quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A MENTIRA
Retirado do dicionário de língua portuguesa, 7ªa edição, da Porto Editora, mentira é a afirmação contrária à verdade, com a intenção de enganar; engano propositado.
Por que carga de água me fui agora lembrar disto?
AC
Quem devo escolher para me tosquiar ??
Vou aconselhar-me com o PAN.
AC
POR QUE SERÁ ??
Que esta fotografia me remete para várias coisas no meu País, situações variadas, crises múltiplas, aflições e angústias, ilusões?
AC 
REFLEXÃO   PESSOAL
É comum os académicos identificarem e analisarem problemas. Não é comum os responsáveis políticos reconhecerem publicamente esses problemas. 
Não sou académico nem responsável político, o que não minimiza a minha visão sobre o que me rodeia, aqui e lá fora. Ainda que não ande por aí ou por ali, na modalidade discutível manifestada por alguns, não me alheio da envolvente. Deixem-me portanto partilhar algumas convicções e algumas, poucas, certezas.
Quem me conhecer, de facto, sabe que olho para além das circunstâncias e das comodidades pessoais e que não cedo nos princípios e nos valores. Não cedo perante as dificuldades que a vida cada vez mais me vem colocando, perante indignidades, nem face a incompreensões ou ao conformismo.
Não me conformo por exemplo com a barreira que o sistema nacional vigente coloca à participação livre dos cidadãos na vida colectiva mas também não me comovo com o eventual exercício de cargos que designo de cidadania em que, as mais das vezes, não escapam ao conferir uma provisória notoriedade local dos titulares momentâneos, conjugada com a crónica indiferença, quando não mesmo desprezo, de alguns poderes públicos, independentemente da cor com que são tingidos. Particularmente quando não conduzem as acções e as iniciativas.
Sem princípios e valores e, também, sem respeito pelos normativos que lhe são próprios, não há instituições, desde a Assembleia da República à mais simples associação. Não há cidadania sã e escorreita, e porventura não haverá sociedade ou País digno desse nome.
Estou bem consciente que vivemos tempos de ansiedade e de que, infelizmente, ao nosso Camões de “mudam-se os tempos mudam-se as vontadesassiste-se no País e no mundo a uma mudança mudada em permanente mudança. Há que não perder as referências e as permanências.
Há sempre a tentação de esquecer por alguns momentos o que aflige, a uns mais que os outros. Relevem por isso estas palavras menos douradas.
Até porque o jogo de espelhos continua ano após ano. 
A ilusão vigora e muitos acreditam. Na sociedade portuguesa perfilam-se já no horizonte as próximas ilusões. Esquece a maioria dos portugueses que a entidade mítica e auto-suficiente que resolvia todos os problemas internos e externos, aquém e além-mar, já não existe. Não há milagres. O óbvio que quase ninguém quer ver.
Não se trata de simples retórica desligada das coisas concretas. Não confundindo optimismo com inconsciência, lembrem-se que o optimismo é a coragem dos inteligentes. Devemos por isso ter esperança, esperança por tempos melhores.
Esperança que é como o vento bom enfunando as velas do nosso barco.
Esperança de que acabe por ser desfeita a rede de interesses instalados que sabota qualquer esforço para reformar o País.
Esperança para que se investigue e reduza drasticamente o rasto indecoroso de clientelismo que há décadas se arrasta.
Esperança em que o mérito e o esforço tenham real retribuição e não sejam diminuídos por não se ter cartão de um clube ou por não se ter amigo bem colocado.
Esperança para que se reconheça de uma vez por todas que, como uma vez disse Adriano Moreira – que um bom ensino superior é uma missão de soberania, não deve cair no economicismo.
Esperança em que, como disse uma vez Medeiros Ferreira no DN, se clarifique se o País pode acreditar na qualidade dos títulos académicos atribuídos pelas universidades.
Esperança em que se acabe na nossa sociedade com esta sugestão continuada e para que muito concorrem os OCS na forma e no conteúdo, de que pose e aparência são quase tudo.
Esperança em que se dissipe esta doentia mania de que primeiro estão os direitos e depois os deveres.
Falar para os outros em mandarim é a pior das soluções.
Não foi isso que pretendi..
Neste caminho percorrido e olhando para trás, fica-me uma certeza, que advém do facto de que, se tentei alguma coisa fazer e falhei, estou certamente em melhor situação do que aqueles que procuram nada fazer ou são peritos na mistificação e são nisso muito bem sucedidos.
A distância entre dois pontos é sempre a mesma quer se meça a partir de um ou do outro ponto. Há quem só meça do seu lado e ache que do outro é mais distante.
Devíamos todos ser virtualmente iguais. Devemos sê-lo, todos. Mas desenganem-se os que pensam que somos de facto todos completamente iguais.
Não somos. Desde logo na idade e no berço. E não pode deixar de haver hierarquia das responsabilidades. Indissociável, do respeito pela pessoa humana em todas as suas vertentes. 
Somo todos da mesma massa mas não da mesma fôrma.
Mas todos devemos ser iguais perante a Lei.
Estou cansado de ver no meu País tantos ACPN.
Para quem não saiba, são as iniciais - de autoridade competente de porra nenhuma. E sei que se diz que cada um tem o que merece, mas cada vez mais duvido que muitos mereçam o que têm.
A terminar e lembrando a sábia quadra de Agostinho da Silva:
“Não corro como corria, Nem salto como saltava, Mas vejo mais do que via, E sonho mais que sonhava”.
Posso garantir-vos que vejo bastante mais do que via e continuo a sonhar esperançadamente.
E nunca tive tanta certeza de que há muitos juízos precipitados, preconceituosos, ofensivos, caluniosos, de desconsideração, de inveja, injustos.
Nunca tive tanta certeza de que não há como o tempo para tornar relativos certos juízos absolutos.
António Cabral (AC)
POR  AÍ
AC
Das COISAS MAIS PARVAS QUE JÁ VI
(do jornal Público online)
"O ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, afirmou esta quarta-feira que Portugal admite, como outros países europeus, enviar tropas para a Venezuela para apoiar os portugueses, mas vincou que isso ainda não está em cima da mesa".
Admito que possa estar a ver mal as coisas, admito como sempre que possa estar errado, mas isto parece-me das coisas mais parvas a que já assisti nos últimos tempos.
Esteja a coisa em cima da mesa e disfarcem, esteja por baixo da mesa, ou estatelada no chão.
Estes rapazes devem estar a imaginar que podem fazer o mesmo que se fez anos atrás com a Guiné-Bissau, em que ficaram uns navios de guerra ao largo de Bissau, creio que se retiraram alguns portugueses para um navio mercante, e no fim quem devia ser medalhado/ condecorado não foi, foram outros.
O costume.
Isto já nem é um descalabro, é um tsunami casado com maremoto e amigado com terramoto, mas tudo à enésima potência.
Que imbecis.
AC

