A PROPÓSITO DE ESPANHA
Não acompanhei as eleições em Espanha.
Por esta razão, os meus tempos de lazer e praia não os substituí por tempos em frente do televisor do hotel, ou li noticias, Tlm sempre na mochila, sossegado.
Não acompanhei as eleições em Espanha.
Por esta razão, os meus tempos de lazer e praia não os substituí por tempos em frente do televisor do hotel, ou li noticias, Tlm sempre na mochila, sossegado.
Apercebo-me agora dos resultados, vai a noite madrugada dentro.
Apanhei uns comentários de enviados portugueses a Espanha, ouvi umas referências à situação económica de Espanha (4ª potência económica da UE, creio).
Fico sempre com pena por ver a superficialidade dos nossos jornalistas.
Podiam referir, por exemplo, referir o valor exacto do ordenado mínimo em Espanha, podiam a seguir referir quanto é o dito ordenado em Portugal, comparar, portanto.
Podiam referir, por exemplo, que em Portugal há uma massa enorme de portugueses a ganhar o ordenado mínimo, e que em Espanha a percentagem de pessoas a ganhar ordenado mínimo é escassa.
Podiam referir, por exemplo, mas era preciso serem profissionais competentes e corajosos, o que acontece nas terras a Norte acima da fronteira do Minho, como Tuy, Baiona, etc., em que há imensos portugueses a trabalhar lá porque ganham mais que o ordenado mínimo espanhol.
Podiam referir, por exemplo, mas era preciso serem profissionais competentes e corajosos, o que acontece nas terras para lá do Guadiana, o que acontece na hotelaria espanhola por exemplo até Huelva (para não ir mais longe), em que há imensos portugueses a trabalhar lá e não na hotelaria do Algarve.
Enfim.
António Cabral (AC)
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