terça-feira, 22 de julho de 2014

Dias de praia.
Á conta dos mais pequenitos levaram-me esta manhã a olhar a banca dos jornais. Arrependi-me, e de que maneira. Ao jantar, reconfortámos o estômago com belíssimo peixe de mar grelhado. O trauma nos olhos e mente vai demorar um pouco mais a passar.
Porque levar com notícias de teodoros, Messias por cá mais o que se passeia pela ONU e depois por certas zonas desgraçadas, e ainda não esquecendo os candidatos a tudo e mais alguma coisa, é dose que nem banho gelado recupera. Já para não referir as dívidas colossais por tudo quanto é canto cá na Tugolândia. Apre (sem a boca cheia).
AC

domingo, 20 de julho de 2014

Comissões parlamentares de inquérito (CPI)
Para quem não vê praticamente TV nacional, decidi e cumpri, assistir a várias das transmissões das CPI, onde se foi abordando a pouca vergonha acerca dos tempos contemporâneos da banca, e sobre os equipamentos militares.
Salvo melhor opinião, e designadamente acerca de alguns intervenientes e particularmente deputados,  não há dúvida de que, ás vezes, os animais conseguem sínteses perfeitas.

Quanto á banca, buraquinho, buraquito, buraco, buracão, crateras!!
Quanto aos equipamentos militares, para lá do que se goste ou não, dos estilos, das verdades, dos jogos de cintura, apercebi-me que há palhaços para todos os gostos, desde os que se riem com os dentes todos, até aos que aldrabam sem cair a dentuça.
Episódios vários, do Portugal no seu melhor.
Quanto aos famosos submarinos, para último comentário: nota prévia, como cidadão nunca gostei do cidadão jornalista e político Dr Paulo Portas. Mas é um profissional, e estava munido de factos diversos, publicados e datados.
Quanto ao que ouvi, e estando portanto à vontade, ficou-me quase uma certeza, e que é, os grandes advogados da praça passam de facto incólumes entre os pingos da chuva, independentemente de passarem dois anos sem nada fazerem em relação a contrapartidas. Ficou-se a saber, que nos consulados socialistas, alguns assuntos podiam estar dormentes dois, repito, dois anos. Caso das contrapartidas.
Depois o Paulinho das feiras é que ficou com as culpas. As costumeiras narrativas.
A terminar fiquei, mais uma vez, com a certeza de que certos senhores só têm "soundbites", mas quanto aos factos concretos olham para o lado. O costume!
Sabem que mais, vou descansar uns dias. A casa da democracia, infelizmente, repito, para mim infelizmente, está cada vez mais uma lástima.
Bom Domingo, boas férias.
AC
Por aí
AC
Mais um bom exemplo de conservação de património.
No caso, em Alcochete.
AC

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Por aí

AC
Pátria. Patriotismo. Forças Armadas.
Em 12 de Julho p.p., na sequência de uma 1ª parte acerca da direita política e o patriotismo, o historiador José Pacheco Pereira (JPP) prosseguiu o seu pensamento sobre o tema, e em grande parte focou muito o sub-tema Forças Armadas (FA). Registoas as frases: “ … … … .A questão das FA é que, estando como estão e como vão estar daqui a uns anos da mesma política, elas não servem para nada”……".apontá-las como peso inútil no orçamento”…….” a começar pelo ministro da defesa, fechariam o exército, a marinha, e a aviação”……."como não pode fazer isso, estraga”……..”só a muito custo conseguimos manter responsabilidades internacionais, pela busca e salvamento, pela segurança das importantes rotas marítimas que o atravessam, ou proteger os nosso bens”…...…”o desprezo pelas FA é apens um sintoma”………

Não me parece possível discorrer em poucas palavras, e com principio meio e fim, acerca de Pátria e patriotismo, e do que devem ser as FA numa sociedade democrática e desenvolvida. FA como indispensável pilar do Estado, constitucionalmente subordinadas (que não submissas) ao poder civil legitimado por sucessivos ciclos eleitorais. JPP bem salienta - “estamos por um fio no quadro dos mínimos dos mínimos das nossas obrigações”. Fico-me por breves considerações a propósito do mar.