Já Agora, a  PROPÓSITO,....da  
BANCA   Nacional
É por demais conhecido o gordo conjunto de poucas vergonhas, de roubos, de falcatruas, que gentinha nada confiável pratica há décadas.
Entre muitas coisas curiosas neste âmbito, está aquela que os laboriosos rapazes e raparigas dos escritórios trataram de ir cozinhando ao longo dos últimos 35/ 40 anos, e de que resulta, por exemplo, um bandidote ter entalado uma instituição (obviamente com a conivência dos graúdos dessa instituição) em dezenas de milhões para comprar uma pequenina quinta com vista para a barra do Tejo, sendo interessante notar que o bandidote e outros bandidotes coligados parece que têm bens e empresas, mas a brutal dívida continua, e ninguém lhes vai aos bens, e os bandidotes continuam a viver à barão. À fartasana!!!
Grande País, grande Democracia.
Sobre isto, os gordos de certas associações não se revoltam.
AC
Das CONDECORAÇÕES
Ontem à noite, já tarde, mais que tempo de ir deitar, na conversa telefónica com um grande amigo falávamos de várias coisas que vão acontecendo cá pelo "burgo", ás tantas veio à baila a questão da imposição de condecorações por parte dos Presidentes da República, de Mário Soares para cá.
Chegámos os dois à mesma preocupação, será que como os antecessores, Marcelo se estará a inspirar, ainda mais que os antecessores, nos líderes da Coreia do Norte?
Lembrámo-nos ambos das fotografias daqueles tipos Coreanos com "Caricas" do pescoço ao joelho.
AC
LEVANTOU- SE da CADEIRA mas NÃO LEVOU TUDO
Alguém esteve ali sentado, levantou-se em dada altura,........mas parece ter-se esquecido de qualquer coisa.............
AC
COISAS do DIREITO em PORTUGAL
Enquanto, o Direito, a Justiça, a Equidade, o combate ás desigualdades, e sobretudo o combate à corrupção larvar, estão no estado em que estão, para gáudio de uns quantos pantomineiros, descubro que vamos tendo desenvolvimentos no campo do direito dos animais.
Nada contra.
Contra, SIM, contra o estado em que isto está e tudo indica que vai ficar pior, designadamente com rosas. 
Quanto aos animais, temos aí para abordar vários temas como, os animais na tradição religiosa, os animais e o direito penal observado em certos países, o bem estar do animal no direito da UE, animais e desporto, espectáculos com animais, famílias e animais de companhia. 
AC



31  JANEIRO
Dia Mundial do Mágico
(por cá, é dia de mágico todos os dias...........)

> 1512 - Nasceu o Cardeal D. Henrique
> 1891 - Porto, Revolta do 31 de Janeiro
> 1989 - Faleceu Fernando Namora, que por curto período permaneceu na aldeia de Monsanto, Beira-Baixa, onde se inspirou para uma das suas melhores obras literárias
AC

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Da  PRIMEIRA  SEMANA  de  2019
AC
30  JANEIRO
> 1574 - Faleceu Damião de Góis
> 1648 - Fim da guerra dos 80 anos
> 1649 - UK, rei Carlos I foi decapitado
> 1882 - Nasceu Franklin Delano Roosevelt
> 1933 - O rapaz "Adolf" conseguiu ser nomeado Chanceler
> 1948 - India, assassínio de Gandhi
> 1968 - Vietname, ofensiva do Tet
> 1972 - Irlanda do Norte, Bloody Sunday
> 1992 - Argentina facilitou a consulta de ficheiros sobre pessoal nazi que tinha fugido para as Américas Central e do Sul após a II GG
AC
VIATURA, diesel, gasolina, elétrico, e......
.....e um "cromo", para não dizer mais.
Não é de agora, mas em cada dia, a cada abertura de boca, mais confirma que quando lhe caíram os cabelos poderá ter caído mais qualquer coisa. Fica a minha mais que legítima dúvida.
Não sou especialista no tema e, portanto, não posso avançar com certezas absolutas.
Até porque o absoluto..........
Tenho lido muito. Mantenho dúvidas.
"Malgré" Trump e outros tolos, as alterações climáticas parecem-me indesmentíveis. Nisto, não tenho dúvidas. Basta lembrar como era em média o tempo que se sentia, por exemplo, na Beira-Baixa ou no Algarve em 1969, e comparar com os tempos recentes.
Portanto, banir programada e estruturadamente (e já vamos tarde) tudo o que pareça ou se tenha mesmo já a certeza de que contribui negativamente para essas desgraçadas alterações, afigura-se um caminho correcto. 
Lutar para atingir objectivos que melhorem o ambiente, aí a criatura tem o meu apoio.
Agora, creio que convém olhar a todas as frentes da realidade, nos países, nas sociedades.
Por exemplo, Portugal, grandes Lisboa e Porto:
> autocarros - quantos a gasolina, quantos a diesel, quantos a gás, quantos elétricos? E quanto custa modernizar as frotas em conformidade com o barbudo? Que metas a definir? Que logística a montar?
> camiões vários - vai proibir-se a sua entrada nas cidades, sei lá, em 2022, até para ter melhor ar para o Papa respirar?
> quantos carros a diesel existem comprados após 2016? O meu é um deles................

