sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Falha de memória? Ausência de escrúpulos? E a honestidade intelectual?
Existem por aí uns defensores acerca de política que a retratam como a rainha das cambalhotas.
Mas descendo ás coisas terrenas, à realidade das pessoas, que vão envelhecendo desde que nasceram, valerá a pena recordar que, no ventre de nossa mãe estamos como um novelo.
Em gaiatos, contorcionismo, quedas, etc, parecemos de borracha, dobramos com a maior facilidade.
Com o avançar da idade, vai custando chegar com as mãos à ponta dos pés, a falta de "rins" vai sobressaindo.
Com a idade, a memória vai desvanecendo.
Mas que diabo, há limites para tudo.
Bom, isto vem a propósito do actual presidente da República, e das suas posturas acerca dos seus comentários quanto ao BES. O mínimo que se pode dizer é, LAMENTÁVEL.
Não terá nenhum assessor que lhe lembre antes de vir para a rua, o que ele tinha dito em Julho, e lhe recomendasse cuidado se fosse perguntado sobre a carta do tio Ricardo?
Que falta de pachorra para aturar esta decrepitude, que salta de todos os lados do colorido partidário, como do colorido de gestores, escritórios, etc.
Tal como quanto ao edil messias: uma coisa hoje, outra diferente manhã, depois meio à sucapa, - eh pá cuidado, não quero levar com a porta logo na primeira ida a Bruxelas!
Uma continuada pouca vergonha. E não acaba!
AC
Há portas e portas
Portas existem de tamanhos e feitios diferentes, de madeira, de ferro, de alumínio, mais ou menos trabalhadas. Portas simples, portas largas, portas de casas comuns, de igrejas, de castelos, de edifícios públicos. Há portas em que o passar do tempo deixa marca profunda, sobretudo se nunca foram alvo de alguma manutenção, seja uma simples tinta, um verniz. E o seu aspecto deixa péssima impressão ás pessoas. É o caso desta, na parte inferior muito deteriorada. Nunca sequer levou uma camada de verniz. E perdendo o verniz, é o que se vê.
 Mas portas existem em que a manutenção periódica as mantém como novas, apesar da vetusta idade, como é o caso da porta que mostro em baixo. Em que dá gosto olhar para ela, está ali, decente, cuidada, e recebe as pessoas com dignidade.

É assim, há portas e portas! Algumas, pelo que se vê e mesmo sem saber da podridão que pode estar 
lá dentro, enojam.
António Cabral

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Alemanha Nazi. Holocausto. Filme Berstein-Alfred Hitchcock. 

RTP1, o canal público de televisão e porque deu serviço público "obrigou-me" ontem a estar bastante tempo em frente ao televisor. Boa parte eu conhecia, porque ao longo dos anos me fui dedicando a isso, como presumo que muitos outros cidadãos conheceriam já.
Os horrores do holocausto, as monstruosidades que em 12 anos cresceram, e que de facto, quase se pode dizer que a humanidade não recuou 12 anos mas 12 000.
Mas houve para mim novidades.
Uma, a de que o filme global, de que vimos partes, ficou quase concluído no final da guerra, e quando Alfred H regressou aos EUA, o argumento e, sobretudo, o encadear para a montagem do filme estava assente e a montagem muito avançada.
Mas, apesar das monstruosidades havidas, os aliados, creio que sobretudo EUA e UK, decidem não divulgar ao mundo o que se passara, pois rapidamente estavam já na fase de olhar como conter a URSS. Propósito que entendo, olhar ao que veio a ser a guerra fria, mas inaceitável o terem escondido do mundo o que fez a Alemanha Nazi. Os filmes ficaram "adormecidos" no "War Museum" (salvo erro).
Outra novidade, a de que recentemente o filme foi acabado, em memória não só dos seus autores, supra referidos, mas sobretudo pela verdade histórica, que deve continuar a ser levada ao conhecimento da humanidade.
Outra novidade ainda, para mim muito importante, a de que no filme e por decisão de Alfred H, estão incluídos mapas da Alemanha com a localização de todos os campos de concentração/ extermínio, com o desenho de círculos concêntricos, centrados em cada um desses campos, com distâncias várias (raios de 1,5 - 3,0 km, etc).
Assim se pode ver, as aldeias, vilas, cidades, que ficavam dentro desses círculos.
E, desta forma, se podendo desmentir que os alemães não sabiam o que se passava dentro desses campos, ou, pelo menos, da sua existência.
Foi um bom serviço público. Custa sempre a ver, muito.
Mas tem que ser mostrado muitas mais vezes.
AC

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Património

AC

A pouca vergonha da desinformação
A pouca vergonha continua. Seja a que lado partidário se queira olhar. Seja nas questões europeias ou mundiais, seja nas nacionais.Por exemplo nas contratações de boys, no PSD, no PS, no CDS; os outros não estão no poder.Por exemplo, nas contas das câmaras municipais. Muitas com calotes astronómicos. Mas não param as festas, os almoços, as rotundas, os ajustes directos.Por exemplo, a CMLisboa, seja pelo edil messias seja pelo seu apontado sucessor, vangloria-se.Está a pagar mais que antigamente, aponta uma redução de 25 milhões.Mas ao povinho não lembra que entretanto recebeu 250 milhões, negócio que eu gostava de perceber bem. 
É como na fotografia. Ao primeiro olhar, "que bonito, tão pintadinho, que cores". Por baixo está a ferrugem antiga, que reaparecerá.
Atente-se portanto na informação que sobre estas matérias se estampa nos jornais. 
AC






IMPROVISAÇÃO. IMAGINAÇÃO.
A foto abaixo mostra um humilde exemplo de improvisação, realizada por pessoa simples, da aldeia, pessoa prática, com décadas de vida dura.
E funciona.
Lembrei-me disto a propósito da Europa, da Grécia, do meu desgraçado País, destes politiqueiros de todos os quadrantes que em geral têm um comportamento tão criticável de só pensarem no seu umbigo, pessoal, e partidário.
Sem imaginação, cada vez mais urgente, estou em crer que lentamente caminhamos para a desgraça colectiva. "We will see".
AC

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

TSIPRAS e SYRIZA
Que me perdoem os gregos se estou a escrever mal os nomes do dirigente e partido que ontem tiveram estrondosa vitória eleitoral.
Como fatalmente acontece, cá e também lá fora, uns viram a coisa belíssima, agora é que é, tal como quando, de frente, admiram extasiados um pavão no máximo do seu esplendor.
 Outros, apressam-se a realçar que sim, o pavão é lindo, mas olha-o agora por trás. Horror.
E andamos sempre nisto.
Naturalmente que, a meu ver, de um e outro lado, existirão argumentos razoáveis. Mas o que me delicia é sempre, de um e outro lado, o vigor posto por todos nas respectivas declarações e na defesa das suas damas, sempre em tom definitivo. Ah, e o apontar as derrotas estrondosas deste e daquele.
Eu que sou um simples cidadão, tenho muitas dúvidas quanto à bondade do que aconteceu ontem, ou se é um cataclismo. Não me parece que dali venha boa coisa em termos Europeus, mas não há nada como aguardar umas semanas.
Todos os estados tem a sua soberana legitimidade nas decisões internas. Certo.
Mas recordaria que foi no tempo de José Sócrates que ufanos contribuímos para o acentuar da nossa pequenez com o tratado de Lisboa. Se fosse com outro partido o resultado era provavelmente o mesmo.
Se não estou enganado, nas reuniões e para efeitos de votação Alemanha vale 7 votos, Portugal vale........1. Só para lembrar os que se fazem esquecidos.
E já agora, lembrar também que a riqueza não aparece do acaso, por milagre.
Uma coisa elogio nos vencedores de ontem.
A fazer fé nos OCS (de que desconfio sempre) o partido vencedor que é uma amálgama, salvo erro de 13 movimentos/tendências, já terá conseguido um acordo para apoios parlamentares e, aparentemente, toma posse hoje ao fim do dia. CHAPEAU!
Aqui, neste meu desgraçado País, nem muitas vezes um mês chega para constituírem governo. Desculpem, PORRA para esta gentinha de silicone ou gelatina vertebral.
AC

