segunda-feira, 31 de março de 2014

Defeitos, qualidades, coerência, merecer respeito.
Todos os seres humanos têm qualidades e defeitos, e mostram coerência ou incoerência ao longo da vida. Houve, há, e haverá sempre, cidadãos que, pela sua vida profissional e pelas suas qualidades, humanas, intelectuais, carácter, e hombridade, e pelos resultados das suas acções, ficam credores de reconhecimento dos seus pares e da sociedade.
Por excelentes qualidades que tenham, alguns, no seu percurso de vida, deixam bem à evidência que não merecem grande respeito. Não nego, nunca se devem negar, as qualidades evidentes de determinados concidadãos, paisanos e militares.
Mas existem infelizmente casos, em que a coerência (?) entre o que fizeram (não o que disseram) durante a vida profissional activa (empresários, políticos, militares, etc) e o que defendem e criticam agora quando reformados e jubilados, deixa no comum do cidadão um rosto de espanto.
Incluo neste desavergonhado grupo, grupo infelizmente muito amplo, os puros, os éticos, os que se acham donos do País, alguns titulares e ex-titulares de órgãos de soberania, comentadores, muitos merceeiros de lojas (que me desculpem os merceeiros antigos, os verdadeiros), uns quantos militares também.
Por isso não confundo que, uma coisa são as notáveis qualidades que considero têm certos políticos, autarcas, magistrados,  jornalistas, etc, etc, outra bem diferente é, se o seu trajecto e as suas acções e as suas inações e as consequências disso tudo, não acarretaram para os seus concidadãos lesões graves ao bem estar geral. E por isso nada merecedores de respeito.
Só as qualidades não implicam ser-se merecedor de respeito.
AC

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