Naturalmente que uma perspectiva do problema é a indústria em si, quem vende os carros, quem efectua a manutenção, quem fornece peças e sobressalentes, quem fornece a AutoEuropa (que maciçamente produz carros a diesel), e a questão do emprego/ desemprego que não pode ser negligenciada.
Naturalmente que olhar para o que certas cidades, por exemplo na Alemanha, estão a decidir quanto ao diesel, não me parece que deva ser desprezado mas, por outro lado, isso deve ser olhado com muita ponderação tendo em conta a nossa realidade.
Quanto à nossa realidade, por um lado deve atender-se à autonomia dos carros eléctricos a qual, nos carros ligeiros/ médios, a autonomia me parece fraca (175/ 200 Km reais?) ; ou a criatura está a pensar que a média do Tuga pode comprar Tesla, Audi, BMW, Mercedes, Range Rover, Jaguar? Em que mesmo assim a autonomia real (não a anunciada) em verdade não passará dos 300 e poucos Km?
Como é uma ida Lisboa Porto? 
Bem, e nem vou falar nos milhares de prédios sem garagem e, consequentemente, como os vários milhões de pessoas/ condóminos carregariam os carros, mesmo que o governo socialista entregasse um Renault Zoe a cada cidadão das classes baixa e média e média alta.
E mesmo para os carros porventura considerados baratinhas, o preço não é assim tão acessível.
As transformações nas sociedades acarretam sempre dificuldades, períodos de adaptação, desemprego, etc. 
Mas fica-me a sensação que a recente "boutade" da criatura tem por trás qualquer coisa que não me cheira bem.
Nesta área como em muitas outras, terá de se perguntar: quem pode estar já a beneficiar da tirada do barbudo?
Aguardemos.
Até porque se muitos apostaram nos híbridos, e várias marcas estão agora a atirar-se mais a sério para os eléctricos, quem me diz a mim que daqui a 30 anos não estará então uma mudança orquestrada para o hidrogénio?
AC

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

UMA  SEQUÊNCIA
Não é de cartas.
Mudança de poiso, voo, amaragem!
Depois de "aterrar" ouvi o grasnar desta garça cinzenta, e juro que a ouvi dizer no seu jeito de ave - safa que evitei por pouco um avião C-130 da Força Aérea. É que um primo meu lixou-se hoje, deu-lhe para ir passear perto das pistas da base aérea nº 6 no Montijo,.......eu já o tinha avisado que era perigoso.........
AC
Já Agora, a  PROPÓSITO,....do  
SISTEMA de JUSTIÇA (?) PORTUGUÊS
A Democracia tem regras, eu sei, e nunca me esqueço.
Por vezes, essas regras fazem muita espécie ao cidadão comum, como eu. 
Mas é assim, o menos mau dos regimes.

Aprende-se em Direito que - o Direito é um sistema normativo complexo, dotado de forte grau de institucionalização, capaz de promover mudanças na sociedade, sem o objectivo de moralizar condutas mas antes evitar perigos.
O Direito pretende ordenar os aspectos fundamentais da convivência.
O Direito é um fenómeno humano e social pelo que o fenómeno social condiciona o fenómeno jurídico.
O Direito é um sistema de normas de regulação de conduta social através de normas e princípios jurídicos assistido de protecção coactiva.
O Direito é uma ordem objectiva da sociedade, uma ordem mas não a ordem, visando sempre a solução prudente dentro da ordem, em grande parte indiferente da prossecução voluntária.
O Direito, finalmente, pretende a conservação da sociedade, e a realização pessoal dos seus membros, pretende o bem comum, atingindo justiça e segurança.

Trago isto à colação para dizer aos meus estimados visitantes e leitores que, a velhota muito idosa mas ainda com a cabecinha a funcionar muito bem e que é minha vizinha na aldeia lá na Beira-Baixa, cada vez mais irada com o que se passa com os Vara, Mexia, Sócrates, Ricardo, Lalanda, Silva, Ricardo, Bava, e toda a gentinha que bem se sabe, me perguntava há dias a propósito das várias coisas da justiça que lemos e vemos nos OCS, - Oh sr António, porque é que aparecem sempre as mesmas caras de advogados com esses  figurões, porque é que tudo demora tanto tempo, porque é que os malandros sempre se safam, porque é que continua esta horrível coisa de que ao atingir a maioridade, se for filho de pobre já pode ser preso, se não for filho de pobre já pode tirar a carta?.

E eu respondi-lhe - Oh D. Alzira, é porque é assim o regime em que felizmente vivemos, e por isso, 
> com os resultados que vamos conhecendo, 
> com os vários anos a passar, 
> com certos juízes a mandar destruir provas e escutas, 
e a dizer que não tem importância as pessoas nunca desconfiarem de nada, desconhecerem de onde vem o dinheiro, acreditarem sempre em tudo,
> com certos juízes a acreditar nos milagres e na honestidade das pessoas a quem são concedidos créditos sem garantias, 
> com essas pessoas e os seus advogados a acreditarem sempre no próximo e sobretudo se forem familiares ou amigos próximos ou então governantes e pessoas dos altos negócios, 
> sabe, nós é que não estamos a perceber, mas tudo isso traz concerteza cada vez mais segurança e justiça à sociedade, até porque é preciso cumprir escrupulosamente as regraszinhas e os alçapões nas leis que democrática e escrupulosamente foram sendo desenhados por certos artistas para, exactamente, dar sem margem para dúvidas, a maior das seguranças a certas pessoas, sociedades, escritórios, e lojas, e para garantir que para toda essa gente se atingem as soluções prudentes, se garante justiça, e segurança, (para elas), e evitam-se assim perigos para essas pessoas que ás vezes são chamadas ao MP e depois aos juízes.

Sabem o que ela me respondeu?
Acreditem, pediu-me desculpa pela linguagem grosseira, e disse-me quase aos berros, que para ela a justiça em Portugal cada vez mais é uma má comédia, com maus actores, que é tudo uma vigarice e uma cambada de f ******.  Calei-me.
AC
Palhaços, ...........Chapéus há muitos, seus palhaços.................