domingo, 25 de janeiro de 2015

A romaria de 100. Foi a primeira?
Estando hoje sentado em frente das TV's para ir seguindo o que chega da Grécia, vou "papando" várias coisas, todas mais que indigestas.
Uma delas, a visualização de uma caravana oriunda da Covilhã, aparentemente com cerca de 100 pessoas, lideradas por "um empresário amigo do ex-PM detido em Évora".
Felizmente que vivemos num sistema que permite estas coisas.
Mas não deixa de ser notável, para mim obviamente, observar e registar certos detalhes gritados pelos manifestantes. Concretamente, "libertem Abril", "é um preso político".
Notável. Estou em crer que devem continuar com este tipo de coisas, pois o partido socialista vai ficar muito agradecido. Continuem, continuem.
Libertem Abril?,.......................É preciso não ter nem memória nem vergonha na cara.
AC

O Estadista Winston Churchill
No meu periódico “zapping” por “media” nacionais e internacionais via NET, dei com uma opinião do "caixeiro viajante-mor do reino", acerca do estadista do Reino Unido. Que li.
Como todos nós, o autor do escrito tem qualidades e defeitos. A questão, em todos os seres humanos, é sempre a proporção. Pela minha parte, não tenho nenhuma dúvida sobre qual a proporção neste politiqueiro. Muito desequilibrada. Mas tenho alguma esperança que em Outubro leve um bom escaldão.
Quanto ao que afirma sobre o estadista, tenho uma concordância genérica no sentido de que Churchill foi, estou em crer, uma pessoa acima da média comparativamente com outros PM que no Reino Unido o precederam e sucederam. 
Estadista e político com temperamento e caracter especiais e que, como outros, cometeu erros políticos, e salvo erro, como ministro da marinha de sua majestade, meteu água abundantemente. Mas creio que foi efectivamente um estadista especial, marcante, decisivo, e com visão.
Mas o autor do escrito entendeu escrever que Churchill, se existisse neste nosso tempo e nos modos da política (???) que por exemplo em Portugal se pratica, não havia de aguentar.
Concordo 100% com a conclusão. Churchill não faria as tristes e vergonhosas cenas como por exemplo as praticadas por Paulo Portas.
Churchill, se estivesse vivo e na sociedade portuguesa fazendo política, estou convencido que reagiria frontalmente ao que não gostasse.
E, estou convicto, nunca diria “irrevogável” e muito menos regressaria como um triste fantoche. 
Admito que pudesse exclamar “ IRRECUSÁVEL” (como bem lembrou pessoa que muito considero), e não regressaria.
Tenho a certeza que Churchill, por muito que bebesse, tinha coluna vertebral. 
O que é substancialmente diferente da silicone vertebral por aí evidenciada por tanta gentinha.
AC

sábado, 24 de janeiro de 2015

Antigamente


AC
Um cidadão decente, descansa finalmente
Ao “partir”, o Dr Miguel Galvão Teles deixou mais pobre a sociedade portuguesa. 
Circunstâncias da vida ditaram que a minha mulher conhecesse a senhora agora viúva. A localidade de nascença é comum, o meio pequeno. 
Como muitas vezes acontece, há anos que não se encontram. Por outro lado, anos atrás, na empresa onde trabalhava, minha mulher encontrava com frequência o insigne jurisconsulto agora falecido, pois este tinha relações de trabalho com o patrão da empresa.
Circunstâncias da minha carreira ditaram que, em 1991 e 1992, eu tivesse trabalhado e vivido em Haia, com uma relação formal/ administrativa à nossa embaixada.
Foi aqui que por duas vezes me cruzei com o Dr Miguel Galvão Teles, aquando das suas periódicas deslocações a Haia, no prosseguimento do seu excelente trabalho em prol de Portugal.
Escasso relacionamento, superficial, mas o suficiente para me aperceber da dimensão humana, da humildade e da dignidade de Miguel Galvão Teles. Um concidadão superior, um homem decente.
Nunca esquecerei as nossas breves conversas. Descansa finalmente. Que repouse em paz que bem merece.
AC

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Há ou não corrupção em Portugal?
A propósito deste tema e como de outros na sociedade portuguesa, vêm-me sempre à cabeça aquela velha questão - ou estão bêbados, ou isto já só se aguenta bêbado.
Para uns certos senhores e senhoras, nunca beberam, estão sempre lúcidos e certos, mas acham que os outros ou bêbados estão ou estão tolinhos de todo.
Quanto a corrupção, por exemplo, se for Paulo Morais e outros do género a falar e exprimir revolta são tremendistas, no mínimo, e serão uns fala barato, não provam nada. Pois não, ele há códigos muito bem preparados, ele há cada armadilha, ele há cada esquecimento, usando a linguagem popular!
Ainda por cima quando Pinto Monteiro e sobretudo a sua querida auxiliar no MP declaravam - não há corrupção em Portugal!!! Lembra-me as moçoilas no Portugal profundo que aparecem grávidas e não foi ninguém.
Mas quanto a corrupção......oh diabo, agora aparece um dos donos do País a dizer - António Arnaut . Em entrevista, o histórico socialista diz que há na Administração Pública corrupção a um nível preocupante. Jornal de Negócios, 21/01/2015
Isto está a complicar-se. Se ele diz, é porque existe. Ponto final. Se for ele, ou Mário Soares, Almeida Santos, Manuel Alegre, é certo.
Ainda quanto a corrupção, melhor, acusações da dita, Narciso de Miranda foi absolvido pelo tribunal de Matosinhos.
Fui ler o que dizem os jornais. Como cidadão comum, não jurista, a conclusão que tirei foi - é capaz de ter desviado o tal dinheirinho, mas como o MP se esqueceu de um detalhe precioso, e nos célebres códigos também muito apropriadamente uns certos professores (quase todos oriundos do mesmo local) se esqueceram de lá incluir uma maior tipificação quanto aos possíveis malandros, lá foi o senhor Narciso de Miranda para casa. Mais uma vez, Portugal no seu melhor.
Sempre tive muitas desconfianças quanto aos juízes. Mas não é preciso ser jurista para perceber que se eles não encontram texto por onde agarrar a malandragem, só lhes resta mandar a malandragem para casa. Ou estou enganado?
Bem fiz eu outro dia, no magnífico local do interior do País que a fotografia mostra (inveja é pecado), beber um dos muito bons tintos produzidos em Portugal. A tentação para o - isto já só bêbado se aguenta - é cada vez maior.
AC



quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

PATRIMÓNIO EDIFICADO


AC
Contributo para o MDN
O ministro em exercício anda muito ufano da sua reforma (??) 2020.
Não é o momento, da minha parte, para fazer uma modesta apreciação à acção do actual ministro e à sua dita reforma.
Mas como cidadão interessado, e preocupado, e ciente que uma das linhas de orientação seguidas pelo ministro e pela sua equipa civil e militar, é a redução de custos a todo o transe, (as consequências começarão a sentir-se mais agudamente depois da sua saída, resultantes designadamente de menos treino), não posso deixar de submeter à consideração do ocupante do 7º andar do edifício cor-de-rosa no Restelo, a aquisição de material específico para modernização das FA. Fica a sugestão.
AC

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

2015, ano internacional da luz.
Passam 110 anos sobre a explicação do efeito fotoelétrico, passam 100 sobre a teoria da relatividade geral - Albert Einstein.
Sem luz, a nossa vida não seria o que é hoje. Esta aldeia é bela, à noite a luz ajuda muito.

