sábado, 31 de dezembro de 2016

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

ALMARAZ,......POIS,.....E OS RIOS,.......POIS

OS GOVERNANTES PORTUGUESES, OS TITULARES DE ORGÃOS DE SOBERANIA, COM MUITO RARAS EXCEPÇÕES AO LONGO DE DÉCADAS e DÉCADAS, NÃO PASSAM DE UNS FARSOLAS DA PIOR ESPÉCIE.
DESDE O QUE ANTES DE MASTRICH SE ATRASAVA PARA AS REUNIÕES POR ANDAR A VER DE CAMISAS, ATÉ AO QUE DISSE COM A ELEGÂNCIA HABITUAL - ESTÁ BOM MAS FALTA AQUI UM OVO A CAVALO - OU AOS QUE SEMPRE SE ESPANTAM COM O QUE OS ESPANHÓIS VÃO LENTAMENTE FAZENDO À VISTA DE TODOS, TODOS VÃO DESGRAÇANDO PORTUGAL, QUE O MESMO É DIZER, NÓS.
SIM, PORQUE ELES TRATAM SEMPRE DA VIDINHA, COM MUITA ANTECEDÊNCIA.
QUEM PASSA DE CARRO PARA MADRID REGISTA ALMARAZ.
PARA O GOVERNANTE É INCREDULIDADE.
QUANDO JÁ QUASE NÃO HOUVER ÁGUA NO GUADIANA OU NO TEJO TAMBÉM VÃO FICAR MUITO SURPREENDIDOS.
AH, E QUANTO AOS AMBIENTALISTAS, TAMBÉM TÊM SIDO MUITO DILIGENTES, E SEMPRE COM MUITA ANTECEDÊNCIA. POIS, JÁ DIZIA A OUTRA!
AC
VISÍVEIS as MARCAS de INCÊNDIOS PASSADOS
AC

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

"A AMNÉSIA É UM FENÓMENO PERIGOSO",
"NÃO SÓ PORQUE DEBILITA A INTEGRIDADE MORAL E INTELECTUAL, MAS TAMBÉM PORQUE PREPARA TERRENO PARA OS CRIMES QUE AINDA ESTÃO PARA VIR".

PARECE-ME UMA ASSERÇÃO CORRECTA.

AC
Janelas na aldeia

AC
ELE HÁ COISAS QUE PARECEM .......MUITO ESTRANHAS
As coisas são como são. Como têm que acontecer.
Mas que há coisas que me parecem muito estranhas ai isso parecem.
Por exemplo, nesta época do ano, e ainda por cima com atentados e ameaças de bombas a aparecer como cogumelos, é por demais evidente que a grã finagem por esse mundo fora mas sobretudo na Europa, o que está desejando é que passe depressa a época das boas festas e da passagem de ano e, além disso, que nada aconteça que os venha a obrigar a deslocações a outros paises europeus. Chiça, que nada aconteça, que isto anda muito chato.
Tudo o que sejam cerimónias oficiais passem-nas para 2017, pela vossa rica saúde.
Nada agora, NADA MESMO!
AC

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

LEMBREI-ME  da  TAP
Ao ver a dificuldade relativa do levantar voo deste corvo marinho, lembrei-me da TAP.
Como aliás Portugal.
AC

UNS DITOS, vistos /lidos. por aí
"cada vez mais se vê em Portugal extravagâncias próprias da fidalguia arruinada"
"sem passado não há futuro"
"É um País pequenino, pequenino, tão pequenino, tão pequenino,......bolas, não é o País que é pequenino, metem dó muitas pessoas que cá vivem"
"de dia só penso em ti, não como; à noite, não durmo, porque tenho fome"!
AC

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

TRAULITEIRO, Ex-ME, ex-MDN, actual MNE
Interessante observar como os jornalistas escutam as maiores bacoradas das bocas dos políticos e não reagem, não se questionam,  
não fazem perguntas directas que se impõem no momento.
NADA!
Vem isto a propósito de mais uma bacorada do actual MNE, vomitada naquele seu estilo próprio que assume ser engraçadinho, com aquele sorrizinho de velhaco.
Será sempre para mim uma perplexidade, como a criatura conseguiu enganar uma pessoa que com ele serviu, e que muito respeito e que nada tem de tolo.
É a vida, como dizia o outro.
E já estou a gastar muito latim!
AC
ANTES E DEPOIS
(fotografias de tlm)
Antes de se gozar o que é bom, há que limpar a chaminé, o que dá trabalho, sobretudo na preparação e na execução para que, sendo bem feitas (incluindo, o aspirador à boca da lareira), e foram, não venha fuligem e pó para dentro de casa. Não veio. À direita em baixo, vê-se a ponta do escovilhão de limpeza.
 Depois.........que quentinho.........
AC

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

TENHO UM AMIGO QUE ATÉ HOJE NUNCA ME FALHOU NAS INFORMAÇÕES
Vem isto a propósito de que, ao que me dizem, Mário Soares acaba de perder a luta.
Descanse em paz.
António Cabral

ACTRIZ e PADRECO que EVOCAM o PAPA a todo instante,
os irresponsáveis radicais da treta, que a todo o instante evocam o PAPA Francisco, sobre isto ficam caladinhos.

O papa Francisco afirmou hoje que a perseguição de que sofrem os cristãos é maior e tão cruel quanto a que se viveu nos primeiros séculos da cristandade na sua mensagem durante a oração do Angelus.

"Os mártires de hoje são mais do que os dos primeiros séculos. Se recordarmos a história da cristandade é tão cruel e em maior número. É preciso não esquecer", disse o pontífice.

