quarta-feira, 30 de abril de 2014

A nossa envolvente.
É num instante que os políticos, com especial relevância para os dos palácios, e a que se acrescenta todos aqueles com mais que idade para ter finalmente algum senso, é num instante dizia, que eles em poucas horas quase nos tiram as "vitaminas" obtidas no interior profundo. Mas ainda que quase todos estejam a ser uns*******, ainda assim continuo forte de espírito, e com alguma esperança.
Ajudam alguns bons momentos, como os desta manhã, no Palácio dos Lilases. Um magnífico banho de cultura histórica. Sobre o nosso Portugal.
Ajuda também, e muito, olhar e fruir a natureza do nosso País. Partilho.
AC

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Caminhadas revigorantes em excelente companhia.

AC

A passagem do tempo permite-me certos prazeres. Também nisto sou um felizardo.
17 a 26 de Abril, inclusive, que bom e revigorante ar se respirou/ respira num dos interiores profundos de Portugal continental. Longe de azedumes, do computador, afastado das TV's todas, raros jornais, música, caminhadas, alimentação muito saudável, excelentes vinhos tintos, e...........fotografia! Estou de volta.
AC

quarta-feira, 16 de abril de 2014

terça-feira, 15 de abril de 2014

Semânticas.
Não ouvi toda a entrevista do 1° Ministro. Não gostei de várias coisas. Mas acabar (baixar o mais possível) com o défice não pode de deixar de ser um objectivo para que Portugal venha a prazo a levantar a cabeça. Sustentabilidade das pensões, outro objectivo. Os partidecos, os do governo e os da oposição, continuam na mesma. Boa noite e boa sorte. AC

AC
PROBLEMAS NOSSOS
Uma das coisas que mais me tem interessado é "vasculhar” a nossa história. Não nos livros dos meus tempos de juventude liceal começada no fim dos anos 50 do século passado. Nem nalguns mais recentes nem pelas conversas de algumas personagens que por aí andam e que me parece aldrabam muitas coisas.
Tenho para mim que Portugal sempre andou um bocado aos tombos. Gosto de uma data, 1700. À volta dela mais coisa menos coisa, e daí para cá, a minha convicção é que foi quase sempre um regabofe. E uma roubalheira e despesismo tonto como imagens de marca constantes. Veja-se por exemplo as sucessivas bancarrotas, os tratados inacreditáveis com a Inglaterra, certo património construído, e o estado miserável/ deplorável em que terão vivido os portugueses quase todos durante séculos. Os últimos 200 anos então foram inacreditáveis. Foram, e são, problemas nossos.

Em 25 de Abril de 1974, um grupo de militares, heterogéneo quanto a formação e convicções, planeou e concretizou o derrube do sistema até então vigente. Conhece-se quase tudo o que se passou daí para cá.
Mas algumas coisas continuam escamoteadas. Escondidas da população. Continua a não ser explicado publicamente “ad nauseam", clarinho como água, as reais ligações ao passado de certas personagens que depois de 25 de Abril foram endeusadas por uns e odiadas por outros. Nem os percursos de muitos que por aí se passeiam. Tem havido muita narrativa! Talvez então a maioria dos portugueses viesse a perceber melhor porque, por exemplo, foi indigitado um recebedor do poder, porque apareceram/ aparecem certos cidadãos em lugares nos palácios, quer os mandões quer assessores paisanos e militares e, como continua a acontecer hoje, porque existe a rotação sucessiva de senhores e senhoras por cargos do “sistema/ sistémico" esteja o governo que estiver. Para não falar dos que vão tendo e enriquecendo com aqueles “lugares /encomendas/ estudos”  de assessoria, aconsellhamento formal ou por baixo da mesa, etc. É vê-los aparecer em inaugurações públicas, como aquela a que assisti em 13 de Abril, nos braços uns dos outros, as cores todas do arco-íris português. Foram, e são, problemas nossos.

A democracia, o menos mau dos sistemas, tem regras “tramadas”. Eleições periódicas, uma das regras/ características. Os eleitos passam a titulares de orgãos de soberania a saber, Presidência da República (PR), Assembleia da República (AR). Dos eleitos para a AR resulta a côr do governo. Para o outro orgão de soberania, Tribunais, os titulares são indigitados, escolhidos, nomeados. Quanto aos juízes, como se vê por exemplo na actual “cena“ de escolha para as novas comarcas, está tudo dito e claro. Há jornais já que falam de amiguismos, nepotismo etc. Quanto a uma certa e muito importante instituição, Ministério Público, olhando aos processos disciplinares, aos processos de averiguações, às dezenas e dezenas de magistrados que deixaram prescrever processos (porque seria?), também fica tudo dito e claro.  Foram, e são, problemas nossos.