AC
Que conclusão se quer seja retirada destas palavras?
Li a frase abaixo num diário, via NET.
- Detenção de altas figuras do Estado, atuais e passadas, por suspeita de prática de vários crimes.
Esta frase está incluída numa série de queixas/ reclamações que o autor faz, dirigindo-se ao PR, salientando que é mau para a imagem do País.
Leio e acho curioso, embora não me espante nada. A meu ver, várias das outras reclamações listadas são muito acertadas.
Mas esta? Então, é mesmo necessário proceder à alteração constitucional que propus num dos meus últimos posts!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!. (foi em 15 de Janeiro)
Ao que chega a "barragem de artilharia" para tentar salvar a putativa malandragem. Digo putativa malandragem pois é o que me parece legítimo concluir da acção da justiça até ao presente.
Tanto mais interessante quando me lembro de coisas de 1992 e1993. Enfim, haja pachorra.
AC
A propósito da Base das Lajes: qual a actuação dos políticos portugueses?

1. Tudo indica que os EUA vão, a muito curto prazo, proceder a uma drástica diminuição de meios humanos e materiais na base das Lajes, melhor dizendo, na área maior da BA nº4 adstrita ao uso directo pelos americanos. Passar a ser, até um dia, um simples posto de gasolina, como terá dito o embaixador dos EUA acreditado em Lisboa. Sendo uma futura realidade, é uma lamentável e pesporrente frase.
2. A estadia dos americanos na Ilha Terceira tem, por trás, o formalismo do acordo de defesa que se conhece, e que tem contornos vários, e em anexo, laborais, militares, etc. E poderá ter tido já actas secretas, terá sido cumprido numas coisas, não em outras.
3. Aparentemente, a redução abrupta agora revelada reflecte uma decisão unilateral por parte dos EUA. Tudo, respeitante a um acordo existente, que seja decidido unilateralmente é criticável sem apelo nem agravo, e deve ser por isso repudiado ao mais alto nível. Pequeno País, ainda assim deve mostrar que tem dignidade soberana.
4. A existência da infra-estrutura na ilha da Terceira, confere a Portugal uma importância geo-estratégica muito importante. Importância que devia ter sido sempre acautelada pelos sucessivos governos da República desde 1951, e devia ter estado sempre presente em concreto nas cabecinhas dos sucessivos governos regionais. A importância não desaparece, pode em dada altura ser secundarizada como agora, mas está lá, e os Açores juntamente com a Islândia são uma linha de defesa avançada no Atlântico, uma linha de apoio. Sempre.
5. A existência dos americanos na ilha significa directamente que se constituem como um dos principais, porventura o segundo, empregadores na ilha; isso reflecte-se no comércio, na restauração, nas centenas de postos de trabalho ocupados por Terceirenses dentro da base, no arrendamento de casas, etc.
6. Estou convicto que os sucessivos governos regionais dos Açores desde a queda do muro de Berlim sabiam perfeitamente que o poder negocial dos americanos iria por isso gradualmente aumentar. O que fizeram para acautelar o futuro?
7. Estou convicto que tudo continuou mal com uma célebre reunião pós-PREC, onde estiveram 4 ou 5 pessoas apenas, uma delas infelizmente já desaparecida, e talvez deles o único homem estadista e de craveira intelectual impares.
8. Todos os governos regionais dos Açores, como todos os sucessivos governos da República tinham a obrigação de saber que, a queda do muro de Berlim, os desenvolvimentos tecnológicos no campo científico e militar, as alterações estratégicas dos EUA e que não são de há um ano, iriam fatalmente secundarizar (mas não desaparece) o valor estratégico da base na ilha Terceira. Por exemplo, em 2001, e o que será agora, observei um drone atravessar o Atlântico e ir até ao médio Oriente e voltar aos EUA.
9. Vale a pena recordar as cores dos governos desde a queda do muro de Berlim: governos da República - PS, PSD/CDS, PS, PS, PSD; governos regionais Açores - PSD, PSD, PS, PS, PS, PS.
Esta questão é mais uma daquelas que não devia estar na praça pública. Mas a inexistência concreta do presidente da República, a inabilidade e incompetência do actual governo, a postura de bicos de pés do novo messias, a inabilidade e incompetência dos partidos todos, a fragilidade do actual presidente do governo regional que herdou o elefante de pés de barro, tudo conjugado dá este triste espectáculo a que estamos a assistir.
10. A realidade é que vai sobrar para umas centenas de Terceirenses. A propósito, bem gostava de perceber como é poderão desaparecer cerca de 10000 habitantes da Terceira como consequência da saída dos americanos, como parece que anuncia um estudo que para aí está propagandeado, e que presumo tem alguma ligação ao governo regional. Porque se assim é/ for, não será então demonstrativo da postura de conformismo/ imobilismo dos sucessivos governos regionais, e designadamente desde o primeiro de Carlos César? Aliás não é por acaso que os açorianos das outras ilhas quando se deslocam a SMiguel dizem que vão ao continente.
11. Claro que nestas coisas, como em tudo, existem as questões centrais e nucleares, mas também os aspectos secundários, as coreografias, ás vezes tudo bem bem tolo. Mas muitas vezes os secundários elucidam bem e explicam os desastres a prazo.
12. Presidentes da República, Mário Soares, Jorge Sampaio, Cavaco Silva, quantas reuniões com os presidentes americanos e abordagens concretas sobre a base?
13. Primeiros ministros, Ministros dos negócios estrangeiros, IDEM? Não falo dos ministros da defesa nacional porque do meu ponto de vista estão/deviam ter estado sempre num outro plano. Mas alguns talvez não tenham estado. E, quase certo, nada ajudaram.
14. Presidentes dos sucessivos governos regionais, IDEM.
15. À boa maneira portuguesa, ao longo de anos e anos, contaram sempre com o ovo no rabinho da galinha. 
16. Bem me recordo de alguns personagens ufanos das suas governações na região autónoma. Bem me recordo também, por exemplo em 2005, no dia da Autonomia, em Sta Maria, a disputa e acotovelanços ridículos pelos lugares protocolares na tribuna. Não será de admirar dada a sua menoridade a pesporrência de certos políticos nacionais não receberem certos políticos estrangeiros só porque no plano formal não estão ao mesmo nível protocolar. O resultado está à vista. E claro, figura parda sentada em certo poleiro anos a fio, nada ajudou.
17. Claro que agora, com a casa a arder, à boa maneira portuguesa, esta tralha politiqueira gesticula, corre ao Presidente da República (que, como os seus antecessores, sempre se esteve borrifando para quase tudo que não fosse a "sua grandeur") desespera pela sorte dos Terceirenses em particular os da Praia da Vitória, mas basicamente andaram a ir aos EUA às festinhas levando consortes e amiguinhos à custa do bolso dos de sempre, e uns pequenos encontros com lusos americanos de pouca concreta importância. Quando ao actual PM, para não referir o desastre anterior, dá ideia de parecer uma barata tonta, mesmo com conselhos de ratinho.
Há quem sugira: rever o acordo, que não só o técnico. Mas, o acordo sendo de defesa, está afectado, por esta unilateral decisão? Não creio que o acordo de defesa, o compromisso de aliança esteja alterado. O valor estratégico está lá, secundarizado porque o Pacífico está a preocupar mais, mas está lá. Mantém a importância. O que se passa é de natureza comercial, de emprego e, claro, com muitas infra-estruturas a passar de facto para as mãos do MDN/ Força Aérea, isso significa um encargo acrescido e muito relevante no que a manutenção respeita, portanto, mais dinheirinho nacional a gastar.
!8. Finalmente, mudar de parceiro, aliado? Só mentes tolas, verdadeiras baratinhas entontecidas com os palácios e o mercedes classe S podem recomendar a China. Nunca, no plano de defesa, militar. China e outros, incluindo EUA, deviam era ser chamados a instalar na Ilha Terceira empresas, raízes de desenvolvimento tecnológico. Não querem que se fale que os sucessivos governos até 25ABR74 andaram a dormir, que continuaram a dormir os pós 25ABR mais os sucessivos governos regionais? Será exagero? Talvez, mas tem muito de verdade. Basta ter conhecido os Açores. Conheço desde 1969. E apreciei pela última vez a sua realidade de 2004 a 2006. Diferenças enormes, para melhor, mas certas coisas em algumas ilhas pouco mudaram.
19. Tenho a certeza que alguma coisa do supra referido corresponde à realidade. A decisão unilateral americana não tem, a meu ver, justificação alguma. Mas a tradicional subserviência da esmagadora maioria dos políticos, nacionais e regionais, quando estão no estrangeiro, a gelatina vertebral de muitos pode, eventualmente, ter encorajado a tolice americana de saltar de um estudo do Pentágono para uma decisão a consumar até Outubro ou coisa que o valha. Lamentável, lá como cá.
AC

