sábado, 30 de maio de 2015

A culinária e o "género".
Sou dos que me interrogo sobre muitas das coisas fracturantes que por aí colocam como quase os problemas mais importantes na nossa sociedade. Mas é para mim evidente que muitas coisas precisam de ser alteradas.
Quem me começou a ler já deve estar a pensar - "mas então, isto é culinária?"
Claro que não.
É mesmo de culinária que desejo falar. A introdução apenas para dizer que me faz muita impressão continuar a ver/ encontrar tantos homens que nem ovo estrelado conseguem fazer, nem botão na camisa coser. Mas também existem muitas mulheres que para cozinha......E passar a ferro? Eu sei!!
Bem, o que quero partilhar é sobre culinária. Para começar, que não sou dos mais ajuizados no que respeita a higiene alimentar mas sempre tive algum cuidado comigo. Apanhei uma bebedeira, salvo erro perto dos 16 anos, com cálices de vinho do Porto. Fiquei de rastos. Nunca mais fiz tristes figuras por causa do álcool.
Sou um bocado guloso. Por razões familiares/ privadas, a minha mãe pôs-me num fim de semana a cozinhar ervilhas com ovos. Foi a minha primeira aventura. Não estaria certamente uma maravilha, mas recordo que eu e o meu único e saudoso irmão (mais novo) comemos bem, e nada ficou. Eu tinha 15, já lá vão portanto, um pouco mais de 5 décadas!!
Daí para cá, por razões em parte profissionais e também sobretudo porque sempre ajudei e ajudo a minha mulher, a realidade é que não cozinho muito mal. Dizem os outros, que comem as refeições que preparo. Sendo guloso, quero entrar na recta final com um doce. Antes, esclareço que tenho vários livros de receitas.
Uma das minhas especialidades (sigo sempre as receitas, e improviso quando é possível) é um bolo de laranja.
Para o que preciso de 3 ovos inteiros, sumo e raspa de uma laranja, 1 colher de chá de fermento Royal, margarina a gosto, e o mesmo para o açúcar e a farinha. O que quero dizer quanto a estes 3 últimos ingredientes, é que têm de ter o mesmo peso. Portanto o bolo ficará um pouco maior se assim o quisermos.
Derreto a margarina, em lume o mais baixo possível mexendo para não queimar/ fritar, e junto o liquido ao açúcar.
Pessoalmente, uso a batedeira simples de varetas, e tenho uma espátula para ajudar a apanhar a parte de baixo, envolvendo. Vou mexendo sempre, com a batedeira na menor rotação possível, e junto um ovo inteiro de cada vez, mexendo sempre.
Na fase inicial de preparação tenho o fermento bem misturado com a farinha, e o sumo de laranja pronto bem com as raspas da casca. O que costumo fazer é ter sumo a mais e a raspa estar o mais pequenina possível, usando ás vezes a faca de cozinheiro para a triturar mais.
Voltando ao preparado, quando me parece que açúcar margarina e ovos estão bem misturados, começo a deitar a pouco e pouco a farinha. Mexo sempre, e inicio a junção do sumo. É com o sumo que controlo a textura da massa. Pessoalmente, bato tudo muito bem, para ficar com muitas bolhas de ar e deixo a massa menos espessa comparativamente a certos bolos.
No fim misturo a raspa. É raro não aumentar a quantidade de sumo e raspa.
Forno com ele, dentro de uma forma que untei previamente com Becel liquida e depois coberta com farinha.
Tempo de cozedura? Eu limito-se a ver crescer o bolo, a 180º, e observar a cor . Assim que está entre o loiro e o castanho claro tiro. E, naturalmente, como p...a, como cozinheiro velho, uso um palito comprido para ir avaliando a cozedura a partir dos 20/ 25 minutos. Bom apetite.
AC