Aproxima-se uma data “redonda”, os 40 anos após 25 de Abril de 1974.
Anda na comunicação social um “problema”: a Associação 25 de Abril quer ter a palavra na AR durante a sessão solene comemorativa, e a Presidente da AR quer o contrário, só vê-los na galeria.
Como teorica e formalmente a livre expressão é uma realidade, atrevo-me a dizer que me parece haver aqui pelo menos não um mas dois problemas. E não um primeiro e um segundo, pois para mim são os dois exactamente primeiros. A Associação 25 de Abril parece-me que de há muito tempo se considera também um dos donos de Portugal. Impôr condições para aceitar um convite, define quem assim procede. No caso concreto, tratando-se de militares, e ainda que a meu ver existam várias razões para os militares estarem cada vez mais profundamente indignados, pressinto que a forma das posições recentes da Associação 25 de Abril muito prejudicam a imagem da instituição militar junto da população portuguesa. Quanto à segunda “figura” do estado, não consigo dizer mais do que já vi escrito e falado. Por respeito para comigo mesmo.
É para mim muito lamentável tudo isto. Falta de vontades, em tempo útil, de parte a parte. Falta de humildade e contenção de todas as partes. O pior, para mim, é o esquecimento e falta de respeito inqualificável por quem executou o 25 de Abril de 1974. Foram, e são, problemas nossos.

O poder político actual, Presidente, governo, a maioria dos deputados, uma grande maioria de juízes e magistrados do MP, não merece o respeito deste cidadão. Escrevo-o agora como já fiz inúmeras vezes no passado, com assertividade mas com muita mágoa. Mas tenho presente que estão lá por direito que lhes foi conferido legítimamente. Não gosto da maioria deles, mas sou só um cidadão. Os restantes dos meus concidadãos assim o quiseram. Com pena minha. Isto dito, presumo que fica claro a enorme distância que me separa quer de palradores quer de palradoras.
A livre expressão é uma realidade, mesmo que me pareça que nos últimos anos (20?) ela vem sendo condicionada, sempre de forma dissimulada. Por isso paisanos e militares têm falado em muitos lugares e ocasiões. Não me revejo em algumas dessas declarações, mas comungo da maioria da revolta.
Mas na AR a livre expressão cabe aos deputados e aos titulares da PR e Governo. É a regra. E além disso, a tutela do sistema está nos orgãos de soberania. Não está em associações, em fundações, nos éticos e puros que se consideram os donos do País. Aos cidadãos cabe mudar os titulares dos orgãos de soberania em cada nova eleição. É o que devemos fazer.
Tenho é muita pena que, fruto da bovinidade que muito abunda, continuem a eleger quem promete e se sabe não vai cumprir. O povinho continua a adorar o engano, o histerismo mediático, o espalhafato, a demagogia. É o que continuamos a ter. Foram, e são, problemas nossos. 

Pessoalmente defendo o silêncio. Ou seja, e como já escrevi, os portugueses deviam com estrondo ensurdecedor não comparecer nestas eleições europeias. E nas legislativas em 2015. Devia pugnar-se por uma abstenção brutal, sendo para mim brutal nunca menos de 90%. Talvez assim se abanasse esta podridão crescente. Não sou dono do País, sou um voto. Não tutelo nada nem ninguém. Nunca me verguei, mesmo quando alguns (mal informados quase todos), o pretenderam fazer. Creio que nunca fui desbocado, e também por isso não aprovo as atoardas que se avolumam.
O actual governo não merece um miligrama de respeito. Concordo a 100%. Mas, e o anterior, assente em mentiras e manipulação também? E o de meses que nem soube ler o discurso de posse? E o anterior a esse que fugiu às suas responsabilidades? E o antes desse que também fugiu? E os das maiorias, que foram os iniciadores dos monstros? E os anteriores, das outras bancarrotas e desconhecimento de "dossiers"? Foram, e são, problemas nossos. 

Porque se calaram durante tantos anos muitas das vozes que agora se revoltam tão azedamente? 
Não perceberam o que mansamente os poderes políticos foram sedimentando, em proveito próprio? O pulular de fundações, os BPN e BPP, o regabofe das empresas públicas, o espezinhar da instituição militar, as PPP’s, as empresas municipais, o brutal aumento das forças de segurança, o regabofe de instituições fundamentais para o funcionamento da sociedade, etc, caíu tudo do céu, de repente, em meados de 2011? Referendo para questões que a CRP expressamente veda que sejam referendadas?. Não há vergonha nenhuma.
Com se combate isto? Não sei ao certo. Mas creio que o silêncio nas ruas, a sério, sem cartazes nenhuns, sem discursos, moles humanas brutais muito superiores ás maiores já verificadas, fixando-se durante 4 a 6 horas em redor de Belém e SBento, teriam algum efeito, nacional e internacional. Foram, e são, problemas nossos. Sendo nossos são de todos os portugueses, sem excepção. 