PS: ai que bom poder dar cartõeszinhos aos ilustres do Continente para irem ás boas compras nos supermercados americanos na base das Lajes.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

As presidenciais de 2016.
Não tenho os conhecimentos da baixa política (???) portuguesa para me poder pronunciar com as certezas que por aí vejo.
Não conheço em bom rigor as qualidades que se apontam aos vários putativos candidatos que são, pelo que vou vendo, e repito, PUTATIVOS/ POSSÍVEIS/ EVENTUAIS/ talvez venham a ser (pronto não gozo mais), António Guterres, António Vitorino, Sampaio da Nóvoa, Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Santana Lopes. Ia jurar que até havia para aí umas alminhas a tentar encorajar Jorge Sampaio.
Para já, para assunto que como cidadão reputo de muito sério, e decisivo, no novo ciclo político que se adivinha, tenho por lamentáveis as cenas que vão aparecendo por aí. A água a corre por baixo das pontes, tenho todas as condições, etc. Será que existe uma chek-list para a cadeira de Belém?
Por agora trago à colação um declarado e muito explícito repúdio por António Guterres da parte de umas franjinhas do PS.
E, no presente, achei deliciosa (desculpem mas agora vou parecer senhor jornalista) a facada de António Costa a Guterres ao referir o nome de Vitorino. Então aquele sorrisinho!!!
AC

PS: se é certo que para as presidenciais são as pessoas que se decidem a concorrer, e não os partidos a indicar candidatos, ainda assim e estando-se sempre a clamar por quotas de género, continuo a não entender porque nas presidenciais nunca uma senhora avança. Porque não uma senhora encher-se de coragem?  E se há por onde escolher: Isabel Moreira, Raquel Varela, Maria de Belém, Ana Gomes, Assunção Esteves, Ana Catarina Mendes, Paula Vitorino, Heloísa Apolónia, Gabriela Canavilhas, Sónia Fertuzinhos, Rita Rato, etc, etc, etc.
Tomar por parvos os portugueses quase todos.
Parece cada vez mais, que certos sectores pretendem fazer uma autêntica lavagem ao cérebro dos portugueses.
Desde logo com a continuada anestesia de que um ex-PM não pode ser preso. Essa agora?
Mas com tanta barragem de "artilharia" nos OCS (aliás com um lamentável comportamento nada rigoroso)  executado por essas senhores e esses senhores, em romaria constante a Évora, assiste-se a tudo menos ao que devia ser perguntado a esses visitantes.
Por exemplo: tal como a CRP expressa no nº 4 do Artº 27º - o ex-PM foi ou não imediatamente informado e de forma compreensível das razões da sua prisão ou detenção e dos seus direitos?
É evidente que foi, caso contrário já cá estava fora. O resto é barragem para disfarçar.
É isto e nada mais,........pintassilgos não são pardais.
AC
A propósito do desenterrar da regionalização por parte dos messias.
Leio num blogue que muito aprecio, por se mostrar muito equilibrado e para mim razoavelmente assertivo, - "Neste contexto, que António Costa (com entusiástico apoio de Rui Rio) tenha decidido voltar a propor a implantação de mais um nível político-administrativo em Portugal só pode constituir prova de insanidade”.
Eu acrescentarei, aqui está mais uma na senda da pouca vergonha.
As designadas “elites” (??) têm, como todas as pessoas, qualidades e defeitos. Que não haja dúvidas sobre isto, todos as temos. A meu ver a questão é, sempre, a percentagem de umas e de outras. Muitos dos senhores e das senhoras que se acotovelam para integrar as elites, desde por exemplo os donos disto tudo aos que foram pagando a outros para virem a ser donos disto tudo, etc, tem no entanto a soberba ostensiva da sua suposta superioridade, cultural, ética, moral, cívica etc.

É que quando me falam destas coisas, sempre com aqueles sorrisos apatetados e falinhas sonsas que presumem desculpáveis face aos cabelos brancos ou serem carecas, lembro-me sempre de várias pouca-vergonhas como por exemplo, as obras em casas de banho à conta do meu e de muitos bolsos, ou de quanto terá custado instalar um piano num gabinete para satisfazer a soberba e ego de certa criaturinha. 

Portanto, quando me falam em regionalização vem-me logo à cabeça: a criação de pelo menos 5 a 6 novas regiões (já temos as das ilhas com o esbanjar de dinheiro parcialmente conhecido), os palácios para os presidentes das regiões recém criadas, toda a parafernália de apoios em pessoal e material para os senhores presidentezinhos, provavelmente assembleias regionais ( e instalações para elas e todos os apoios para esses deputadozinhos), os carrinhos para todos os senhores novos baronetes, as secretárias de confiança, etc, etc, etc, e o dinheiro para isto tudo. Além do mais, à boa maneira dos legisladores habituais, a legislação aconselhada/ feita pelos escritórios conhecidos, deixará as buracadas habituais para proporcionar lucros futuros, no esclarecimento de quase tudo, e minimização de conflitos com autarquias propositadamente abertos de forma ainda que disfarçada.

