá perto.
- Que não concedesse audiências privadas/ escondidas a certas sumidades, para depois vir publicamente defender o contrário do que em privado entendera e com o que concordara. Aqui vamos ter que aguardar; só avalio pelas acções e inações e não pelos discursos e grandes tiradas.
- Que não se perturbasse com sondagens, que não se atrapalhasse com a opinião publicada bramando por sentido democrático e outras loas para enganar distraídos. Julgo que preenche este requisito.
- Que não pautasse a sua conduta por sondagens periodicamente publicadas, sobre pessoas e partidos. Creio que o não fez.
- Que não escrevesse disparates ou dissesse outros tantos como o actual PR, e como os seus antecessores em parte também fizeram. Aqui também há que aguardar. Mas penso que vai ser diferente.
- Que não levasse a sério os que defendem lisura de procedimentos se ela não tiver conhecida correspondência na realidade. Espero que assim proceda.
- Que não se impressionasse com cabelos brancos, com senadores, com bajuladores. Também penso que assim procede.
- Que no seu mandato viajasse muito pelo País, mostrando o que de bom e bem se vai conseguindo e fazendo, mas visitando aldeias despovoadas, cidades do interior em dificuldades, etc; mostrando as dificuldades do interior, um estilo à Mario Soares neste aspecto, sem as ordinarices dele. Espero que o faça. E viaje sem grandes comitivas, sobretudo lá para fora.
- Que na campanha eleitoral falasse sem demagogia e sem ataques pessoais. Ataques pessoais não fez, creio. Demagogia, julgo que não caiu na tentação.
- Que na campanha dissesse que na sociedade todos devem ser iguais perante a lei, sem nenhuma excepção. Do que acompanhei, não houve de nenhum candidato esta explicitação clara.
- Que na campanha nos desse a sua perspectiva, numa visão/ postura de preocupação e não de governação, acerca, da justiça, da corrupção, do sistema financeiro e fiscal e da fraude fiscal, da vergonhosa mistura das negociatas com a política, da necessidade de finanças públicas saudáveis explicando as consequências da situação contrária, da organização económica do País e do estado da economia e do desenvolvimento e do peso do estado na economia, da lei eleitoral e do número de deputados na AR, do problema da abstenção e do desencantamento dos portugueses pela vida pública e pelos políticos, da família, do poder autárquico, do despovoamento da maioria do território Continental, do SNS, da defesa nacional que tem muitas componentes para lá da militar, do mar, das forças armadas, do sistema de educação, da eventual revisão constitucional designadamente quanto à duração do mandato presidencial, que vincasse a necessidade dos partidos mas também apontasse as falhas do presente nomeadamente o facto de serem cada vez mais um viveiro de muitos oportunistas e muitos incompetentes, a segurança social. Aqui está um chorrilho extenso, de propósito, detalhando o que penso seja a preocupação de muitos dos meus concidadãos. Marcelo falou bastante em pacificar a sociedade portuguesa, em tirar a crispação. Lutará para melhorar tudo isto atrás referido?
- Que como Comandante Supremo das Forças Armadas não se coíba de falar mais frequentemente com os chefes militares; que não se coíba de rejeitar legislação afectando a instituição militar só porque vem do executivo; que em assuntos militares não se cinja a ouvir e confiar cegamente na Casa Militar; isso aconteceu basicamente até hoje com os tristes resultados conhecidos. Saliento que o novo chefe da Casa Militar é um bom cidadão e militar; desconheço a razão essencial da sua escolha, mas finalmente foi quebrada a norma de décadas - sempre do Exército!!
Não existem salvadores messiânicos, Não há homens e mulheres perfeitos. Marcelo não é perfeito.
Mas continuo a acreditar que isto podia mudar muito. Há certamente quem o possa fazer. Creio que tem características para dar vida a Belém, sem pisar a governação, o executivo, mas espero que não engula conversinhas patetas.
AC

