sábado, 28 de fevereiro de 2015

NÃO TENHO MEMÓRIA DE.............
Uma das queixas frequentes em Portugal, de todos os lados mas sempre por razões e intenções diferentes, respeita á justiça ou, melhor, á falta dela. A questão das garantias, os inúmeros códigos, a legislação por tudo e por nada e para tudo e mais alguma coisa, e por aí fora. É um assunto a que presto acrescida atenção. 
Outra polémica mais recente prende-se com a determinação sobre os feriados.
Isto dito, e começando pela última questão, continuo com as maiores dúvidas sobre a pertinência da decisão deste desgoverno. Mas além disso, e claramente discordando dessa legítima decisão governamental, que classifico como mais uma das últimas parvoíces realizadas neste desgraçado País, eu considero ser urgente instituir o feriado dos desmemoriados.
E olhando para a primeira questão supra, também considero que falta instituir o feriado nacional em honra dos malfeitores do colarinho branco.
É patético e dramático observar o crescendo de poucas vergonhas no meu querido e cada vez mais desbaratado País.
Admito que muitos portugueses se espantem com, o avolumar de problemas, com o avolumar de ditos e contradições de todos os lados do arco íris político, com o arrastar de processos, com certos jornalistas a atacarem cada vez mais o nosso sistema (que de facto anda adoentado) a propósito dos amigalhaços ou daqueles que fingem não admirar mas………..
Admito que muitos portugueses se espantem com a sucessão de desmemoriados que passam quer na Assembleia desta República quer pelos tribunais.
Mas, meus concidadãos, lamento muito que se espantem. Talvez se espantassem menos ou nada se, não ficassem tão entretidos e satisfeitos com as doses de futebol nas TV, não admirassem tanto os episódios mundanos das revistas que se podem observar nas bancas de jornais, não se distraissem com as questões secundárias gritadas desde o BE ao CDS e pelos que se perfilam para entrar na gritaria.
Se parassem um pouco e tentassem perceber como é possível tudo o que está a conhecendo no País, talvez não se espantassem tanto. 
Se tentassem perceber as ligações de décadas acerca dos que rodam entre, os governos de todas as cores, a AR, os escritórios, as lojas, as empresas à conta de nós todos, certas universidades, certas fundações incluindo a teoricamente mais prestigiada do País, já não se surpreenderiam por exemplo, com a desfaçatez de um malfeitor de sorriso tonto. 
Perceberiam talvez por fim quão inócuo é o instituto das audições parlamentares. Perceberiam o papel desempenhado por certos media que ao longo de anos louvaram persistentemente a excelência da “nata” que por cá diziam existir, e que era exemplo para estrangeiro ver. Esqueceram-se (????) de dizer o que há anos se sabia.
Perceberiam talvez, que uma coisa é a repulsa que nos causa tudo isto, a indignação, e outra é aquilo que se pode fazer hoje em dia para alterar este estado de coisas.
As teias que hoje existem e tolhem o País a todos os níveis, têm dois mentores que em grande parte foram também executores. Sempre se consideraram, cada um à sua maneira, os pais disto tudo.
Esses dois “meninos”, arranjaram um séquito de centenas, verdadeiros seguidores chupistas, e são esses que chupam o pouco tutano que Portugal tem. 
Sabem bem que no estado actual, nem blogues honestos como este também se considera, nem jornais, nem TVs, nem manifestações, nem abaixo assinados, conseguem alterar este trágico rumo. Ainda por cima quando vários dos que estiveram no 25 de Abril também estão em lojinhas. 
é isto e nada mais,……..pintassilgos nunca foram nem são pardais.
Vale a pena lembrar Miguel Torga - ......o País ergue-se indignado, moureja o dia todo indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto; falta-lhe o romantismo cívico da agressão. Somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados.
AC

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A propósito do que por cá se vai vendo
Quanto mais observo as altercações na AR, quanto mais ouço os disparates governamentais, quanto mais inacreditáveis são as respostas e propostas das oposições, quanto mais me enoja o que vejo nas audições parlamentares actuais, mais me ocorre o que mostro na fotografia abaixo.
 AC
A propósito do que se vai vendo e por cá continua!!
"Entre o governo que faz o mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade" (Victor Hugo)
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"É apenas em razão do voto livre que se conquista ou perde o poder" (está na Constituição da República Portuguesa)----------------------------------------------------------------------------------------------"Entre os "donos" e os que os acolitam temporária e calculisticamente, venha o diabo e escolha (digo Eu)---------------------------------------------------------------------------------------------------------
"a linha que divide profundamente o país, é a que separa a classe política da Terceira República, que se auto-atribuiu as mais luxuosas mordomias, e o resto do País" (da Blogosfera)--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Escrevo irritado e "random style", com a falta de decência dos que fingem não se recordar do passado, os muitos "donos" "éticos" e "puros" que andam por aí. 

