quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Associação de malfeitores, associação de criminosos.
A criminalidade tem manifestações e graus variados. Vai da insidiosa à violenta, desgraçadamente incluindo o assassinato de seres humanos.
Nos tempos contemporâneos, e concretamente no nosso tão maltratado País, estão na ordem do dia os crimes do colarinho branco, e o sistema de justiça em Portugal vê-se em palpos de aranha para lhe fazer frente.
Na presente República são inúmeros os casos que vão desgraçando o País, colarinho branco e moralistas da treta, corroendo-o em gabinetes, e com afirmações públicas soezes, como por exemplo, contra titulares de órgãos de soberania.
É próprio das sociedades contemporâneas as “coisas" concretas andarem a uma velocidade superior aquela com que periodicamente se conseguem tipificá-las nos códigos. Uma das razões, creio, porque anda tanta malandragem no País sem pagar o que devia à sociedade. 
Mas os legisladores, neles incluindo e sobressaindo os escritórios “aconselhadores”, é que têm esmagadoramente a culpa deste estado de coisas, pois a legislação que vai sendo promulgada tem mais buracos que a manta da minha falecida avó.
Mas se é dificil comprovar que um grupo de “malta pesporrente” é uma associação de malfeitores, uma coisa não me pode ser negado. Mesmo correndo o risco de estar parcialmente errado no que penso, andam por aí uns senhores que continuam exactamente a comportar-se como associação de malfeitores. E não é de agora.
Uma associação destas não precisa de ter sede. Como qualquer associação do género, porque persistem por aí vários tipos de malfeitores, tem organização, tem estabilidade associativa e têm uma finalidade muito objectiva, que é fazer mal a quem for preciso se com isso defender os seus amigos malfeitores e os seus obscuros interesses de grupo.
A associação de malfeitores a que me refiro é bem conhecida dos portugueses, e está cada vez mais assanhada, já ameaça publica e despudoradamente, dando portanto ânimo a que energúmenos venham a agredir pessoas.
Existe entre eles, entre os velhos e conhecidissimos chefões e os seus adjuntos e os celerados e sicários operacionais, um acordo de vontades muito claro, e publicamente por diversas vezes expresso. Só não vê quem for, infelizmente, cego.
Da frase - “estou no terreno” - devo concluir o quê? E existem muito mais frases, bem piores.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar
só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar

AC

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