Saliento que, “o tempo dirá tudo à posteridade; é um falador; fala mesmo quando nada se pergunta”.

Vivemos numa sociedade em que, estou em crer, a maioria acredita no que vê na TV,  lê em jornais e revistas. Esquece a questão da cor da vida. Tal como o mar que, quando o olhamos, ora parece verde, azul, ou cinzento, há muito colorido nas coisas da vida, por sombria que esteja. A cor do mar depende também da profundidade, dos fundos, das algas, do encoberto do céu. Na vida, a cor depende também da profundidade com que olhamos as coisas e as "algas que nos tolhem”.

Na doutrina do politicamente correcto sustenta-se a ideia de que é perfeitamente possível pegar num pedaço de bosta pelo lado limpo. NÃO É! 
Tal como não é possível que o mar não agrave a erosão costeira, que não vire barcos “maltrapilhos”. Há sempre quem não respeite o mar, quem não se prepare antes de se fazer ao largo, o que traz consequências trágicas, porque o mar aguarda sempre a conjugação de mais que uma imprudência para mostrar o seu poder.
Também na sociedade, a falta de respeito pelas pessoas é detonador de descontentamento colectivo. Há sempre quem ignore estas coisas básicas da vida. Depois surgem tragédias. Os OCS transmitem muitas vezes coisas erradas, não estudadas, não aprofundadas, deturpadas e, quantas vezes, se pode desconfiar como favores a quem lhes paga. Desrespeito pelo cidadão, portanto.

Como o mar, sempre presente, continuam por aí malfeitores e deliquentes de colarinhos brancos. Gentinha que devia ser avaliada em sede própria, pela suas negligências, irresponsabilidades, inações, fraudes, amoralidade com que exercem cargos públicos. Designadamente porque, a titularidade de cargos públicos deve pautar-se pela excepcionalidade do discurso, pela coerência das acções à luz do antes anunciado. E os cidadãos têm o dever e o direito inalienáveis de exercer, desde o primeiro dia, escrutínio constante relativamente à legitimidade de exercício desses cargos. Exactamente o que, em regra, não acontece em Portugal.

E no exercício de cargos públicos, muitos e de todas as cores, ao longo dos anos, se têm tenazmente encarregado de ir destruindo não só mas também o núcleo duro das FA. Pelo fechar de olhos (ah…..isso é com o ministro da defesa nacional…), por acções concretas, por empurrar anos e anos com a barriga a renovação material das FA em tempo adequado, e acabando por alguma coisa ser feita em tempos de  dificuldades económicas mas que, ainda assim, embora não comprovado, muitos terão enchido os bolsos. 

Estou num País de faz de conta, que se transformou numa grande anedota, senão mesmo num reino de filhos da ****, com uma classe política que se vai perpetuando, que concebe malfeitoriass várias, se auto concede privilégios amorais, tudo graças ao pornográfico dominio que exerce sobre os poderes legislativo e executivo. E continuada a névoa de corrupção activa e passiva. Será porque os maus são eleitos pelos cada vez mais ausentes das votações?

A amoralidade verificada no desempenho de cargos públicos tem décadas, e apesar de se assistir a sucessivos e grotescos episódios de branqueamentos passados. Desta amoralidade, não só mas muito por isso, a capacidade das FA continua a ser muito beliscada. Uma coisa são corporativismos que se devem combater, outra os pareceres técnicos das FA no aconselhamento do poder executivo e que devem ser escrutinados e criticáveis, outra ainda a realidade da vastidão oceânica onde temos responsabilidades nacionais e internacionais.
Destas responsabilidades, e sabendo que o oceano não comporta pacificamente "chatas a remos” contrariamente ao que se passa nas enseadas ou nos primeiros 100 a 500 metros das praias, estar e vigiar oceanos implica navios com capacidade oceânica e aeronaves. Quer para patrulha aleatória, quer para presença e mostrar a bandeira, quer para socorro, busca e salvamento. E para tudo issso existe a necessidade de adequada capacidade de comando e controlo, e interação com instituições e agências nacionais e internacionais.

