quinta-feira, 8 de agosto de 2019

EMPREGOS,  HOTELARIA, comportamentos
e muitos etc....

Apesar de não poder dar asas a vários dos meus desejos no âmbito do lazer (€€ ??) ainda vou "voando" alguma coisa pelo Continente.

E, assim vou observando os ambientes em cada local.
> Observo as pessoas que entram e saem em pastelarias, cafés e restaurantes.
> Observo as pessoas que olham e sobretudo as que não olham nem param em frente ás estantes de livros (em Lisboa, Cascais, Porto, Castelo Branco, Setúbal) quanto mais comprar.
> Observo as pessoas que andam nas escadas rolantes, seja no El Corte Inglês em Lisboa ou no Norte, seja nas estações de Metro em Lisboa, e verifico o egoísmo de grande parte, que ficam ainda com mais ar de energúmeno/a quando, em vez de estar à direita, olham com ar parvo quando se lhes diz com voz vigorosa - com licença
> Observo as pessoas nacionais e estrangeiras que cada vez mais, nas ruas da Baixa Lisboeta (por exemplo Rossio, ou R. do Crucifixo ou Garrett ou Nova do Almada), nas laterais da Av da Liberdade, na zona do Saldanha, na 5 de Outubro, na Av de Roma, para não citar mais, não respeitam as regras, quer dos sinais para peões nas passadeiras, quer andando na estrada que é para os carros, já para não citar os tolos das trotinetes que andam por exemplo no meio da rua do Ouro.
AUTORIDADES? ZERO.

Observo e penso nas sondagens recentes.
Está explicado. 
Anestesiam-se com futebol nas TV, com telenovelas, com propaganda barata e demagógica a prometer tudo à borla na nossa vida, não compram nem lêem livros, compram as revistinhas com as Cristinas e outras e outros, sonham com férias em Cabo Verde ou   nas Caraíbas mas, provavelmente, desconhecem muita coisa e muito lugar do Continente, dos Açores, da Madeira.

Depois, olhando aos empregados/ trabalhadores em hotéis, pastelarias, restaurantes, centros comerciais, Tuk-Tuk, táxis clássicos, transportes públicos, farmácias, interrogo-me sobre a propaganda de António Costa e seus muchachos a propósito do emprego e do desemprego. Sobre isto, uns quantos apregoam que subsistem os problemas da precariedade e do trabalho não declarado e clandestino. Mas ainda agora estão a anunciar a taxa de desemprego mais baixa desde há 15 anos.
E se detalhassem que tipos de emprego?

Apregoa-se também que falta mão-de-obra, por exemplo, no sector da hotelaria, e alguns falam em salários de miséria.  
Quando estou hospedado em determinado lugar, de forma sensata não intrusiva e educada, tento ao longo dos dias estabelecer contacto com certos funcionários para ficar com um esboço de eventuais problemas do sector. 
Informação insuficiente, parcelar, naturalmente, mas ficam-me muitas vezes pistas interessantes. E dão-me muito que pensar, quando recuo às loas de Centeno e Costa.

Nada me custa acreditar que alguns patrões na hotelaria, e não só, tenham comportamentos que se devem reprovar e combater.
Reprovar e combater.
Mas também penso, o que será de certos empreendimentos, de certas empresas, se tiverem que ficar entre Novembro e Março com todos os funcionários a contrato definitivo?.
AC

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