No SAPATEIRO
Ontem........
AC
29 JANEIRO
Dia mundial dos leprosos
> 1860 - Nasceu Anton Tchekhov
> 1886 - Inventado o motor automóvel a gasolina
> 1916 - Zepelins Alemães bombardearam Paris
> 1919 - Ratificação da 18ª emenda à constituição dos EUA
> 1945 - Fundação do jornal "A Bola"
> 2018 - 2º dia da instrução do mega-processo "Marquês"
AC
A PROPÓSITO do estado deste ESTADO
Estive a reler posts que publiquei no passado. 
Entre muitos, apetece-me republicar este de 20FEV2014. Não posso ser e tento nunca ser advogado em causa própria, mas muito do que escrevi parece-me que no essencial continua a bater certo com a actualidade, com podridão que grassa. 

Republico, também, porque estive a ler as loas de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa acerca do triste desaparecimento de um ex-combatente e que por honradamente ter combatido em África acabou por se tornar um infeliz deficiente das FA, um homem sempre de uma enorme dignidade e um lutador por valores e princípios. Estas loas, como outras do passado destes actuais titulares de orgãos de soberania como aliás de muitos dos seus antecessores, gosto sempre de cotejá-las com a acção política concreta que desenvolveram/ desenvolvem sobre as FA, sobre os deficientes das FA, e sobre a acção social e apoio ás famílias dos desaparecidos em combate. 

Outra razão para republicar o post, é ter-me lembrado do enorme desfile há meses levado a efeito na Av da Liberdade e promovido, creio, pelo actual inquilino de Belém.
E a propósito desse desfile militar, lembrar-me outra vez da questão "personalidades", um dos cancros do nosso regime.
É que há personalidades e personalidades, umas com academia, outras sem quase nada, umas pequeninas (não me refiro à estatura física, embora algumas também a não tenham), umas que se julgam mais notáveis, outras que se consideram donas do regime, donas da ética, donas de quase tudo. Personalidades que circulam sempre nos mesmos circuitos e entre tachos directos ou encapotados. 
As tais personalidades, que andam por cá, muitas fruindo também bons lugares no estrangeiro onde muitas vezes nem se dá por eles, personalidades com e sem graça, algumas  dando periódica prova de vida seja nas TV seja nos jornais, seja escrevendo ou falando com graça ou sem ela.
A gentinha que se atropela pelo croquete, pela recepções nos palácios e nas embaixadas, e pelas paradas e tribunas com muita gente, como refiro no último parágrafo do post que republico.

Proposta da Assembleia da República: Grande parada militar para comemorar Abril

1. Acabo de ler na comunicação social (pela NET) que estará no ar, vinda de sectores da Assembleia da República (AR), uma proposta para se realizar uma grande parada militar para comemorar o 25 de Abril de 1974. Surgem no meu espírito duas perguntas:
a. porquê uma parada militar? claro que se pode argumentar, porque não?
b. a encaminhar-se para uma concretização, porquê uma GRANDE parada militar? Porque não, apenas, uma parada militar sem espalhafato, com a dignidade da presença de um número reduzido de militares, representando os 3 Ramos das Forças Armadas (FA)

2. Desconheço os fundamentos explícitos da proposta. Como sempre devia acontecer na vida, uma ideia carece de ponderação, “brain storming” e, sobretudo, passar o teste AEA (Adequabilidade, Exequibilidade, Aceitabilidade). Caso contrário, a ideia pode acabar em desastre, seja no plano financeiro (aqui a questão da aceitabilidade), seja na ausência de proporcionalidade, seja mesmo no cobrir-se de ridículo e ser um tiro ao lado do que se pretendia. Nesta última hipótese e neste caso, o ridículo acabaria por passar das cabeças da Presidente e deputados da AR, para os militares, se para tanto se puserem a jeito. Em Portugal, e olhando agora apenas à recente história contemporânea, raras foram as vezes em que as acções dos políticos olharam ao teste AEA. Com os resultados conhecidos.

3. Quanto a paradas militares pelas mais diferenciadas ocasiões, de 25 Abril 74 para cá lembro-me de vários episódios, vários, caricatos do meu ponto de vista, ou pelo menos discutíveis. Por exemplo, e salvo erro no tempo do Ministro da Defesa Nacional (MDN) Fernando Nogueira, houve uma GRANDE parada militar na área do Porto, onde o Exército por exemplo se passeou com carros de combate. É recordar o resultado da passagem das lagartas pelas diversas ruas. Não custou nada, só houve que arranjar os pavimentos danificados!!!!. Não custou nada a deslocação para o Norte ou para o Sul, de navios de guerra, de aviões, de infindáveis veículos militares para participar em desfiles militares.!!!. Não custou nada!!!!!.

4. O actual Presidente da República (PR), e comandante supremo das FA (saberá?), os governantes, e muitos militares, acabam sempre por exaltar o seu habitual e desmedido “ego”, embarcando neste tipo de festividades sempre bastante dispendiosas. Julgo que nunca foram pagas por verbas extra pelo sucessivos governos, mas pelos orçamentos das FA. Mas os militares ao longo dos anos parece que gostam assim, queixam-se das restrições orçamentais, mas estão sempre a embarcar nas festas próprias e nas determinadas pelos políticos, que depois, os descredibilizam sucessiva e constantemente, como se assiste no presente. Este Presidente, e estou a recordar-me de paradas do 10 de Junho por exemplo, aparece sempre a chegar ao local das cerimónias envolto num aparato/ cortejo militar de viaturas e pessoal super armado, que sempre me pareceu despropositado. Admito naturalmente estar errado. 

5. Face o que antecede, sem ter pensado quase nada no assunto porque escrevo na sequência do que há pouco li, creio que o grupo de militares que planeou e concretizou o 25 ABR 74, merece ser recordado no próximo mês de Abril. Na fase em que está o País, e sobretudo os portugueses, discordo liminarmente de toda e qualquer cerimónia dispendiosa. Creio que seria um insulto aos que sofrem mais.
Muito dinheiro se gastaria com um GRANDE desfile militar, que depois envolveria muitas passagens de aviões, vários navios de guerra no Mar da Palha e se calhar em vários portos do Continente, muito combustível para carros de combate, etc. E tem que se contabilizar ainda e pelo menos, mais o custo de toda a complicada logística que tudo isto envolve, mais as horas extraordinárias a pagar ás forças de segurança (é feriado) etc etc.