Tudo custa dinheiro. Combatam-se corporativismos, mas olhem-se ás realidades. Ou esperam que o oceano se evapore, ou que o País seja transladado, e passe a ser rodeado de terra por todos os lados, que muito agradaria a certos pantomineiros?
Também podem prosseguir na luta internacional para nos usurparem a ZEE. Também podem prosseguir na luta para transferência para certas organizações civis as responsabilidades da busca e salvamento, e depois exercer a soberania sobre as águas através de pequeninos drones. Seria tudo tão mais barato. Mas barato barato, seria mesmo evaporar os oceanos e fechar a foz dos rios, ficando assim com grandes barragens sem recurso a PPP’s.
Recursos actuais? Recursos potenciais? Ameaças, riscos? Interesse nacional? Nah......tudo balelas que nada interessam!!!!!  AC



Similitudes ao gosto e imaginação de cada um.
Esta "prova" da natureza, agreste, pode, com imaginação, recordar-nos como está a sociedade portuguesa. As pornográficas desigualdades sociais, as injustiças, o opróbrio pelo fisco, a desigualdade no acesso a oportunidades, o descalabro na administração da justiça, o que se quiser. Depois do 25 de Abril a sociedade melhorou muito em vários sectores. Mas creio bem que são patentes regressões no presente. E quanto a mudança de mentalidades, está muito por fazer, na política, na banca, nas empresas, nos serviços, um longo etc.
Não sei se muitos dos meus concidadãos não se sentirão como as pedras pequeninas a aguentar o penedo enorme. A aguentar o pedregulho! Eu estou lá, e continuo a não gostar. Como alterar isto?
AC

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Por aí.


AC
Os que nos fizeram a cama, e os seus zelosos seguidores 
Desgraçado País, particularmente desgraçados portugueses que, há décadas, há pelo menos dois séculos, estão sempre a deitar-se nas "caminhas" que as classicamente chamadas elites (????) nos arranjam. 
Comparando com a Europa, o continuado atraso aí está, bem à vista. 
Mas nem mesmo deitando-se em camas como a da figura, camas que, recorde-se, periodicamente escolhidas em cada eleição, os meus concidadãos deixam de acreditar nas patranhas que lhes vendem. Ah, ......dizem que fulano é que é bom!!!!
Arre bolas!!!!!
Não os impressionam os messias, os ciclistas, os pantomineiros no poleiro. Não se incomodam em saber de onde escorre o dinheiro, nem tentam perceber por onde/ para onde algum se evaporou.
Não se horrorizam com as dívidas crescentes da maioria das autarquias a começar pela capital.
Adoram as multidões de cultos. Já esqueceram os desenhos/ caricaturas/ cartoons da 1ª República,  tão actuais, TÃO ACTUAIS. A porca a ser chupadinha. Mas já magricelas!!!!!!
AC

Toponímia nacional
É - Rva da Lovça - o que se vê na fotografia.
Mas como as coisas andam, talvez algumas autarquias e sobretudo a de Lisboa, devessem alterar o nome de muitas ruas, e copiar esta placa,............esquecendo-se da cedilha!!
AC
TAP
Antes de umas palavras sobre a TAP, este blogue não foi criado em 11DEZ2013 para agredir  pessoas, ofender quem quer que seja, etc. Vou aqui colocando fotografias, o que me dá prazer, esperando que quem me leia goste ou não, e me faça sugestões. Tenho imenso a corrigir e aprender. Vou aqui postando também, por dever de cidadania, umas frases, comentários, ou textos mais extensos, sobre tudo e mais alguma coisa. Mas com cuidado, elementar, de educação e de honestidade intelectual, e procurando ser decente. Por razão simples: desconheço certamente vários parâmetros acerca do que abordo, e procuro não esquecer que - "nada como o tempo para tornar relativos juízos absolutos". Mas ando muito dorido, como cidadão.