Escrevo cada vez mais irritado com a atroz indecência dos titulares dos órgãos de soberania, todos, sem nenhuma excepção. Da dita esquerda à dita direita, há 40 anos que são basicamente sempre os mesmos.
Desconfio sempre das pessoas que se referem ao lado errado da história, particularmente quando se arvoram nos éticos donos do "povinho". Sempre inchados com as amplas liberdades ou, noutra versão, com as liberdades democráticas ou, numa outra, cheios das ideias reguladoras de tudo e de todos, mas em que quase tudo fica desregulado…..menos para eles e seus escritórios e lugares de administração não executivos !!!!!!!!!. 
A tal história de pegar na bosta pelo lado limpo!!! 
Há um "pequeno" problema na sociedade, e que é o facto de entre o Estado e os cidadãos se esconder a verdade, coisa que é diária. De todas as bandas, sem nenhuma excepção, continua a considerar-se que a verdade é uma grande inconveniência. Como já eloquentemente dito em público - "não falam a verdade, e um político culto devia utilizar a riqueza da nossa língua, mas preferem a conversa fiada, as frases ocas, sem sentimentos, embora martelem sempre que falam verdade". 
Neste falso País de marinheiros, que mais não passa de um conjunto de manhosos banhistas, custa tanto ser presidente da República, Primeiro-Ministro, Vice-PM (este cargo então é um estafanço), ministro dos negócios estrangeiros, ministro ou secretário de Estado adjuntos, banqueiro, chefe do SIRP, ministro da defesa nacional (só as tonturas que dá olhar do 7º andar cá para baixo), presidente da AR, deputado, presidente de governo regional, representante da república nas RA, director da Lusa, presidente do sindicato dos jornalistas, presidente da CGTP, presidente do sindicato dos professores, bastonários das ordens dos médicos e advogados etc. Ai custa tanto! Não nos invejem, lá porque temos umas reformazitas em pouco tempo. Temos tantas dores de cabeça.
"Portugueses, uma coisa podem estar certos, nós os políticos, os no poder e os das várias oposições, só nos governarmos, perdão, só nos motivam os interesses nacionais" (eh pá, quais são, onde é que está escrito?) Ah, e perante estrangeiros sempre a defesa do país!
AC



Jogos de sombras versus idiotice.
Então é assim.
Num dia digo umas baboseiras, baboseiras que não devem confundir com vómitos de circunstância, pois devem compreender que, nesta correria diária de ir a todos os eventos, inaugurações, visitas a fábricas, cumprimentos e felicitações a todos e mais alguns, fora os almocinhos e jantarinhos, acabo por me confundir, por me desdizer, mas não é por mal, é só porque já me esqueço, e estas correrias estão a dar cabo de mim.
Além disso, acreditem, tenho um rumo, as vagas estão é alterosas e quando dou por mim, estou outra vez a chegar ao cais de onde saí. Uma maçada.
Mas o fundamental é que vos posso ir explicar a todos e cada um, o que em cada momento quis dizer. PRONTOS!!!
AC
(PS: que novo horror nos espera em Outubro)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Jogos de sombras
Cada vez mais, neste desgraçado País.
Basta olhar ao ambiente do "eduquês", ao dos comentadores (todos) putativos candidatos a presidente da república, ao dos deputados que se posicionam para cargos no futuro governo (PSD, PS), aos éticos do costume, aos politicamente correctos, aos que num dia dizem mal e no outro se contradizem.
Um horror. Vai-me caindo a esperança de que Portugal tenha salvação. Mas não vos maço mais hoje.
Deixo uma fotografia, com uma amostra dos caprichos da natureza. Boa noite.
AC