domingo, 24 de maio de 2015

Dia da Marinha - 2015
Este ano foi celebrado em Lisboa.
A comemoração anual do Dia da Marinha teve início em 1936. Com a criação desta efeméride, foi escolhido o dia 3 de Maio para data comemorativa, a descoberta oficial do Brasil. 
Depois de 1957 a data passou a ser móvel, coincidindo sempre com datas relevantes da nossa brilhante história marítima.
Em 1969, fixou-se o 8 de Julho para comemoração do Dia da Marinha. Em 8 de Julho, largou do Tejo a esquadra de Vasco da Gama. O Dia daMarinha foi comemorado pela última vez neste dia no ano de 1997, no Barreiro. 
Mais recentemente, concretamente a partir de 1998, o Dia da Marinha passou a ser celebrado em 20 de Maio, no entendimento de ser ainda mais significativa a concretização de uma missão, de um feito. Vasco da Gama chegou à India naquela data.
Recordaria que a EXPO 98 foi inaugurada/ começou em 20 de Maio de 1998. Qual foi o tema desse belo evento? Os OCEANOS, nem mais!
António Cabral


sábado, 23 de maio de 2015

Lisboa à noite, à beira Tejo, 23 Maio 2015





AC
Coisas lamentáveis (creio) do Portugal contemporâneo.
Por outras palavras, a Ria Formosa, as construções ilegais, o camaleão, os juízes.
A questão das construções ilegais na orla costeira Algarvia arrasta-se há décadas. É mais degradante em certas zonas, a ria Formosa é uma delas. A comunicação social que temos comporta-se como de costume.
Desconheço os argumentos contidos na providência cautelar interposta pelos donos (!?!) das casinhas e pelos defensores desses oprimidos. Igualmente o despacho do juiz ou juízes que aceitaram a dita providência. Mas parece ser para defender os camaleões.
Perante isto, sou defensor de fazer construções de betão e também bairros da lata, à pressa, por todo o lado onde seja proibido, para assim atender ás necessidades de toda a bicharada que anda por aí, nas árvores, nos terrenos, nas plantas, nas flores. Coitadinhos dos bichos, sem tecto, sem as árvores que plantaram nas habitações na ria Formosa.
Eu tenho a noção de que o meu português escrito é apenas sofrível. E com eventual erro, aqui ou acolá, e borrifando-me para o AO.
Deve ser por isso que não consigo encontrar adjectivos para qualificar a maioria dos juízes que por aí andam, a maioria dos jornalistas que me entram em casa pela rádio TV e jornais, que felizmente pouco vejo, ouço e leio (porque não compro, vejo periodicamente na NET).
Vivam as construções ilegais. Portugal em mais um dos seus momentos gloriosos.
Ah cegonha, se te apanhasse......
AC

terça-feira, 19 de maio de 2015

Recordações. 

E,  já agora, a propósito do advogado formalmente designado Ministro da Defesa Nacional (MDN).
Hoje, 19 de Maio, pelas 2340 horas, fará 42 anos que, quando o meu navio navegava em ocultação total de luzes e em postos de combate/bordadas, e o meu comandante estava na ponte alta com o comandante dos comandos africanos que levávamos a bordo, fui/ fomos atacámos por bombordo no rio Cacheu, na Guiné, hoje Guiné-Bissau. Como outros, que estávamos no exterior do navio, tive muita sorte. Imensa sorte.

Estava uma noite de espectacular luar.
Morreu um comando africano, junto a quem rebentou o primeiro e único projéctil/ granada lançado pelos então guerrilheiros do PAIGC. Houve feridos, um incêndio, e o navio teve danos vários, inclusive um rombo abaixo da linha de água.
Passadas semanas, um relatório da PIDE/DGS, confirmou a morte de todo o grupo de guerrilheiros atacantes.
Não era de esperar o contrário, pois tinham que infiltrar-se pelas densas árvores junto ao rio, e ainda que sem serem vistos de bordo, a reação de fogo do navio e de todo o pessoal armado que estava no exterior do navio e portanto fora do seu ambiente terrestre natural, e que terá durado para aí um minuto no máximo, varreu com aço literalmente toda a zona. Como se viu no local na manhã seguinte ao ataque, havia uma zona enorme quase circular de árvores zurzidas, sem folhagem, sem ramos mais pequenos, sem casca. Tudo branco. 
O tempo voa, 42 anos! 