AC

domingo, 13 de abril de 2014

ÍNDICES
Irei em breve listar o conjunto de todos os que tenho coleccionado.
Por hoje:
índice da memória selectiva
índice da constitucionalidade só quando convém
índice dos acasos
índice do portuguesismo.
Amen!!!
Bom Domingo a todos (que porcaria de tempo).
Os meus leitores merecem. Ficam mais 2 fotografias.
AC


Por esse País fora.
AC



quinta-feira, 10 de abril de 2014

ESPECTACULAR!
AC



Índices.
Há também o índice do azar do automobilista. Mas que pode ser traduzido de outra forma. O azar de existirem cidadãos irresponsáveis, cidadãos desleixados, cidadãos maldosos.
Aconteceu-me ontem, na A23, a meio da tarde. Podem apreciar o que entrou na minha roda traseira esquerda. Portugal no seu melhor. F...........ogo!!!!
AC


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Índices.
Existem indíces para tudo, neste meu desgraçado País.
Aqui no interior profundo, interior abandonado e escorraçado, a maravilha da técnica do mundo contemporâneo dá-me notícia de índices. Noticiam, ou melhor, dão á estampa um gargarejo de satisfação quanto ao valor de um certo índice de desconfiança.
Talvez fosse altura, já com muito atraso, de se averiguar da existência de outros índices. Por exemplo, haverá o da pouca vergonha? O das inanidades?
Boa noite e boa sorte.
AC

sábado, 5 de abril de 2014

Cabelos Brancos
Lindos. Respeitáveis. Estes são de uma senhora, idosa, de rosto sereno, com um porte espectacular, que todos os dias faz a sua caminhada, com passo calmo, determinado.
Quem me dera que todos os cabelos brancos que para aí andam, fossem merecedores de respeito e admiração. Como eu tenho por esta senhora, que só conheço de vista.
AC
Portugal, daqui para a frente? Safa-se? Ou a caminho do fundo?
Andam para aí uns pândegos, melhor, continuam a andar, uns já muito de ontem, muitos outros mais recentes mas tão ordinariamente iguais, que se esquecem que "competência sem autoridade é tão ineficaz como autoridade sem competência". E que "a grandeza de uma função está, antes de tudo, em unir as pessoas". Tal como se vê cá pelo burgo!!
Andam sempre a arrotar com "estratégia", para renegociar a dívida, para reestruturar a dita, ou para negar tudo isto, ou para salvar o estado social, enquanto outros dizem que exactamente pela boa estratégia prosseguida ele está óptimo. Etc!
Estratégia? Têm é arrogância, autismo, prosápia, incompetência, irresponsabilidade, compadrio mafioso e de lojeca, ausência completa de vergonha. Deixo por agora de parte a corrupção (material, imaterial, jurídica, moral).
Esquecem, não, não sabem, que em estratégia não há certezas absolutas.
Desconhecem as origens da estratégia. Desconhecem o que é coordenar, e dirigir todos os recursos da Nação. Minimizar riscos.
Não têm arte nem competência para desenvolver e usar os poderes, político económico e psicológico, que não seja para fins obscuros. Saliente-se que, muitos dos quais, nem têm sido assim tão ás escuras, são mesmo à descarada, perante a passiva bovinidade geral.
Sabem lá o que são factores do poder nacional, o que é o interesse nacional, os interesses nacionais, os objectivos nacionais, os ingredientes da estratégia e os seus elementos. Estratégia global e estratégias gerais.
Não sabem, não estudam. Nem o que formalmente é da respectiva competência.
Não sabem que a estratégia pode ser entendida como arte ou ciência, actividade, mas talvez mais, um método articulado de pensamento e de planeamento a longo prazo!
Como isto anda, está-se mesmo a ver o método!!! Embora prossigam com cada método!!
Estratégia, para a cambada que nos esmaga há décadas, cada um do seu jeito colorido, entendem-na como actividade para o frenesim mediático, para o fracturante. Basta atentar nas gritarias na AR, nos berros dos cartazes aldrabões. Não sabem quase mais nada.
Não sabem explicar as coisas ás pessoas, ao cidadão comum. Distantes das realidades. TODOS.
Não conseguem, não sabem, explicar como estão as nossas vidas em termos de, riscos, de ameaças (não se trata de guerra bélica/ militar), de coacção, de vontade nacional, de consequências para cada possível cenário ou situação concreta.
Não sabem explicar, com meridiana clareza, a "canalização" dos empréstimos externos, e o que isso nos esmaga como sociedade. Não sabem, não estudam, um desastre enfim!
Até quando isto vai durar? Até quando esta assustadora bovinidade portuguesa vai durar?
Até quando se suportará, a arrogância, a pesporrência, a ignorância, a alarvidade dos que se queixam que felizmente não vivem só da reforma (mais de 9000,00), a chico-esperteza aparelhística, as negociatas com os amigalhaços, as nomeações sempre dentro do sistema, as inanidades de tantos falsos cultos e de tantos extremistas que tratam é de assegurar as pensões milionárias, e arranjar tachos na Europa que, com tanta mágoa uns anos depois, têm de abandonar?
Não é com invasões de ministérios, com vidros partidos, com subidas de escadarias, com insultos, com gritos, com manifestações ordeiras ou não. Não.
Faltem todos os portugueses, para começar, à votação ás eleições europeias. Arranje-se pelo menos uma abstenção para aí de 95%.
Mas claro que nenhum partido, mas nenhum, defende isto, querem todos o tachinho em SBento. Os que estão na AR e todos os outros grupelhos que para aí andam. Grupelhos que, se pudessem, queriam ser eles a ir comer as famosas sandes de SBento por meia dúzia de cêntimos.
Haja esperança.
Continuo seguro, seguro não, bolas, CONVICTO, que só com a brutal violência que recomendo acima, depois também nas legislativas, se poderia abanar o "estado a que isto chegou".
Continuo convicto de que:

