domingo, 28 de abril de 2024

FOTOGRAFIA
AC
EXACTAMENTE

Quem quer julgar, hoje, os reis e os escravos de há séculos, quer hoje qualquer coisa. E não se trata apenas de bons sentimentos: quer poder, bens e poleiro. (António Barreto).

António Cabral
28  ABRIL  2024
DIA MUNDIAL da PREVENÇÃO e SEGURANÇA no TRABALHO
DIA MUNDIAL do SORRISO
> 1218 - Concedido foral a Proença-a-Velha por D.Pedro Alvites, mestre da Ordem do Templo, no reinado de D.Afonso II
> 1758 - Nasce James Monroe
> 1789 - Revolta a bordo da HMS Bounty
> 1855 - Nasce José Malhoa, que viria a ser o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes
> 1889 - Nasce Oliveira Salazar
> 1918 - Sidónio Pais eleito Presidente da República
> 1944 - Faleceu Bernardino Machado
> 1945 - Itália, II GG, Benito Mussolini e amante são mortos por guerrilheiros da residência italiana
AC
Amizade

Não tem preço. 
Tem valores.
Tem memória. 
É, e foi construída.
O passar dos anos enriquece-a.
O silêncio nunca a apaga.
Os lábios também falam mesmo quando em silêncio prolongado.

Amizade e a consideração não se observam com os olhos.

Mas estão "lá", independentemente da idade, da carreira, das ideias,  da forma como se vê e de como se entende o mundo.

Tenham um bom Domingo
Saúde. 
E não digo mais, pois pintassilgos não são pardais.

António Cabral (AC)


sábado, 27 de abril de 2024

Comunicado da Presidência do Conselho de Ministros

1. As relações do povo português com todos os povos dos Estados que foram antigas colónias de Portugal são verdadeiramente excelentes, assentes no respeito mútuo e na partilha da história comum. O mesmo se diga das relações institucionais Estado a Estado, como bem provam as comemorações dos cinquenta anos do 25 de Abril de 1974. 

2. A propósito da questão da reparação a esses Estados e aos seus povos pelo passado colonial do Estado português, importa sublinhar que o Governo actual se pauta pela mesma linha dos Governos anteriores.

3. Não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de acções específicas com esse propósito.

4. Ainda assim, o Estado português, através dos seus órgãos de soberania - designadamente, do Presidente da República e do Governo -, tem tido gestos e programas de cooperação de reconhecimento da verdade histórica com isenção e imparcialidade.

5. Assim se compreende, a título de exemplo, a assunção do contributo decisivo da luta desses povos pela sua independência para o fim da ditadura ou o pedido de desculpas pelo trágico massacre de Wyriamu.

6. No quadro da cooperação cultural e histórica, o Estado Português financiou, em Angola, o Museu da Luta de Libertação Nacional; em Cabo Verde, a musealização do campo de concentração do Tarrafal; em Moçambique, a recuperação da rampa dos escravos na Ilha de Moçambique.

7. A tudo isso acresce, globalmente, a prioridade dada às políticas gerais de cooperação e à sua materialização em áreas tão significativas como a educação, a formação, a língua, a cultura ou a promoção da saúde, para além da cooperação financeira, orçamental e económica.

8. A linha do Governo português é e será sempre esta: aprofundamento das relações mútuas, respeito pela verdade histórica e cooperação cada vez mais intensa e estreita, assente na reconciliação de povos irmãos.


Salvo melhor opinião, bem escrito, sentido de Estado, ausência de, Wokismo, demagogia e politicamente correcto, e consciência clara de ter havido coisas profundamente erradas, como o comunicado explicitamente reconhece apontando um desses casos.

Sentido de Estado, serenidade, dignidade, ausência de servilismo.

António Cabral
UMA DELÍCIA

Com a vénia devida ao autor
AC 

AINDA os 50

Estrutura constitucional transitória.

Entre outras particularidades, ou curiosidades, ou . . .  o Art.22º definia/ dispunha sobre o Conselho Superior de Defesa Nacional.

Posso estar esquecido mas, salvo erro, foi "coisa" que até à revisão constitucional de 1982 nunca funcionou.
AC

AINDA os 50
Extintas a Assembleia Nacional e a Câmara Corporativa
AC


AINDA os 50
Destituição, exonerações, poderes passam para a JSN
AC 

COISAS DA HISTÓRIA


Em 1787 Portugal assinou com a Rússia um tratado de Comércio.

Em 1789 esse Tratado foi ratificado.