O papa recordou que no Iraque os cristãos celebraram o Natal na sua catedral destruída, "num ato de fidelidade ao evangelho"
. (
retirado da NET)
AC


HOJE EM DIA TOSQUIAM-NOS,  MESMO SEM ISTO.....
E, em 2017, vai ser pior, apesar das mentiras dos governantes.......
AC

domingo, 25 de dezembro de 2016

24  DEZEMBRO  2016.   A CONSOADA.
Oxalá a consoada dos meus estimados visitantes e leitores tenha sido muito boa ou, pelo menos, a melhor possível.
A minha foi muito boa, na medida em que estive com a Família directa próxima e alargada em que, naturalmente, netos e os mais pequeninos sobrinhos-netos concentram as atenções.
A par da "criança" de 91 anos e cabelos branquinhos.
Claro que houve, felizmente, muito para dar ao dente.
Refletindo, porventura algum exagero, como sempre acontece, coisa que depois ao longo da noite e com as risadas que os putos sempre provocam, muitos, creio bem, não se dão conta que em muitos lugares não será a mesma coisa.
E não me refiro a Aleppo, Sudão, corno de África, Afeganistão, Iraque, Guinés, etc, centenas de localidades por esse mundo fora onde as tragédias se acumulam ano após ano, sempre embrulhadas nas mais elevadas discursatas dos que nasceram em berço de ouro, dos que têm as continhas lá fora, dos que investiram no BES e a tempo de lá retiraram as massas. 
Embrulhadas, ainda, nos sucessivos cessar fogo, nas sucessivas resoluções, nos constantes comboios de solidariedade onde as roupas e os alimentos acabam por quase não chegar onde deviam devido a roubos e certos desvios de típicos "dignitários" que depois chegam a "Sir".
Pensei um pouco nisto, com o copo de tinto na mão já depois da cena do Pai Natal para os putos, seriam quase as 2400H de 24 DEZ.
Mas pensei sobretudo noutras pessoas, mais perto, desde a idosa que caiu de manhã de 24DEZ e está internada em Évora com uma perna partida e esfacelada em vários lados, na que foi abandonada (e tem de trabalhar em várias casas) quando o filho tinha três anos filho a que não renovaram agora o contrato na grande superfície comercial, concretamente no Continente no Barreiro.
Não sou alheio aos horrores do mundo, mas doí-me ainda mais os portugueses que conheço, nas zonas de Lisboa e Évora e lá em cima na Beira Baixa.
Se calhar alguns vão achar que sou egoísta.
Antes de mostrar o vinho principal (principal e enorme, 5 lit) que me acompanhou ontem, relembrem-se - a inveja é coisa feia!
Tenham um bom dia de Natal e uma boa passagem de ano.
AC



sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

AS "NUANCES" DESTA GENTINHA
Presidente da República diz a solução apresentada não é “ideal” e que, mesmo tratando-se de um “veículo privado” pode implicar, a prazo, “algum pequeno custo” para os contribuinte. (retirado de jornais, e terá mesmo dito isto)

Marcelo rebelo de Sousa, António Costa (que disse nada ir custar aos contribuintes), seguem-se a outros pantomineiros na arte de tentar aldrabar a maioria dos portugueses.
E não é que ainda conseguem enganar a maioria?
Bem, felizmente, existem muitos que não se deixam enganar. Mas ainda são poucos.
A alguns desses, outros gostam de dizer - ah você tem de ser mais condescendente.....
À vista o resultado.....E em Dezembro cá estaremos se Deus quiser para verificar o estado em que estaremos.
AC
Guterres é mais que consensual. É unânime. 
....."O prémio Direitos Humanos 2016 foi, aliás, decidido por unanimidade, através de uma comissão de deputados, com membros das seis bancadas parlamentares. A forma como o prémio foi atribuído ultrapassou os regulamentos........ (tirado dos jornais)

Guterres é mais que consensual. É Unânime.!!!!!.......
Será? Não, não me parece que seja.
É, apenas para os politicamente correctos.
É, para o PS.
É, para todos os outros partidos, mesmo que muitos dos seus dirigentes não concordem mas há sempre aquele problema ..."agora não se pode ser contra"....
É, para a Assembleia da República que cozinhou um prémio contra os seus próprios regulamentos. 
Não é de espantar, estando à frente da comissão que trata/tratou da coisa quem está.
É, para o actual inquilino do Palácio de Belém e para o senhor Melícias, pois serão amigos há décadas.
É, certamente, para muitos portugueses, quer a esmagadora maioria que não raciocina e não tem memória, quer para muitos dos que pensam pela sua cabeça e têm memória.
Para mim, como escrevi em tempos, António Guterres é um homem de muito superior bagagem, de elevadíssima qualidade intelectual, com qualidades humanas muito acima da média. 
E, como português, estou muito satisfeito que tenha conseguido ir para a ONU, para o cargo de SG.
Nos seus 10 anos a viajar por causa das tragédias que andam por "aí" tomou com certeza melhor consciência do estado lastimável em que está o nosso mundo.
Um estado calamitoso, por razões várias, e culpa de sucessivos governos nessas regiões
E culpa de sucessivos governos na Europa, nos EUA, na China, no Japão, na Rússia. 
E culpa, também, de todos aqueles que viraram as costas aos problemas, e foram tratar da vidinha.
António Guterres é, também, como se pode observar pela sua trajectória pessoal, desde os seus tempos do "Técnico", um conspirador nato, de sótão, um homem que sempre pensou nos outros mas, em primeiro lugar, sempre em si.
Sempre tratou de arranjar a sua vidinha.
Sair porque entendeu que havia um pântano foi uma excepção? Oxalá.
Mas, consensual, e unânime? Admito, como sempre, estar errado.
AC


