sábado, 8 de agosto de 2015

Com a intensificação dos bombardeamentos de demagogia, algo andam a disfarçar. TODOS.
Pensões, plafonamento, sistemas públicos, sistemas mutualistas, sistemas privados, capitalização pública, reformas, reformar tudo isto?
A banditagem existente em todos os partidos, partidos que, todos, têm naturalmente gente capaz e intelectualmente honesta, anda cada vez mais alvoroçada.
Batalhas de palavras sobre os números de tudo e mais alguma coisa.
A somar a isso, existem áreas em que, ou não falam de todo, ou vão passando entre os pingos da chuva com poucas e cada vez mais escassas palavras, e sobretudo zero de soluções e propostas.
Defesa nacional é coisa que todos ignoram. Por desconhecimento e incompetência, e muito também porque vivem num mundo de paz, idílico, em que nenhum país vai agredir os interesses de outros. Não há guerra.
A brutalidade de que se socorrem alguns países para esmagar os outros, financeira, económica e comercialmente,.....ah .........isso não é guerra,........somos todos amigos!
Mas uma das coisas que vai escorregando para debaixo da almofada, como se costuma ás vezes dizer, é a questão das pensões das pessoas, aquelas a pagar a curto prazo mas sobretudo todas as do futuro.
Nesta matéria, existem uns queridos muito conhecidos, no PS, PSD, CDS, que falam muito, das dificuldades do presente e nuvens no futuro, apesar do ex-edil messias e putativo PM em Outubro prometer um futuro mais que rosáceo.
O senhor Bagão Félix parece-me ser um dos defensores de certa combinação de sistemas. No PCP e BE, naturalmente, os desejos do costume, alguém irá pagar.
Percebo muito pouco destas coisas, pois tem muitos aspectos técnicos, e existem muitos livros e estudos a favor e contra sistemas mutualistas, plafonamentos etc. Dizem que em muitos países os sistemas variam e há de tudo.
Bom, uma coisa para mim é certa: ou algo de profundo ocorre a curto prazo, tipo petróleo nos nossos domínios e aí posso sonhar com a manutenção do valor actual da pensão ou, com a situação actual da trampa de economia que temos e com a desgraça na natalidade, ela vai ser progressivamente reduzida.
Nesta segunda hipótese, única que vejo realista, oxalá daqui a 20 anos (altura em que poderei estar ainda vivo) a pensão não esteja 40% mais baixa que a actual.
Haverá por aí uns defensores da criação de um sistema individualista, tipo uma continha com cadernetazinha, todos os meses ir verificando quantos tostões já la estão, etc.
Como digo acima, percebo muito pouco desta matéria.
Mas partamos do princípio que essa opção de continha e cadernetazinha é excelente.
Os tostões vão acumulando mensalmente e, suponho, que os tostões serão para estar depositados num banquinho, e não debaixo do colchão.
Pois é, está aqui um "ganda" problema. Ao fim de uns anitos, a caderneta mostra X tostões mas, de repente, ai que o banquinho estoirou.
Bom, argumentam, com o sistema actual, na segurança social ou CGA, as broncas podem igualmente acontecer.
Pois é, "ganda" problema, ao quadrado. Não, não é ao quadrado é elevado à quarta, pelo menos, pois estou em Portugal.
Ai Jesus, ......ouça lá, ....não estou a falar do Sporting,....apre!!!!! Sempre a bola, já cansa.
O melhor é sair, ir dar uma volta, e tirar uma fotografias, manhosas que sejam.
AC

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