Agrupamento de câmaras municipais muitas das quais têm menos eleitores que muitas fregesias nas cidades de menor dimensão, desconcentração de decisões, descentralização de serviços, é que me parece o caminho.
Mas claro, que estes novos messias o que querem é criação de mais baronetes, uma nova classe de políticos a juntar ás elitezinhas de hoje.
INSANIDADE? Olhe que não, eles sabem bem o que estão gradualmente a preparar. Vão tentar de novo o que não foi conseguido por referendo passado. E não me venham para cá com a teoria das conspirações. Preparam mais uma pouca vergonha.
AC
Vitaminas. Muito ferro.
Desde pequeno, e hoje mantém-se para a miudagem, as conversas, os incentivos, o salientar da necessidade de ingerir alimentação saudável, as vitaminas de legumes e frutas. "Come agriões que têm muito ferro".
Ferro é preciso, para dar resistência ao organismo, e creio que ajudará também a termos pachorra para aturar a choldra, de todos os quadrantes, bem instalada no sistema, a ver e a mandar ver a água a passar por debaixo das pontes.
Interrogo-me, cada vez mais, como se pode alterar o rumo das coisas no nosso País, como se pode limitar o enorme estrago que nos causam, os facilitadores, os messias, os políticos que nunca fazem política, os eternamente enquistados nos períodos da segunda metade do século passado, os doutrinadores que aperfeiçoam os códigos para fomentar a impunidade, os escritórios da ética republicana e os da falta dela, os arautos da decência e da integridade fotografados com agentes dos tráficos de toda a ordem, os vários donos disto tudo.
Enfim, ferro, muito ferro.
AC

domingo, 18 de janeiro de 2015

Ter 

Ter um blogue, ter opinião, tentar não ser cerceado na informação.

Como referido no dia da minha emancipação bloguista, em 11 de Dezembro 2013, decidi-me a criar um blogue sobretudo devido à minha amadora devoção à fotografia, mas também para não vir eventualmente a causar problemas ao amigo que durante anos abrigou as minhas opiniões, os meus desabafos, as minhas iras de cidadão. Ainda que continue a crer nunca me ter excedido disparatadamente nos textos que lhe fui remetendo.

A democracia tem regras que, sempre que as coisas lhes desagradam, muitos fazem por esquecer. Mas já lá dizia o "outro", parece continuar a ser o sistema menos mau. No caso nacional, a democracia formal parece funcionar, órgãos de soberania, e muitas outras instituições.
Mas, desculparão, e não sendo dos que me deva queixar mais quando olho para o "lado", creio bem que estamos bastante mal em termos de sociedade. Os gráficos correctos e estatísticas do INE por exemplo, não me parece que indiquem coisas tão dramáticas como alguns sectores por vezes clamam. Mas também não engulo as delícias anunciadas por Belém, SBento, Governo (?).

Tenho as maiores desconfianças pela esmagadora maioria dos titulares dos órgãos de soberania.
Ter um blogue, desabafar, colocar à consideração dos outros perspectivas pessoais, nada resolve na realidade que nos cerca. Na chamada envolvente. Não tenho a menor dúvida.
Mas perscrutar a "blogosfera", nacional e estrangeira, diz-me o que muitas das vezes não consigo saber na comunicação social portuguesa. E este é, a meu ver, um dos sintomas das doenças da sociedade portuguesa contemporânea.

A tragédia nacional, creio, está na enorme falta de cultura, falta de educação, deficiências de formação, que leva a que tantos dos meus concidadãos esqueçam sucessivamente a banditagem política que nos desgraça em cada mandato ganho nas urnas. Ganho nas urnas com promessas que antecipadamente sabiam não poder cumprir.
E os meus concidadãos continuam a creditar. E isto angustia.

Para além da malandragem que nos tem desgraçado desde o 25 de Abril de 1974 (nem vale a pena falar dos mais para trás), daqueles que por aí andam como comentadores ou nos programas de TV, ou nos telejornais (presidentes de câmara, sindicalistas eternos, escribas sempre do contra, candidatos a lideranças, messias, os que olham a água a passar por baixo das pontes, etc), para além das poses, da propaganda, da telegenia e de contarem com jornalistas que nunca os apertam com perguntas específicas, alguém sabe das respostas concretas desses senhores sobre (ordem aleatória):

1. porque não se diminui o nº de câmaras municipais?
2. porque não se reduz o nº de deputados para o mínimo estabelecido na CRP?
3. porque não há um só mandato presidencial por exemplo de 7 anos?
4. porque permite a legislação a forma e dimensão das "governanças" das empresas em Portugal?
5. como tratar a dívida? E o desemprego?

Fico por aqui. Como bem assinalado, "Recomeça..........se puderes, sem angústia e sem pressa, e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não
alcançares não descanses, de nenhum fruto queiras só metade." MIGUEL TORGA

Existe uma diferença abissal, entre homens de corpo inteiro e pequenotes que pululam a vida política e muitas empresas que o erário publico suporta.
Infelizmente são imensos desses que dominam as instâncias de poder, aliados a escritórios e "donozinhos" disto e daquilo. Existem umas quantas honrosas excepções, mas são bastante menos que a maioria bafienta.
O que me desgosta é assistir a lutas pequeninas e estúpidas, alimentadas por fações esquisitas. Como se não houvesse outra dimensão para melhorar a nossa sociedade.

Os meus desabafos nada resolvem. Eu sei. Aliás, os blogues de boa qualidade creio que também pouco arrefecem os poderes instituídos, os actuais e todos os anteriores. Mas, lá está, como dizia o ratinho, "qualquer bocadinho ajuda,......e mijou no mar".
Estadistas em Portugal? Os comandados, os cidadãos comuns têm muita culpa no cartório.

Isto dito, nada mais,..........pintassilgos não são pardais.

António Cabral (AC)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Coluna vertebral, alguns, gelatina vertebral, outros.
Ou da falta de dignidade.
Confio muito pouco na esmagadora maioria das coisas noticiadas nos OCS portugueses, e de há muito tempo.
Mas quando certas coisas não são desmentidas, então, sinto-me menos em falso para cogitar sobre atitudes e posturas de alguns concidadãos que actuam como donos disto tudo.
Não, não estou a falar da família Espirito Santo.
Como cidadão, enoja-me o discurso da seita - aos amigos tudo, aos inimigos nada, aos restantes aplaque-se a lei. Mais me enoja quando se defende que - tudo deve ser feito ao arrepio da lei, contra a lei, etc. Uma seita intolerável, inqualificável. Uma seita que considera crime quando as coisas lhes correm mal.
Mas como cidadão, e estou à vontade e não sou suspeito com o que adiante digo porque andam aí uns políticos que estão a contas com a justiça e que nada considero, não me choca que um cidadão pressionado na sua vida pessoal, investigado, pressionado pelos OCS, peça ao seu advogado, ou meta cunhas a alguém do meio dos OCS, para falar com os jornais que noticiam as pouca vergonhas, que pressionam, para abrandarem com aquilo que o/ os visado/ s sente/ m na pele já como urticária misturada com sarna.
Desde que isto seja directo, à luz do dia - "é pá deixem lá o homem uns dias em paz - por mim nada me choca, nada contra.
Agora, um regulador em vez de receber as pessoas, vai ao escritório de um artista da nossa praça, isso já me parece retratar bem o Portugal da pouca vergonha, da gelatina vertebral.
Mas admito que o defeito seja meu. Mas estou à vontade, não devo favores, nem subi na carreira à conta de favores ou, como com graça diz um amigo meu - nunca fui "filho" de um ou de muitos - como aconteceu com outros personagens.
Por exemplo, nada tenho contra o que vi hoje ao almoço, quando entrei num dos meus restaurantes favoritos, ao Saldanha, e vi numa mesa para dois, um "regulador" a almoçar com um dos seus "regulados". Assim é que é, ás claras, para toda a gente ver.
Agora, ás escondidas, ir ao gabinete de um dos donos disto tudo? Isso parece-me muito feio, nada digno. Mas não admira: gelatina vertebral.
AC