Isto dito, e por razões privadas, cada vez mais preocupado ando com o que vem sendo noticiado acerca desta companhia aérea. Outrora com nome.
Que é do nome? Da honra? Como é possível estar a acontecer esta sucessão de cancelamento de voos? Que é feito da manutenção em que tanto se confiava? Que é feito dos aviões?
Por onde anda o dinheiro?
Temo bem, que também sobre a TAP, os governantes, os políticos em geral, persistam naquilo a que nos habituaram: tudo a mentir aos cidadãos.
Pelos resultados aparentemente à vista, estou a começar a tentar-me por conclusões, ainda que provisórias: grandes gestores, grande acionista, grandes sindicatos, desgraçados passageiros, desgraçados portugueses.
AC
DIZ-ME COM QUEM ANDAS.............
Já o afirmei, imensas vezes, julgo pessoas e instituições e empresas, pelas acções, omissões, inações, factos concretos, e não pelo que é apregoado, propagandeado. Infelizmente, como é bem conhecido, "os códigos" foram bem trabalhados nos últimos 30/35 anos, pelo que há que ter muito cuidado com o que se afirma, mesmo quando se conhece coisa seguríssima.
Assim, resta-me confessar que, casualmente, quando reparei nas carinhas que se aconchegavam para a foto, tive um sobressalto: sim era mesmo ele, a criatura que eu tive o "desprazer" de conhecer pessoalmente há mais de uma dúzia de anos. Também anda nos corredores da política!! Dá cá o meu, diz o povão.
Se eu já andava desconfiado, ao "topá-lo" a fazer parte do grupinho............fiquei definitivamente esclarecido.

Se nesta área ando preocupado, como aliás em outras diversas, noutra fiquei hoje descansado. Parece que para director-geral no "fisco" não vai, felizmente, quem tive o desprazer de conhecer em 1991, e andava por isso apreensivo.
É a vida, susto aqui, susto acolá, sossego momentâneo aqui..........
AC

terça-feira, 15 de julho de 2014

De um dia em Lisboa
Passei grande parte do dia na Baixa Lisboeta. Passei na zona da Ribeira das Naus, em frente ao edifício da Administração Central da Marinha. Anos atrás tive certos receios quanto ao resultado das obras que, mais uma vez, foram inauguradas este Domingo. O aspecto geral agrada-me. Naturalmente, haverá sempre um ou outro aspecto discutível. Um dele é o pavimento em madeira estar de tal maneira que aposto muita gente se irá estatelar, pois é forçoso de vez em quando dar um bico numa das tábuas, mal fixas.

Já ao passar perto do Cais das Colunas, lá continua a desgraça e pouca vergonha que tem anos, e a fotografia documenta. De certeza que a CML dirá, que é culpa do Porto de Lisboa, e vice versa. Uma vergonha, em que quase certamente, todos têm culpa.
À noite, resolvi assistir a um evento, que seria ás 2200 horas, a inauguração da iluminação da fachada e, depois, ás 2230, lá dentro, inauguração de núcleo arqueológico.

Naturalmente, que o Messias só chegou ás 2215 horas, no meu relógio. No deles, seriam certamente 2200 horas. O mau costume e desrespeito habituais. Claro que só eu estava aborrecido, todos os outros, caras muito conhecidas, todos politicamente encantados com mais um evento messiânico.
Quanto à iluminação da fachada, não sendo eu especialista na matéria, creio que a dita bicuda merecia um pouco melhor. O resto, interessante de ver, observar. Incluindo os pavões!!
AC