Eu não esqueço. E recordo, com emoção, todos os que estavam comigo naquela altura, e não vejo há muitos anos. Recordo, também, todos os que connosco conviveram naquelas paragens Africanas, de 29 de Outubro de 1971 a 28 de Julho de 1973. Muitos dos que conheci e com quem ao longo dos anos se partilharam experiências, estão felizmente ainda vivos.
Andam para aí muitos que não esquecem nada, porque quase nada ou mesmo nada sabem. Mas sobretudo não sabem respeitar
Não respeitam os que como eu andaram na guerra e que felizmente regressaram quase sem sequelas. 
Mas acima de tudo não respeitam os milhares de portugueses que regressaram de África com sequelas e os familiares dos que tombaram pela Pátria. Esquecem além disso, o que a Constituição da República Portuguesa (CRP) estabelece, e o que está em letra de lei na legislação que enquadra a Defesa Nacional e a sua componente militar. 
Dever de tutela, respeito pela lei, verticalidade, honestidade intelectual, respeito pela história do País, estes e outros valores são lixo para a “gentinha” que desgraça o País.

Os tempos são outros, a realidade do País é diferente, as missões e os meios e designadamente os recursos humanos tem naturalmente que se conformar ás realidades do presente, mas devendo olhar e acautelar o futuro.
Concretamente, o advogado que formalmente foi empossado como MDN, manifesta constantemente, sem qualquer pingo de vergonha, uma postura deplorável em relação ás Forças Armadas. Tem conseguido com variações próprias, algumas para pior, continuar na senda lastimável dos seus antecessores, TODOS. E quanto à consensualização com as chefias militares que sempre vaidosamente apregoa, muito haveria a dizer.
Lamentável. E sobretudo deplorável o teor eleitoralista e em algumas fases verdadeiramente falacioso, da longa entrevista que o actual titular do cargo concedeu há poucos dias a jornalistas da Antena 1. 

E se falo em eleitoralismo é simplesmente porque, constitucionalmente, as forças armadas são apartidárias e estão apenas ao serviço do povo português, não devendo nunca ser evocadas em verdadeira e nojenta pré-campanha eleitoral. Uma entrevista que pareceu muito um frete combinado, pois foram feitas várias afirmações a que nenhum dos dois jornalistas quis exercer o seu dever de imediato pedir aprofundados esclarecimentos. Uma vergonha, de parte a parte. 
Vou voltar a escutar a entrevista, e regressarei ao assunto.
António Cabral, cAlmirante, reformado.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Coisas do meu Portugal contemporâneo.
* todos nos enganamos, mas há questões de decência, de coerência, com os diabos;
* Nicolau Santos, teve há dias a desfaçatez de afirmar que desde 1975 que não rebentavam bombas em Portugal.
* António Costa mostra-se agastado com o facto de as eleições legislativas serem só em Setembro/ Outubro, esquecendo-se de comparar com o que se passou na passagem do primeiro governo Sócrates para o segundo, e que foi semelhante ao que agora se verifica.
* O dirigente máximo da TAP fala agora em reestruturar a companhia, repondo-a ao que devia ser; bem, então o que foi fazendo nos últimos anos......reconhece que foi asneira?
* Já tive ocasião de voltar a ouvir declarações do ministro da economia; será que este senhor se esqueceu que existe CRP, onde está consignado o direito à greve? Estou à vontade para falar disto, pois tenho as maiores reservas quanto a muitas das greves ultimamente encetadas, mas a nossa vida é enquadrada, não pode deixar de ser enquadrada, por normas, por regras. 
* Chiça,.......que gentinha esta,.......toda,......quase toda.
AC

