quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

CONSTRANGIMENTO E NOJO.
Algumas coisas que acontecem no meu País constrangem-me. Outras, enojam-me. 
Ainda só tive duas únicas e felizes oportunidades de ostensivamente não ter apertado publicamente a mão a senhores (?) dos muitos que por aí andam. 
As coisas mais importantes na vida não as podemos ver com os olhos, designadamente, honestidade intelectual, carácter, hombridade, justiça, honra, dignidade, civilidade, coragem, moral, ética, decência, prudência. Mas detectam-se. 
Creio haver esse défice em grande parte dos políticos nacionais de todas as cores, muito superior ao défice das contas nacionais. 

Para um processo de decência, a ética deve comandar a política, esta comandar o direito, e este comandar a economia. Tal qual vemos, não é verdade!!?!

Costuma dizer-se que o tempo come as coisas. 
A envelhecer, ainda não me esqueci de praticamente nada do que vivi e a que assisti mas, á cautela, já está muito passado a escrito. Até sabendo que a ignorância é atrevida mas no poder é descarada. 
E tendo sempre presente que há gente completamente incapaz e gente capaz de tudo. Como se continua a ver. 
Por isso, este grasnar público continuado, dos que julgam cantar bem, não me alegra nem engana. Nunca me alegrou, nem enganou. E por favor, não digam que tenho o nariz empinado.

Para quem refere a esperança, atrevo-me a acrescentar este dito (salvo erro de Lincoln): "podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar
sempre toda a gente". 
Uma das minhas angústias de cidadão, é que estou com enorme receio que Portugal se venha a constituir como excepção à ultima parte daquela frase. Refiro-me aos actos eleitorais.
E, já agora, se Eça fosse vivo descobriria que hoje, em Portugal, já nem com benzina saem certas nódoas.
AC

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