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

JORNALISTAS e COMENTADORES à PORTUGUESA
Por razões que não são para aqui chamadas, esta manhã tive que "secar" um bocado dentro do carro. E o rádio ligado, e estava sintonizado na TSF.
Ouvi durante quase 40 minutos o programa em que se pretendia debater, auscultar opiniões, na sequência da promulgação relâmpago do OE 2017 por parte do PR.
A "cena" começou com uma discursata de Paulo Baldaia. Pérolas várias.
Uma das mais notáveis que registei foi esta:.....estamos todos mais felizes com esta dupla (PR, PM) embora isto tudo seja um bocado artificial e o País não está melhor,....isto tudo está preso por arames......
Não admira, portanto, que este jornalista, como outros, dancem entre cargos nos OCS dos mesmos grupos, não admira, portanto, que com contribuições destas criaturas do sistema Portugal esteja com está. E tudo jornalistas de direita.!!!!!
A seguir a Paulo Baldaia ouvi o senhor Galamba do PS. Acho que o jornalista da TSF apertou razoavelmente com ele, mas a criatura, em piruetas constantes, lá foi dizendo que os comentários e desafios enumerados pelo PR eram exactamente as preocupações e a linha de rumo do PS. 
Está tudo bem quando acaba bem, não é?
As notações trágicas atribuídas hoje à banca nacional, isso é certamente terrorismo estrangeiro, pois por cá está tudo bem, sólido, reestruturado, reformado.
Adicionalmente, a criatura que se esforça por fingir que é um Primeiro-Ministro GARANTIU aos portugueses que nada vamos pagar na sequência do arranjinho cozinhado pelo seu padrinho de casamento (salvo erro) quanto aos lesados pela família Espírito Santo. TÁ CLARO, NÉ ?
Veremos como estarão as coisas daqui a 12 meses, designadamente quanto dinheiro haverá para pagar as pensões. Veremos, depois conversaremos.
AC

A   GAROTADA
A garotada, é uma expressão comum. "Coisas de garotada", frequentemente se ouve, normalmente em tom desculpabilizante.
Mas hoje, em cada vez mais áreas e situações, se pode verificar que a gestão da coisa pública é feita com atropelos de tudo e mais alguma coisa, com desprezo pelos cidadãos e contribuintes, num quero posso e agora que posso, MANDO.
Estamos rodeados de garotada. Estou a exagerar?
Pois olhem melhor para o que vem acontecendo, com vários titulares de órgãos de soberania, com militares, com responsáveis vários.
AC

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

1º DIA DE INVERNO
BRRRRRRR.............que fresquinho.......


AC
REI MARCELO I, o dos instrumentos todos
Declaração de interesses: sempre fui pouco ao teatro, porque, sobretudo depois do 25 de Abril, a par de (para mim) bons actores com boa dicção e sem berrar, apareceu muita gente com manhas de actor. Só estive uma vez na Cornucópia, vi no passado duas revistas, mais recentemente vi uma peça que achei sensacional com Miguel Guilherme e outros (O senhor Puntilla e o seu criado, belissimamente encenado/produzido por João Lourenço), lembro-me de ver bom teatro no início da TV, a preto e branco.
O Presidente da República, em quem votei, e sobre quem aqui já escrevi várias vezes, afirmando do que gostei, e do que vem desgostando, tem uma pedalada enorme. As assessorias em Belém devem andar esfalfadas.
O PR faz parte de uma "equipa", e que é o nosso regime, integra como actual titular os órgãos de soberania a saber, PR, AR, Governo, Tribunais, por outras palavras. Se um estica muito dá asneira. Como no passado periodicamente aconteceu, por razões muitos diversas e diferentes.
Vem isto a propósito da patética correria de Marcelo à Cornucópia.
É conhecido que o actual inquilino do Palácio de Belém vive em Cascais há anos, conhece inúmeras pessoas, preocupa-se com o estado de saúde dos seus semelhantes (a Maria João pode testemunhar isso), provavelmente viu peças de teatro lideradas por Luís Miguel Cintra, talvez até seja seu amigo.  Marcelo sobressaltou-se com o anúncio sobre o fecho da Cornucópia, saltou da cadeira e, qual homem aranha, daí a pouco estava em Cascais. Deve lá ter chegado antes da Casa Civil ter tido tempo de alertar alguém no governo e o ajudante de campo foi sempre a correr pela marginal pois não conseguiu apanhar o carro em andamento. O PR fez bem, fez mal?
No plano formal fez um disparate tremendo, monumental, e contradiz tudo o que publicamente já disse mais de uma vez e muito bem, que os recados e chamadas de atenção ao governo são olhos nos olhos com o PM sem vir a público. 
Interdependências e separação de poderes, coisa que um professor de direito deve saber de cor e salteado. Para mais sendo PR.
É o problema dos afectos em excesso? O Presidente da República teve um comportamento a roçar o saloio, e a meter uma cunha patética com divulgação pública. Criou um grave precedente. 
Acho que o que se passou é inaceitável, foi a meu ver uma primeira enorme borrada.
Que o governo, mansamente, vai devolver com luva de pelica branca, pois não deverá haver nenhuma excepção, e a Cornucópia irá mesmo ás urtigas. Aliás, segundo parece, os próprios donos da Cornucópia parece que não apreciaram uma tão má encenação.
Não "abia nexexidade, carago", como diria o outro.
AC

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

MEMÓRIAS + tragédias
A propósito das tragédias lá para os lados da Síria, a propósito dos sucessivos atentados na Europa, encontrei um resumo, um pouco antigo, que vem a propósito e partilho. 

Nesse mundo de outra fé, teremos uns residuais "Kharijites", uns "poucos" "Shi'ites", e a maioria "Sunnis".
Este "papel", é um simples e muito sintético apanhado sobre as principais divisões do Islão. Mas, para quem não esteja a par do assunto, e se interrogue cada vez mais onde poderemos ir parar, pode dar uma ideia. SUPERFICIAL.
No caso da Síria, teremos gente de vária proveniência, "Ismalites", "Contemporary Ismalites", "Alaouites", "Druze", "Imanites", e certamente uns quantos "Sunites".
Para o "Shi'ism" ao contrário do "Sunism", é atribuída uma importância enorme aos clérigos que têm a missão de interpretar a doutrina e treinar as comunidades.
Mas para se tentar perceber o que se passa na Síria, deve ver-se a história, ir até pelo menos 500/ 600 anos atrás.
A Síria é uma das criações dos famosos Sykes e Picot, (um inglês o outro francês, que delinearam os vários Países Árabes de que hoje ouvimos falar, com fronteiras inacreditáveis. Tudo à conta designadamente do petróleo. A Síria era Francesa.
Esse território governa-se autonomamente há pouco mais de umas 5 a 7 décadas. Tem poucas reservas de petróleo, mas tem acesso ao mar ou seja, pode controlar.
Não por acaso a Rússia tem lá uma base naval.
O pai do actual Assad era Shiita, Ba'ath, e laico, faleceu há anos. Com a ascensão do filho, verificaram-se algumas alterações no país, mas rapidamente o granel se instalou. Irmandade Muçulmana, ISIS, ALNUSRA, Curdos, etc.
Guerra civil iniciada algures no ano de 2011. O caos actual.
Enfim, lembrar que os Árabes são um povo, mas muitas religiões.