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Na aldeia
AC
Património fantástico

AC
A propósito da liberdade de consciência, de religião e de culto
A CRP, no nº 4 do seu artº 41º estipula - "As igrejas e as outras comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e do culto".
No nº 5 do mesmo Artº estipula-se a liberdade de ensino de qualquer religião.
Parece-me correcto, nada contra.
Acrescento, que eu saiba, a esmagadora maioria da população portuguesa é católica, Basta viajar pelo Continente e pelas ilhas para verificar a imensidão de igrejas que estão implantadas.
Portanto, formalmente, separação das confissões religiosas do Estado.
A meu ver isto devia impedir que os governos e ou as câmaras municipais entrassem com um cêntimo que fosse para manutenção de igrejas.
Naturalmente, como a vida não é preto e branco, nada me repugna que em determinadas circunstâncias a igreja católica portuguesa seja ajudada aqui ou ali na manutenção de alguns templos. Para além disso, alguns são majestosos monumentos, património muitas vezes único. Acho portanto muito bem.
Falo assim de uma necessária avaliação equilibrada das coisas e caso a caso, e que não deve ser a norma. Parece-me adequado, dado o lastro da nossa história.
Quando falo da manutenção das igrejas, não coloco à parte eventuais necessidades de apoio à mesquita em Lisboa, etc.
Mas já me parece que será desrespeitar totalmente a CRP, e com grande estrondo, uma eventual construção de igreja ou de uma mesquita a cargo do Estado, representado seja por quem for. 
À luz da CRP, creio bem que o OE não deve contemplar rubricas para esse fim.
Mas, pelos vistos, parece que também nesta matéria os políticos desavergonhados que temos prosseguem, inchados e balofos, com o seu populismo, a sua cobardia, a sua inultrapassável pouca vergonha. Cumprir a CRP? Ah...ah...ah.....
AC
(actualizado ás 1810)
A Constituição da República Portuguesa
Tempos atrás tinha a intenção de começar a olhar para a CRP e deixar à consideração dos meus leitores algumas propostas de alteração. Recordo que em tempos escrevi que, apesar de tudo, não creio que o texto actual da CRP seja o grande culpado das nossas aflições.
Começo hoje com essas propostas.
Alguns poderão dizer, porventura com justeza, que algumas são razoáveis, outras jocosas, outras inapropriadas de todo.
Aqui vai a primeira sugestão. Propostas a vermelho.

CRP - Parte I - Direitos e deveres fundamentais - Título I - Princípios gerais
Artº 12º - Princípio da universalidade
1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição.
2. As pessoas colectivas gozam dos direitos e estão sujeitas aos deveres compatíveis com a sua natureza.
3. No que se refere aos deveres, estas normas não se aplicam aos políticos e partidos políticos.

Artº 13º - Princípio da igualdade
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Exceptuam-se todos os Presidentes e ex-presidentes da República, governantes e ex-governantes, deputados e ex-deputados, autarcas e ex-autarcas.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito, ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social, ou orientação sexual.

AC

Decisões virtuosas à portuguesa
1. chamá-lo de volta, nada teve a ver com o pagamento da minha estadia naquela ilha africana.
2. eu assinei SWAPS, sim, mas dos bons para o País, além de que me encarregaram de fazê-lo.
3. comprei acções não cotadas, sim, mas foi só para não aborrecer um grande amigo.
4. ele comprou-me as acções de volta, porque estava aflito, mas não podia ficar com as mais valias.
5. eu visitava o meu antecessor, à sucada, para o aconselhar, mas os OCS não podiam saber.
6. eu fui de facto comprar roupa à Maison Bonneterie, naquela manhã em Haia, 1992, mas tinha avisado que chegava mais tarde à reunião europeia; o funcionário é que espalhou terem andado à minha procura para a reunião.
7. lá por passar uns dias de férias em Estrasburgo em casa de amigos, não quer dizer que os vou depois favorecer ao arrepio da lei, isso não, mas também não vou chumbar os projectos imobiliários.
8. dar várias voltas ao mundo foi só para espalhar o nome de Portugal. Ainda hoje "George" se lembra.
9. recusei de facto dar guarida ao meu pai naquela célebre e aflitiva noite, mas foi só para o proteger, pois tinha a certeza que viriam cá a casa procurá-lo. A minha vida fala por mim.
10. que mal tem falar na doença delas?
11. está decidido, agora que o partido ganhou a câmara, vamos aprovar imediatamente o grande projecto, fica livre para navegar de vento em popa.
12. sim, guardo parte do espólio do meu amigo, e de outros também já falecidos.
AC

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Parece mas não é!
Nesta fotografia o que parece não é. No primeiro plano pode imaginar-se estarmos em terra firme; olhando em frente, mar, ou lago, e no fundo ilhas.
Puro engano.
Exemplo de fenómeno meteorológico captado na Beira Baixa, em 6 de Janeiro p.p..
Observando o nosso País, basta começar em 1JAN2014, até ao presente, quantas das coisas se passaram/ passam neste desgraçado País que não são o que parecem?
Quantas coisas nos fizeram crer ser de uma cor e são de outra totalmente oposta?
Façam este exercício caros leitores. Podem começar pelo fim, observem bem as tabelas IRS e legislação inerente, e avaliem os fantásticos benefícios que cairão no colo de 3 milhões de portugueses.
AC
A nossa comunicação social


Governo mobilizou Exército para
a segurança de Paris e reforçou a protecção dos locais de culto de judeus e muçulmanos. Mas não tomará medidas de excepção.


Estas não são medidas de excepção. POIS!!!!!!!1

É isto e nada mais...............pintassilgos não são pardais.

António Cabral
PS: já gasto muito pouco, mas cada dia que passa apetece gastar menos com OCS em papel.