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A TAP (dizem, entre outras coisas) é ÓPTIMA!
Sei pouco sobre o que se foi passando na TAP pelo menos desde 1999.
Creio ser indiscutível que não nada em dinheiro e, provavelmente, está mais do que tecnicamente falida. Já agora, há quanto tempo?
Voei durante décadas na TAP, desde os tempos em que, em NAVIGATOR, os sortudos passageiros ficavam com uma bolsa avermelhada cheia de coisinhas.
Bem, há a questão da diáspora, os PALOP, o serviço público, etc. E quem diga que a TAP tem uma panóplia de rotas extremamente atrativas. Além do que é das coisas mais estratégicas de Portugal. Será.
E se é assim, um simples contribuinte pagante escrupuloso de impostos e taxas como eu sou e à semelhança de muitos dos meus estimados concidadãos, gostava que me explicassem porque sendo uma companhia tão interessante, nenhuma outra companhia grande, seja europeia, seja americana, seja asiática, lhe pega? Porque nenhuma espreitou até agora tão apetecível negócio?
Ou afinal os mercados Sul-Americano e Africano não são tão apetecíveis como alguns apregoam?
Eu gostava de ter explicações práticas, realistas, rigorosas, não politiqueiras, sem conversa de "tecnocratês" para tentar enganar.
E, sobretudo, gostava de ouvir todos os detalhes da parte dos cada vez mais inefáveis, secretário de estado dos transportes, de vários jornalistas como Nicolau Santos, de vários outros defensores da TAP como o cineasta Vasconcelos.
Ah, e que me explicassem com números, quanto dinheirinho foi sendo enterrado desde 1999 (pelo menos), quanto temos que continuar a enterrar, porque é quase certo que os pantomineiros que estão na corrida querem é a coisa de borla.
Só para eu perceber. Sou curioso.
AC

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O ESTADO, e o estado em que isto está!
Uma definição clássica de Estado é - colectividade politicamente organizada e estabelecida em um território.
Dir-se-á que é assim em Portugal. Um Estado. A colectividade, os portugueses, estão estabelecidos no designado rectângulo à beira-mar plantado e nas ilhas atlânticas.
Por outro lado, uma boa caracterização de uma sociedade política é a natureza geral dos fins que se propõe alcançar. Classicamente, alcançar segurança, justiça e bem-estar.
Como diria o outro - é fazer as contas - e avaliar como estamos. 
Não enfileiro nas hostes dos que quase dizem que estamos praticamente como à época da segunda bancarrota socialista. Mas depois da terceira bancarrota socialista, e da trampa (hoje estou mais malcriado que é costume, sorry!) subsequente, é de facto fazer as contas. 
A nossa sociedade está melhor em vários parâmetros, mas, e o resto?
Não há papel que chegue para enumerar as desgraças.
AC

FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA
AC



FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA
AC

Coisas do meu Portugal contemporâneo.
* antigamente poucos eram os portugueses que não se envergonhavam se tivessem contas por pagar
* actualmente parece que não é bem assim; mas deve salientar-se, creio no entanto, que actualmente deve existir um número grande de pessoas com dificuldades para assumir os seus compromissos, face ás dificuldades da vida, e que essas situações sejam encaradas com dignidade, com muita pena, com muita ansiedade;
* mas também deve haver muita "malta" que assume com gozo o relaxe, porque "isto" se está a tornar um regabofe em todos os sentidos
* antigamente os serviços tratavam do "servicinho"; agora, cheira-me, que haverá um misto de falta de pessoal nalguns sítios mas, por outro lado, uns quantos funcionários - "eh pá, eles é que o ganham, quero lá saber"
* hoje em dia, há legisladores para tudo, e sempre a tratar de arranjar maneira de tudo prescrever
* agora, há notícia de que estão a remeter a cidadãos facturas com mais de 6 meses; mas os "mer....media" não explicam as razões destes para mim vergonhosos atrasos, dizem só que a malta pode refilar e não pagar, os "media" não explicam que haverá desleixo das companhias, granel, mas também provavelmente problemas infelizmente por parte das pessoas, ainda que possa existir um grupo de malandragem a aproveitar-se
* a sensação que isto tudo pode deixar - "eh pá não paguem".....logo se vê"
* POIS, como se as coisas não custassem dinheiro, e se no fim de tudo, não vier a registar-se um dia o retorno para os contribuintes, autarquias falidas, bancos a arder com as coisas, mais impostos, etc. 
* Portugal, a pouco e pouco, a entrar num PREC contemporâneo. Resolver ou pelo menos atenuar as dificuldades das pessoas,...NADA; encarar os problemas da sociedade,....NADA. Uma vergonha, tudo isto, os problemas crescentes para as pessoas, famílias, uma ausência aparente de profissionalismo, mas sempre grandes ordenados para chefias, empresas municipais várias, etc
*  O costume, quero lá saber do défice, há mais vida não é Sampaio velho e novo, e venha a solidariedade da UE, ou seja, paguem, que eu quero continuar como dantes, embora produza pouquinho!!!!!
AC

