quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

ERUPÇÕES
Agora, que na vida nacional, as trapalhadas, as diatribes, as palhaçadas, as descaradas ausências de vergonha na cara se sucedem a ritmo vertiginoso, tudo isto me fez lembrar erupções, erupções vulcânicas.
Mas ao menos nas erupções vulcânicas, dependendo do tipo de vulcões que os há de variado tipo (o dos Capelinhos no Faial é do tipo "vulcaneano"), assiste-se a explosões violentas, com projecções de enormes quantidades de cinzas, ou de blocos sólidos, muitas nuvens e gases, um inferno que pode durar dias ou muito mais.
Também nestas "erupções" caseiras da politiquice manhosa, elas se arrastam por muito tempo, com palhaços diversos a clamar da sua inteira liberdade, livres de aventais ou outras amarras, de sorriso de plástico sempre nas beiças.
Ao menos as erupções vulcânicas são o que sabemos, e depois de conversas mais calmas ou mais irritadas com o magma, com as entranhas terrestres, e se a irritação com as deslocações tectónicas e das placas cresce, então sim, zangam-se mesmo.
Mas sendo embora dramáticas para as populações, têm uma virtude, não enganam as pessoas.
No caso do vulcão dos Capelinhos, a erupção teve início em Setembro de 1957 e durou até Outubro de 1958.
AC

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