A propósito da RTP, os OCS em Portugal
Como sempre referi raramente vejo alguma coisa nas TV nacionais. Além de opção é direito que me assiste. Respeito quem faz o contrário. Portanto, quanto a TV's nacionais pode dizer-se que não estou abalizado para as criticar. Compreensível.
Mas como não sou desprovido de capacidades normais em qualquer cidadão comum, e tendo presente a minha formação e experiência de vida, creio que ainda assim me posso pronunciar sobre alguns aspectos. Quer sobre TV's e, já agora, sobre OCS em papel.
E a propósito de OCS ocorre-me a questão "elites" em Portugal.
Basta atentar nos dinheiros, nas catastróficas gestão e roubos em empresas tidas por emblemáticas, nas aparências e influências e nepotismos e corrupção, para estarmos bem conversados sobre as elites nacionais.
As elites nacionais, mais os famosos escritórios que as aconselham, também gostam de se imiscuir nas empresas dos OCS. O que se está a ver cada vez mais.
Quando deixou de haver só RTP, surgiu um período que creio foi muito bom, em todos os sentidos. Houve inovação, criatividade, informação decente mas, a pouco e pouco, ........veja-se o estado que me parece lamentável dos canais existentes. E as ligações dos donos, as ligações aos poderes, as interferências dos governos.
Veja-se qual era a tiragem dos jornais há 25/30 anos e compare-se com a ridícula tiragem hoje.
Questões pertinentes para uma ponderação sobre o assunto: a gradual domesticação da maior parte dos jornalistas, a qualidade do que é apresentado aos cidadãos, a superficialidade na maioria dos casos e temas abordados, grande ausência de jornalismo de investigação, etc.
E estes aspectos creio que estão também presentes na RTP.
Vejo que a rocambolesca e grotesca telenovela sobre a RTP parece apontar para uma substituição a breve trecho da actual administração da RTP. O tal conselho de sábios (??) que inventaram parece que já escolheu nomes, faltando a pessoa para lidar com os milhões que, naquela casa, sempre houve a rodos e se estoirou com fragrância. Dinheirinho que me sai do bolso.
Só conheço de nome uma das criaturas sugeridas. Haverá quem aprecie. Pela minha parte não aprecio. Vejo é que tudo isto me sugere poder pensar que estamos, também aqui e mais uma vez, com os negócios do costume, entre conhecidos. Um tipo de corrupção passiva à portuguesa. A confirmar-se, será mais uma pouca vergonha.
Mas nada acontece neste desgraçado País para travar a sucessão de escândalos. Portanto a breve trecho, mais futebol, mais telenovelas, mais notícias sobre desgraças, e muitas SUCIALITES (com U).
AC





segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A NATUREZA
Parece que vamos de avião, mas é ilusão óptica, apenas um fim de tarde visto da aldeia, com um nevoeiro/neblina como há muito tempo não testemunhava.
Parece mar, ou um lago, mas não é, apenas um fim de tarde visto da aldeia, com um nevoeiro/neblina como há muito tempo não testemunhava.
AC

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

A propósito de mais um atentado terrorista
Escrevo após o jantar quando continua, ao que parece, a caça aos suspeitos do horror praticado em Paris. Uma caça, que me pareceu, está em boa parte a ser acompanhada pelos media o que, para mim, é peculiar. Peculiar, para quem tem sensibilidade para estes assuntos, e sabe como eles devem ser conduzidos. Mas deve ser mal meu. Entretanto, conexo ou não com o assassinato de 12 pessoas, já assassinaram em outro local de Paris mais uma agente da autoridade.
A culpa disto tudo é de quem? Do designado mundo Ocidental? Dos EUA? Da comissão europeia? Do Papa directamente, ou da igreja católica? Do El Ninõ e suas consequências em vários continentes? De Afonso Henriques porque supostamente andou à chapada com a mãe?
A responsabilidade é, para mim, directamente dos assassinos, e não me venham dizer que agem pensando que…bla…bla…bla! Estiveram-se nas tintas quanto ao cartoon no nariz do Papa, se calhar acharam graça. Eu achei.
A desculpabilização soft deste tipo de horrores, horrores há décadas e décadas praticados, um certo "laissez faire” e a falta de firmeza na Europa a propósito de alguns aspectos do multiculturalismo (desejável sendo são) muito tem contribuído para a sucessão de assassinatos.
Assassinatos é a palavra a empregar. Estamos perante assassinos, e não meninos de coro. Perante ódio e violência gratuita, que ninguém de mente sã pode tolerar.
Existem em Portugal e por esse mundo fora e particularmente na Europa, milhões de pessoas que parece que pensam que tudo acontece por acaso. Mas não é assim.
Tudo tem raízes, explicações, condicionantes várias, maturação de anos décadas ou mesmo séculos, não existem justificações fáceis ou únicas, e quem pondere estruturada e racionalmente sobre os assuntos no mundo pode, e deve, entender as problemáticas das envolventes e as evoluções, particularmente desde o século XIX, mas NADA, mesmo NADA, autoriza tirar vidas humanas, por exemplo em Portugal porque Afonso Henriques foi o primeiro a expulsar os mouros. NADA!
Ou se defendem valores da sociedade, ou a prazo ela irá desmoronar-se. E numa sociedade, deve-se integrar, e não destruir.
Olho para o que disse em Lisboa o sheik Munir, e dou comigo a pensar: de facto se, como dizem certas cabeças ocas luxuosamente instaladas em Bruxelas e Estrasburgo, por trás do horror acontecido em Paris estão as políticas horríveis (tenho as maiores reservas e algumas discordâncias de fundo sobre muita coisa aqui na Europa e não só) praticadas neste “chato” mundo ocidental, porque carga de água os milhares/ milhões de cidadãos oriundos do Norte de África e do Médio e Extremo Oriente e que residem a Norte do Mediterrâneo, não emigram antes para a China, para a Rússia, para a Coreia do Norte ou, sobretudo, para qualquer dos seus países de origem ou para outros países em África ou do Médio e Extremo Oriente, onde em nenhum deles se praticam estas horríveis (e algumas são) políticas de austeridade? Porque não fazem isso?
Gostava de ouvir sobre isto as criaturas que se entretêm a comer “moules” em Bruxelas, ou uns “escargots” em Estrasburgo, sempre regados com bom vinho e ou champanhe francês, e que nos intervalos determinam o comprimento que devem ter as alheiras de Mirandela!
Haverá quem diga que o que agora aconteceu, como em outras funestas ocasiões, nada tem a ver com a religião muçulmana. Talvez não tenha, quem sou eu para contrariar essas asserções. 
Mas, ainda assim, fica-me a dúvida sobre, que influência poderá ter tido, por exemplo, Arafat e outros do género, ou os ideólogos no Irão, ou uns rapazinhos na Síria, e muitos imãs, sobre estas multidões de assassinos encapuçados sempre presentes nas TV ocidentais. 
Naturalmente, não esqueço a génese porventura questionável do estado de Israel, não esqueço as intervenções no canal do Suez e nos Médio e Extremo Oriente entre finais do século XIX e a actualidade, mas……….!!, ou bem que estamos no século XXI e hoje as coisas no mundo tem que definitivamente passar a ser tratadas sem espadeirada e metralhadora ou bomba ou, então, se é pretendido reajustar fronteiras à época de 2000 anos atrás, ou vingar as atrocidades praticadas pelos europeus ao longo de séculos em países assaltados ou em colónias, então, e como é comum dizer-se de forma clara para militar entender, então estamos mesmo em guerra. 
Querem acabar a longo prazo com os valores ocidentais, com o nosso modo de vida? Vão-me desaparecendo dúvidas.
O que se passou em Paris é, a meu ver, muito mais que derivado do bom ou mau gosto do “cartoonismo”, ou o possível desdém por ele exalado. E, no mínimo, pretende-se causar instabilidade, medo, pavor.
Não há ou há, choque de civilizações, ou choque de religiões? Existe ou não desprezo pelos valores do mundo Ocidental? Quantas mesquitas existem em cada um dos países europeus? Quantas igrejas (católicas, protestantes, ortodoxas) existem nos países do Norte de África e no Médio e Extremo Oriente? 
Laicidade, separação da religião do estado, etc, são tudo questões decisivas e, pessoalmente, baptizado que sou, entendo que o Estado deve ser constitucionalmente laico. Mas outra coisa é, e bem disparatada a meu ver, negligenciar em cada país a preponderância, dos católicos, dos protestantes, dos ortodoxos, dos sunitas, dos xiitas, etc. E isso deve ser respeitado pelo Estado, pelos Estados, e pelos indivíduos.
Os cidadãos que emigraram para a Europa, desde o século XX, como vivem? Em que guetos os colocaram? Cá como lá fora, existem ou não cada vez mais locais onde a Polícia quase não vai e para ir, é quase um exército? Isto é tolerável? A maioria foi deixada vir para cá para a reconstrução da Europa no pós 2ª GG, sim ou não? Que questões estão em cima da mesa quando se analisa a atribuição da nacionalidade em cada um dos países europeus?
Que relação efectiva têm muitos imãs e os designados moderados muçulmanos e suas estruturas existentes na Europa, com os grupos radicais que existem em vários dos países europeus? Será que não existem células adormecidas em todos os países, nosso incluído? 
Para lá da possível relação, têm influência decisiva sobre eles, controlam-nos? Ou para as televisões é uma coisa mas depois, nos estabelecimentos de culto legalmente existentes e nos outros escondidos, fecha-se os olhos?
São tudo aspectos parcelares de um problema muito grande e muito complexo, e onde quase ninguém deve estar bem na fotografia. Problema para o designado mundo ocidental e para o resto do mundo.
As linhas supra são um pouco desconexas mas procuram, e admito que porventura não da forma mais feliz, chamar à atenção quer para o que séculos atrás foi acontecendo em África, no Médio e Extremo Oriente e na Europa.  
Procura salientar que no presente, esta continuada sucessão de assassinatos, atentados à bomba, etc, em paralelo com a moleza dos sucessivos governos ocidentais perante os problemas sociais e outros, a persistirem, não vão levar a bom resultado.
Comentadores, sociólogos, psicólogos, militares reformados enformados na velha ideia de que é preciso é mais gente para defender as fronteiras terrestres, e todos os politicamente correctos, terão o seu papel, mas……….talvez fosse mais avisado começar-se a olhar seriamente para as questões de fundo. 
Por exemplo (ordem aleatória): funções do Estado, justiça, políticas de imigração porventura a terem que ser restritivas, família, natalidade, trabalho e emprego, corrupção, saúde, educação, desenvolvimento das regiões, severo controlo dos fluxos nas fronteiras, combate eficaz aos fluxos migratórios através do Mediterrâneo e deportação aos países de origem, etc. 
Temo bem que venha a acontecer como quase sempre tem sido, em Portugal e no resto da Europa. Muita emotividade, muita solidariedade, mas……já passou,......e ....já agora, ....nada no meu quintal!
As coisas não acontecem por acaso, têm a sua maturação, muitas vezes demorada, demora que, quanto ao que penso estar por trás de mais um horror, será uma maturação bem planeada, e para ter resultados daqui a 50 anos. We will see!
De Estrasburgo, entre as 3ªs e 6ªs feiras, podiam elucidar-me mas, .....dir-me-ão só, com desdém.....nah, ….está enganado, isto foi só um triste episódio, passageiro, fruto da Merkel e quejandos.
AC 

