TROCA-TINTAS
Os troca-tintas partem do principio de que a esmagadora maioria dos portugueses não tem ou tem fraca memória. Já aqui falei de um finório da pior espécie. Volto à mesma criatura, criatura que não se cansa de tentar estoirar com os nossos ouvidos com as arengas que sucessivamente vomita. É preciso ter muita pachorra. Indigna-se com as greves na TAP. Eu também, mas não exactamente por todas as mesmas razões que a criatura berra. Além do mais, e é aqui que coloco o foco, é preciso ter coerência.
Quem, nos actos concretos e de rotina, despreza instituições como as Forças Armadas, como foi o caso (um dos vários) do enorme atraso com que chegou à cerimónia do Dia da Marinha em 2004, em Viana do Castelo, para já não falar do triste espectáculo com que brindou os portugueses no Verão do ano passado, não merece credibilidade alguma. E não venha com justificações bacocas: um ministro, um presidente, só chegam atrasados se quiserem, pois têm à sua disposição todos os meios do Estado, GNR, batedores, helicóptero, etc.
Um finório da pior espécie.
AC
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