Agora têm nosso "Arpão" por trás!

AC 

 


AC

Fotografia da Fundação Soares dos Santos
AC 

ESTOU  MUITO  APREENSIVO . . . 

Hoje é o segundo dia do ano mais relevante da história recente de Portugal, não sei como acabará o dia.

Estou muito apreensivo.

AC

EXACTAMENTE

- completamente deploráveis, disparatadas, inoportunas, e lamentáveis

É muito estranha a forma como anuncia publicamente o corte de relações com o filho

- Não me parece que tenha sido muito abonatório para um pai

O antigo ministro assume ser amigo de “longa data” de Marcelo Rebelo de Sousa, mas não poupa críticas às declarações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre Luís Montenegro, António Costa e a relação do Estado português com as antigas colónias. “Achei completamente deploráveis, disparatadas, inoportunas e lamentáveis”, lamenta.
António Capucho fala ainda da posição de Marcelo Rebelo de Sousa sobre o filho e o “Caso das Gémeas”. “É muito estranha a forma como anuncia publicamente o corte de relações com o filho, a confirmar-se que foi assim que se passou. Não me parece que tenha sido muito abonatório para um pai, mesmo que esteja chateado com o filho na forma como actuou, basta vir pedir desculpa, qualquer coisa. Tudo menos afirmar publicamente o corte de relações com o filho.”

AC
A  PROPÓSITO de SNS
e das reuniões e calendarização programada com objectivo de tentar pelo menos diminuir muito dos problemas no SNS . . . . 
AC

HISTÓRIA
Gosto de todos os géneros de história.
E na nossa vida, cada vez mais é minha convicção que, sem memória e sem olhar à história, sem aprender com erros cometidos, creio que é meio caminho andado para comprometer o futuro que, naturalmente, se deseja melhor que o presente.

Vem isto a propósito não só porque leio e releio com assiduidade livros de história mas também porque há pouco ao folhear num livro uma parte cronológica da nossa história, dei-me conta que algures em 1748 e por concessão do Papa de então, o nosso rei D. João V passou a ter o título de "Fidelíssimo".

É obra!

E de repente lembrei-me que, por exemplo, o professor doutor Marcelo Rebelo de Sousa apesar do Papa Francisco ter cá estado há pouco tempo e ter estado várias vezes com ele, correndo aliás o risco de luxações graves nos pulsos cotovelos e ombros, Francisco não ofertou ao nosso actual inquilino no Palácio de Belém que é católico praticante, nem esse nem outro título do género.
Azares da vida!
AC 

 " QUEM ROUBA UM OVO, TAMBÉM ROUBA UMA GALINHA"

AC

27  ABRIL  2024
DIA MUNDIAL DO DESIGN GRÁFICO
> 1791 - Nasce Samuel Morse
> 1990 - Portugal, Hospital de Santa Maria, realizada a primeira intervenção de autotransplante de medula óssea
> 1994 - Nelson Mandela depois de vencedor das eleições é presidente da África do Sul
> 2003 - PR Jorge Sampaio nas Selvagens
> 2010 - Lisboa, Chiado, Livraria Bertrand distinguida com o World Guiness Record para a livraria mais antiga do mundo em funcionamento
AC

sexta-feira, 26 de abril de 2024

EXACTAMENTE

- sem nenhum sentido de Estado

- um autêntico disparate

"Um autêntico disparate." Sousa e Castro critica declarações de Marcelo sobre ex-colónias.  No Fórum TSF, o capitão de Abril diz que o Presidente da República "está a colher os frutos do populismo exacerbado que ele levou à prática, sem nenhum sentido de Estado".

AC
Off The RECORD

Com os "media" nunca existe esta figura.

É teoria.
Na realidade NUNCA EXISTE!

Há muita gente que pensa o contrário do que acima afirmo. 
Resultados frequentemente à vista.

Sou eu que estou enganado?

