quarta-feira, 9 de março de 2016

Presidente da República eleito, hoje Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.
Começa hoje um novo ciclo na vida nacional.
É o primeiro dia do 5º Presidente Constitucional. 
É o primeiro dia do novo Comandante Supremo das FA.
Não assisti ás cerimónias, nos locais, nem segui as TV. Segui na minha caminhada matinal, tratei do resto que havia a tratar.
Mas fui há pouco ao "sítio" da Presidência. Lá está o discurso do novo inquilino de Belém. Acabei de o ler, duas vezes.Quem sou eu para dizer que foi bom ou fraco discurso? Pessoalmente gostei.Vejo referências para mim importantes.
Lealdade, afecto, fidelidade, a lembrança ao Reino obra de soldados, referência ás batalhas do passado e ás missões de hoje dentro e fora da Europa, e uma frase, curta, fundamental, - "Com as nossas Forças Armadas sempre fiéis a Portugal" - frase a reter.
Lembrança ainda ao que se passou em 25 de Abril de 1974, referência aos militares e civis que fizeram o Portugal do presente.
Ouvi no rádio do carro que os partidos à esquerda do PS não aplaudiram nem se levantaram durante o discurso do PR. Está tudo dito, como de costume.
Lido e relido, é o que importava dizer nesta altura? Creio que sim.
Para Presidente da República foi o necessário? Provavelmente, e num tom apaziguador que creio fundamental.
Para Comandante Supremo das Forças Armadas foi o que importava dizer, foi o necessário? Talvez.
Pode aplicar-se aqui o princípio da garrafa do Porto Tawnie de 40 anos, meio cheia meio vazia? Talvez.
António Cabral (AC)

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