sábado, 12 de julho de 2014

MENTIRAS.
Já não sei quem terá dito, "existem 3 espécies de mentiras: as mentiras, as mentiras deslavadas, e as estatísticas".
Quem disse isto nunca conheceu Portugal pois, caso contrário, acrescentaria mais uma categoria.
AC
SÁBADO, 12 JULHO. Dia importante, para mim!
Como quase parece que andamos nas trevas medievais, assaltadas por messias vários, aldrabões irrevogáveis, opinadores à saída da auto-estrada, mentirosos que dizem não ir intervir, ciclistas de meia tigela, reguladores da sua própria carreira à teta do orçamento plantados, bem acompanhados pelos julgadores instalados nas tetas ao lado, o melhor é rever fotografias noturnas, pois não estando grande coisa, foram tiradas com boa vontade e não conhecem photoshop.
Mostram o que o fotógrafo tem a aprender e melhorar. Mas não enganam ninguém, coisa que se tornou desporto nacional, enganar. Desporto com presidentes de federações várias, com juízes de campo diversos, com muito selecionadores, com imensos treinadores, com gentinha saltando de croquete em croquete à mesa do orçamento plantada, de loja em loja, de inauguração em inauguração muitas vezes da mesma coisa, circulando de cargo em cargo a pagar por nós quase todos.
Hoje é dia grande. Ele faz sete anos. Também nisto os portugueses são curiosos; em rigor, hoje, ele completa sete anos. Amanhã, é o primeiro dia do seu oitavo ano de vida. Rigor parvo de avô, dirão alguns.
Vamos às fotografias.
AC





sexta-feira, 11 de julho de 2014

JÁ NEM BÊBADO
Sim, mesmo bem bebido, isto está dificil de se aguentar.
AC
PARA UM PROCESSO DE DECÊNCIA

A ética deve comandar a política.
A política deve comandar o direito.
O direito deve comandar a economia.

AC

quinta-feira, 10 de julho de 2014

PORTAS


Como podem ver por mais estes 3 exemplos, andando por aí encontram-se muitas portas, de estilos perfis e estado de manutenção diferentes. Esta última, é mais um caso confirmando que há portas que são mesmo uma vergonha pelo que aparentam, e vá lá saber-se o que por trás se esconderá mais!
AC

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Cada vez mais actual.
AC


Adenda, manhã de 9 Julho.
Uma possível explicação para as fotografias que a realização do direito em Portugal vai dando. E designadamente para os sucessivos arquivamentos do Ministério Público, seja a subida ou descida de escadas, seja esquecimentos de declarações das piastras em offshore, etc. Só encontraram este "aparelho", e não querem cortar árvores para construir outros, por causa do CO2.
AC


Direito. Justiça. Em Portugal, que fotografia? 
Na fotografia, meu entretém favorito e quase paixão, depois da fase longa de erros infantis, surgem fotografias com melhor enquadramento, luz etc. Aumenta a confiança. Com o crescente manipular das infindas possibilidades da máquina em modo manual, vem ao de cima a verdade verdadinha. Boas fotografias, sim, mas fica à vista o muito a estudar, testar, a fragilidade do fotógrafo. Fica a realidade. Como na vidaLembrei-me disto a propósito da envolvente. Do direito em Portugal.

Fotografia e direito, pouco em comum? Fotografia requer técnica, tem regras de ciência feita, truques que vêm com a aprendizagem, com a experiência. Súbito deficiente enquadramento, por exemplo, e ……pum…...borrada!. Intuição, sensibilidade, oportunidade, perseverança, técnica aliada à magia. O que conta é o resultado final, como ficou a fotografia. Nada de desculpas, com a máquina, com o carro que passou, etc. Parecenças com o direito?

O direito é um conjunto de princípios e regras legais e outras, para que vivamos em sociedade como deve ser, dirá um simplório. Sistema de normas de conduta social, assistido de protecção coactiva. Deve visar a solução prudente dentro da ordem, a solução justa. O direito realiza-se através da justiça. O direito é fenómeno humano e social. Não tem por objectivo moralizar condutas humanas. Na ordem jurídica julgo saber que existe um elemento fulcral, o facto jurídico. Dos factos jurídicos, modalidade importante creio ser a dos actos jurídicos, como os actos legislativo e o administrativo. Em Portugal, creio, uma área pantanosa. Creio que temos um sistema normativo cheio (a mais?) de “garantismos”. 