Já fui feliz aqui
AC

A propósito do acordo ortográfico (??), de que discordo


AC

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Quem é vencido?
Só é vencido quem desiste de lutar.
Além disso, a dúvida é um dos grandes fundamentos da inteligência.
Tal como Bento Jesus Caraça, não receio o erro, pois estou sempre pronto a corrigi-lo.
E continuo a dar-me muito bem com o meu lema de vida - se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás numa posição bem melhor do que se tentaste nada fazer e conseguiste.
É isto e nada mais,.......pintassilgos não são pardais!!!
António Cabral (AC)
o PS de António Costa
(sempre foi dele, mas agora é que é a sério!!!)
As posições saltitantes do edil messias, acorrendo a tudo e tudo comentando, mesmo vindo de actuais empossados em secretários de estado ou adjuntos, e o agora mais formalmente seu comandado partido, com relevância para os seus "turquinhos" habituados a viver sempre com cartões de qualquer sítio ou das "caras" sandes no buffet parlamentar ou seja, sempre a viver com dificuldades "et pour cause" a quererem que sejamos nós todos a suportar as suas últimas e bombásticas ideias, tudo isto me causa a maior apreensão tendo em vista o próximo mês de Outubro.
A par das intenções de perdoar quase tudo senão tudo ao Benfica (outros clubes se devem seguir), a par dos dislates dos "turquinhos", eles prosseguem alegremente o seu caminho, como se o PS nada tivesse a ver com a progressiva degradação social que se vive pelo menos desde 2000/2002. Um regabofe, sempre perseguido com idêntica sofreguidão pela maioria que nos desgoverna, e no meio das tonteiras gritadas pelos restantes grupelhos. Pobre Portugal, que tens tantos eleitores que não querem agarrar esta triste situação.
AC
Futebolmania!!
Temo que, dificilmente, nada melhor definirá o terceiro-mundismo de um país do que a sobrevalorização do mundo do futebol, no contexto geral dos acontecimentos, problemas e aflições do país.
Cá como lá fora, o hooliganismo alastra, a selvajaria impera, a corrupção inunda, o nepotismo entre políticos e os artistas dirigentes do futebol impera. O que podia, e devia ser um desporto fantástico está transformado num dos maiores lamaçais mundiais.
AC

sábado, 21 de fevereiro de 2015

A primeira coisa.
A primeira coisa a ter em conta numa casa, são as necessidades de quem a vai habitar, de quem a habita. Por extensão, creio que este lema devia ser sempre seguido, á risca, por todos os que assumam transitoriamente a gestão da coisa pública, designadamente, gestores públicos, políticos, governantes, titulares de órgãos de soberania. Atender ás necessidades das pessoas. Mas em Portugal, e não é de agora, e as excepções são escassas, "o nosso fado" é o oposto, tratam bem da vidinha própria,.......e quanto aos cidadãos..........logo se vê.
AC

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Aeroporto de Lisboa
Pode vir a mudar de nome e, se vingar a proposta de António Costa, passará a ter o nome do general sem medo assassinado, ao que tudo indica, pela PIDE. O general Humberto Delgado foi um homem do regime de Salazar mas, mais tarde, insurgiu-se contra o ditador.
Incomoda-me o nome? Não. Pessoalmente gostava que mais nomes ilustres da nossa história mais remota  fossem usados por governantes e autarcas para a toponímia nacional, para grandes obras, para novos monumentos. Mas Delgado não me incomoda nada. Nunca se saberá, mas é possível imaginar que não teria sido tão mau presidente como Américo Tomás.
O que me incomoda bastante não é a atribuição do nome ao nosso aeroporto, mas sim a sensação aguda de que tudo isto não passa de mais uma cena á "Costa", para agradar a Mário Soares. Isso é que me incomoda, usarem o nome do senhor para jogos e floreados entre estes donos disto tudo!
António Cabral

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

MAIS UMA POUCA VERGONHA DE POLÍTICO
De acordo com o que vejo num zapping pelos OCS via NET, a CMLisboa irá perdoar uma dívida enorme do BENFICA. Aparentemente, existirão ilegalidades várias no complexo à volta do estádio do BENFICA, clube que parece preparar-se para prosseguir na senda das ilegalidades. Grande Dr António Costa. Mais um exemplo que me deixa perfeitamente descansado quando este futuro primeiro-ministro estiver a continuar a obra de destruição de Portugal. Dizem-me que António Costa não só é adepto do clube em causa como está imensas vezes junto das autoridades máximas do clube, durante jogos e não só. Será verdade? Pois.  AC


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Fotografia. Por aí.
AC



O presidente......e o presidente
Ia no carro, liguei o rádio para ouvir notícias, pois estavam a chegar as 1600 horas.
Não o devia ter feito, pois além das parvoíces que por aí andam acerca do ministro grego das finanças e do tolo holandês que preside ao eurogrupo, ouvi as patetices do actual inquilino de Belém e as declarações do presidente do PS acerca dos comentários do designado chefe de Estado relativamente ao dinheo que tem escorrido dos nossos bolsos. Que é um facto, como se passa em outros países.
Confesso que já não há pachorra para tanta "tonteira", de um lado e de outro, ainda que existam afirmações nas duas "trincheiras" políticas que julgo serem bem verdadeiras.
Isto está cada vez mais difícil de se aturar, creio que mesmo que me embebedasse. SAFA!!!!!
AC