6. Provavelmente, em vez de se desperdiçar dinheiro com GRANDES PARADAS, a AR bem podia:
a. patrocinar a abertura  de todos os museus do País, a estarem abertos gratuitamente para o público todo o dia 25 de Abril;

b. realizar uma sessão solene, sem as habituais agressões entre partidos e orgãos de soberania, durante a qual, e de forma muito destacada, se homenagearia todos os militares que levaram a efeito o 25 de Abril de 1974; nessa cerimónia deveria, também, explicitamente, ser feita uma referência de homenagem à instituição militar, e particularmente aos mortos em combate ao longo dos anos;

c. promover um desfile militar simples, sem viaturas, com a excepção de uma velha “Chaimite” como símbolo; desfile a ser iniciado com a banda militar mais antiga, seguida apenas de um batalhão por Ramo das FA;

d. nada de veículos militares, nada de equipamentos esquisitos de tropas especiais, nada de aviões a sobrevoar, nada de navios espalhados, nos portos;  não mais que três helicópteros a passar devagar na AV da Liberdade,  e a Sagres apenas, algures no Mar da Palha;

e. Unidades militares e museus militares abertos ao público todo o dia; AR aberta ao público da parte da tarde; Palácio de Belém aberto ao público todo o dia.

7. Mas se calhar, tudo isto que me vem agora à cabeça, não passa de um conjunto de ideias tolas, sem sentido de Estado, e que inviabilizaria o passeio das dezenas e dezenas de automóveis Mercedes, BMW e AUDI; inviabilizaria a montagem de muitas tribunas para albergar o PR, os governantes, os deputados, os autarcas, as chefias militares e as das forças de segurança, o clero, as chefias das polícias e das secretas, os juízes, os magistrados do Ministério Público, os bastonários das ordens todas, os directores-gerais de todo e mais algum lado, os embaixadores estrangeiros, os presidentes de fundações, os diplomatas portugueses, os representantes da Troika, os adidos militares estrangeiros, e muito mais gente que aqui falta e não perde uma, e se atira ao croquete com denodo, e ainda…..ainda…...etc; e, ainda, …..óbvia e finalmente, ………….as senhoras de todos eles, e os senhores de todas elas. UFF!!

António Cabral (AC)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

GOSTAVA de VER EXPLICADAS
Há muitas coisas por cá e por esse mundo fora que surgem noticiadas, superficialmente, mas quase nunca explicadas com detalhe e clareza.
Num periódico que diariamente reflete posições do PCP,  vi noticiado que o Banco de Inglaterra retém toneladas de barras de ouro aparentemente pertencentes à Venezuela.
A acção do banco central inglês parece decorrer de pressões externas porventura dos EUA.

Acredito que o negar o acesso a esse tesouro, levantar dinheiro, possa de facto ter origem nesse tipo de pressões.
Mas o meu ponto é, e aqui é que gostava de ver os jornalistas a esforçar-se para aprofundar as coisas, para investigar e explicar aos cidadãos, como é que num país que as televisões mostram sinais evidentes de graves carências, prateleiras vazias, miséria por todo o lado, como é que esse país dispõe de tanto ouro e desde quando. Seria interessante saber se esse ouro já existia antes de Chavez, quando começou a ser acumulado. Gostava de perceber.
AC 

28 JANEIRO
Dia Internacional da Privacidade de Dados
> 1908 - Data do golpe do elevador da biblioteca
> 1924 - Faleceu Teófilo Braga
> 1986 - EUA, depois de lançado e 70 segundos em voo, o "Challenger" explodiu
AC

domingo, 27 de janeiro de 2019

CABRILLO
Capa de um livro de 1987, da Academia de Marinha, onde se aborda a questão da nacionalidade de Cabrillo, existindo autores que consideram ser Espanhol por nascimento, enquanto outros defendem que é Português. 
AC

CHAPÉUS HÁ MUITOS....seus PALHAÇOS...
AC
PRESIDENTE da REPÚBLICA
Calhou ouvir o que Marcelo disse agora no Panamá.
A vinda do Papa em 2022 para as jornadas da juventude, pode constituir um incentivo à sua recandidatura a um 2º mandato presidencial.
Como cidadão, depois disto, já não preciso de me aborrecer com nada.
AC
BASTA TER A PACHORRA de LIGAR a TV
(Coisa que muito pouco faço)
Nada define melhor o terceiro-mundismo desta sociedade do que a sobrevalorização do futebol no contexto geral dos acontecimentos do País.
Uma anestesia, uma bovinidade insuportável.
AC
20  JANEIRO  1961
Uma data memorável. Acendia-se nesse dia uma luz nova.
Um início de ciclo brutalmente interrompido não muito depois.
Foi a tomada de posse do 35º presidente dos EUA.
Sim, John F. Kennedy.
Ficou, entre outras palavras e frases, esta - Ask not what your country can do for you; ask what you can do for your country.
No meu desgraçado País, olho para esta gentinha toda, para a campanha eleitoral que, sem espanto algum, já mete certas entidades que eticamente não deviam imiscuir-se na luta política, e interrogo-me cada vez mais quanto ao serviço público desta gentinha de todas as cores.
Além de vários denotarem uma arrogância extrema, uma falta de sentido de estado e de sentido de responsabilidade, a esmagadora maioria nem deve conhecer esta frase, este propósito de serviço público.
Mas, como sempre, admito que possa estar enganado na minha percepção.
Se calhar os pançudos e inchados é que estão certos. Será?
Tenham um bom Domingo.
AC
POR AÍ
AC
Andam por aí Vários que deviam ponderar nisto
"Não digas tudo o que sabes
Porque, 
quem diz tudo o que sabe
Muitas vezes diz o que não convém 

Não faças tudo o que podes
Porque, 
quem faz tudo o que pode
Faz o que não deve

Não acredites em tudo o que ouves
Porque, 
quem acredita em tudo o que ouve
Julga o que não vê

Não gastes tudo o que tens
Porque, 
Quem gasta tudo o que tem
Gasta o que não deve".

