Com elevada probabilidade, deverão ter lugar a 18 de Janeiro próximo.
Por enquanto temos uma mão cheia de candidatos incluindo um do Livre que ainda falta (segundo Rui Tavares) o partido pensar e aplaudir a generosa acção do seu militante que assim se expõe às balas. Candidato que contrariamente a outros, não é um entalado (Tavares dixit)
Falta também saber se um dos generais comentadores de TV confirma que avança.
Tinha dito que decidia após as autárquicas. Por enquanto nada se sabe.
Creio que tudo dependerá da "força" dos que o querem convencer para assim enfraquecer as possibilidades de Gouveia e Melo.
Pessoalmente creio que não era necessária essa candidatura para enfraquecer GM, basta coligir as sucessivas bacoradas do candidato para perceber que as suas hipóteses vão diminuindo.
Não é preciso curso especial para perceber que haverá 2ª volta. O exemplo do Benfica é claro.
Coloca-se portanto a questão, a especulação, os cenários, sobre quais os dois mariolas que passarão à 2ª volta. Não há bola de cristal, nem cartomante.
Tenho uma certeza, uma percentagem elevada dos meus concidadãos pensa pouco sobre as consequências das decisões que toma.
Comungo da opinião que será difícil, mas não impossível, que Ventura ganhe a eleição presidencial. Provavelmente passará à 2º volta.
Pode até acontecer que tenha a maior votação da 1ª volta.
Qual é a base de apoio, a base eleitoral, do Chega, ou seja de André Ventura?
Não sou analista político, comentador, perito de sondagens, mas parece-me evidente que é complicado tirar conclusões definitivas pesando o resultado das eleições presidenciais que deram o 2º mandato a Marcelo com os das legislativas mais recentes e estas últimas autárquicas.
Eleições diferentes, obviamente, mas quanto aos eleitores e mesmo contando com a questão do voto de protesto aqui e ali, não sei até que ponto tão diferentemente pensarão as pessoas em cada eleição.
Isto dito, para esta eleição em Janeiro como reagirão os portugueses?
Naturalmente, creio eu, os debates televisivos terão influência para a decisão no dia 18 de Janeiro.
Que pensarão dos candidatos do, por alguns designado "sistema", Marques Mendes, José Seguro e Gouveia e Melo (treta que não é do sistema)?
Será que a esmagadora maioria irá votar na 1ª volta tendo em conta quem não quer como Presidente da República?
Não faço ideia, como é óbvio.
E aqui pesará o factor cultura, formação, educação.
Haverá quem pensará sensatamente na 1ª volta na perspectiva de quem não quer de forma alguma como PR. Pensará como garantir quem quer na 2ª volta.
Haverá quem não vá pensar assim.
Aguardemos, na certeza que tenho de que é pequena a base populacional com formação e cultura muito sólidas, e nomeadamente com conhecimento razoável dos normativos Constitucionais e que, portanto, ajuizará com muita cautela as eleições que aí virão.
António Cabral (AC)
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