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Malfeitores, ilusionistas, ilusões.
Ou, em outra versão, “já vi executivos a chorar”.
Maçando porventura quem quiser ter a gentileza de me ler recordaria que, malfeitor é aquele que comete crimes ou actos condenáveis, e ilusionista é o “artista" dedicado a produzir ilusões. 
A maioria dos meus concidadãos, presumo, associa as duas categorias à criminalidade muito, pouco ou nada violenta mas eu, há décadas, que tenho nesta lista a (maioria da) malandragem dos escritórios, dos aconselhadores, dos comentadores, dos senadores da República, dos empreendedores, da nata política à nata dos servidores em cargos públicos (autarcas por exemplo), e por aí fora. 
Lembrando o blogue onde durante alguns anos escrevi, e onde não terei sido sempre feliz nas minhas opiniões, porventura injusto alguma vez, a realidade tem-se encarregado de mostrar a justeza global da minha revolta ali periodicamente partilhada quanto à banditagem que vai destroçando Portugal no século XX e no presente.
E baseio-me tão somente no que sempre tem sido feito, variando apenas e consoante os “artistas” quer a dose quer os tons, com que essa gentalha injectou e injecta na nossa sociedade as ilusões, que procuram e conseguem quase sempre, vesti-las como realidades alcançáveis.
Alimentam esperanças que o tempo vai mostrando serem vãs, para não dizer trágicos desfechos.
A realidade é que vão, TODOS, nomeando “boys” com contratos mais alargados no tempo para que a banditagem que vem a seguir, se os despedir, ter que lhes pagar chorudas indemnizações.
E a desgraça, como repito periodicamente, é que a esmagadora maioria das pessoas acredita nas ilusões, para não ter que (presumo) reconhecer que essas esperanças são mesmo irrealizáveis.
A característica que mais evidencio, e é comum nestas gerações de malandros, TODOS, é o desprezo total e absoluto pela verdade. E é para mim evidente, que isto se deve dizer ainda mais rigorosamente, têm um desprezo total e absoluto pelo povo, pelo cidadão comum.
Os malfeitores tanto nos mandam ter cuidado, como nos atiram à cara que estamos bem demais e acima do que merecemos, como nos querem fazer crer que o que deles ouvimos nas TV não foi o que eles disseram, como o inefável actual inquilino de Belém. Os ilusionistas tanto nos apontam o dedo para encolher o cinto como nos dizem do alto das suas cátedras que afinal quem nos mandou apertá-lo estava completamente tolo e não mediu as consequências. E a esmagadora maioria dos meus concidadãos continua a creditar em tudo.
A esmagadora maioria dos meus concidadãos diz que como não podemos fazer nada, é deixar andar. Pois! E o terrível é ouvir isto de pessoas bem informadas e com formação mais do que universitária.
As ilusões em Portugal, e na Europa, prosseguem. 
Temos a Ucrânia que para a maioria dos europeus - isso é lá com os ucranianos e a Rússia -  temos a desindustrialização brutal na Europa e os europeus acham - ah, o estado social aguenta o desemprego - temos a diminuição da natalidade mais ou menos generalizada e os europeus - ah preciso é ir de férias para a neve ou Sul de Portugal e Espanha - e por aí fora.
Os malfeitores e ilusionistas riem-se disto tudo, riem-se de todos, enquanto vão amealhando fortunas com as formações que quase não deram nas suas empresas, enquanto rebentam/rebentaram com as fábricas da competição, enquanto engordaram na especulação na bolsa, enquanto preservam e desde o tempo de Salazar as propriedades lá fora algumas até em países que eram da esfera comunista, enquanto recebem dividendos brutais, e enquanto colocam há anos lá fora fortunas colossais. Se lhes apontam agora o dedo - isso é engano.
E depois, alguns ilusionistas políticos, de todos os quadrantes, e sempre depois de jornadas parlamentares, anunciam legislação para combater a corrupção, por exemplo. Dá vontade de rir? 
Onde está a legislação:
- que permita deitar imediatamente abaixo o construído à margem da lei, leia-se, PDM´s e legislação vária sobre regras para a construção civil?
- que impeça a acumulação por parte dos autarcas das várias empresas que as câmaras criam?
- que obrigue quem de repente evidencia fortunas a provar de onde lhe veio esse brutal e repentino provento?
- que impeça que para o mesmo caso os mesmos defendam o Estado e a seguir os opositores do Estado?
- que crie regras duras impedindo as falcatruas autárquicas como a passagem despudorada de terrenos agrícolas a urbanizáveis?
- e por aí fora, que a lista nunca mais acaba!
E o terrível é que a esmagadora maioria dos meus concidadãos deve estar a esta hora eufórica por estarem a vir nos OCS nomes de portugueses com fortunas não declaradas, sediadas numa filial Suiça de um banco inglês. Eufóricos -“estão a ser apanhados”, ingénuamente e ignorantemente eufóricos com estes “leaks”. A maioria nunca perceberá que os vários ex-PM do nosso País sabem destas coisas há anos, que existem há anos perdões fiscais, etc. Nunca perceberá que “offshores” não é uma coisa da Europa, é uma coisa a nível mundial, que não vai acabar. Um dia, na UE se ela ainda existir, decisões serão tomadas para minorar certas fugas aos impostos. Mas a Holanda e o Reino Unido, por exemplo, continuarão a privilegiar os negócios e a ter portanto políticas fiscais mais acolhedoras.
Os malfeitores e ilusionistas, no passado, estiveram-se nas tintas para o arrancar das vinhas, para a destruição da frota pesqueira, tudo sempre à conta do beneplácito dos subsidiozinhos. 
Serviços, Sol, turismo, sim, é importante, mas creio insuficiente para sustentar o estado social, que eu gostava que vigorasse e melhorasse, e não o contrário. Mas eu não tenho ilusões, e não me conformo com o deixa andar.
AC

