segunda-feira, 23 de julho de 2018

CORRUPÇÃO, ALDRABICE,  o COSTUME
Porque se admiram?
Escandaleira porque, pelos vistos, uns quantos e umas quantas, trataram de alterar a residência fiscal para as zonas ardidas.
Diz por aí quem afirma ter investigado, que alguns e algumas desses não iam a essas casas há décadas. Mas, escrevem, certas casinhas foram recuperadas. 
Escandaleira, e de facto não deixa de ser.
Claro que a esganiçada atriz já veio exigir investigação aprofundada e rápida. 
Claro que o comentador - mor do reino disse o equivalente. 
Claro que o intrujão - mor continua caladinho. 
Claro que o presidente da Câmara Municipal de Pedrogão Grande continua a tentar passar entre os pingos da chuva e muito caladinho. 
Por acaso é do PS. Mas se fosse de outro partido seria no essencial a mesma coisa.
E, certamente, o resultado de uma eventual investigação irá dar o ........costume,.......no prazo.......do......costume.
Isto está, neste tipo de aspectos, equivalente senão pior que no tempo da outra senhora.
Antigamente, antes de 24 de abril de 1974, houve poucas vergonhas, várias, muitas. 
E agora que tanto de fala de Tancos, a tal farsa evocada por Vasco Lourenço, estou a lembrar-me por exemplo do que então me contavam sobre coisas da área militar de então, e em que acredito terá sido assim. 
Uns bem conhecidos de agora, já envelhecidos e cabelo todo branco e a maioria muito louvados, fizeram a "tropa" em Lisboa, por exemplo na Marinha. Dava jeito, sobretudo a eles.
Outros, que porventura deveriam ir para zonas mais "quentes" em Moçambique, Guiné, ou Leste de Angola, acabaram com grande sacrifício a ter "difíceis" comissões de serviço em Luanda, ou em Lourenço Marques, terras de um calor insuportável e mariscada angustiante!
Mas deixemos o antigamente e as suas inúmeras podridões.
Por cá a podridão alastra, e o caso agora escancarado a propósito das recuperações em áreas ardidas é apenas um do trivial em croquetes.
Imaginem andar para trás no tempo, coloquem-se na época de um programa de recuperação em várias aldeias históricas, anos 90 século passado. 
Claro que houve poucas vergonhas várias. 
Mas a realidade é que nessa altura como hoje, para quem sente injustiça nas reconstruções, levar as coisas ás últimas consequências ou seja, queixas em tribunal, é muito complicado sobretudo porque envolve dinheiro que normalmente quem se sente violentado não consegue suportar esse tipo de despesas.
É o que vai acontecer hoje em dia lá por Pedrogão.
Como aconteceu no passado nos tais anos 90, em que certas coisas foram chumbadas a alguns sem se perceber porquê, enquanto casas de ricaços foram posteriormente pintadas por fora, à conta!. 
Vá lá perceber-se porquê. Claro que se percebeu muito bem!
E não é assim de estranhar que, no presente, se ande a vasculhar processos antigos, de tubarões antigos mas que ainda hoje "mexem", daqueles que "fazem", que é o que conta, não é?
Os danos colaterais e as engordas por formas várias................
Recupero uma peça já anteriormente publicada.

AC

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