quinta-feira, 27 de abril de 2023

ISMAELITAS, ISLÃO
O Centro Ismaili em Lisboa foi há semanas alvo de um ataque, perpetrado por um homem armado com uma faca enorme, com os trágicos resultados que se conhecem. 
Não faço ideia das intenções do homem, se actuou isolado ou não, sei que o comentador-mor do reino garantiu logo ser um caso isolado, outros assim palraram. Quanto às forças de segurança e à polícia judiciária creio que da fase inicial se pode resumir assim: sim, mas também, talvez, pelo que fica assim, provavelmente não, enfim, ok.

Pelo que vou lendo fica-me a sensação de que, se calhar, as desculpas que inicialmente foram logo avançadas talvez . . . . 

Ninguém perguntou, ninguém explicou se, nos dias de hoje, um facão faz parte do material escolar. Sim, falo nisto, pois ele e outras pessoas parece que estavam numa aula. Pelo que se lê por aí, não seria a primeira vez.
Inicialmente vi escrito que um telefonema teria desnorteado o homem. Agora parece que não terá havido telefonema nenhum.
Certo parece ser que, de repente, a criatura saiu apressada a meio da aula e depois executou o que se sabe.

O que são os ismaelitas? Como explicado pelo Conselho Nacional da Comunidade Muçulmana Ismaili, oficialmente denominada “Comunidade Shia Imami Ismaili”, é uma subdivisão da corrente Xiita do Islão.

No quadro resumo em cima, já antigo, porventura com algumas inexactidões de pormenor face à realidade actual, mostro que existem duas grandes correntes, o Xiismo (Shia), que é uma corrente minoritária, e o Sunismo (Sunni), que é a corrente maioritária, maioria que deve continuar a andar pelos oitenta e tal por cento no mundo muçulmano.

Mas a realidade que interessa agora, cá, é que morreram duas pessoas e foi esfaqueada pelo menos mais outra e, aposto, que nunca em público se ouvirá falar disto. Veremos se me engano.

AC

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