quarta-feira, 25 de junho de 2014

As pouca vergonhas nas cidades, nas vilas e aldeias.
Dir-me-ão, a tecnologia hoje em dia tudo permite e salvaguarda.
O projecto "salgado / costa" de construir mais um parque de automóveis subterrâneo no Principe Real poderá eventualmente ser construído com todas as seguranças técnicas contemporâneas de modo a salvaguardar a "Patriarcal". Certo.
Mas para isso ser uma realidade, não irá custar muito mais, do que um exactamente igual parque construído noutro local longe de património?
Além disso, de todos os parques já construídos em Lisboa, não será fácil demonstrar que uns terão resolvido os problemas essenciais de trânsito e estacionamento, e outros bem pelo contrário? E daqui retirar mais um parâmetro para a decisão final?
Eu já assinei a petição que corre por aí sobre este assunto, 2026 é o número, porque continuo convicto que se vai por mau caminho.
E, por falar em elevador, que parece estar contemplado nesse modernista projecto, veio-me à memória um horrível elevador que na aldeia de Monsanto, na Beira Baixa, foi construído na antiga pousada, infra-estrutura que já tem sido designada de várias maneiras ao longo dos anos mas que, independentemente dos nomes, pelo que vi/vejo, cada vez se lhe aplica melhor o título de "mamarracho abortivo". Está encavalitado no topo do telhado.
Uma obra prima. Que condiz, aliás, com os imaginativos da obra, e de toda a porcaria que lhe está por trás, entre o que se vai sabendo e o muito que deve estar por descobrir.
Desgraçado País, o que me remete para a culinária, em particular para os temperos.
Abusando do sal, não há volta a dar, a comida vai para a mesa salgada, salgada e, portanto, intragável. Se estiver ensonsa, pode sempre corrigir-se.
AC

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