ADENDA (das 1110h)
Bem, regressado da minha caminhada matinal, releio o que apressadamente escrevi antes de sair cedinho para a rua. Para não ficar demasiado superficial, nem alongar demais, e lembrando casos que conheço directamente por força do local onde vivo e da minha casita na aldeia na Beira-Baixa ou seja, exemplos retirados do que aprecio em duas câmaras municipais e empresas municipais, acrescento as linhas que se seguem.
Foi criada ao longo dos tempos uma teia na sociedade portuguesa que agora cada vez tem mais reversos da medalha. Os sucessivos governos fecharam os olhos ao desvario de N empresas municipais que, a par de uma certa descentralização (ex: produção, tratamento, distribuição, cobrança de água) dá como resultado um processo de cobrança em cascata, com as inerentes demoras. Em cima disto, questões de pessoal, sistemas informáticos, modalidades de contagem e cobrança entre o mensal, bimensal, quadri-mensal, semestral. Cálculos de médias de consumos, ajustamentos periódicos. 
Em cima disto, meta-se os problemas crescentes das roturas de canalizações, de derrubes de postes, de selvajaria em cabinas telefónicas, etc. Meta-se em cima disto, as crescentes roturas de canalizações porque em algumas zonas do país, a seguir ao 25 de Abril, a par de obras de saneamento muito bem feitas, outras terá havido com emprego de material barato e de menor qualidade (mas recebido como de 1ª, claro).
Meta-se em cima disto tudo, a pouca vergonha crescente em que toda a gente que anda pelos partidos, pelos governos, pelas autarquias, sabe tudo isto e ninguém abre o bico.
Não tardará muito para que surjam cada vez mais câmaras com problemas, mas toca de legislar a torto e direito. Sempre a pensar nas pessoas.
O TANAS. 
Arrastam os problemas anos e anos, escondem-nos, passam os problemas e os papéis de gabinete para gabinete. E os bairros por todo o país que há anos não pagam nada de electricidade, etc? Ah isso é com o governo!!!. Ah isso é com a autarquia!!!
Andam por aí muitos escandalizados com esta intenção crescente de cruzar dados para se apanhar falcatruas. Pois a mim não me incomoda nada.
O que me incomoda é ver numa repartição de finanças, a mesma criança de poucos meses passar sucessivamente de colo em colo para todas as senhoras (??!!) passarem à frente  de todas as outras pessoas.
O que me incomoda ( e não estou a falar de ninguém de estrato social de minoria) é ver quem não paga isto e aquilo, calotes por todo o lado, anda num belo pópó, tem a mãe na miséria, e mesmo assim a lata é tanta que se vê no facebook que está de férias aqui e acolá.
O que me incomoda imenso é a ordinarice de me virem falar em espírito reformista, em que há vida para além do défice, e outras trampas, ah, e em país moderno e desenvolvido. POIS ANDEM POR AÍ, não como o outro, outro sempre levado ao colo pelos media!
Estou mal disposto? Isto é tudo mentira, não é? POIS!

