terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Já Agora, a  PROPÓSITO,....do  
SISTEMA de JUSTIÇA (?) PORTUGUÊS
A Democracia tem regras, eu sei, e nunca me esqueço.
Por vezes, essas regras fazem muita espécie ao cidadão comum, como eu. 
Mas é assim, o menos mau dos regimes.

Aprende-se em Direito que - o Direito é um sistema normativo complexo, dotado de forte grau de institucionalização, capaz de promover mudanças na sociedade, sem o objectivo de moralizar condutas mas antes evitar perigos.
O Direito pretende ordenar os aspectos fundamentais da convivência.
O Direito é um fenómeno humano e social pelo que o fenómeno social condiciona o fenómeno jurídico.
O Direito é um sistema de normas de regulação de conduta social através de normas e princípios jurídicos assistido de protecção coactiva.
O Direito é uma ordem objectiva da sociedade, uma ordem mas não a ordem, visando sempre a solução prudente dentro da ordem, em grande parte indiferente da prossecução voluntária.
O Direito, finalmente, pretende a conservação da sociedade, e a realização pessoal dos seus membros, pretende o bem comum, atingindo justiça e segurança.

Trago isto à colação para dizer aos meus estimados visitantes e leitores que, a velhota muito idosa mas ainda com a cabecinha a funcionar muito bem e que é minha vizinha na aldeia lá na Beira-Baixa, cada vez mais irada com o que se passa com os Vara, Mexia, Sócrates, Ricardo, Lalanda, Silva, Ricardo, Bava, e toda a gentinha que bem se sabe, me perguntava há dias a propósito das várias coisas da justiça que lemos e vemos nos OCS, - Oh sr António, porque é que aparecem sempre as mesmas caras de advogados com esses  figurões, porque é que tudo demora tanto tempo, porque é que os malandros sempre se safam, porque é que continua esta horrível coisa de que ao atingir a maioridade, se for filho de pobre já pode ser preso, se não for filho de pobre já pode tirar a carta?.

E eu respondi-lhe - Oh D. Alzira, é porque é assim o regime em que felizmente vivemos, e por isso, 
> com os resultados que vamos conhecendo, 
> com os vários anos a passar, 
> com certos juízes a mandar destruir provas e escutas, 
e a dizer que não tem importância as pessoas nunca desconfiarem de nada, desconhecerem de onde vem o dinheiro, acreditarem sempre em tudo,
> com certos juízes a acreditar nos milagres e na honestidade das pessoas a quem são concedidos créditos sem garantias, 
> com essas pessoas e os seus advogados a acreditarem sempre no próximo e sobretudo se forem familiares ou amigos próximos ou então governantes e pessoas dos altos negócios, 
> sabe, nós é que não estamos a perceber, mas tudo isso traz concerteza cada vez mais segurança e justiça à sociedade, até porque é preciso cumprir escrupulosamente as regraszinhas e os alçapões nas leis que democrática e escrupulosamente foram sendo desenhados por certos artistas para, exactamente, dar sem margem para dúvidas, a maior das seguranças a certas pessoas, sociedades, escritórios, e lojas, e para garantir que para toda essa gente se atingem as soluções prudentes, se garante justiça, e segurança, (para elas), e evitam-se assim perigos para essas pessoas que ás vezes são chamadas ao MP e depois aos juízes.

Sabem o que ela me respondeu?
Acreditem, pediu-me desculpa pela linguagem grosseira, e disse-me quase aos berros, que para ela a justiça em Portugal cada vez mais é uma má comédia, com maus actores, que é tudo uma vigarice e uma cambada de f ******.  Calei-me.
AC
Palhaços, ...........Chapéus há muitos, seus palhaços.................

Sem comentários:

Enviar um comentário