Ah, já agora, lembrar que o cocktail explosivo formado por, apoios do mundo Ocidental a uma enormidade de palhaços e loucos radicais que ressuscitaram para as Primaveras Árabes + apoios de monarquias Árabes + a clarividência dos países ocidentais + guerras shiitas/sunitas + sede de se tornarem potências regionais + a mania de exportar democracia + geopolítica + Putin + chacina de laicos e minorias católicas = TRAGÉDIA + Irresponsabilidade + assobiar para o lado.
António Cabral

domingo, 18 de dezembro de 2016

Bandeira Nacional
Muitos sabem, mas muitos outros não e, pior que isso, estou convencido, não querem saber.
Aliás, há dias, observei com atenção os cidadãos que estavam muito perto da AR, onde estava a decorrer o início de cerimónia por causa do presidente Checo e, ao ouvir-se o nosso Hino Nacional, nem um parou de andar, os poucos homens com cabeça tapada assim continuaram. 
Aqui fica para lembrança, retirado da NET:
> As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique. Os pontos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo.
Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: "Com este sinal, vencerás!''.
> Contando as chagas e duplicando por dois as chagas da quina do meio, perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo. 

> Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.

> A esfera armilar simboliza o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.
> O verde simboliza a esperança. O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate.


Já agora, aos que se passeiem junto ao Palácio de Belém e se interrogam ao olhar a bandeira que lá está içada, o que observam é o Pavilhão Presidencial. Que é muito semelhante à Bandeira Nacional, excepto por ter todo o pano de uma só cor, verde-escuro, e o escudo está colocado ao centro.
AC


sábado, 17 de dezembro de 2016

CRITÉRIO PARA CIDADÃO DECENTE?
Ter "dignitas", "gravitas", "honestas", "simplicitas",...ou seja, dignidade, seriedade, honestidade, simplicidade.
E coluna vertebral, embora andem por aí muitos que preferem substituir a coluna por um cordão de colagénio,....muito molinho de preferência.
AC
FIM de TARDE, ANÚNCIO de MAU TEMPO
AC

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

SOBRE O TITULAR DO CARGO DE MDN
Quem me visita sabe que procuro ser isento nas opiniões. Recentemente escrevi sobre isto, pelo que não acrescento nada.
Vem isto a propósito do senhor ex-ERC, que há cerca de um ano se senta no andar ministerial do edifício ao Restelo.
Para quem não se recorde de cenas diversas nos tempos da ERC, para quem tiver dúvidas sobre a criatura, sugiro uma visita ao blogue que em baixo indico, e leiam o artigo de opinião que está indicado a azul. Elucidativo.
AC 


Cortar a Direito

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
O Ministro da Defesa e a (falta de) Ética. A República das Bananas travestida de Estado de Direito.
MAS ELE ANDA TÃO CALADINHO.....
FALTA DE AMIGOS? FALTA DE SORO?
AC
ESQUERDA VETA AUDIÇÃO DO MFINANÇAS E ANTÓNIO DOMINGUES NA TELENOVELA CGD
COMO ERA EVIDENTE QUE IRIA ACONTECER.
Apesar dos berros da fraca actriz Catarina, pois o intrujão-mor não podia ser posto em cheque.
E, claro que Domingues também não vai por a boca no trombone.
Pode ser que ainda um dia consiga.......... tacho.
É como o da carta de demissão ao fim de 4 meses por não concordar com o caminho que estava a ser seguido, caladinho em público, pode ser que um dia..........
Por estas e outras esta porcaria está assim e assim continua.
Mas é engraçado, sem ter piada nenhuma, ver (por exemplo familiares e amigos) os que eram ferrenhos do intrujão-mor agora dizerem - "ah afinal são todos iguais".
Pois, mas puseram lá no poleiro as criaturas. Pensar nas coisas a sério, antes da urna, isso é para os refilões como eu, uns chatos.
AC 


