quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

TRÂNSITO CAÓTICO em LISBOA
Há quem, justa e legitimamente, escreva cartas abertas, dirigidas a este ou aquele "importantão" (??!!??) da vida nacional.
Como sempre respeito as opiniões e opções dos meus concidadãos embora, em muitos casos, delas discorde.
Vem isto a propósito daquilo em que ontem me vi metido.
Qualquer dirigente máximo de uma autarquia, e no caso quero referir-me ao actual presidente da câmara municipal de Lisboa, que o é por jogada de bastidores, repito, qualquer criatura que fosse intelectualmente honesto estaria a pensar muito seriamente nos erros do passado cometidos em Lisboa pelos seus antecessores e como os corrigir e, sobretudo nas bacoradas que vem fazendo e que só as potenciam à enésima qualquer coisa.
Concretamente, arrumei o carro no parqueamento junto da Defensores de Chaves, onde era a garagem dos eléctricos antigamente, e fui  a pé até ao dentista cujo consultório é em frente ao supermercado ainda na mesma rua.
Saí de lá, do parqueamento, com a minha mulher já a "bordo", eram 1720H.
Sabendo o desastre que se vive em Lisboa, tentei usar o caminho que me pareceu menos mau para chegar ao Rato.
Saí do parqueamento, dei a volta para passar com a antiga Casa da Moeda à esquerda, fui até junto ao muro da Gulbenkian, virei à esquerda para apanhar o resto da Duque de Ávila, subi e contornei junto ao El Corte Inglês, para depois descer a rua que vai desembocar na Castilho e nessa virar para chegar ao Rato. Cheguei ao semáforo, no Rato, onde se pode a seguir virar à esquerda para descer a R. S.Bento, exactamente ás 1820H. Gastei uma hora, portanto. 
Depois fiquei a secar no semáforo, pois S.Bento estava entupida, até que, finalmente, e se conseguiu ir para a S.Bento. 
Entrei no parqueamento do Clube Nacional de Natação, ainda na S.Bento precisamente ás 1901H. Gastei portanto 41 minutos.
Uma beleza.
Depois fui a pé tratar do que tinha planeado. 
Mais tarde, quase 2100H, saí do parqueamento, para chegar à R. D. Carlos I e virar lá em baixo à direita para ir para Alcântara e daí ao eixo Norte-Sul. E verifiquei ao longo do trajecto até virar para Alcântara as inacreditáveis obras promovidas pela magnífica dupla Medina-Salgado.
Se tivessem vergonha na cara, no mínimo, nunca mais apareciam nem falavam em público.
Farsantes do pior. 
Mas uma grande maioria dos meus concidadãos acha Medina um espanto. Sou eu que estou errado, evidentemente.
Ah, e andei à tarde a pé entre o Saldanha e metade do caminho até Entre Campos para melhor apreciar as obras destes farsantes.
Um primor.
É o que temos, mas nem todos o merecemos.
Os turistas devem adorar. Quanto aos Tugas, que se lixem não é Medina? Porque há muitos Tugas que te dão o votinho pela tua carinha de menino, e pelo teu dinamismo (??!!??).
AC

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