domingo, 6 de março de 2016

Europa. O mundo de hoje.  Como genericamente sinto isto tudo.
1. Alexandre, Genghis Khan, D.João II, Bismarck, Napoleão, Ataturk, Hitler, Roosevelt, e por aí fora, desde séculos que vários líderes tiveram as suas visões para os seus países, as suas perspectivas de desenvolvimento e de dominação dos outros.
Hitler está bem qualificado, assim como toda a tralha civil e militar que em 12 anos o seguiu apoiou e aplaudiu. Um dos piores criminosos da história da humanidade. Olhando ao que fez, percebe-se o que pretendia. O que quero dizer é que definiu uma estratégia. Criminosa, é certo, mas um sentido, um rumo, militar e de desenvolvimento económico, de dominação indiscutivelmente insuportável, inaceitável, condenável sem apelo nem agravo. Por exemplo, em relação à obtenção de matérias primas.
Os campos de concentração terão tido, também, em certa medida, creio não estar enganado, alguma relação com certa criminosa indústria. Adiante.
Portanto, estratégia; o miserável e repugnante patife tinha nos seus círculos de apoio à decisão quem soubesse de estratégia, geo-estratégia, geo-política.

2. Nos tempos modernos e nos mais contemporâneos, ela começou nos meios militares. A estratégia foi "ciência" que ocupou o seu lugar no mundo, desenvolveu-se e, hoje em dia, mais e mais o mundo civil a interiorizou.
Bom, não os tolos que por cá conhecemos, nem os donos disto tudo, nem os "puros" da ética republicana, nem os que se julgam os novos donos, ou os que continuam a agir como se fosse correcto decalcar o século XIX e as primeiras duas décadas do século XX.

3. Com os pontos anteriores, pretendo apenas alguam ligação ao momento presente: nós em Portugal, a Europa, o mundo. Quem pensa em modo estratégia, quem olha aos posicionamentos e interesses dos diferentes estados?
Não certamente em Portugal como se continua a ver.
Existem no País pessoas civis e militares, homens e mulheres, em todos os sectores da sociedade e que têm os pés na terra, têm formação e altíssima qualidade, não acreditam em milagres, e não desconhecem a estratégia, a geo-estratégia, a geo-política.
Mas os politiqueiros caseiros evidenciam todos os dias o desastre que são. Nada de perder tempo com Mário Soares, Sócrates, Marinho Pinto, António Costa, Passos Coelho, Paulo Portas, Louçã, Catarina, Mortágua, Jerónimo, etc (uma lista infindável). Para não falar já em certos pomposos que se trazem a si próprios ás costas de si mesmos, na ânsia de melhor se posicionarem para cargos e benesses sempre à mesa do orçamento.

4. Parece-me uma parvoeira as perspectivas de desenvolvimento mas sobretudo o modo como continuam a ser apontadas, o rumo que se preconiza para o País.
Considerar que o actual governo e o anterior de Passos Coelho e o de Sócrates é que constituem a grande desgraça que aconteceu a Portugal, embora cada um à sua maneira tenham dado uma desastrosa e excelente ajuda, é continuar a acreditar em miragens e, depois, vem aquela fé futebolística - agora é que vai ser!!!. Nem Mário Soares, Cavaco Silva, Sócrates, Barroso, Passos, Santana ou Guterres e agora Costa são os desastres de Portugal. Eles contribuíram/ contribuem e de que maneira, mas o mal vem de há séculos.

5. Basta observar coisas simples.
Ver quando começou a primeira electrificação no País (Cascais, salvo erro, no tempo de D.CarlosI), instalação dos primeiros telefones, a primeira barragem, a TV (1957), a alfabetização, alguma industrialização da agricultura, a modernização da organização administrativa e territorial do País, etc, etc, e comparar com o que sucedeu na Holanda, Bélgica, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Suíça, que são países geograficamente pequenos como o nosso.