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Os titulares de órgãos de soberania + chefias militares
Nos últimos tempos, de entre outros "entreténs" para distrair os "tugas" e desviar as atenções dos problemas prementes do Portugal contemporâneo, dei conta de ter sido desenvolvido um certo rebuliço à volta das chefias militares, das que estão, das futuras, das que deviam ter sido, das que não foram, e por aí fora.
Dei-me à paciência de paulatinamente recolher informação, de recolher os artigos sobre a questão, e designadamente uns quantos saídos no DN (que cheiram a encomenda que tresandam), do Expresso, e um artigo do Observador onde um almirante reformado, com uma argumentação  superior, destrói por completo a pouca vergonha que parece escorrer desse processo.
Para quem não está a par, nada está legislado em bom rigor sobre quem (oriundo de onde) deve ser promovido a Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), mas existe uma espécie de combinação de cavalheiros para que seja, à vez, um oficial oriundo da Marinha, depois do Exército e depois da Força Aérea. Claro que, com os cavalheiros que abundam nas elites civis e militares, esse acordo de cavalheiros já foi ás urtigas.
Existe legislação que define o que devem fazer o CEMGFA, o Ministro da Defesa Nacional (na história destes 42 anos mais não é que o ministro da tropa), o Primeiro-Ministro (PM) e o Presidente da República (PR, que acumula com comandante supremo das FA) no processo de escolha e nomeação das chefias militares (chefias militares são o CEMGFA, e os comandante dos ramos, Marinha, Exército e Força Aérea).
Olhando aos últimos escritos, e ás afirmações atribuídas a titulares de órgãos de soberania e, salvo melhor opinião naturalmente, a sensação que dá é de uma grande confusão, uma grande palhaçada e, certamente, muito "jogo" escondido.
Depois, parece que há quem queira fazer crer que na Marinha anda/andava muita irritação, porque o almirante que foi agora há poucos dias substituído no cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), pouco tempo depois de ter assumido o cargo que terminou há pouco devia ter ido logo para CEMGFA, e não o oficial do Exército que lá está. E que dizem vai ser reconduzido por dois anos. A tal rotação que foi ás urtigas. 
Li mais que uma vez o tal artigo do Observador e a conclusão popular que se pode tirar é: que grande marosca deve haver.
Mas o mais engraçado, é que lendo-se a lei sobre o caso em questão, verifica-se que o que anda a ser propalado nos "media" (por encomenda, certo?) não tem suporte na lei. E eu não sou jurista, mas como bem diz um amigo que consultei - o que refere é correto e mantém-se na lei atual, sendo que o legislador expressamente nada refere quanto à suspensão ou adiamento no caso de se atingir a idade de passagem à reforma, situações já verificadas no passado - ou seja, parece-me, a história que anda a ser contada matreiramente nos "media" é, de que o actual CEMGFA vai ser reconduzido por dois anos mas, como antes do fim desse mandato atinge a idade de passagem à reserva, tem de sair e, aí, iria para lá o actual CEMA, ficando assim a Marinha contentinha, o PR contentinho, e contentinhos o PM e MDN por terem satisfeito o desejo do contentinho PR.
Enfim. 
Claro que estou a contar isto tipo redação da Guidinha, pois mais não merece, sem ofensa para a Guidinha. 
E porquê? Porque de facto olhando à lei (já com a emenda de 2014) - Aos militares propostos para os cargos de Chefe do Estado - Maior - General das Forças Armadas e de Chefes de Estado - Maior dos ramos, a que corresponda o posto de almirante ou general de quatro estrelas, é, desde a data da proposta do Governo, suspenso o limite de idade de passagem à reserva, prolongando -se a suspensão, relativamente ao nomeado, até ao termo do respetivo mandato - ou seja, eu se fosse o actual CEMA (há poucos dias no cargo), só iria para CEMGFA depois de terminados os dois anos da recondução do actual CEMGFA, para ter mais tempo para resolver os problemas que, segundo se vê escrito por aí, são de grande aflição na Marinha.
E se eu fosse o CEMGFA reconduzido, não largava o posto antes dos dois anitos da recondução, ora essa, queria lá saber de combinações e banho-maria da Marinha. Tá na lei!!
E assim espero ter ajudado alguns dos meus concidadãos a distraírem-se um pouco, com mais uma análise superficial a um premente problema do meu País, problema sempre olhado com o mais apurado sentido de Estado por parte dos..................do ..........costume,..............................já perceberam, não é?
AC


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

BOAS  FESTAS
A todos os que me visitam quero expressar os meus votos de Boas Festas.
Que tenham um Santo Natal o mais Feliz possível, junto das Famílias.
E que 2017 não seja um ano amargo, sobretudo no plano da saúde de cada um.
Deixo-vos uma fotografia que muito me diz, é tirada por um amigo. Não uso uma das minhas, quase igual, pois confesso que no meio de tantos cartões de memória não a consegui encontrar.
Boas Festas. Tenho que me organizar!
António Cabral (AC)
ANTES DE  MAIS  CHUVA,  FINS DE TARDE DE  FIM DE  OUTONO

 e cacei um emboscado numa palmeira....
AC
POR AÍ
(ontem, 13 Dezembro)

AC

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A  PROPÓSITO DO ACORDO (??) ORTOGRÁFICO
A questão AO tem muito que se lhe diga, penso eu de que!!!!!. Acompanho periodicamente algumas controvérsias sobre o assunto.  Ouço sempre com atenção os meus amigos catedráticos da Faculdade de Letras de Lisboa e continuo com a sensação de que têm bastante mais razão que certos defensores do AO.
Sendo um leigo no assunto, designadamente do ponto de vista técnico e quanto ao evoluir do processo em que, é o que me parece, houve sobretudo um grupinho que se cansou de viajar e congeminar tendo à frente o "maestro Malaca", também me fica a sensação que a anunciada iniciativa do presidente da Academia de Ciências de Lisboa não será o meio melhor para conseguir alterar a coisa. Não conheço o senhor.
Como também não conheço pessoalmente o professor Vital Moreira, mas conheço-lhe textos (concordo várias vezes, discordo outras) e já por duas ocasiões o escutei publicamente. Sei que ele pertence à inflamada tribo (como ele gosta de designar às vezes os opositores) dos "acordantes" mas na sua linguagem normalmente educada mas que nunca esconde o seu vermelho passado (embora não goste que lhe chamem isso, mas professor), penso que Vital Moreira se escuda sempre na montanha de "escritos" produzidos e aprovados mas, provavelmente, não escrutinados devidamente por quem o devia no tempo certo ter feito.
Pela minha parte, escuto como já disse os meus amigos, leio com interessada atenção argumentos que me parecem decentes e coerentes, como muitos que tenho visto no blogue Delito de Opinião e, já agora, continuo a escrever como aprendi há muitas décadas, e com periódicos erros, por distração e pela idade.
Se tudo fosse sempre de acordo com as justificações formais como Vital Moreira gosta cada vez mais de fazer, não tinha havido 25 de Abril, pois havia Estado e etc.
AC

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

QUEM SOMOS?
A doutrina diverge!
No " O Século", 18 Junho 1922, um Domingo, custando 10 centavos, Acácio de Paiva escrevia:

Quem somos? Muitas vezes perguntaes
Certamente não vêdes nem ouvis!
Desde a hora de Ourique, a Historia o diz:
Quem a lê não se esquece nunca mais.

Com seu sangue a escreveram nossos paes;
Nós a beijamos gratos e febris
Para depois mais crentes, mais viris,
Lhes seguirmos as sombras imortaes.

Quem somos nós? Ousaes interrogar,
Néscios, porque a soberba é como um véu
Que perturba o mais claro e fundo olhar.

Somos aquele povo que vos deu, 
Quando a terra era pouca - todo o mar!
E hoje, que o mar não basta - todo o céu!