terça-feira, 12 de maio de 2015

Coisas do meu Portugal contemporâneo.
* todas as reformas estão quase feitas, foram feitas muitas reformas como nunca se viu, e não deve ser interrompido o fragor reformista!!!!!????....
* pode haver erros, irregularidades NÃO SENHOR; despistes, desatenções, distrações,.......TÁ a VER,....esse tipo de coisas modernas; imparidades , naturalmente a par de muitas paridades,...TÁ a ver,.....já foi tudo corrigido,..........TÁ a ver......???????????????????!!!!!!!!!!...................
* libertem-no,...........e peçam-lhe desculpa..................
AC
VEÍCULO ECONÓMICO, E DE BAIXAS EMISSÕES CO2
AC
Festas para entreter o povinho
E assim se vai enganando, entretendo o povinho. E então com mais as doses maciças de futebolês.......!!
AC
Turismo, pelas ruas de Lisboa
AC

A PROPÓSITO da TAP
Creio muito complicado fazer afirmações estruturadas sobre o assunto, assunto que se tem vindo a degradar, creio, desde 1999. Governo Guterres. Tema que este governo me parece estar a tratar também com muito jeito (??!!??).
E complicado porque, tirando meia dúzia de politiqueiros de todos os lados das barricadas que estiverem até hoje enterrados nas pouca vergonhas, TAP uma delas, a maioria dos cidadãos não pode ter a certeza absoluta dos dinheiros, dos passivos monstruosos, dos activos, etc, que estão em jogo.
Uma coisa só é certa, temos aqui mais um pantanal para o contribuinte se tramar. Com este governo, com o seguinte.
Isto referido, acho imensa  piada ver o actual presidente do PS a falar com o seu ar doutoral durante uma entrevista vergonhosa (RTP Informação) em que o senhor jornalista não teve a coragem de lhe pedir para explicar as continhas relativas à SATA. Quanto tempo mais vão conseguir esconder a pouca vergonha do sustento artificial da SATA? Claro que 16 anos no poder regional dá para muita coisa, dá para se vangloriar de muita coisa. Eu lembro-me! O problema são as continhas certas!
AC

sábado, 9 de maio de 2015

FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA.
Fascinante, salvo melhor opinião. Basta olhar para certos detalhes da fotografia, que não será uma maravilha, mas creio-a aceitável, como outras já partilhadas.

AC

PS: como cada vez mais "fascinantes" (!!!??!!) as pérolas atiradas para cima de nós por parte de, António Costa, Passos Coelho, Paulo Portas, Sampaio da Nóvoa, vários bloquistas, vários comentadores, dirigentes sindicais como Nogueira e o representante dos pilotos, .......vou terminar, porque são tantos que podem dar vontade de vomitar ou pelo menos fazer dor de cabeça. E António Costa fala em ter que se acabar com a politiquice. Que pachorra!
FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA
AC

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Em vias de extinção.
Estão bem cuidadas, no quintal de um grande amigo, na aldeia, dois magníficos exemplares de espécies em vias de extinção: o azinho e uma árvore/arbusto com flores brancas lindíssimas que aqui designamos por cilindras. Ficam as fotografias.
AC



Fascinante, de qualquer perspectiva: a política a sério

As eleições no UK deram os resultados que deram. Vai haver agora o desfiar das várias razões e das inúmeras certezas dos comentadores do reino TUGA. Ainda não me apercebi do valor concreto da abstenção. De qualquer forma, parece-me que uma coisa não será temerário afirmar: uma grande parte dos eleitores naquelas ilhas preferem apostar em coisas mais palpáveis que nos idealistas das promessas constante e muitas vezes vãs, e que os outros devem pagar. No UK está tudo bem?. Tenho a certeza que não, e questiono-me sobre alguns anúncios e medidas que poderão vir a atingir muitas pessoas. Há e haverá certamente desigualdades e muita coisa por corrigir. Mas as pessoas falaram e, aparentemente, a maioria não se estará a deixar iludir tanto como outrora. Embora na discursata de Cameron existam coisas que........Adiante, por último os opinadores, os institutos de opinião, toda uma parafernália sempre instalada junto dos poderes, corredores, banquetes, jantarinhos, com ares de superioridade. Parece que se espalharam um bocado, mas haverá certamente quem venha dizer - nah, até acertaram em quase tudo, foi só uma questão de 2 a 3% o que faz muita diferença. É mais ou menos como já várias vezes aconteceu por cá. Um amigo meu, mais retorcido que eu e muitos, diz que por cá alguns falham porque comentam também o mundo do futebol. É capaz!!