Depois, os direitos. Um direito é como que um "protector" de um dado interesse.  Na nossa vida são interesses o direito, à liberdade, à dignidade, à saúde, ao ensino, ao trabalho e inerente retribuição pecuniária, à habitação, etc. 

Para a realização do direito temos a montante a legislação produzida e em vigor, e depois, a definição da política criminal, os códigos (quantos haverá na Alemanha, comparativamente com Portugal, e como e quando são alterados?), os funcionários judiciais, o planeamento e afectação desses mesmos funcionários, o equipamento técnico e pericial que estiver disponibilizado, a administração de bases de dados, os advogados, as polícias, os tribunais, o ministério público e os seus magistrados e, naturalmente, os juízes. Creio que referi o essencial.

Isto tudo a propósito do incómodo crescente que vou sentindo enquanto cidadão. As fotografias que vou vendo como resultado da realização do direito no meu País. Não é incómodo de hoje nem de ontem. Não é incómodo como o daqueles que se moveram e movem sempre como donos das épocas e dos momentos, e agora aparecem “muito incomodados”. Pelo menos desde 1991, início da 2ª maioria absoluta Cavaquista, estiveram a dormir? E desde 1995, em coma profundo?

Sempre julguei as pessoas e instituições apenas pelos resultados das suas acções, omissões e inacções, e não pelo que propagandeiam, com ou sem gritarias (normalmente com!). Os últimos 35 anos mostram-me muitos discursos das mais altas (????) instâncias nas carunchosas cerimónias de abertura disto e daquilo, e nas diversas cerimónias de posse, discursos as mais das vezes camuflando, muitas vezes mal, a irresponsabilidade, a demagogia e o diletantismo político. 

Eu não acredito em ingenuidades ou inocências. Nos subterrâneos da política, nos poderes ocultos que mais recentemente se travestem de abertos, nos financiadores dos partidos, nos corruptores, nos deferimentos tácitos, em tudo isso encontramos, a meu ver, bons exemplos da fraqueza do direito e da justiça no meu doente País. Discursatas inflamadas e pomposos congressos não conseguem disfarçar a lamentável fotografia da realidade.

Um fracasso, muito garantístico, como se pode avaliar pela história das últimas décadas. Os problemas que usualmente se apontam à deficiente ou mesmo não realização do direito remetem-nos sobretudo para os chamados casos mediáticos. Mas não são esses casos e o que à sua volta se interliga, que deixam entrever a pouca vergonha que se pode imaginar urdida em gabinetes? FP 25 de Abril (salvo erro com indultos de Mário Soares), Portucale, Freeport, apito dourado, face oculta, casa Pia, universidade moderna, ministério da saúde, hemofílicos, submarinos, UGT, fax de Macau, Monte Branco, “ Jacintos Capelos" e companhia, não lembra nada?

A realização do direito deveria dar à sociedade portuguesa o nosso sossego. Os poderes políticos de diferentes cores que formalmente nos têm governado, garantem cada vez menos a nossa segurança, a justiça efectiva e o nosso bem-estar. O resultado da regulação da vida colectiva a que estavam obrigados, através da aprovação de leis e da imposição do seu cumprimento, está bem à vista. Fotografias péssimas, que nenhum “photoshop" consegue corrigir. 

Onde é que em Portugal, algum assessor é condenado a 18 meses de prisão efectiva por causa de acções suas no passado, ou um ex-presidente da república corre o risco de ir preso também? Em que país, da Europa ou dos Estados Unidos da América, se vê, como por cá, a nomeação de alguém para orgão de soberania quando o exercício das suas anteriores funções obviamente recomendaria que não fosse nomeado? Nesses países passariam em claro as pressões sobre a área da justiça para tentar salvar malandragem da sua cor?