AC
Altas horas da noite, a lua, a ponte
AC
27 JANEIRO
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
> 1668 - D.Pedro II depôs o irmão
> 1756 - Nasceu um rapaz com muito jeito para a música, Mozart
> 1842 - Reposição da Carta Constitucional de 1826 através de golpe militar liderado por Costa Cabral, seguindo-se o período "Cabralismo"
> 1879 - Edison patenteou a lâmpada eléctrica
> 1888 - Fundação da National Geographic Society
> 1944 - Fim do cerco de Leninegrado
> 2019 - Venezuela, Nicolas Maduro proferiu discurso de manutenção de poder
AC

sábado, 26 de janeiro de 2019

Do  PORTUGAL  DESPOVOADO
AC
Ainda Bem que existe a Tecnologia
Pois foi graças a ela que eu, que pouco ou quase nada vejo na TV, andando para trás, pude ir verificar aquilo para que me chamaram à atenção.
O lamentável e degradante espectáculo protagonizado, mais uma vez, na AR, e em que foram estrelas principais António Costa e Assunção Cristas.
E depois querem respeito pelas instituições.
Eu sei alguma coisa sobre democracia, tenho razoáveis conhecimentos por exemplo de ciência política e direito constitucional.
Mas não é preciso nada disto para saber, como sempre refere a minha velhota vizinha na aldeia na Beira-Baixa, que não se pode respeitar quem não se dá ao respeito.
Há muito que não tenho respeito nenhum pelas duas estrelas acima referidas, não precisavam de se esforçar tanto para reforçar a minha opinião.
AC
Os  OCS/ JORNALISTAS  QUE  TEMOS
Eu sei que não é só por cá, em Portugal, lá por fora não é muito diferente. Mas interessa-me cá, ponderar as coisas cá, as de cá em primeiro lugar. Quanto ao que a seguir deixo à consideração de quem tem a gentileza de visitar este blogue e ler, não creio que o que aponto tenha a ver com alguma coisa na nossa envolvente externa, que derive do que por fora acontece. 
O que acontece é da exclusiva responsabilidade de, autarcas, políticos, cidadãos que vivem legalmente face à lei, cidadãos que vivem ilegalmente em Portugal face à lei, e de cidadãos que se estou marimbando para a lei pois ao longo de 35 anos os amigos nos escritórios e nas lojas trataram de assegurar os necessários buracos nas leis, como trataram de assegurar também confortáveis períodos  para certas prescrições, e assegurar ainda que nunca se coloque a questão do ónus da prova, o Estado que se desenrasque.
E, em certa medida, responsabilidade também de muitos jornalistas, que não investigam a sério, que não perguntam o que deve ser perguntado. Jornalistas que confundem, que vão a correr atrás do politicamente correcto.

1º CASO - Bairro da Jamaica, no concelho do Seixal, gerido há décadas pelo PCP, sob a sigla CDU.
Contrariamente a muitos, incluindo titulares de orgãos de soberania, não posso comentar seriamente o que se passou entre pessoas que vivem naquele bairro (bairro ????) degradado e a polícia, por uma razão simples, não tenho praticamente informação sobre o assunto. 
Mas parece haver:
- Correspondência com a realidade, agressões e agressões, respostas de ambos os lados, alguns feridos.
- Correspondência com a realidade, as imagens que as TV terão mostrado do um tal chamado bairro (???) que, pelo que me dizem, são construções de vários andares, em tijolo, e dizem-me que tudo parece uma espelunca.
- Correspondência com a realidade, a autarquia competente deverá conhecer há décadas a existência daquela zona, provavelmente aquelas "habitações" (???) têm rede eléctrica fornecida, como água, antenas parabólicas, etc.
- Correspondência com a realidade, pois parece não haver desmentido, um "apelidado" colaborador do BE apela à violência e insulta publicamente forças da chamada ordem. A que se juntou, tanto quanto parece, as sempre extraordinárias tiradas de uma das Mortágua.
- Correspondência com a realidade, as sempre interessantes declarações do MAI Cabrita.
- Correspondência com a realidade, o repórter XX esteve logo num dos locais em Lisboa para onde as manifestações pacíficas (??)de revolta das gentes da tal de Jamaica foram deslocadas.

Há nisto tudo uma mistura de, pobreza extrema, violência, miséria moral, clandestinidade, ilegalidades várias, desemprego, revolta,  racismo, ganga organizados, ostracismo por parte dos responsáveis políticos (que não do BE, naturalmente)?? 
Temo que não me devo enganar por muito.
Num meio daqueles como em muitos semelhantes, certas associações não são correctas serão mesmo injustas mas, sejamos claros, nesses desgraçados meios também surgem exemplos de delinquência. Ou não ??
O que foi transportado para Lisboa e outras zonas é o quê?
Não posso comentar com segurança, pois não conheço, mas algumas questões ficam no ar, as quais não me parece que tenham interessado os jornalistas:
> Há quantos anos/ décadas, a CMSeixal conhece a situação do tal de Jamaica?
> A CMSeixal fornece água e assegura a limpeza da zona e a recolha do lixo?
> As forças de segurança percorrem aquela zona rotineiramente e sem problemas, ou só lá vão quando o rei faz anos e de forma muito musculada? 
> Aquele chamado bairro está legalizado?
> A EDP e as companhias de gás asseguram a distribuição das respectivas "utilities"?
> Em que ano a CMSeixal iniciou um eventual processo de realojamento daquelas pessoas (quantas são, estão identificadas, registadas na Junta de Freguesia?) e se eventualmente pediu apoio aos sucessivos governos?
> Se nunca pediu apoio ou se pediu e nunca o teve, quando denunciou esse drama social?
> E no âmbito da grandiosa área metropolitana de Lisboa, este assunto nunca foi abordado?
> E nas assembleias de freguesia, das últimas três décadas, os "deputados" municipais do PCP o que foram deixando em actas sobre este desgraçado assunto?
> Quando se interessou Fernanda Câncio e o BE por esta situação que, pelos vistos, terá décadas de existência?