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Falando de pouca vergonhas.
Existe sempre na comunicação social portuguesa um conjunto muito vasto de temas que passam sempre entre os pingos da chuva. Verifica-se durante anos, um ensurdecedor silêncio, e lá longe, de vez em quando, uma pequena notícia, quase disfarçada, a medo.
É o caso com o SIRESP, por exemplo, o tristemente famoso Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal.
Não fui agora fazer nenhuma pesquisa quanto a legislação etc, mas ao mexer nos meus arquivos, a propósito de várias coisas desde, secretas, terrorismo, incêndios, etc, dei com uns apontamento/notas sobre este famoso SIRESP.
Não sei se está neste momento, a sério, algum jornalista a tentar pegar no tema, que terá para cima de 12 anos. Se os meus apontamentos não estão errados, a coisa (um sistema) começou a ser pensada muito antes de, em 2002, o governo de Durão Barroso ter formalmente pegado no assunto, pô-lo de certa maneira em marcha.
Creio que uma das peças importantes deste complexo e inacreditável processo é um despacho (nº 16205/2005/26JUL) do então ministro da administração interna, António Costa, e entre outros conhecidos nomes da nossa praça, lá aparece a SLN. Será por estes nomes de pessoa e sinistra instituição que vigora a boa imprensa?
Depois, ao longo dos anos, foram amontoando resoluções de conselhos de ministros (entre 2006 e 2010) sempre assinadas por José Sócrates Pinto de Sousa, e DL, criando unidade de missão, utilizadores, etc, até ao recente ministro da administração interna, Miguel Macedo, que exarou um despacho em 2013 quanto a utilizadores do SIRESP.
Bom, o que eu gostava de saber, e que os OCS investigassem a sério, é: quanto dinheiro já escorreu para os do costume? Qual o grau de operacionalidade do sistema? Que interoperabilidade existe no sistema (se existe?) entre GNR, PSP, Proteção Civil, Bombeiros, EMGFA?
Era só para saber o que têm feito ao meu dinheiro.
AC
Trabalho em pedra fantástico.

AC

domingo, 8 de fevereiro de 2015

De agenda desportiva, ou informador popular, 1954
Algumas curiosidades nessa agenda:
Frases - a liberdade conquista-se, não se pede; não te esqueças nunca que a vida é breve; quem muito jura mais mente.
Comboios - foguete, partida de Sta Apolónia 0950, chegada ao Porto/ SBento 1400.
Portugal Continental - a parte continental do País está dividida em 11 províncias: Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro, Douro Litoral, Beira Alta, Beira Baixa, Beira Litoral, Ribatejo, Estremadura, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Algarve.
Estas províncias estão repartidas por 18 distritos: Minho (Viana do Castelo, Braga), Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real, Bragança), Douro Litoral (Porto), Beira Alta (Guarda, Viseu), Beira Baixa (Castelo Branco), Beira Litoral (Coimbra, Aveiro, Leiria), Ribatejo (Santarém), Estremadura (Lisboa que é a capital do Império, Setúbal), Alto Alentejo (Évora, Portalegre), Baixo Alentejo (Beja), Algarve (Faro).
AC