AC

quinta-feira, 7 de maio de 2015

FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA
Esta fotografia, para mim pelo menos, mostra uma das perspectivas que mais me fascina, das várias à volta do castelo de Monsanto.
Está lá tudo, ou quase tudo. A verdade das pedras, simplicidade e ao mesmo tempo complexidade da natureza, o esforço humano e se calhar quase deshumano que deve ter sido construir o castelo naquele sítio, o aproveitar das características do terreno, a visão estratégica para a implantação.
Olha-se e não nos enganamos, são penedos na base e à volta do castelo. Está ali um castelo. Algumas partes semi-destruídas por forte explosão nos paióis séculos atrás, mas está ali um castelo, calejado pelas dificuldades, pela usura dos tempos.
Mas não se mostra como palacete. É um castelo. Tão só.
Que diferença quando observamos e escutamos vários dos figurões da nossa praça.
A maioria apresentando-se como arautos da igualdade, impolutos, incorruptíveis, letrados, e defensores acérrimos da República e das instituições.
Querem-nos fazer crer que se constituem como castelos inexpugnáveis, e a cada passo se descobre não passarem de pobres barracas de lona.
AC
FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA
AC

FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA
A festa do Castelo ou da Divina Sta Cruz, celebra sobretudo a lenda, é em 3 de Maio, e quando não coincide num fim de semana, as festas maiores realizam-se no fim de semana seguinte. Do alto do castelo atira-se o pote cheio de flores, para simular o animal citado na lenda. Pote de barro como o que se vê em baixo.
AC

FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA
AC




Os políticos, TODOS, deviam frequentar um curso de artilharia.
Quem sabe alguma coisa de artilharia tem a consciência de que isto de mexer com munições, tiros, pólvora, explosivos tem regras e cuidados a observar.
Classicamente, apesar dos grandes avanços tecnológicos no guiar dos sistemas, no apontar, é das normas apontar para os alvos, fazer um dois ou mesmo três disparos e, depois de verificar que o alvo foi enquadrado, disparar à vontade.
Pois por cá, os políticos, TODOS, são uns artistas, só dão tiros nos pés, a toda a hora.
Alarves!!
 E desgraçados de nós, cidadãos, que temos de sofrer as consequências.
AC
FASCINANTE, de QUALQUER PERSPECTIVA
AC




