sábado, 3 de agosto de 2024

CRÓNICA da PRAIA
5ª Feira passada a meio do dia convidaram-me para vir até Vilamoura (estadia pro bono!) até Domingo à noite.

Não vinha a Vilamoura há muitos anos. A minha praia Algarvia tem sido desde há 11 anos bem mais para Leste, sossegada, um pouco antes de chegar ao congestionamento da superlotada MonteGordo.
Saio do hotel, uns passos, e estou no areal.

Tenho já o Sol e água da Praia da Falésia desta 6ª Feira e Sábado, terei ainda Domingo.

Falta Domingo, mas para já mal impressionado estou.

A zona antiga dos vários apartamentos já perto /em redor da marina tal como os antigos empreendimentos de "time sharing" onde sobressaíam as torres com os telhados azuis está um nojo de falta de limpeza, e observam-se portas e janelas tapadas com tijolos.

Bares atrás de bares. A chamada noite, um espectáculo nada recomendável. Álcool e álcool e álcool! E miséria humana.
Pelo chão de ruas e passeios e recantos vários, garrafas vazias de cerveja e de vinho largadas por todo o lado.
Contentores de lixo a abarrotar.
Turismo, dizem.

A praia da Falésia, na sua imensidão e ligação ao areal dos Tomates e por aí fora, alberga magotes de gente. 
Zonas de concessões com pallhotas, zonas para chapéus de Sol, zonas onde se deitam centenas de pessoas, observando-se várias com escaldões valentes, outras com tanta tatuagem que dispensam Tshit tal a cobertura do corpo, sendo até difícil em algumas encontrar mais do que 1 Cm2 de pele.

Faz-me impressão observar a chamada camada mais jovem, pelos modos, pelo comportamento, pelo asseio, pelo que não vestem, pelo que vejo ingerir, pelas horas de Sol a horas nada recomendáveis.
Faz-me impressão, que querem. 
Não aprovo ou critico, estou a referir factos.

Um país dependente disto?
Não auguro nada de bom.
Continua a parecer-me, como já tinha observado nos meus dez anteriores dias de praia, haver menos estrangeiros. Admito estar enganado.

E os preços?
Aguardemos.
AC

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