A PROPÓSITO DO ACORDO (??) ORTOGRÁFICO
A questão AO tem muito que se lhe diga, penso eu de que!!!!!. Acompanho periodicamente algumas controvérsias sobre o assunto. Ouço sempre com atenção os meus amigos catedráticos da Faculdade de Letras de Lisboa e continuo com a sensação de que têm bastante mais razão que certos defensores do AO.
Sendo um leigo no assunto, designadamente do ponto de vista técnico e quanto ao evoluir do processo em que, é o que me parece, houve sobretudo um grupinho que se cansou de viajar e congeminar tendo à frente o "maestro Malaca", também me fica a sensação que a anunciada iniciativa do presidente da Academia de Ciências de Lisboa não será o meio melhor para conseguir alterar a coisa. Não conheço o senhor.
Como também não conheço pessoalmente o professor Vital Moreira, mas conheço-lhe textos (concordo várias vezes, discordo outras) e já por duas ocasiões o escutei publicamente. Sei que ele pertence à inflamada tribo (como ele gosta de designar às vezes os opositores) dos "acordantes" mas na sua linguagem normalmente educada mas que nunca esconde o seu vermelho passado (embora não goste que lhe chamem isso, mas professor), penso que Vital Moreira se escuda sempre na montanha de "escritos" produzidos e aprovados mas, provavelmente, não escrutinados devidamente por quem o devia no tempo certo ter feito.
Pela minha parte, escuto como já disse os meus amigos, leio com interessada atenção argumentos que me parecem decentes e coerentes, como muitos que tenho visto no blogue Delito de Opinião e, já agora, continuo a escrever como aprendi há muitas décadas, e com periódicos erros, por distração e pela idade.
Se tudo fosse sempre de acordo com as justificações formais como Vital Moreira gosta cada vez mais de fazer, não tinha havido 25 de Abril, pois havia Estado e etc.
AC
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