".....quem faz injúria vil e sem-razão,
com forças e poder em que está posto, 
não vence; que a vitória verdadeira 
é saber ter justiça, nua e inteira."

(Luís de Camões, Canto X, LVIII, Lusíadas).

AC

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Uns pensam, mas consideram não existir.
Uns não pensam, mas consideram existir.
Uns não pensam, no seu interior sabem que não existem, mas querem convencer os outros do contrário.
Enfim. Haja paciência.
AC
6ª Feira. Houve umas nesgas de Sol, mas muita chuva. Bolas.
AC

Debate quinzenal parlamentar.
Para variar nem me lembrava de tal coisa. Apercebi-me da "cena" (como diz a juventude) ao ligar o rádio do carro enquanto esperava pela minha mulher. Ouvi um bocadinho, uma esganiçada voz insegura e logo a seguir outra esganiçada. Felizmente que o rádio continua com o botão de ligar/ desligar a funcionar muito bem. SAFAAAAAAA!
Bem faço em me entreter com a fotografia, e com as caminhadas e passeios.
AC




E a chuva não nos larga!!!
AC

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Imaginação, inovação,......notável.
Esta fotografia foi-me cedida por um grande amigo.
AC
AC


Da vacuidade.
Tenho pena de não poder aplicar em Portugal o meu programa de cidadania. Não me deixam.
E não me deixam porque sabem que, com o programa que eu tenho delineado na minha cabeça, resolvia num mandato de quatro anos todos problemas com que a sociedade portuguesa se debate desde o 25 de Abril. TODOS!!!!!
Não me aproveitam, ...................depois queixem-se!!!!!
Boa tarde e boa sorte.
AC

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Grafitti
AC

"A disciplina orçamental não é de esquerda nem de direita.
Não há nada de progressista no excesso de endividamento público.
O pior que se pode dizer do Estado social é que ele só é financiável com dinheiro emprestado.
A única coisa que um governo conseguiria se anunciasse um programa de reestruturação da dívida pública era o aumento dos juros e logo o encarecimento da dívida" (Vital Moreira)

Na sequência de alguns escritos meus aqui no blogue, e depois de ter deparado com a opinião supra, que me parece bem certeira e correcta, muito eu gostava de a ver publicamente contrariada pelas diferentes comentadoras e comentadores das TV, rádios e jornais, indignados que estejam, poucochinho ou muito. Para não falar dos dirigentes partidários, e muitos outros listados na lei 4/85.
AC 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Génese.
Tudo na vida tem/ teve uma génese, uma origem. Tudo teve uma primeira coisa. Depois pode desenvolver-se, correr bem, correr razoavelmente, correr mal. Ao longo da vida muita coisa e muitos não ajudam a que as coisas corram bem, nas famílias, nas sociedades.
Mas houve sempre raízes, fosse uma graínha, um caroço, um óvulo, uma certidão de casamento, um registo, uma guerra, uma catástrofe, uma constituição. Muitos não ajudam nada a que as coisas corram bem ou pelo menos melhor. Mas sempre me fez impressão que se escamoteie a génese de tudo. AC