AC
A POLÍTICA,..... A BANCA,..... PORTUGAL
Como cidadão, como contribuinte, tenho manifestado amiúde as minhas maiores reservas em relação à maioria dos políticos nacionais, muitas vezes mesmo afirmando a falta de respeito que tenho para com muitos deles, pelas suas atitudes, incoerências, inação, mentiras, etc. Quanto a banqueiros, quanto a muitos titulares de órgãos de soberania, quanto a jornalistas, a fotografia não é melhor.
Mas, se precisasse de mais exemplos para poder ter uma mais segura opinião, para aferir da justeza ou não mas minhas convicções, bastava olhar para a fedorenta telenovela da CGD.
Sobre este assunto, qual cereja em cima de bolo, os apaniguados de passos Coelho dão uma ajuda preciosa.
Que gentinha ordinária que nos desgoverna há décadas.
AC

domingo, 11 de dezembro de 2016

MEIA - HORA ANTES........QUASE VAZIO.....
 E o camarote, .........também, .........copo incluido......
DEPOIS ENCHEU, FOI MUITO BOM. O copo voltou a encher!
AC

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

JORNALISTAS
Quem tem a gentileza de me ler desde os tempos em que escrevia num blogue que me acolheu durante anos, o blogue de quem tem por mim consideração, sabe que independentemente de por vezes o fazer de uma forma menos feliz, nas minhas ás vezes desajeitadas palavras sempre procurei (e isso continuo a porfiar, não querendo dizer que já não erro) ser isento nas minhas opiniões. Sempre dentro do meu lema - "Se tentaste fazer algum coisa e falhaste, estás bem melhor se tentaste nada fazer e conseguiste."
Uma democracia para ser equilibrada, sadia, consolidada, civilizada, ocidental, não pode deixar de ter órgãos de comunicação social livres e independentes, não pode deixar de ter partidos políticos, não pode deixar de ter liberdade de expressão e de opinião, não pode deixar de ter separação de poderes efectiva, não sobreviverá sem um sistema de justiça eficaz e célere que faça doer a sério a quem quer que seja que não cumpra a Lei (é o que está a acontecer, não é?).
Algumas vezes fui amigavelmente questionado sobre se não serei por vezes cáustico, azedo, etc.
Certamente que algumas vezes o fui já, provavelmente continuarei no futuro a ser aqui ou ali menos feliz em algumas apreciações mas, diz-me o tempo que vai decorrendo, não me tenho enganado assim tanto.
Nunca fui de consensos pastosos, e tenho a certeza que na carreira nunca fui, por exemplo, desbocado, desabrido, desleal, desligado da procura do rigor, creio que nunca me esqueci do que é subordinação mas nunca fui submisso, e com a ajuda amiga de alguns lutei sempre por me melhorar nos defeitos e deficiências, não deixando de ter uma atitude proactiva e assertiva.
Vem tudo isto a propósito dos jornalistas, dos "media/ OCS".
Estou-me borrifando para se lá fora é a mesma coisa ou mesmo pior. Interessa-me cá dentro.
E cá dentro, seja a propósito do que quiserem, muita culpa tem a esmagadora maioria dos jornalistas em tudo o que de mau persiste no nosso País. 
E para o voltar a demonstrar não é preciso recorrer aos arquivos e ás poucas vergonhas, basta só olhar aos exemplos de agora. 
Reparar em confissões deste calibre- "......Sim, nós jornalistas poderíamos ter investigado todas as consequências daquela mudança da lei. Era o que se teria feito num tempo em que os cidadãos em geral estavam dispostos a pagar pela informação. Este é um exemplo de como a falta de dinheiro e, por causa dele, a falta de tempo no jornalismo deixa que algumas notícias só cheguem à luz do dia pela voz de quem não é jornalista o que está longe de garantir a defesa dos cidadãos).
Ou reparar ainda naquele jornalista que uns dizem ser especialista em assuntos militares e que prima por uma gritante ausência de rigor, como se vê no texto em que noticiava que o governo já se decidiu quanto ao futuro comandante da Marinha. 
Ou reparar nas subserviências de outros que, constante e conscientemente servem projectos pessoais de certos políticos sempre semi-mascarados com a chancela do serviço a Portugal.
Só de facto destas prendas, muitos mais nada são que tristes pés de microfone, que sempre servem políticos e militares. Diz o povo "dá cá o meu".
Que Justificação para isto?
Talvez colagénio a mais nas costas, notícias encomendadas, demasiadas conferências, "vernissages" com DDTs e quejandos, desprezo obstinado pelas regras deontológicas/ profissionais.
Mas, naturalmente, posso estar completamente enganado.
Ah, e já agora, é como aquela outra situação, quando se fala com um funcionário nosso conhecido de uma certa instituição muito poderosa no País - é pá, ......sabemos tudo,......mas não pode ir para a frente,.......a investigação tem que ficar congelada......sabe como é!
AC
POR AÍ