6. Uma coisa é olhar aos políticos alemães hoje, na Europa, o que fazem e se propõem fazer. Outra, diferente, quando hoje se fala da Alemanha, é esquecer-se a génese das coisas, como por exemplo ver quando:
> lá começaram as empresas de renome internacional (Krupp, Siemens, BMW, Bosch, Telefunken, VW, Mercedes, etc),
> começou a ligação de laboratórios ás universidades e ás empresas, etc.
> como se processou a alfabetização da população alemã.
> quando e como foi erguido o pilar justiça; e esta é que é, também, questão definidora e decisiva.
Por outras palavras, é ver quando na Alemanha se começou a pensar em desenvolvimento económico, industrialização, etc.

7. E nós? Mudámos de rumo político interno? Não, andamos sempre a mudar de cosméticas. Ora vem a paixão da educação, ou da produtividade, ou da exportação, mas não passamos disto. E os outros lá fora é que são os culpados pelas coisas de mal que nos acontecem.
Querem um exemplo? O MAR, a ECONOMIA do MAR.
Não muito antes de falecer, tive o gosto de assistir a uma pequena conferência do saudoso Professor Hernani Lopes. Um homem com H, com coluna vertebral, mas a que essencialmente só deram ouvidos para endireitar as primeiras bancarrotas. Daí para cá, digo eu naturalmente, muitas conferências, muitos estudos, convites a torto e direito mas, quanto ao que ele muito sabiamente dizia e aos caminhos que recomendava, uma série de senhores ligavam / ligaram ZERO.

8. Em 2004, a Comissão Estratégica dos Oceanos dizia em relatório - ......""uma estratégia nacional para o oceano encontra a sua principal justificação na necessidade de Portugal dever gerir a área marítima sob a sua jurisdição não por intermédio de actuações avulsas ou sectoriais, mas através de uma política predeterminada, abrangente e de longo prazo.........a persistência de um quadro de actuação e de governação do Oceano pautado por intervenções sectoriais, de tipo vertical, não se coaduna com a horizontalidade das ameaças e problemas com que se defrontam hoje os oceanos e os mares.........qual o destino final onde queremos chegar"".
Isto foi há doze anos. Agora é ir ver o que fizeram de CONCRETO para inverter a marcha do "status quo"os governos de Sócrates e Passos Coelho. O actual, para anunciar não sei quantas medidas (quase todas verticais) mandou a ministra falar mas vestida de AZUL!

9. Querem falar dos tempos antes de Sócrates? OK.
A começar no primeiro governo constitucional, e como um só exemplo, recordem o põe e depois tira e põe outra vez o departamento do mar, ora integrado na agricultura ora fora.
Comemorou-se anos atrás o VI centenário do nascimento do Infante D. Henrique e logo se exaltou nessa altura - comemorar o nascimento do Infante significa, no essencial, comemorar a multissecular vocação marítima dos portugueses. POIS.
Na presença do então PR Mário Soares, numa cerimónia na Escola Naval, o comandante daquele estabelecimento de ensino militar recordou no seu discurso palavras anteriores do então Chefe do Estado - "a adesão à Comunidade Europeia, reforçou a importância crucial da vocação marítima portuguesa como factor de independência e de coesão nacionais. Assim, valorizar a dimensão Atlântica de Portugal, com o objectivo de favorecer uma posição autónoma do País no espaço Europeu, constitui tema obrigatório para a reflexão e acção política sobre o nosso futuro colectivo. Ocupar o mar, nos planos científico, geo-estratégico e económico, constitui certamente um dos vectores fundamentais do grande desafio da modernidade com que Portugal está hoje confrontado".

Grandes tiradas. SEMPRE.
Olhe-se aos portos, à nossa marinha mercante (??) aos estaleiros navais (que existiram, que acabaram, que estão a acabar?), à burocracia, à nossa frota de pesca (??), à construção naval nacional, ás administrações portuárias, aos trabalhadores nos portos, à reparação naval, ETC. CONCLUSÃO?
António Cabral (AC)