A pouca vergonha continua
A pouca vergonha continua. Não vi desmentido, pelo que presumo que o que se vê nos OCS corresponde integralmente à verdade.
O relatório final da auditoria omitiu os nomes de actuais e ex-administradores da PT SGPS. Ou seja, para que não seja pública a identidade de detentores dos cargos em órgãos sociais, responsáveis, pelo que tudo indica, pelos mais que ruinosos negócios da "cambada disto tudo".
Portugal no seu melhor. E eu é que vivo acima das minhas possibilidades.
Isto mostra bem a categoria e a gelatina vertebral dos auditados e dos auditores, e da "panafernália" de excelentes gestores de que Portugal está recheado. Como está à vista.
Oxalá a CMVM não se coíba de deslindar a fundo todas estas pouca vergonhas.
É isto e nada mais.......pintassilgos não são pardais!
AC

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O injustificável, o inqualificável, atentado terrorista executado em Paris.
Por razões profissionais tenho sensibilidade para as questões de segurança, de defesa, de terrorismo, das ameaças. Para estratégia, para geopolítica.
Regressado há poucas horas a casa, tenho procurado, sem me colar ao televisor, acompanhar algumas das notícias sobre este horror, mais um, levado a efeito a coberto do fundamentalismo radical.
Se já ouvi e li afirmações que me parecem prudentes e equilibradas, do muito de que já me apercebi, fica-me a sensação da enorme superficialidade e emotividade do costume, comentadores e público, cá e lá fora, Não quero parecer injusto, mas veremos se não se vai repetir a maioria das coisas do costume, nos ditos, nas medidas, nos queixumes. À ocidental!
Voltarei ao assunto. Por agora, e para os que pensam com superficialidade, e como se tudo no mundo acontecesse de repente e por acaso, deixo esta bela abóbora. Mas por favor,  or favor, partilhem com certas pessoas em Bruxelas e Estrasburgo!!!
AC

Que pachorra
Acabei de vir do meu refúgio.
Pouco depois, alguém ligou a TV na sala, à procura de mais notícias sobre o inqualificável atentado terrorista em Paris. Ao entrar na sala acabo por ouvir um extracto das "pérolas" do PR numa cerimónia qualquer.
Não sou dos que se esquecem da instituição Presidência da República, da sua importância mas, confesso, já começo a estar cansado das cada vez mais discutíveis discursatas do actual inquilino de Belém.
Dou-lhe um pequeníssimo benefício, tipo desconto de 1%, pois ouvir constantemente as atoardas de Mário Soares............
Que pachorra ter que aturar estes concidadãos, com mais do que idade para terem juízo.
Deixo de presente, do dia de Reis, atrasado, uma bela peça da toponímia nacional.
AC

A Natureza



AC
Bancos e a comissão parlamentar de inquérito
Neste período longo de sossego que dei a mim mesmo, ao andar pelas minhas zonas de refúgio deparei com coisas que me fizeram lembrar o que se vai passando e que, para qualquer cidadão comum que cedo tenha aprendido e depois sedimentado os valores que fortalecem a coluna vertebral, assiste incrédulo ás manifestações indecorosas que com estrondo caem na praça pública e prenhes de falta de tudo e mais alguma coisa. Uma vergonha.
Ora vejam porque me lembrei de certa gentinha, os sob inquirição (???) e os inquiridores, e do cerne da questão.
Na primeira fotografia, os chamados balcões, toda a gente sabe onde estão, como foram feitos, com pedra granítica, e obedecem a traça muitíssimo antiga, sem invenções, sem maroscas.


Já a segunda fotografia fez-me lembrar alguns episódios a que assisti antes do Natal pelo canal TV da Assembleia da República. A idosa falava para o cachorro, este gemia mimado, mas para mim que assistia de longe através da grande objectiva não percebi nada. Mas lá ficaram, os dois, muito contentinhos!!!

AC

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A NOSSA ENVOLVENTE.
Por baixo da ponte muita água ainda vai passar. Fica a fotografia.
AC




Agora ainda mais certeza tenho: está mesmo tramado.
Mão amiga fez-me chegar uma listagem enorme (1950?) de elementos da maçonaria portuguesa.
Antes disto, e sobretudo depois do verificado nas duas últimas semanas, eu estava convicto que o juiz Carlos Alexandre e a sua equipa directa e indirecta estavam tramados, designadamente por não praticarem a ética republicana de certa gentinha.
Passei os olhos pela lista supra um pouco a correr, mas ainda assim, pareceu-me que Carlos Alexandre não é lá mencionado. A confirmar-se, ......ah......está mesmo tramado. Ele e os outros.
AC