Tenham um bom dia e um bom fim de semana. 
Saúde, o melhor Euromilhões da vida.
AC
26  ABRIL  2024
DIA MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL
> 1500 - Brasil, celebrada a primeira missa por Frei Henrique de Coimbra
> 1607 - John Smith chega a Cabo Henry na Virgínia e estabelece o primeiro colonato, Jamestown 
> 1854 - Faleceu Honório Barreto
> 1916 - Paris, Mário de Sá-Carneiro suicida-se
> 1928 - Salazar aceita ser ministro das finanças
> 1937 - Guerra civil espanhola, Guernica é bombardeada pela aviação alemã
> 1965 - Brasil, Rio de Janeiro, inaugurada a TV Globo
> 1974 - Marcelo Caetano e Américo Tomás detidos no Funchal
> 1975 - Portugal, eleições para a Assembleia Constituinte deram PS 116 deputados, PPD 81, PCP 30, CDS 16
> 1986 - Ucrânia, explosão de reactor em Chernobyl
> 1994 - África do Sul, eleições presidenciais, vence Nelson Mandela que ficará com F.W. Klerk como vice-presidente
> 2009 - Papa Bento XVI canoniza Nuno Álvares Pereira
AC

António Cabral

quinta-feira, 25 de abril de 2024

GOSTEI   IMENSO
António Cabral
(AC

25 de ABRIL de 1974

Aí estão 50 sobre o 25 de Abril de 1974.

Correu tudo mal, ou muita coisa mal?

NEM POUCO MAIS OU MENOS.  NEM POR SOMBRAS.

Correu tudo bem?

Infelizmente, não. E está muito por fazer do prometido.  

A descolonização correu mal. Terá sido uma tragédia? 

Se certos Rosa, militantes na prática "gastando-se" em várias empresas e outras coisas e gabando-se que não têm cartão do partido publicamente o reconhecem como tal, então não há dúvidas que terá andado perto da tragédia. 

Foi trágico para milhares, de portugueses, e de Africanos.
Mas, tal como muitos, considero que não era possível ter sido de modo muito diferente, por razões diversas:
- porque os impérios já tinham ido menos o nosso, 

- porque o processo estava completamente inquinado /minado internacionalmente e particularmente por vários países com a URSS à cabeça, e com a grande ajuda dos EUA,

- dos políticos e dos militares aqui no Continente,

- dos militares que estavam em África.

Mas a descolonização é um aspecto secundário, é a minha opinião.


Portugal estava muito atrasado em muitos domínios, quando comparado por exemplo com, a Bélgica, países Nórdicos, Holanda, Dinamarca, Luxemburgo, etc.

Índice de mortalidade infantil brutal. Censura dos OCS.
Escolaridade muito baixa, milhares de crianças a não acabarem sequer a 4ª classe.
Assistência médica muito difícil. O partido único, a polícia política, tribunais plenários.
Pobreza enorme em muitas partes do país; na Madeira por exemplo, em 1974 ainda havia quem em grutas vivesse.
Crescentes problemas económicos e sociais, etc.
As colónias tinham que ser países independentes.
Portugal tinha que mudar, e só era possível mudar para muito diferente.

Mudou, felizmente. FELIZMENTE.

A relação transatlântica manteve-se, porventura melhorou.

Inteligente e rapidamente pediu-se a integração na CEE.
A negociação de anos para entrada na CEE creio que foi difícil, complexa, e o Euro ter ficado a valer uns pózinhos mais que 200 escudos foi-nos muito prejudicial, creio.

Temos desperdiçado muita ajuda financeira, tem havido muita corrupção, tenho dúvidas sobre se muitos dos fundos não foram parar a fundos bolsos.

A seguir ao 25 de Abril de 1974, umas horas depois, não havia um único déspota, um único fascista, todos revolucionários, todos democratas.

Particularmente a seguir ao verão de 1974 houve muitos saneamentos, nas Forças Armadas, em muitos sectores da máquina do Estado, e houve certamente muito exagero e muita perseguição, algumas muito provavelmente de duvidosa justificação.

Mas, curiosamente, os juízes de 24 de Abril de 1974, foram intocados.
Será que isto explica, ainda que ligeiramente, algumas coisas do presente?

Mas porque aconteceu o 25 de Abril de 1974?
Mas porque razão, em menos de dois anos, um relevante  grupo de militares sobretudo do Exército nacional planeou e executou o golpe militar de 25 de Abril de 1974? 

Foi obviamente a guerra.
Foi obviamente o cansaço da guerra e o cumprir comissões de 24 meses umas atrás das outras em África.

Foi obviamente sobretudo uma questão corporativa, e no início não se tratou de iniciar uma revolução pela liberdade. 
Mas, como bem sabe quem é intelectualmente honesto, muitos dos que combatiam em África sabiam bem/ conheciam bem, a sociedade portuguesa que então existia, e como se vivia.

Questão corporativa de Junho a Setembro de 1973. 
Desta data a Fevereiro de 1974, questão corporativa, mas tomada de consciência clara da necessidade de dar solução política à guerra colonial.
Fevereiro a Abril de 1974 ficou claro, decisão de derrubar o governo e o regime, organizar o golpe militar.