terça-feira, 5 de maio de 2015

A PROPÓSITO DE SAMPAIO DA NÓVOA, NO TRINDADE, E CERTOS COMENTÁRIOS.
Naturalmente, o candidato vai ser atacado por muitos, vai ser defendido por muitos. Por mim, e para já, vou anotando certas coisas, mas desde logo me parece que uns quantos o estão a levar aos ombros.
No dia do anúncio no Teatro da Trindade, e um pouco antes da hora desse evento, calhou eu passar pela avenida Álvares Cabral, a descer em direcção ao Rato. Na avenida tive, casualmente, a oportunidade de observar dois senhores conhecidos, sobretudo um deles, a sair do popó com condutor, inchado de gordo na sua enorme pança, não acertando á primeira o enfiar o braço na manga do casaco. Desceram para ir certamente lanchar na conhecida pastelaria, confortar o estômago antes da "vernissage" no Trindade.
Devia ser a este tipo de pessoas que encheram o Trindade que conhecida figura rotulou como - "os que sofreram as agruras das quebras do SNS", "dos que penam com a discricionaridade da justiça", "do caos na educação". Haja paciência para os donos disto tudo, da ética, da moral, da justiça, da equidade, da decência!
Ah, já agora, em relação ao Trindade, duas notas:
1ª - certamente por distração minha, não vi nenhum plano nas TV's a mostrar o aspecto geral do Teatro para se ver quão abarrotado estava; nem fotos nos jornais;
2ª - o candidato escolheu o Trindade e não a aula magna; para um antigo e famoso reitor, e para um seguidor do ex-PR Sampaio que se candidatou a partir da aula magna se não estou em erro, é um detalhe muito curioso que, claro, os que o louvam escondem a toda a força. Elucidativo, da confiança e audácia do candidato, e da natureza  dos que o apoiam incentivam e aconselham.
AC
ABENÇOADA ALDEIA, ABENÇOADO DESCANSO.
Neste meu desgraçado País, cheio de dificuldades, cheio de angústias, prenhe de donos disto tudo, chamem-lhes ex-PR, banqueiros, certos advogados, denominados senadores, comentadores de pacotilha, jornalistas, certos militares e ainda os que se levam ao ombro deles próprios, se caímos na asneira de ouvir algum noticiário, "folhear" na NET jornais e revistas, arriscamos o nosso sossego. No mínimo!
Valeram-me os amigos que vieram de Lisboa e do Porto. Rimos, gargalhámos a bandeiras desfraldadas, rimos, comemos, passeamos, contámos anedotas. E até analisámos as possíveis primeiras damas, ainda que alguns putativos possam estar a pensar casar, até mesmo lá fora para não chamar as atenções! E bebemos belíssimos vinhos.
Com alguma moderação, embora tenha havido um almoço deste alargado fim de semana em que um ou outro tenha bebido "mqb" (mais que quanto baste!).
A propósito de vinhos, não enumero rótulos, para não vos suscitar o pecado da inveja.
Mas deixo dez mandamentos do vinho que eu conheço:
1° - amar o vinho acima de todas as coisas (um pouco exagerado, mas enfim)
2° - jurar bebê-lo tanto no Inverno como no Verão (bebo nas quatro estações)
3° - honrar o tinto e o branco
4° - não matar o bicho com menos de três quartilhos
5° - não misturar vinho com água
6° - não roubar garrafa ou bota vazia ou rota (esta ligação da garrafa à bota.....!!..)
7° - benzer as tascas e adegas
8° - não mentir sem borracheira (os políticos não cumprem esta norma)
9° - só cobiçar garrafa alheia quando esteja cheia
10° - escolher e beber sempre do melhor ( procuro sempre cumprir)
António Cabral

segunda-feira, 4 de maio de 2015

FIM DE SEMANA EM DESCANSO.
O que por aí vai neste meu desgraçado País. Ralhete por SMS, greve afectando a TAP, o PR a "lutar" pela economia do mar (????) lá pela Noruega o que, vindo de quem vem, tem muita ou nenhuma graça, Domingo cheio de chuva a estragar um bocado a festa do castelo aqui na aldeia (ou festa de SCruz, 3 de Maio), granel na ponte 25 de Abril, milhões perdoados ao Novo Banco (tudo dentro da lei), e como uma das várias cerejas em cima dos bolos, o actual PM a quase dizer - sigam o exemplo de Manuel Dias Loureiro! Este meu descanso aqui na aldeia vai durar pelo menos até esta 4ª Feira (regalia dos 67 anos).
Apesar de ter prometido a mim mesmo descanso quase absoluto quanto aos "media", hoje fiz várias pesquisas pela NET e deu para me deparar com o que acima refiro é muito mais. Hoje, à hora de jantar, fiz asneira, fui fazer companhia à cara metade a ver os telejornais. Pimba, logo apanhei o candidato professor Sampaio da Nóvoa sentado na mesa de honra aquando da apresentação de um livro do jornalista Joaquim Franco.
Nas minhas pesquisas de hoje dei com uma carimbadela de patético ao ex-PR Ramalho Eanes, porque não lhe apeteceu aparecer no Teatro da Trindade para apoiar Sampaio da Nóvoa, e se estar porventura a reservar para melhor oportunidade.
Bem, pois se o termo é empregue, porque não usá-lo também quanto a esta aparição na apresentação do citado livro e direito a passagem na SIC por uns segundos?
Patético!
E fico por aqui, pois a envolvente pelo menos hoje não me dá vontade para mais. Abençoada aldeia!
AC