terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A propósito da RTP, os OCS em Portugal
Como sempre referi raramente vejo alguma coisa nas TV nacionais. Além de opção é direito que me assiste. Respeito quem faz o contrário. Portanto, quanto a TV's nacionais pode dizer-se que não estou abalizado para as criticar. Compreensível.
Mas como não sou desprovido de capacidades normais em qualquer cidadão comum, e tendo presente a minha formação e experiência de vida, creio que ainda assim me posso pronunciar sobre alguns aspectos. Quer sobre TV's e, já agora, sobre OCS em papel.
E a propósito de OCS ocorre-me a questão "elites" em Portugal.
Basta atentar nos dinheiros, nas catastróficas gestão e roubos em empresas tidas por emblemáticas, nas aparências e influências e nepotismos e corrupção, para estarmos bem conversados sobre as elites nacionais.
As elites nacionais, mais os famosos escritórios que as aconselham, também gostam de se imiscuir nas empresas dos OCS. O que se está a ver cada vez mais.
Quando deixou de haver só RTP, surgiu um período que creio foi muito bom, em todos os sentidos. Houve inovação, criatividade, informação decente mas, a pouco e pouco, ........veja-se o estado que me parece lamentável dos canais existentes. E as ligações dos donos, as ligações aos poderes, as interferências dos governos.
Veja-se qual era a tiragem dos jornais há 25/30 anos e compare-se com a ridícula tiragem hoje.
Questões pertinentes para uma ponderação sobre o assunto: a gradual domesticação da maior parte dos jornalistas, a qualidade do que é apresentado aos cidadãos, a superficialidade na maioria dos casos e temas abordados, grande ausência de jornalismo de investigação, etc.
E estes aspectos creio que estão também presentes na RTP.
Vejo que a rocambolesca e grotesca telenovela sobre a RTP parece apontar para uma substituição a breve trecho da actual administração da RTP. O tal conselho de sábios (??) que inventaram parece que já escolheu nomes, faltando a pessoa para lidar com os milhões que, naquela casa, sempre houve a rodos e se estoirou com fragrância. Dinheirinho que me sai do bolso.
Só conheço de nome uma das criaturas sugeridas. Haverá quem aprecie. Pela minha parte não aprecio. Vejo é que tudo isto me sugere poder pensar que estamos, também aqui e mais uma vez, com os negócios do costume, entre conhecidos. Um tipo de corrupção passiva à portuguesa. A confirmar-se, será mais uma pouca vergonha.
Mas nada acontece neste desgraçado País para travar a sucessão de escândalos. Portanto a breve trecho, mais futebol, mais telenovelas, mais notícias sobre desgraças, e muitas SUCIALITES (com U).
AC





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