Para lá das perguntas pertinentes, óbvias, mas que quem as devia colocar não o faz, continua certa gentinha politiqueira a fingir que não percebe que o êxodo de África continua e não é por acaso, porque pensam que na Europa ficarão bem mas, depois, temos estes políticos por cá e por essa Europa que diariamente se auto-contemplam nas vaidades, grandiloquentes, mas deixam durante décadas guetos imundos como Jamaica e muitos outros, e depois admiram-se.

2º CASO - O menino espanhol que caiu num buraco.
Vejo muito pouca TV. Contudo, nos dias que correm estou a ver bastante, pois ando a seguir o torneio de ténis na Austrália.
Mas quanto à tragédia em causa, penso que foi há mais de uma semana que terá acontecido, uma criança de tenra idade caiu num buraco que, pelo que percebi do pouco que vi há dois dias, terá um diâmetro muito pequeno e uma profundidade enorme.
Diz-me quem mais tem acompanhado a coisa, que todos os dias a toda a hora nos canais de notícias TV, o assunto é exposto, os dias que passam a remover terra, os buracos que vão fazer, a maquinaria presente na zona. E que o menino estará ainda vivo.
E andam todos os jornalistas por cá entretidos horas e horas com isto. Como lá por fora, mas isso não me interessa nada.
Já perguntei a pessoas amigas e a muitos familiares e ninguém me garantiu o que acho devia ter sido logo perguntado.
Tal como não o descobri nos Online. E que é o que se segue.
Num tempo em que se condena e criminaliza a violência doméstica (e muito bem), em que se condena e criminaliza quem deixa filhos a asfixiar dentro de carros ao Sol (e muito bem), parece-me, mas pode ser falha minha, que nenhum jornalista tratou de colocar a seguinte pergunta perante as câmaras TV senão mesmo aos pais da criança: como é que e porque carga de água, uma criança (2 anos?) é deixada no campo sem qualquer acompanhamento.
Mas gastar horas nos espectáculos da zona isso sim, importa para o "share". Mas devo ser eu que estou doido.

3º CASO - As poucas vergonhas na CGD.
É interessantíssimo ver agora certos jornalistas a colocar muitas interrogações - como é que?
Há no entanto uns muito escassos da económica que me parece colocam as coisas com alguma transparência, e há vários anos que andam polidamente a denunciar o que no presente cada vez se vem confirmando mais. 
Confirmando os desmandos a que a classe política TODA, mas sobretudo PS, PSD e CDS, sabiam perfeitamente o que há décadas se vinham passando. Tal como o Banco de Portugal.
Mas DEMOCRATICAMENTE, claro está.
Não é por acaso que estão perfeitamente consignados nos códigos certo número de anos para as prescrições, SIM, porque podem ficar descansados, VAI TUDO PRESCREVER a muito curto prazo.
Mesmo no meio do "GARANTE" do governo, do Banco de Portugal e de mais uma série de gentinha nada confiável.
É esta a minha avaliação do caso, usando as terminologias desta tralha banqueira, o mecanismo "fit and proper"!!!
E nem preciso de nenhum conselho de crédito para não DAR NENHUM CRÉDITO a ESTA TROPA FANDANGA que com a maior lata, e rindo-se na nossa cara, vai à TV.
E o curioso é ver uns patetas a escrever coisas como - suspeita de - mas não tem arguidos!!!
Sigilo bancário, segredo de justiça, confiança nas instituições bancárias. POIS!!!!
Uma coisa me descansa muito, CENTENO GARANTE ESTAR a ACOMPANHAR a SITUAÇÃO.
Injectam dinheiro, o dinheiro de todos nós, mas tratar depois de o tentar recuperar e portanto executar essa malandragem devedora "está quieto". 
Questões cíveis? Isso é para o desgraçado que roubar uns sapatos ou cebolas, aos finórios não se toca, são amigos.
Desgraçado país, democraticamente a ser estoirado por uma cambada de filhos de mães nada sérias.
AC
26  JANEIRO
> 1531 - Terá sido sentido um terramoto em Lisboa
> 1778 - Britânicos desembarcaram centenas de condenados na Australia, e começaram a erigir novas prisões naquele território
> 1885 - Britânicos foram derrotados ás mãos de guerreiros islâmicos em Khartum
> 1998 - Bill Clinton negou envolvimento sexual com Monica Lewinsky
AC

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

PROPINAS (1)
(retirado do sítio da Presidência)(sublinhados meus)
Nota do Presidente da República sobre as propinas no Ensino Superior
1. O atual Presidente da República, enquanto cidadão, sempre foi favorável à existência de um regime de propinas, considerando que os montantes deviam refletir a capacidade económica dos que as pagavam, de forma direta ou com recurso a esquemas de ação social escolar.
E, como Presidente da Comissão Política Nacional do PSD, optou, em 1997, pela abstenção na votação da proposta de lei do Governo socialista, viabilizando-a, sem com ela, cabalmente, concordar.
2. Assim pensava ainda há doze anos, aquando da reforma de José Mariano Gago no domínio do ensino superior, como anteontem frisou na sua intervenção na Conferência promovida pelo CRUP - Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.
3. Tal como, também anteontem, sublinhou, na mesma intervenção, a experiência destes últimos vinte anos mostra que o país não recuperou os seu atraso nas qualificações como seria desejável, daí a necessidade de se enfrentar a questão de estrangulamento na passagem do ensino secundário para o ensino superior, entendendo ser indispensável repensar o acesso e o financiamento do ensino superior.
4. Assim, pronunciou-se a favor de um debate envolvendo os seguintes pontos:
A necessidade de acordo de regime sobre a matéria.
A adoção de uma visão de longo prazo.
A procura de uma solução ligada ao financiamento do sistema de ensino em geral.
A ponderação dos recursos financeiros disponíveis.
A decisão política de dar prioridade ao ensino superior, que reconhece não tem existido, em termos de poder político, tal como da sociedade portuguesa em geral, que tem julgado prioritárias outras áreas sociais ou mesmo educativas.
5. Considerou o anúncio a prazo da extinção de propinas, supondo tal ser possível, como um passo na direção enunciada e tendo em vista o objetivo nacional de aumentar substancialmente a qualificação dos portugueses, como fator estratégico do nosso desenvolvimento futuro, à semelhança do que se verifica nos mais desenvolvidos países europeus.
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Blá, Blá, Blá...........
Mas dizer clara e explicitamente que este governo e os seguintes têm de aumentar é os esquemas de acção social escolar, bolsas e etc, isso não.
O costume.
AC