Que incríveis fotografias mostra a justiça. Os portugueses, ricos? Europeus? Desenvolvidos? Exportadores? Estamos quase outra vez como habitualmente sempre estivemos, como no essencial sempre fomos. E os pândegos não são julgados. Pois não. 
Não há direito. “Portugal continua pequenino, mas um torrãozinho de açúcar". 
Eu não gosto deste torto direito. 
AC

CAMPEONATO MUNDIAL DE FUTEBOL-BRASIL
Relembro o que várias vezes honestamente confessei: não percebo quase nada de futebol, mas creio que sei discernir entre quem joga bem e quem não joga nada. Entre quem por vezes possa jogar menos mas se percebe que por detrás existe estrutura, gana, nada de rodriguinhos tugas, e os que se percebe cheios muita emoção e comoção mas pouca serenidade, pouca objectividade, quase sem táctica, sem colectivo. E não justifica a ausência de Neymar, vitima de uma brutal agressão.
Isto dito, e hoje que vi o jogo completo, penso que só despeitados não reconhecerão a justeza do resultado histórico dos 7-1, que em boa verdade poderia ser 8-0 ou mesmo 9-0. Não percebendo quase nada de futebol, fica-me a sensação de que o "sargentão" não percebeu e não percebe que o futebol mudou radicalmente desde 2002. É melhor ir para outro lado e tentar descobrir outro BPN.
Agora, se a final for europeia, gostava que ganhasse a Holanda. Caso contrário, que ganhe a Alemanha. Disse.
AC

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Maravilhas da tecnologia.
Não tenho visto todos os jogos de futebol do mundial no Brasil, designadamente os que não são transmitidos pela RTP1, e mesmo desses, nem todos. Por exemplo, não vi o PO-GA. Mas os que vi, foram maravilhosos.
Porquê? Porque sempre em silêncio! Maravilhoso botãozinho que calas os comentadores.
Que tecnologia fantástica!
AC
GALOS,  POR AÍ

Galos. Estes são representativos de épocas diferentes, marcantes.
Mas há outros galos: os de Barcelos que se partem com facilidade, os originados por uma cabeçada na porta, ............e o galo que temos em calhar ouvir os diferentes donos de, Portugal, da sua história, do seu património, das suas canções e por aí fora.
AC

quinta-feira, 3 de julho de 2014

QUEM PAGA OS CARTAZES POLÍTICOS?
Antes de eleições de âmbito nacional (legislativas, presidenciais, regionais, etc), o sistema que existe define (????) contribuições (????) para as campanhas partidárias. Adiante, admito que se possa perceber, embora continhas certas certas..........!!!!!!!
Mas,......se como agora se está a passar no PS, em que existe uma luta feroz entre dois galos para o mesmo poleiro, portanto dentro de um partido, será de presumir que não existem euros dos contribuintes para esta telenovela grotesca, e que dentro do partido PS e com os tais regulamentos que estarão para ser aprovados, definirão/ dividirão a meias os dinheiritos existentes no cofre do partido para as campanhas dos dois candidatos.
Acabam de me noticiar que, parece, o edil lisboeta já se adiantou na colocação de cartazes, mas os seus "cartajeiros" iam com tal pressa que colavam e arrancavam a seguir!!!!! Tal como a messiânica figura, tudo muito rápido.
Bom, isto dito, não sendo  expectável haver aqui dinheirinho dos contribuintes para a telenovela (ou há?), se as árvores de Macau já secaram, e se já anda propaganda na rua, pergunta-se: quem pagou a impressão e colocação de cartazes? Farei a mesma pergunta se houver folhetim idêntico noutro partido.
Tudo isto me cheira a pouca vergonha. Alguém me está aqui ao lado a lembrar os milhares que trabalham na CMLisboa.
Câmara esta, que tem há anos um buraco no bairro de Alvalade, enorme, como recentemente bem lembrou pessoa muito digna que sei quem é, mas não conheço pessoalmente.
Uma pouca vergonha. Mas os meus concidadãos não perguntam de onde vem o dinheirinho para esta coisas!!!
AC