Questão corporativa, particularmente despoletada a meu ver por dois casos concretos:

- o Congresso dos Combatentes do Ultramar realizado de 1 a 3 de Junho de 1973, do qual o poder de então desejaria que saísse vencedor um conceito de que era militar a solução para o problema colonial; 
obviamente que não era solução nenhuma, e vários assim o entendiam e por isso discordaram e protestaram, e isso germinou;

- a legislação, particularmente o tristemente célebre DL 353 que permitiria que milicianos rapidamente entrassem nos quadros de oficiais do Exército; faltava carne para canhão; natural e compreensivelmente, explodiu o descontentamento profissional.

Passaram 50 anos.
Muito foi feito, há muito por fazer.
Ouvi os discursos desta tarde na Assembleia da República
Saliento dois que me agradaram.

A representante do PSD, mostrou-se um exemplo de mulher, um discurso límpido que, estou convencido, as esquerdas teriam aplaudido se escutassem de olhos fechados e não soubessem a sua filiação partidária.

E Aguiar-Branco (que ao longo dos anos me mereceu muitas críticas) fez quanto a mim um belíssimo discurso.
E para lá de significativos e relevantes sinais e decisões já havidos neste seu ainda curto mandato, disse uma coisa fundamental: RESOLVER.

Como no meu blogue tenho enfatizado, chega de conversa, de promessas, de dizer como hoje ouvi - é o que temos de fazer.

Porque o não fizeram já?
Porque o não fizeram já?
Porque o não fizeram já?
Os resultados à vista deviam envergonhar uns quantos das loas e outras coisas.

A revolução dos Cravos tirou o país do isolamento internacional, prometeu Democratizar, Descolonizar e Desenvolver. 
Temos Liberdade, democracia, Estado de direito ainda que com problemas por resolver.
Mas o terceiro D de Desenvolver está muito coxo. 
Como bem referido já por vários, é uma vergonha o nível de pobreza existente em Portugal.

Depois admiram-se e preocupam-se (e eu não menos preocupado estou) com o que por exemplo ouvi esta manhã, ia a sessão a meio.

António Cabral (AC) 

Liberdade . O Meu 25 de ABRIL de 2024 

Eu que raramente durmo mal, e vá lá saber-se porquê, hoje acordei eram 0400 horas, o mostrador do despertador não enganava. 

Se bem recordo, mais ou menos a hora a que, há 50 anos e por razões profissionais, acordei para um dia que se iria mostrar longo e sobressaltado. Mas voltei ao ÓÓ, acordei de novo passava das 0700 horas.

O meu dia hoje vai ser pacato, muito pacato.

Daqui a pouco vou buscar a minha muito idosa mãe (serão 99 em Julho) ao lar, aqui perto de casa, e passará o dia comigo e minha mulher.

Filhos e netos cada um nas suas vidas e felizmente creio que todos bem de saúde.

Vai ser um dia pacato, o tempo aqui está uma porcaria e, pelo já referido, antes das 1930 horas não poderei andar na rua, só depois do "passarinho" voltar ao lar.

Assistirei às coisas pela TV, que espreitarei de vez em quando, nos intervalos de leitura, arrumações, pensar com os meus botões. A Nikon boa amiga que é não se queixará de não sair hoje de casa.

E cozinhar, naturalmente, e abrir uma boa garrafa.

Saúde a todos, tenham um bom feriado 25 de Abril.

António Cabral

NÓDOAS, e NÓDOAS NEGRAS
Uma nódoa negra é aquilo que frequentemente enquanto na meninice e na adolescência muitas vezes fazemos a nós próprios ao, sem cuidado, quase sempre próprio da idade, tropeçarmos, cairmos, batermos em qualquer coisa, e lá ficam marcas negras nas canelas, ou nos braços às vezes até na cabeça. 

Mais tecnicamente, uma equimose.

Mas além das marcas corporais, ou das marcas no vestuário por exemplo quando um gaiato se espalha ao comprido na terra ou numa relva, temos também de considerar certas coisas que se passam em sociedade, nas sociedades.

Neste âmbito temos sempre, periodicamente, e bem se dispensavam, desonras, vergonhas, ignomínias, e na linguagem mais popular, verdadeiras aleivosias impróprias de pessoas decentes, e no seu juízo.

As sociedades e inerentemente todas as pessoas e começo por mim, todos têm altos e baixos, todos temos preocupações, todos temos momentos na vida muito infelizes.