PROPINAS nas FACULDADES
Todas as pessoas podem mudar de opinião.
Pela idade, embora eu sempre tenha sido assim, desconfiei/ desconfio sempre das alterações de opinião de 180º ao sabor da moda, do politicamente correcto. De opinião e de posturas.
"Hoje gosto de branco amanhã odeio e só gosto de preto, etc".
Sempre desconfiei deste tipo de atitude. 
Registo, respeito, mas desconfio.
Tenho idade suficiente para saber o que certos pândegos fazem na vida para se manter sempre na "onda". Conheço vários, na vida privada, desde os chamados "porqueiros" (industriais da suinicultura), aos corticeiros, aos construtores civis (então os mais de areia que cimento...).
É com eles.
Quanto ás propinas aqui há tempos badaladas, não estou a ver porque carga de água ninguém deve pagar propinas.
Os que podem obviamente que devem pagar.
O poderoso fisco identifica facilmente quem pode ou não pagar certas coisas.
Arranje-se um sistema para não inviabilizar o acesso ao ensino superior. 
O acesso não devia ser vedado a ninguém que passe nas provas de acesso ao superior.
Agora, ninguém pagar creio uma idiotice, o que não admira vindo esta ideia de quem veio.
Quanto aos malabaristas, só lhes desejo que a rede esteja rota e um destes dias se estatelem no chão.
Além do mais, é tudo à borla??? Mas quanto custa, quanto seria de orçamentar mais? As universidades/ faculdades, não andam há anos  sub-financiadas?
Mas serei eu que estou "tantan"?
AC

Ps: cada vez me faz mais impressão ver certos indivíduos a contradizerem-se, a negar, etc.
Com a internet tudo se vai buscar e confrontar o passado com o presente.
Serão tão burros que desconhecem este pormenor?
SERÁ QUE ESCREVERAM ISTO A PENSAR NO FUTEBOL?
AC
OLHA-ME pra ELES..........
Sobretudo o da esquerda........
Vem bem a propósito, quanto ao da esquerda pelas aparições repentinas aqui e acolá, quanto ao do centro pela cessação do programa Quadratura do Círculo e outras.
Pelos vistos a Circulatura do Quadrado saltitou para a TVI, pois se tivesse mesmo acabado .........acabava a democracia.
Quem assim diz esta pérola recoloca-me na infância, lembrando aqueles contos em que certas criaturas ao abrir a boca dela brotavam cobras sapos e lagartos.
Haja paciência.
(já não sei de onde tirei isto; uma parte do meu arquivo, milhares de fotografias minhas e de outras origens e pesquisas, está um bocado a precisar de reforma.................)
AC
POR AÍ

 AC

ESTOU CONVICTO da CRISE na FABRICAÇÃO de ESPELHOS
É uma das explicações que encontro para tanta alarvidade e pouca vergonha que se regista por aí.
Se houvesse espelhos a bom preço e qualidade em casa de certas criaturas, talvez algumas coisas se passassem de outra forma, talvez diminuísse a quantidade de malandros, de inchados de vaidade e pesporrência.
AC
25  JANEIRO
> 1554 - Fundação da cidade de S.Paulo
> 1576 - Fundação daquela que viria a ser a cidade de Luanda
> 1935 - Nasceu Ramalho Eanes
> 1942 - Nasceu Eusébio

AC

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Afinal, que outra coisa iriam os "jovens dos bairros" fazer ao centro da capital senão distúrbios?
(da senhora Fernanda Câncio.......)

Pergunta, ....PORTANTO, ..........?
AC

A  OLHAR  para  o  CHÃO
AC
24  JANEIRO
Dia Internacional da Educação 
> 41 - Júlio César foi assassinado
> 1965 - Portugal 5 - Turquia 1
> 1965 - Faleceu Winston Churchill
> 2019 - Quo Vadis Venezuela ?
AC

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

COM FÚRIA e RAIVA
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Com fúria e raiva acuso o demagogo
Que se promove à sombra da palavra
E da palavra faz poder e jogo
E transforma as palavras em moeda
Como se fez com o trigo e a terra
(Sophia de Mello Breyner Andressen, O nome das coisas, Assírio&Alvin)

Palpita-se que, no Largo do Rato, como em outras sedes partidárias, como na AR, como em casa de uma cambada de figurões, como em certos palácios do poder instalado e do poder instituído, não apreciarão este naco de poesia.
AC
COMO DESTRUIR UM PAÍS ??
ESCOLHAM,:
> destruindo as infra-estruturas de transporte ?
> deixando destruir a pouca ferrovia que ainda existe ?
> décadas sem manutenção de infra-estruturas
> continuando com governantes que ofendem as pessoas, como afirmar, que só houve um incêndio o que prova as boas medidas, ou então, outros tolos a dizer, imigrem ? 
> estando 3 anos sem conseguir aprovar um único estatuto nas áreas que a Justiça tutela ?
> com um sistema de justiça que favorece "ad eternum" os poderosos ?
> com farsolas a criar passes sociais onde existem redes de transportes públicos e privados, por sinal nas grandes metrópoles e, portanto onde estão os seus eleitores ?
Ou um bocadinho de tudo, "poucachinho", paulatinamente ?
Mas olhem que a "ementa" tem muito mais do que isto, há mais para assinalar, há muitos e tristes exemplos.
António Cabral (AC)