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Como eu vejo isto tudo!
Pelo que verifico, nas audições na AR, nas sessões na AR, nas posturas do governo, nas oposições existentes e nos gritinhos dos que se perfilam para isso, nos que tinham a obrigação de ajudar a formar sentido de estado à população e só nos mandam "cuidar-mo-nos, etc, vejo cada vez mais um grupo formado pelos que vendem cabritos sem ter cabras e pelos que passam cabritos de uns para os outros, olhando com altivez e desdém para os milhões (nós) a quem designam pelo que se vê na fotografia. Como se acaba com este círculo vicioso, que sob formas diferentes e mais ou menos ênfase, começou depois de 1700?
AC

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Lei de Programação Militar (LPM) e o inefável ministro Aguiar-Branco
Vejo nos meus zappings pela net, que este ministro das forças armadas mas que, como todos os anteriores, se sente ufano pela designação Defesa Nacional, teve umas trocas de palavreado com deputados a propósito da actual LPM que, para não destoar muito das anteriores LPM e das pouca vergonhas à volta delas durante anos, e fazendo fé nos OCS consultados poderá ser resumida em - balbúrdia.
Como cidadão interessado, e com a sincera intenção de ajudar o ministro, deixo de novo as minhas sugestões para reequipamento. E é baratinho.
AC



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

CORREIO: portes das correspondências postais, em 1954.
De acordo com o que vejo numa velha agenda de 1954, alguns dos vários exemplos ali listados:
- cartas - cada 20 gr ou fracção - 1$00
- bilhetes postais simples - 0$50
- impressos, até 50 gr - 1$00
- jornais, publicações periódicas - 0$05
- prémio de registo - 1$50
- correio aéreo, Açores, cartas e bilhetes postais 5 gr - 0$50 de sobretaxa
- correio aéreo, Angola, cartas e bilhetes postais 5 gr - 3$00 de sobretaxa
AC

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Associação de malfeitores, associação de criminosos.
A criminalidade tem manifestações e graus variados. Vai da insidiosa à violenta, desgraçadamente incluindo o assassinato de seres humanos.
Nos tempos contemporâneos, e concretamente no nosso tão maltratado País, estão na ordem do dia os crimes do colarinho branco, e o sistema de justiça em Portugal vê-se em palpos de aranha para lhe fazer frente.
Na presente República são inúmeros os casos que vão desgraçando o País, colarinho branco e moralistas da treta, corroendo-o em gabinetes, e com afirmações públicas soezes, como por exemplo, contra titulares de órgãos de soberania.
É próprio das sociedades contemporâneas as “coisas" concretas andarem a uma velocidade superior aquela com que periodicamente se conseguem tipificá-las nos códigos. Uma das razões, creio, porque anda tanta malandragem no País sem pagar o que devia à sociedade. 
Mas os legisladores, neles incluindo e sobressaindo os escritórios “aconselhadores”, é que têm esmagadoramente a culpa deste estado de coisas, pois a legislação que vai sendo promulgada tem mais buracos que a manta da minha falecida avó.
Mas se é dificil comprovar que um grupo de “malta pesporrente” é uma associação de malfeitores, uma coisa não me pode ser negado. Mesmo correndo o risco de estar parcialmente errado no que penso, andam por aí uns senhores que continuam exactamente a comportar-se como associação de malfeitores. E não é de agora.
Uma associação destas não precisa de ter sede. Como qualquer associação do género, porque persistem por aí vários tipos de malfeitores, tem organização, tem estabilidade associativa e têm uma finalidade muito objectiva, que é fazer mal a quem for preciso se com isso defender os seus amigos malfeitores e os seus obscuros interesses de grupo.
A associação de malfeitores a que me refiro é bem conhecida dos portugueses, e está cada vez mais assanhada, já ameaça publica e despudoradamente, dando portanto ânimo a que energúmenos venham a agredir pessoas.
Existe entre eles, entre os velhos e conhecidissimos chefões e os seus adjuntos e os celerados e sicários operacionais, um acordo de vontades muito claro, e publicamente por diversas vezes expresso. Só não vê quem for, infelizmente, cego.
Da frase - “estou no terreno” - devo concluir o quê? E existem muito mais frases, bem piores.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar
só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar

AC
Até onde chega a pouca vergonha (2)
Para quem vê muito pouca TV, esta maravilhosa possibilidade técnica de andar para trás e procurar um filme, uma entrevista, etc, dá muito jeito. Quando a família alerta para qualquer coisa, mais tarde, horas da madrugada, pesquisa-se.
Para, por exemplo, ir verificar "discursatas" de doutores do sistema, desde o BE ao CDS.
No caso, quero referir o Dr Teixeira dos Santos. Como ele, também tenho muitas dúvidas como tudo se terá passado quando à intervenção no BES: Governo, BDP, CMVM, etc, cheira-me a muita coisa escondida.
Mas é notável observar estas criaturas emproadas, esquecendo o que fizeram no passado. Até onde chega a pouca vergonha. SILICONE VERTEBRAL!
AC


Até onde chega a pouca vergonha
Declaração de interesses: nunca gostei nem gosto do meu concidadão José Sócrates, designadamente por me parecer arrogante, e porque depois atirou o País para um bom precipício; além disso, conheço relativamente bem o ambiente da zona onde se situa uma das polémicas à volta dele. Respeito as suas opiniões, mas não me merece respeito algum.
Outra coisa é se o sistema judicial provar ou não, o que refere sobre ele. Vou aguardar, não faço juízos de valor. Deixo isso para, por exemplo mas não só, para os da ética republicana, que só não a praticam na savana africana.
++++++++++++++++
Vejo hoje no "zapping" diário pela NET que ontem houve uma mal amanhada espécie de entrevista ao ex-PM detido em Évora. Parece que, entre outras coisas, o senhor terá dito/escrito que não é um luxo tirar um mestrado no estrangeiro e ter lá filhos a estudar.
Pois bem, por circunstâncias da minha carreira, tenho algum conhecimento do que é viver no estrangeiro, e não foi em "casinhas" em bons e luxuosos bairros como o de Paris, onde o ex-PM "estacionou" algum tempo.
Tenho também boa noção de custos para se estudar em universidades estrangeiras.
Posto isto, este concidadão ao proferir o que escreveu só confirma o que penso dele, e espero que assim aconteça com cada vez mais portugueses , e apesar das tristes palhaçadas verbais de Mário Soares.
Até onde chega a pouca vergonha, publicamente evidenciada perante milhões de portugueses com dificuldades de toda a ordem.
AC


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Popeye, o desaparecido!
Gostos não se devem discutir, naturalmente.
Muitos décadas atrás, já eu mais que graúdo, ainda achava imensa piada aos desenhos animados em que este meu boneco (e tenho a Olívia também) era actor principal. Boneco de borracha muito mas muito antigo, e que com a companheira conservo com todo o cuidado.
Há pelo menos 30 anos que por todo o lado tento encontrar reproduções mais recentes. NADA. Até os "estrunfos" estiveram épocas sumidos.
Na minha coleção de "marujada" tenho também este rechonchudo, em porcelana fina, que não é um Popeye, é mais um marujo apanhado sem calças na mão, sem ter tido tempo de saltar pela janela!!!!
AC
Bancos listados numa agenda de 1954
Banco de Portugal, Pinto & Soto Mayor, Espirito Santo e Comercial de Lisboa, Lisboa & Açores, Fonseca Santos & Viana, Nacional Ultramarino, Português do Atlântico, Inglês.
Portanto, BP + 7.
António Cabral (AC)
Como eu sinto isto tudo.
A propósito de comentadores e comentadeiras, e doutores e donos disto tudo, e vendo como esteve e está o meu desgraçado País, ocorre-me recordar que - não costuma dizer muito quem fala muito".
.....e creio que é isto e nada mais,.......pintassilgos não são pardais!!!
AC
A propósito da nossa CRP, da lei eleitoral, das eleições na Madeira, da Grécia.
Vou atrever-me a presumir, que a esmagadora maioria dos portugueses comigo concordará: o sistema eleitoral que temos, olhando à questão concreta dos custos sempre envolvidos mas, acima de tudo, as semanas imensas que decorrem entre o dia do acto eleitoral e o acto de posse de novo governo, creio que mostra bem à evidência o mau que somos, em organização, em burocracia, em nepotismo, e esbanjamento de recursos designadamente financeiros.
Não vou presumir, tenho a certeza, da afirmação supra discordarão os doutores do costume, os da ética republicana (a tal que nunca aplicaram na savana africana), os vários donos e “estragadores" disto tudo.
As consequências do que sucedeu nas recentes eleições gregas serão muitas e variadas. Não sou futurologista. Estou apreensivo, mas como sempre na vida haverá coisas boas e más. A questão será a proporção.
Mas uma coisa ficou uma vez mais evidente, é possível constituir rapidamente um governo após os resultados das eleições. Porquê então semanas e semanas como por cá? Obviamente que é para cozinhar os interesses do costume, travestidos que sejam com cores diferentes.
Uma coisa devo salientar, não comungo de um sistema eleitoral que dê como bónus, dezenas de assentos parlamentares virtuais ao partido que conseguir melhor votação.
Admito que se possa dizer - "ah, o Syrisa ponderou mal as alianças para obter maioria no parlamento”. Talvez, pessoalmente parece-me muito estranha a aliança feita. Para dizer o menos!
Porventura cozinharam, também, interesses discutíveis. Mas que foi rápido foi. 
AC