Mas se algo caracterizará seres superiores, o reconhecimento reflectivo que o seu contributo para a sociedade onde se insere é já negativo em demasia, um ser superior depois de se olhar bem ao espelho e meditar séria e profundamente, reconhecerá SEMPRE que é chegado o momento de descansar, de se recolher. 

António Cabral

COMEÇOU  NA  MADRUGADA, 0020 h  

50 anos passaram

- 25 ABR 74

- PREC

- 25 NOV 75

- 2 ABR 76

L I B E R D A D E

António Cabral

COISAS em SOCIEDADE

Há pessoas que insistem em ser daquelas que alegram mal entram numa sala!

Há pessoas que têm mais arreigado aquele princípio muito profundo da natureza humana que é o desejo imenso de ser reconhecido!

Há pessoas que não têm cuidado com aquelas pessoas que se armam em boas!

Há sempre alguém que se considera ser um excelente exemplo de qualquer coisa!

Há sempre alguém que não conseguindo fazer bem as coisas, aprende rapidamente a apreciar fazê-las mal e insiste continuamente!

Há pessoas que ao ouvir-se o que dizem se fica cada vez mais com a dúvida se não andam a seguir exageradamente aquela recomendação - bonum vinum laetificat cor hominis - ou seja, sabendo que o bom vinho alegra o coração do homem, não andarão a abusar?

AC

25  ABRIL  2024
DIA da LIBERDADE 
Dia Mundial do Pinguim
Dia Mundial da Malária
Dia do ADN/ DNA
> 1713 - Armistício com a França
> 1719 - Daniel Defoe publica a história "Robinson Crusoe"
> 1792 - França, primeiro condenado a pena de morte na guilhotina
> 1792 - França, é composta a "Marselhesa", futuro hino de França
> 1821 - Rio de Janeiro, D. João VI prepara regresso a Portugal
> 1874 - Nasce Guglielmo Marconi
> 1942 - Nasce Manuel Freire
> 1945 - II GG, Dia da libertação de Itália
> 1953 - James Watson, Francis Crick e outros publicam na revista "Nature" a estrutura do And /DNA
> 1974 - São 00horas e 20 minutos quando na Rádio Renascença começa a ouvir-se a canção Grândola Vila Morena de Zeca Afonso, sinal para as operações militares avançarem
> 1975 - Portugal, eleições para a Assembleia Constituinte
AC

quarta-feira, 24 de abril de 2024

É  TÃO  DEPLORAVELMENTE  TRISTE…..
É o mínimo que se poderá dizer sobre as últimas bolsadas.
Ainda há bem pouco tempo terá explicado e não vi desmentido sobre isso, que agora só falava com dois jornalistas de esquerda!

Depois de muitas coisas, em que um dos pontos altos foi o lamentável caso das gémeas que, creio, ainda vai dar muito que falar, sabe-se agora e não está desmentido, que António Costa era lento porque Oriental, e que Montenegro além de outras coisas é rural e é imprevisível.
Isto, se percebi bem, dito frente a jornalistas estrangeiros.

Não será ofensivo, mas é capaz de ser um bocado parvo, ou não?

Respeito sempre a opinião de outrem, concordo com umas e discordo de muitas outras. 

Mas quando vejo concidadãos acharem graça a tudo isto, acharem até alguma piada a estas bolsadas, acharem que isto releva de uma capacidade superior, de uma inteligência superlativa, ou que releva de finíssima argumentação não ao alcance do comum dos mortais eu ….. calo-me. 
Digo apenas, deram-lhe segundo mandato, agora aguentem!
E vai ser cada vez pior!
AC

24 ABRIL 1974, 22 horas e 55 minutos 

Na rádio ouviu-se - "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho.

No meu relógio serão dentro de instantes 22 horas e 55 minutos!

Passaram 50 anos sobre aquele momento.


António Cabral
(AC)

E PONDERAR SOBRE MEMÓRIA COLECTIVA?
Lembrei-me disto a propósito de várias coisas,
- do que estamos quase a celebrar, 
- e da vivência passada onde se incluem a família directa e outros.

O que é a memória colectiva?
Como é gerada?
Como nos chega, para que serve?

Podemos talvez concordar que é recordação, um somatório do que nos lembramos. E nos lembram?
Experiências, acontecimentos irrefutáveis, passado.

Poderá ser, também, o que já não se quererá ou não quererão recordar desse passado? 
Poderá ser o que foram fazendo?

A memória colectiva foi /vai sendo construída, poderá chegar ao ponto de ser instrumento de poder.

