sábado, 2 de agosto de 2014

Num País com cada vez mais imparidades
Em Portugal, que eu me tenha apercebido, esta história das imparidades começou a azucrinar mais os ouvidos do cidadão comum na era "socrática" ou "socretina", como quiserem, por altura do "tsunami" BPN. Não sou especialista na matéria, mas creio não errar muito se disser - uma coisa tem um determinado valor por quem a regista e a toma por garantia, mas pode acontecer que, de facto, essa coisa não tenha pouco depois assim tanto valor como o registado. Por razões várias, algumas entendíveis, outras.............
Não será bem a coisa popular das vulgarmente chamadas contas marteladas, mas entre as garantias, os valores, o que vai ficar a arder por falta de pagamento, algum martelito andará à solta!!.

Eu transponho esta coisa das imparidades, de que tanto se fala a propósito de bancos, e não só, para a coisa pública, para a sociedade.
Porque entre o valor que parecem ter certas criaturas, e o que se verifica depois, e muitas vezes bem mais depressa do que os optimistas esperariam, para mim há por aí imparidades a dar com um pau.

Veja-se a querida luta no âmbito das primárias do PS, veja-se a categoria do recente discurso de um putativo candidato a Presidente da República, veja-se a categoria discursiva que tem passado pelas recentes comissões parlamentares de inquérito, veja-se as pérolas que vão saindo no Diário da República, e não me digam que não há por aí muita imparidade.

Deixo aos meus corajosos e estimados leitores uma pérola que mão muito amiga me fez chegar.
Procurem, no DR, 2ª série, nº 42, 28 Fev 2014, o aviso 3117/2014, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, e verifiquem se não é mesmo uma "ternura" ver que alguém - cessou o contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, por motivo de falecimento.

Ora sejam queridos comigo, é ou não é uma imparidade gira???
AC (António Cabral)



Sem comentários:

Enviar um comentário