AC
DA  HISTÓRIA
AC

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

TRÂNSITO CAÓTICO em LISBOA
Há quem, justa e legitimamente, escreva cartas abertas, dirigidas a este ou aquele "importantão" (??!!??) da vida nacional.
Como sempre respeito as opiniões e opções dos meus concidadãos embora, em muitos casos, delas discorde.
Vem isto a propósito daquilo em que ontem me vi metido.
Qualquer dirigente máximo de uma autarquia, e no caso quero referir-me ao actual presidente da câmara municipal de Lisboa, que o é por jogada de bastidores, repito, qualquer criatura que fosse intelectualmente honesto estaria a pensar muito seriamente nos erros do passado cometidos em Lisboa pelos seus antecessores e como os corrigir e, sobretudo nas bacoradas que vem fazendo e que só as potenciam à enésima qualquer coisa.
Concretamente, arrumei o carro no parqueamento junto da Defensores de Chaves, onde era a garagem dos eléctricos antigamente, e fui  a pé até ao dentista cujo consultório é em frente ao supermercado ainda na mesma rua.
Saí de lá, do parqueamento, com a minha mulher já a "bordo", eram 1720H.
Sabendo o desastre que se vive em Lisboa, tentei usar o caminho que me pareceu menos mau para chegar ao Rato.
Saí do parqueamento, dei a volta para passar com a antiga Casa da Moeda à esquerda, fui até junto ao muro da Gulbenkian, virei à esquerda para apanhar o resto da Duque de Ávila, subi e contornei junto ao El Corte Inglês, para depois descer a rua que vai desembocar na Castilho e nessa virar para chegar ao Rato. Cheguei ao semáforo, no Rato, onde se pode a seguir virar à esquerda para descer a R. S.Bento, exactamente ás 1820H. Gastei uma hora, portanto. 
Depois fiquei a secar no semáforo, pois S.Bento estava entupida, até que, finalmente, e se conseguiu ir para a S.Bento. 
Entrei no parqueamento do Clube Nacional de Natação, ainda na S.Bento precisamente ás 1901H. Gastei portanto 41 minutos.
Uma beleza.
Depois fui a pé tratar do que tinha planeado. 
Mais tarde, quase 2100H, saí do parqueamento, para chegar à R. D. Carlos I e virar lá em baixo à direita para ir para Alcântara e daí ao eixo Norte-Sul. E verifiquei ao longo do trajecto até virar para Alcântara as inacreditáveis obras promovidas pela magnífica dupla Medina-Salgado.
Se tivessem vergonha na cara, no mínimo, nunca mais apareciam nem falavam em público.
Farsantes do pior. 
Mas uma grande maioria dos meus concidadãos acha Medina um espanto. Sou eu que estou errado, evidentemente.
Ah, e andei à tarde a pé entre o Saldanha e metade do caminho até Entre Campos para melhor apreciar as obras destes farsantes.
Um primor.
É o que temos, mas nem todos o merecemos.
Os turistas devem adorar. Quanto aos Tugas, que se lixem não é Medina? Porque há muitos Tugas que te dão o votinho pela tua carinha de menino, e pelo teu dinamismo (??!!??).
AC

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

FORÇAS ARMADAS, CHEFES MILITARES, POLÍTICOS
1. Um amigo alertou-me há dias para um artigo publicado recentemente no “Observador” intitulado “A Marinha em banho-maria”, escrito por um almirante reformado, bom conhecedor daquela instituição militar. Acrescento que foi Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada quando a Marinha foi comandada pelo Almirante Vieira Matias. Dizem-me que correram nessa altura rumores, fundados ou não, de desapontamentos vários com a recondução do Almirante Matias. A recondução de chefes militares é coisa que a lei prevê possa acontecer. Aconteceu, acontece, não é usual. Ao que parece, agora, a geringonça quer que aconteça com o general Pina Monteiro, que está no topo das hierarquias militares (é o actual Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (FA) - CEMGFA), por razões que, de facto, como muito bem comenta o articulista, e agora são palavras minhas, se compreende ………..só……. muito à força,.....e mesmo assim!. 
Por chefes militares entende-se, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os três oficiais generais chefes dos ramos (Marinha, Exército e Força Aérea), respectivamente Chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA), do Exército (CEME), da Força Aérea (CEMFA). 

2. Li o artigo com bastante interesse, e com gosto. Como tenho amigos civis que ao longo dos anos (designadamente 1985-2002) me foram contando coisas várias sobre as FA e acerca de relacionamentos ao longo dos anos entre certas figuras militares e o poder político, decidi-me olhar para este assunto. Assunto que, é de segunda prioridade no meio das desgraças nacionais, mas como bem dito já, respeita a um pilar essencial do Estado. Repito, do Estado, coisa a que pantomineiros vários ao longo de décadas sucessivamente desprezam. 
A começar naquele senhor muito aplaudido por todo o lado e que todos dizem cumprimentar toda a gente mas, digo eu, desde que não seja….militar (8 Julho 1996). Vou consultar arquivos, coisa sempre interessante agora que, uns consideram haver no presente grande enxovalho para a Marinha nesta questão do CEMGFA e outros desvalorizam a coisa. Imagino que o ministro da Defesa Nacional esteja a ponderar o "factor humano". O primeiro-ministro (PM) deve estar tão ralado com estas coisas como a D.Celeste lá na minha aldeia na Beira-Baixa, e o Presidente da República (PR) que por inerência é Comandante Supremo das FA (CSFA) pensa certamente em comentários alternativos. Já agora, destas coisas de militares e relacionamentos com poderes políticos ao longo dos últimos 42 anos, atrevo-me a dizer - sei alguma coisa. 


3. O 25 de Abril de 1974 foi levado a cabo por militares, esmagadoramente do Exército. Aliás, basta olhar à nossa história para se perceber o porquê de tanta influência do Exército na vida do País ao longo dos séculos. Influência positiva umas vezes, muito negativa outras. A revolução militar quase de imediato passou a popular, pois o regime de então estava não só apodrecido como, sobretudo, o PCP estava bem infiltrado em diferentes sectores da sociedade portuguesa. De popular a revolução passou a política e depois social. Seguiram-se muitas coisas boas, mas também desmandos infindáveis, de que hoje sofremos ainda as consequências. Em 25 de Novembro de 1975 o PCP foi, ao mesmo tempo, travado e salvaguardado. Em 1982, os militares regressaram aos quartéis, CRP adequadamente revista, Conselho da Revolução finalmente extinto, com aplauso geral dos partidos todos. Pessoalmente duvido que todos tenham sido sinceros.
Iniciou-se então um lento e, digo eu, penoso processo de normalização relativamente ás FA. Penosidade que hoje persiste. De salientar, desde logo, a entrada em vigor da Lei 29/82/11Dezembro, Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas. Esta lei veio mais tarde a ter diversas alterações e, concretamente, nas questões das promoções de almirantes e generais ao topo, do EMGFA, da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Entre outras coisas, a lei atrás indicada tinha o espírito adequado (a meu ver) de subordinar as FA ao poder político e estabelecer uma interligação entre os orgãos de soberania e os seus titulares, bem como em relação à estrutura das FA então definida. 
Mas, creio que se exagerou, para não dizer errou, por exemplo, com o Artº 31º da lei, capando literalmente e exageradamente os militares no referente ao exercício de direitos estabelecidos na CRP. Fantasma Eanes?


