ABENÇOADA ALDEIA, ABENÇOADO DESCANSO.
Neste meu desgraçado País, cheio de dificuldades, cheio de angústias, prenhe de donos disto tudo, chamem-lhes ex-PR, banqueiros, certos advogados, denominados senadores, comentadores de pacotilha, jornalistas, certos militares e ainda os que se levam ao ombro deles próprios, se caímos na asneira de ouvir algum noticiário, "folhear" na NET jornais e revistas, arriscamos o nosso sossego. No mínimo!
Valeram-me os amigos que vieram de Lisboa e do Porto. Rimos, gargalhámos a bandeiras desfraldadas, rimos, comemos, passeamos, contámos anedotas. E até analisámos as possíveis primeiras damas, ainda que alguns putativos possam estar a pensar casar, até mesmo lá fora para não chamar as atenções! E bebemos belíssimos vinhos.
Com alguma moderação, embora tenha havido um almoço deste alargado fim de semana em que um ou outro tenha bebido "mqb" (mais que quanto baste!).
A propósito de vinhos, não enumero rótulos, para não vos suscitar o pecado da inveja.
Mas deixo dez mandamentos do vinho que eu conheço:
1° - amar o vinho acima de todas as coisas (um pouco exagerado, mas enfim)
2° - jurar bebê-lo tanto no Inverno como no Verão (bebo nas quatro estações)
3° - honrar o tinto e o branco
4° - não matar o bicho com menos de três quartilhos
5° - não misturar vinho com água
6° - não roubar garrafa ou bota vazia ou rota (esta ligação da garrafa à bota.....!!..)
7° - benzer as tascas e adegas
8° - não mentir sem borracheira (os políticos não cumprem esta norma)
9° - só cobiçar garrafa alheia quando esteja cheia
10° - escolher e beber sempre do melhor ( procuro sempre cumprir)
António Cabral
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