Haverá quem se sinta bem com a memória colectiva, outros não, outros assimilarão o que lhes convier.

A memória colectiva poderá ser recordação de algo ou alguém ou grupos, e que se afasta, ou apaga, em função de conveniências de outrem, de necessidade de certa fase do tempo, etc.

Claro que as recordações são construídas por grupos sociais.
O que é de recordar?

António Cabral (AC)

24  ABRIL  2024
DIA MUNDIAL DO ANIMAL DE LABORATÓRIO
> 1112 - Data provável do falecimento de Henrique de Borgonha, pai de Afonso Henriques
> 1813 - Nasce Honório Barreto
> 1915 - Genocídio de Arménios às mãos dos "jovens Turcos"
> 1917 - IGG, ao largo da praia da Luz são afundados quatro navios  por um submarino alemão
> 1971 - Costa de Moçambique, navio Angoche avistado à deriva com fogo a bordo
> 1974 - Com início às 2255 horas, a canção de Paulo de Carvalho "E Depois do Adeus" passa na rádio  sendo o primeiro sinal para o início das operações, com a subsequente instalação do posto de comando na Pontinha
> 1990 - Telescópio espacial Hubble lançado para o espaço 
AC

Respeito, SEMPRE, a opinião de outrem, discordando ou concordando.

Isto dito vamos ao quadro acima.
Quando outrem publica o quadro supra com este título ou com outro semelhante - histórico do conflito árabe / israelita desde 1948 - sem mais, não se pode negar, creio, o rigor das datas, a evocação dos conflitos havidos desde 1948.

No quadro supra falta pelo menos o ataque do Irão de 13 para 14 de Abril do ano em curso, com mais de 300 drones e mísseis de diferentes tipos. E, ao que parece, uma resposta de Israel aparentemente "tímida" seja isto o que for!

Mas ficar por aí é, parece-me, incompleto.

Israel formou-se depois do mundo Ocidental e designadamente o Reino Unido, terem gizado aquilo que pessoalmente considero uma completa impossibilidade: ter naquela zona dois Estados, independentes, em harmoniosa vizinhança, Palestina e Israel.

Eu sei que na ONU, na Europa, o nosso actual governo, defendem sem tibiezas o "arranjinho" dos anos 20 do século passado.
Para mim é uma completa impossibilidade, a existência desses dois Estados, convivendo lado a lado em sossego e harmonia, quase em comunhão de interesses.

Israel formou-se depois de um êxodo enorme de gente saída dos EUA, de muitos pontos da Europa não só mas muito em especial imediatamente a 1945, e até avalanches da Rússia. Forma-se depois de uma onda terrorista que bem cara saiu ao Reino Unido.

Aquilo que hoje os países Árabes exigem, o cumprimento da fórmula - dois Estados - em 1948 mal foi declarada a independência de Israel, os países árabes não aceitaram a solução / fórmula da ONU que hoje defendem, e atacaram.
Creio não estar enganado ao dizer que aí Israel foi atacado.

Até à guerra dos seis dias julgo que essencialmente se viveram uma série de anos com terrorismo constante. Depois, vários países Árabes prepararam-se para atacar Israel mas este estava alerta, talvez melhor dito, os EUA estavam bem atentos, e Israel foi lesto, desfez nomeadamente as forças do Egipto, Síria e Jordânia, também com grande ajuda Ocidental particularmente EUA e França com os seus Mirage tempos antes fornecidos a Israel. Particularmente as forças aéreas Árabes foram dizimadas.

Até ao Yom Kippur nunca houve descanso, sempre terrorismo, atentados, enfim, o costume.

Depois Israel incrementou os colonatos e daí para cá nada, mesmo nada se endireitou. 
Mesmo pelo meio tendo havido Campos David, mais isto e aquilo, assassinatos de dirigentes que tinham celebrado tratados e acordos, mais intifadas, mais construção de campos de cada vez mais refugiados, mais invasões e mortandades nesses campos, "mais infiltrações nesses campos por parte de muitos amigos de Israel",mais o Irão a fomentar tudo e mais alguma coisa, mais Estados fantoche como o Líbano, etc.

Em Israel creio que vivem, Judeus naturalmente, uns mais ortodoxos que outros, muitos árabes, e depois muçulmanos, maronitas, samaritanos, drusos, etc.
Presença judaica na palestina? Não me meto nisso.

Parece poder afirmar-se com alguma dose de sustentação que as ondas de emigração para a área onde hoje está Israel terão começado sobretudo no final do século XIX mas sobretudo depois das GG é que cresceram.

