sábado, 4 de janeiro de 2014

Bom dia.
Ou seja, é o que sinceramente desejo a quem tiver tido a gentileza de me visitar. Porque dia bom, ao que vejo pela minha janela, não é seguramente.
Tanta água. Água da chuva, água na política, água de todos os lados.
Água, faz-me pensar em rios, por exemplo no Tejo e no Guadiana, pensar nos seus caudais.
A este propósito e concretamente quanto ao Tejo, e ainda que pouco ainda tenha pesquisado e, portanto, com algumas cautelas, estou e lembrar-me dos "acordos/ contratos" com Espanha.
Não sendo meu feitio advogar em causa própria, ainda assim continuo a pensar que se deve abordar com alguma prudência a - de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos.
Isto para ir a dúvidas acrescidas, que se vão acumulando na minha cabeça.
Creio que os acordos na matéria em causa estipulam médias de caudais ANUAIS, a que Espanha se terá obrigado. Para grande contentamento quer dos políticos portugueses TODOS que ao longo dos anos proclamam os excelentes negócios alcançados, quer dos "altos técnicos" que ao longo dos anos aconselham (?) esses políticos.
Se eu não estou enganado, então é muito fácil aos espanhóis aproveitarem estes três ou quatro meses de grandes chuvadas para, lá mais para a frente, apertarem a torneira e passarem a água do Tejo para os desvios construídos e em fase final, tendo em vista combater a seca e falta de água na sua Estremadura.
Portanto, eu, como sou muito burro, obviamente lutaria até ás últimas consequências por estabelecer irrigações mensais e não anuais.
Mas isso sou eu e mais alguns burros, para quem geopolítica, estratégia, interesses nacionais permanentes, não são coisas vãs.
Porque sou burro, certamente, e não enfileiro com esses pantomineiros de orgasmos virtuais provocados pelos palácios, banquetes, carros de luxo, e viagens à conta dos do costume.
Se fosse espanhol, provavelmente teria um dito também em relação aos portugueses - de Portugal, bons ventos, bons casamentos, e sempre submissos negociadores.
Isto para não ser grosseiro em excesso. Por exemplo, que "se lixem os arrozais do Tejo".
Como diria o outro - bom dia e boa sorte.
É trágico ver que isto nunca seja tratado nos OCS.
AC

Sem comentários:

Enviar um comentário