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"La Palissadas"
Obama - melhor maneira de reduzir défices e restabelecer a solidez orçamental é crescer. (ai sim?)

João Oliveira (PCP) - produção nacional e emprego são as exigências que se colocam ao País. ( só se esqueceu de apresentar o DL para tal)

Marcelo R. Sousa - quando em Julho o PR disse que o BP lhe tinha garantido que estava tudo bem com o BES, falou! (que descoberta, oh professor)

Luís Rosa (jornal i) - o caso BES é o culminar de diversos que revelaram a podridão moral da elite política, financeira e empresarial (é só verificar a nossa história, começando em 1700, para ver que não é novidade nenhuma)

Luís Rosa (jornal i) - Ricardo Salgado pode vir a ser o aliado de quem quer derrubar o regime (bruxo).

(nos OCS - Costa só deixa a câmara se ganhar as eleições (a CML, a quadratura do círculo e tudo o mais, digo eu!, não é preciso ser bruxo)

AC

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Por aí.
AC
COMO EU VEJO ISTO TUDO.
Sem certezas quase nenhumas. Com imensa preocupação. Com enorme nojo dos vários donos disto tudo como, os escritórios legislativos disto tudo, os éticos republicanos, os que nunca se enganam, os convertidos ciclicamente a tudo o que é moda (??), os que se trazem aos ombros de si mesmos continuando a não perceber que só o cabelo branco e os óculos sem armação não chegam, os comentadores de tudo e mais alguma coisa, e por aí fora.
Seja os que estão no poleiro, cá e lá fora, seja os que se opõem a eles, a esmagadora maioria nada percebe de quase nada, menos ainda da história dos seus países e de estratégia e geo-política e geo-estratégia. E, uns e outros, creio que somam os dislates todos os dias.
Não sei se o senhor Rajoy se tem visto ao espelho dos que por aqui nos moem a vidinha, do BE ao CDS passando pelos que estão a encavalitar-se para ir ás urnas. Mas chamar tristes aos futuros opositores é capaz de não ser bom rumo. "We will see".
De uma coisa estou certo: todos morremos. Depois, há décadas que estou farto desta gentinha toda, sobretudo desde o fim da 1ª maioria absoluta de Cavaco Silva. E lá fora existe muita canalha como a cá de dentro, e não é por isso que me conformo. Com o mal dos outros posso bem.
Finalmente, e olhando aos sucessivos "doutores" e "engenheiros" que por causa dos meus concidadãos (no seu legitimo direito) nos caem em cima e estão sempre a pregar moral, ao ponto de gostarem de ver mais gente presa, lembro-me de um caso que não presenciei directamente, mas é real.
Tem a ver com os desertores, no tempo da guerra em África.  Respeitei quem decidiu fugir e não ir para África quando lhe competiria. Foram outros por eles! Pessoalmente sempre respeitei e respeito as opiniões e decisões alheias. Não significa que com elas concorde.
Houve um oficial de Marinha, que cumpriu uma comissão de serviço, em Angola, comandando um destacamento de fuzileiros especiais. Era um oficial, segundo me disseram, que manifestava amiúde a sua insatisfação pelo Portugal de então, pela política caseira. Era conhecida a sua postura. Mas foi para Angola. Acabou a comissão, pediu autorização ( era assim, então) para ir de férias para França (creio) e, claro, nunca mais voltou antes do 25ABR74.
Eu respeito sempre outrem. Mas merecem-me respeito profundo os homens como esse oficial de Marinha. Cumpriu o seu papel, e arrostou depois com o peso da deserção. Não andou apadrinhado por França, Bélgica, Suécia, Suiça e outras paragens.
O melhor é ficar pela fotografia, antes que me acusem de estar azedo. Bom Domingo para todos. Cuidado com o frio.
AC