Depois de Balfour ter declarado encarar favoravelmente a criação de um Estado para o povo judeu "o comboio" colocou-se definitivamente em marcha.

O Reino Unido conheceu bem as "dentadas" do Irgun, da Haganah, e do Lehi. Fartaram-se e passaram a coisa para a ONU.
E da ONU até aos tempos Guterreanos de hoje não podiam dizer coisa diferente - têm de ser dois, Israel e Palestina, independentes, e de boa vizinhança.
Está à vista o resultado. Ninguém está bem na fotografia, Israel e oponentes todos, EUA, Irão, etc.

Como se o controlo de tudo o que permite que num território exista um poder soberano não estivesse completamente numa "mão", como se a Rússia, EUA, UK, França, China, Irão, Índia, Brasil, Holanda, Alemanha, e muitos outros estivessem para deixar de ganhar dinheiro e parar uma série de fábricas.

Diplomaticamente? Claro que sim, dois Estados.
Realidade? Nunca isso acontecerá. 
É o meu prognóstico antes do "jogo".
António Cabral

terça-feira, 23 de abril de 2024

QUESTÕES de CIDADANIA
Talvez, chamar à atenção em casa, as vezes necessárias ao longo do crescimento dos filhotes, em família portanto, por exemplo para isto:
- Lembra-te que os teus melhores amigos estão aqui, na família,
- Não deites lixo para o chão, há recipientes em casa e fora de casa para papéis, embalagens, lenços de assoar, plásticos, etc., 
- Trata os outros sempre com respeito, 
- Deves ter paciência e ser educado com mais novos e mais velhos,
- Arruma as tuas coisas, aqui em casa, na escola, etc.,
- Respeita sempre os outros, aguarda a tua vez seja onde for,
- Habitua-te a ser prudente e não falar alto designadamente em público, 
- Está com atenção nas aulas, levanta o braço para dúvidas, não converses, concentra-te, raciocina,
- À mesa tem uma posição correcta, tem cuidado com as costas, come devagar e com a boca fechada, as refeições são uma boa oportunidade para conversar em família, 
- As pessoas tratam-se pelo nome de família, pelo apelido, não há cá senhor António, senhora Luísa, 
- Usa e abusa do teu tempo para estares fora, ao ar livre, tem actividade física regular, brinca, 
- Lê, ouve, raciocina, pensa pela tua cabeça, respeita sempre as opiniões de outrem, depois concordarás ou discordarás, argumenta com educação e calma,
- Agradece o que te oferecerem, o que te sugerirem,
- Lembra-te que as coisas mais importantes na vida não as podes observar com os olhos, mas detectam-se, ou detecta-se a sua falta, e entre muitas são por exemplo, o amor, a justiça, a cidadania, a civilidade, a coragem, a dignidade, a honestidade intelectual, a liberdade.

Depois, durante a tua formação, aprendizagem, reforçarás estas orientações, estas regras para a vida, e quanto tiveres vida profissional activa sedimentarás princípios, e valores. 
Sê conservador nos valores e princípios, sem arrogância, e mantém sempre mente e espírito abertos.
Estuda, trabalha, diverte-te. 
Sê feliz.
António Cabral (AC)

AS  MANIFESTAÇÕES em Portugal

Ainda não estamos bem aqui mas . . . . 

AC

ABRIL

A - de Abril, amor, ambição, autonomia, amizade, abranger, alternância,

B - de bonança, balanço, bem-estar, 

R - de revolta, revolução, rejuvenescer, remissão, recomeçar,

I - de independência, ilustre, imortal, inclusivo, informação, inversão,

L - de liberdade, labirinto, língua, literatura, lustre, luta.

António Cabral (AC)

PERDERAM A CABEÇA

NÃO É QUE AO FIM DE TANTAS ANOS LÁ SE TERÃO ENVERGONHADO E PINTARAM O EDIFÍCIO?


AC

QUE NOVIDADES ?

(. . . . . )

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades,

Continuamente vemos novidades.

(. . . . .)


Que novidades?

Que novas qualidades?

Mudam mesmo as vontades?


As últimas décadas mostram-me uma mudança mudada em permanente mudança, . . . . resultados à vista.