Adenda em 5 de Julho:
Há pouco, quem me havia dito o que acima sublinho agora a azul, diz-me que afinal na origem dos cartazes em causa estará Seguro e não Costa. Em ambos os casos, como sempre acontece, os nº 1 nunca sabem de nada, são sempre os apoiantes. Mas porque me deixei enganar, fica a correcção relativamente a esta parte do texto. Porque quanto ao resto, Costa, Seguro, apoiantes respectivos, senadores do PS, tudo me cheira a pouca vergonha. Arrisco, cada vez mais me cheira a pouca vergonha. Tem o PS assim tanto dinheiro para lutas internas, para cartazes, jantares de centenas, deslocações, alojamentos, prendas? O que se está a passar no PS tem certamente muitas equivalências nos restantes partidos, sem excepção. Mas quase ninguém se incomoda em perceber a transparência disto tudo. Em todos os partidos. Por todo lado, transparência, lisura, clareza. TRANSUMÂNCIAS? Não
POR AÍ



AC
CIRCULAR NA BAIXA DE LISBOA
Considero verdadeiramente lamentável o que se continua a ter de agonizar quando se passa de carro desde a 24 de Julho até Santa Apolónia. As intermináveis obras na zona ribeirinha, em frente ao edifício da Marinha de Guerra, é qualquer coisa do tipo "BURKINA FASO".
Ainda por cima lá decorria hoje, cerca das 2000h, mais um evento a obrigar a cortar o trânsito. São uns queridos estes autarcas, mais os seus directos acólitos. Pressa em colocar cartazes mesmo antes de tempo, SIM.....mas .......apressar o que se arrasta há meses.........NÃO.
Estou em crer que se andava mais depressa no tempo da máquina que vos mostro. Grande edil!!!!!
AC

quarta-feira, 2 de julho de 2014

"Artistas nacionais"
Hoje foi um dia curioso. Marcante, no plano cultural.
Fantasioso e grotesco no plano da política nacional.
Manifestações de "típicos artistas portugueses", houve várias, e para todos os gostos. Para o meu sentir, houve para todos os desgostos. Em boa verdade, mais do mesmo, senão pior. Amanhã a opereta irá prosseguir. Autênticos "Simon Templar" à tuga, como o da figura.
AC

portas
No passado dia 3 de Maio coloquei um post, com o texto abaixo assinalado a azul, acompanhando uma fotografia de uma curiosa porta azul que havia visto "por aí". Hoje, ao percorrer parte do meu arquivo fotográfico, encontrei esta porta que, como podem observar, denota o passar do tempo, a falta de manutenção, a falta de cuidado, de certa forma ostentando uma desconsideração para com o transeunte que passa e a observa e que, naturalmente, já nem pena tem do que evidencia. Por trás desta porta, lá dentro, vi um nojo!!! AC 


Há portas e.........portas.
De madeira maciça, folheadas, alumínio, ferro, pintadas, enferrujadas, etc.
Portas bonitas, bem conservadas, outras deixadas ao abandono, sem manutenção. Portas nas cidades, nas vilas, nas aldeias, nos lugares.
Portas que contam histórias, e portas de quem se podem contar muitas histórias quase todas verdadeiras.
Portas do interior profundo de Portugal Continental, como podem observar na fotografia.
Portas sem interior, e com profundeza negra.
Portas que nada escondem, abertas ou fechadas que estejam. Portas há que julgam poder esconder mas, mesmo sem as abrir, se sabe facilmente a pouca vergonha que está por trás.
Há portas e..... portas.
AC

terça-feira, 1 de julho de 2014

POR AÍ
Como as circunstâncias na envolvente continuam a piorar, fico-me pela fotografia. Sem ser muito boa, pelo menos presumo que não causará repulsa.
AC



POR AÍ


Um, dos infindáveis exemplos, do excelente património do nosso País. Passar por eles, por aldeias remotas e despovoadas, por cidades e vilas, é um bálsamo extraordinário, e que muito repara as feridas que resultam: da intoxicação a que se assiste cá e lá, da irresponsabilidade, da pouca vergonha, do completo desrespeito pelos cidadãos. Desgraçado País. Àh cegonha, se soubesse onde te escondes, apertava-te o pescoço!!!
AC