terça-feira, 4 de agosto de 2015

(IN) Segurança Social. Fundo de reserva da (in) SS.
Uma das boas coisas da tecnologia contemporânea é, poder arquivar quase tudo e mais alguma coisa, fotocopiar despachos a lápis que assim passam a tinta e, assim, mais tarde, a pouco e pouco, ir repescando matéria e assuntos que se observou em determinado momento mas de que não se leu senão os títulos e gordas, e sobre os quais, portanto, não se ponderou com alguma calma e com o muitas vezes necessário distanciamento.
Vem isto a propósito das pensões, das reformas, da segurança social, do fundo de reserva da SS.
E já agora da taxa extraordinária que uns dizem vão devolver pelo menos em parte, e outros desdizem.
De vez em quando, alguns jornalistas, sobretudo aqueles que eu designo por de primeira (?!?!), pronunciam-se sobre estes assuntos, mas rapidamente as coisas passam para o sujeito que deu o tiro a alguém, para o americano que matou o leão, para o fracasso da jornada de aquecimento futebolístico, ou para o casamento no Porto juntando tanta fruta!
A realidade, creio, é que artigos de investigação, aprofundados, que deviam martelar semanas a fio senão meses todos os políticos, desde sempre, e em particular os sucessivos PM e os seus ministros das finanças, não existem.
E deviam desmascarar a banditagem que ano após ano foi fazendo com que o fundo de reserva da SS valesse ZERO euros, e que a SS andasse pelas ruas da amargura.
Bagão Felix, Teixeira dos Santos e essa prenda que dá pelo nome de Gaspar, para não ir mais atrás, são três das criaturas que mais responsabilidades me parecem ter na situação que nos aguarda, e que é dramática.
Este jogo do tipo mealheiro do meu neto de onde, para pagar qualquer coisa (a piza que chega para o jantar) e por falta de trocos no bolso se vai progressivamente esvaziando, é bem revelador da vigarice destes doutores do FINANCÊS que nos esbulham ano após ano.
A convencerem-nos que uma dívida de uma entidade a si mesmo tem valor. NÃO TEM, é pura VIGARICE.
Trata-se não do (FRSS) fundo de reserva da SS, mas sim do FRSS significando, FUNDO ROTO SEM SALVAÇÃO.
AC


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