4. Quanto a promoções na estrutura superior das FA, é interessante olhar á sucessiva produção legislativa e, como muitas vezes acontece, olhar ao passado e verificar que algumas alterações foram efectivadas, quase certamente, por causa de incómodos concretos.
No texto inicial do Artº 52º da Lei 29/82/11DEZ, para nomeação de novo CEMGFA a lei definia que fosse elaborada uma lista de 6 nomes para ser apreciada sucessivamente nos órgãos definidos na Lei até se chegar a uma proposta/ um nome a levar à consideração do PR. 
Dizem-me que a prática, enquanto vigorou essa norma, era a lista ser constituída quase sempre por dois nomes da Marinha, dois do Exército, dois da Força Aérea. Está bem de ver que na lista apareciam normalmente os chefes e vice-chefes dos ramos. 
No referente à nomeação de novo Chefe de Estado-Maior para os ramos, o articulado inicial (Artº 56º) era semelhante ao estabelecido para o CEMGFA, sendo que a lista a elaborar devia conter três nomes. Está bem de ver que, em regra, os nomes seriam os do chefe e vice-chefe do ramo e mais um. Imagino que seria quase sempre um que se lhes seguisse em antiguidade. Mas……talvez não tenha sido sempre assim.


5. Ao que me contam, era ainda Fernando Nogueira ministro da Defesa Nacional quando, para o processo de nomeação de um novo chefe para um dos ramos, a lista dos 3 nomes não continha o do oficial que seria do agrado do governo de então. Aquele que teria muito boa receptividade junto designadamente do então PM. E que de facto ficou arredado do almejado cargo, pois não integrou a lista. 
Não sei se é verdade ou não, mas é o que me diz um amigo que sempre me informou com grande rigor. O facto é que os já citados artº 52 e 56 foram pouco depois alterados, logo em 1995 salvo erro. Mas posso estar enganado, não é?  
Hoje em dia o processo é diferente, o ministro da tutela recebe vários oficiais em audiência, imagino que lhes pergunta muito pouca coisa, pois é capaz de haver um pré escolhido. É o que o tal amigo me diz que vai agora acontecer em relação à nomeação do futuro Chefe do Estado-Maior da Armada. Esse meu amigo conta-me que o que nos últimos meses lamentavelmente tem passado para os jornais sobre balbúrdias na Marinha, tem muito a ver com esta questão. Quanto ao CEMGFA, parece evidente aos olhos de quem queira ver, que o que estará a ser cozinhado merece os maiores reparos. Diz-me o meu amigo já citado que já houve, ao tempo de Paulo Portas, um almirante que esteve muito pouco tempo à frente da Marinha quase não aqueceu a cadeira e passou para CEMGFA. Pelo que, as interrogações listadas no artigo do banho-maria são no mínimo pertinentes e, creio, não rebatíveis por pessoas intelectualmente honestas.


6. Presentemente os processos regem-se pelas normas seguintes:
Lei Orgânica Nº1-A/2009/ 7 Julho, republicada no DR/ 1ª série nº 167/ 1 Setembro 2014, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica nº 6/2014/ 1 Setembro


Artigo 12º
Nomeação do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas
1 — O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas é nomeado e exonerado pelo Presidente da República, sob proposta do Governo, a qual deve ser precedida da audição, através do Ministro da Defesa Nacional, do Conselho de Chefes de Estado-Maior.
2 — Sempre que possível deve o Governo iniciar o processo de nomeação do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas pelo menos um mês antes da vacatura do cargo, por forma a permitir neste momento a substituição imediata do respetivo titular.
3 — Se o Presidente da República discordar do nome proposto, o Governo apresentar-lhe-á nova proposta.

Artigo 18º
Nomeação dos Chefes de Estado-Maior dos ramos
1 — Os Chefes de Estado-Maior dos ramos são nomeados e exonerados pelo Presidente da República, sob proposta do Governo, a qual deve ser precedida de audição, através do Ministro da Defesa Nacional, do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
2 — O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas pronuncia-se, nos termos do número anterior, após audição do Conselho Superior do respetivo ramo.
3 — Sempre que possível, deve o Governo iniciar o processo de nomeação dos Chefes de Estado-Maior dos ramos pelo menos um mês antes da vacatura do cargo, por forma a permitir neste momento a substituição imediata do respetivo titular.
4 — Se o Presidente da República discordar do nome proposto, o Governo apresentar-lhe-á nova proposta.
Como se vê, os governos nunca mais se deixaram enganar!

7. Para um observador de fora, creio que a esmagadora maioria do que está no artigo "A Marinha em banho-maria?” faz sentido, é de fácil compreensão e, além disso, vendo o que se continua a passar em muitos outros sectores da vida nacional, tudo parece legitimar a assumpção de que o assunto relativo ao futuro comandante da Marinha e ao futuro CEMGFA vem sendo tratado desastradamente e, digo eu, tem certamente por trás interesses vários, desde corporativos a pessoais. 
Corporativos que se podem adivinhar, e pessoais igualmente não muito difíceis de identificar pois, ao que me dizem, alguém anda a preparar o terreno há muito tempo, jogando em tabuleiros diferenciados, sobretudo na sociedade civil. 
Mas esta questão das promoções para a estrutura superior das FA tem muito que se lhe diga. Tal como em relação ao que se passa em muitos outros sectores da vida nacional. E, como sempre, ninguém tem razão a 100%.
Como bem explanado no artigo sobre a problemática presente na Marinha, além de ser o correcto e justo, os militares requerem sempre e necessitam de instruções claras, directrizes razoáveis, com bom senso, com adequabilidade e, portanto, previsibilidade. O que de facto, no caso vertente, e já agora digo eu, em muitos outros, não acontece.
Parece que dia 9 de Dezembro haverá novidades. Aí se aferirá a categoria e as qualidades intelectual e política dos presentes titulares de órgãos de soberania.
Dizem-me que do resultado a conhecer dentro de poucos dias também se poderão tirar conclusões sobre uma questão sempre decisiva em democracia, e que é a da subordinação das FA ao poder político, como deve ser prosseguido em democracia, ou se, nas entrelinhas, se vai acentuando a lamentável nuvem de submissão. Aguardemos.
Aguardemos para avaliar como certos senhores olham para estas coisas, querendo eu dizer que, goste-se ou não, as FA constituem uma instituição, e têm uma tradição secular. 
António Cabral  (AC)