AC


As MAIS MORTÍFERAS
AC
23  ABRIL  2024
DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR
DIA MUNDIAL DO ESCUTISMO
DIA DE S. JORGE
HOLOCAUST DAY ESTABELECIDO POR ISRAEL
> 1564 - Nasce William Shakespeare
> 1616 - Faleceu Cervantes
> 1787 - Luísa Todi dá o seu último espectáculo na Rússia
> 1845 - Carta de Lei cria a Escola Naval em substituição da Academia de Guardas - Marinhas
> 1936 - Abre oficialmente a colónia penal do Tarrafal na ilha de Santiago em Cabo Verde
> 1976 - Indonésia decide que Timor-Leste passará a ser parte do seu território
> 1984 - EUA, descoberta do vírus da Sida
AC

segunda-feira, 22 de abril de 2024

O QUE ME PREOCUPA ?

Imensa coisa. 

Familiarmente, e na sociedade portuguesa.

Particularmente, como terá dito um dia Martin Luther King - O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.

AC

OS  PARTIDOS  DEMOCRÁTICOS
Felipe González diz que partidos democráticos devem aliar-se contra extremismos e dá Portugal como exemplo. 
Ex-primeiro-ministro espanhol diz que a resposta ao avanço da extrema-direita na Europa passa por entendimentos entre os grandes partidos democráticos de centro e dá o caso de Portugal como exemplo.

Este reputado socialista espanhol advoga, se bem percebo, que o combate democrático nomeadamente ao crescimento da extrema direita por essa Europa fora passa por entendimentos entre os partidos democráticos.

Mais uma vez, temos um ex-responsável por um partido democrático que vem com falatório da carochinha.

Mais uma vez Gonzalez segue a linha de tantos outros pavões, alerta para os papões (aparentemente esquece a extrema esquerda). 
Alerta para uma triste e mais que lamentável realidade (opinião pessoal naturalmente) que é o crescimento imparável dos populistas e de radicais de direita.

Faz e fazem alertas, mas nunca reconhecem que a maioria deste deplorável crescimento radical tem a ver com o facto simples de que os democráticos, durante décadas, não trataram de resolver os problemas das pessoas, no campo do emprego, saúde, educação,  habitação, no cuidar dos idosos, no cuidar de crianças e jovens, destruíram a coesão social em muitos países, degradarem o modo de vida de milhões, aumentou a pobreza na Europa do Estado social.

Gonzalez, como muitos outros, tiveram a sua época e podiam e deviam ter feito melhor.
Deixaram-se ir nas modas, nas concessões, no politicamente correto, nas fracturantes, na paz mundial para sempre, nas loas e nos amanhãs que cantam, e numa longa lista de etc.

Agora estão preocupados (e eu não estou menos) com certos ventos que sopram, com certos crescimentos, DEPLORÁVEIS, e que têm de ser fortemente e democraticamente combatidos.

Mas o combate não se faz com cantorias, marchas, canções, versos e lamúrias, com Gretas e outros pavões e pavoas.

O combate em Portugal faz-se, olhando à indústria do país, como revigorar a economia nacional, como criar mais riqueza, para assim a poder distribuir com diferente equidade. Pois equidade, por muitas páginas viradas, é coisa que por cá pouco existe.

O combate faz-se derrubando o mais rápido possível este sistema que vigorou até agora e assim promoveu milhões na pobreza.
Mas derrubar não é o regime, o regime democrático tem que se manter, derrubar sim as políticas que a isto conduziram.

O combate faz-se sabendo qual é o cadastro de todo o território, promovendo realmente e não com anúncios, alguma recuperação de pessoas para o interior, alguma recuperação de indústrias e serviços para o interior, mas a sério, com apoios às famílias, e às empresas que se constituam.
Quadros, estabelecimentos de ensino, melhorar a mobilidade nomeadamente ferroviária.

O combate faz-se sem demagogias e começando a fazer muito do que devia estar já feito.

A exponencial subida dos radicais, não terá nada a ver com isto que aponto em baixo?
- sucessivos governos entregaram o controlo das finanças públicas a oligarquias políticas, e só recentemente as coisas equilibraram,
- décadas de desmazelo e incompetência de poder central,
- monstruosidades e velhacarias legislativas permitindo opacidade corrupção e impunidade,
- nunca ninguém ter sabido de nada, nunca se ter apercebido de nada,
- moralistas e moralismos da treta,
- deixaram falir Portugal 3 vezes,
- políticas várias sem olhar com antecedência ao impacto da entrada da China e da Índia em cena,
- incompetência total do poder central durante 40 a 50 anos sem ponderar a questão global "migrações aceleradas", 
- oligarquias partidárias/autárquicas, 
- ETC. ETC. ETC.

Agora admiram-se, angustiam-se.

António Cabral (AC)