Senhor Presidente do Conselho
Excelência
Venho agradecer a Vossa Excelência a amabilidade que teve para comigo ao enviar-me, por intermédio de uma amiga, alguns livros de Vossa autoria e por Vossa Excelência rubricados.
Como simples aluno liceal, acho que é demasiado valiosa para mim a oferta de Vossa Excelência, pois o dever do aluno e filiado na Mocidade Portuguesa é tentar melhorar-se e educar-se a si próprio por sucessivas vitórias de vontade.
E para certificar a afirmação feita bastam os versos de Fernando pessoa:
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce"
E Senhor Presidente, para terminar esta pequena e modesta carta, desejo a Vossa Excelência muitos anos de vida, para bem da Nação Portuguesa e de todos nós.
subscreve-se este vosso humilde servo.
EU. . .
Lisboa, . . . .
O dito presidente finou-se 8 anos depois da data desta carta. Caiu de uma cadeira.
Estou plenamente convencido que o autor desta carta, que desconheço quem foi, certamente chegou longe na vida. Mas não faço ideia nenhuma.
É que pelo que se vê na carta, o autor já prometia!
AC
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