terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Será a chuva que me está a tornar mais azedo?
Vem isto a propósito de estar hoje há bastante tempo, como em outros dias, a pesquisar os meus arquivos.
TV, como de costume fujo dela. Fico menos ignorante através da blogosfera que arriscando incursões pelos "media" nacionais. Sei que existem nichos que são excepções.
Entre os temas fracturantes, as concessões, a corrupção, os leilões, a chuva, e tanta porcaria mais, encalhei outra vez na história à volta de quem devia ir para o Panteão.
Fui ler a lei em vigor sobre este assunto. Salvo melhor opinião, está lá uma norma que permite homenagear os portugueses que for entendido serem merecedores de terem lugar no Panteão, sem que, necessariamente, os seus restos mortais tenham de ali repousar para sempre.
A Presidente da AR até ficava mais tranquila quanto ao dinheiro que se poupava. Talvez assim as sandes na AR pudessem descer o seu actual e exorbitante preço.
Nesta matéria, Panteão, falou-se de vários personagens da vida nacional merecedores da homenagem em causa. O militar Salgueiro Maia foi um dos últimos a vir publicamente à baila.
Até por este caso último, o cacarejar sobre o assunto me enoja cada vez mais. Quer pelo vozear dos actuais governantes mas, também, por muitos dos que agora, se calhar durante uma das últimas caçadas, reclamam por isso.
E como tenho alguma memória, gostava de a aferir com o que, certos senhores, sentadinhos anos a fio na AR, terão feito de relevante e de concreto pela família enlutada, e em memória de um dos mais dignos portugueses do século XX.
O vento se calhar nada lhes disse.
AC


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