domingo, 29 de setembro de 2019

A propósito de MARINHEIROS
Há poucos dias tive oportunidade de voltar a entrar na Igreja de N.Sra da Conceição a Velha.
Tinha lá estado muitos anos atrás, e era notória a degradação deste património religioso edificado.
Foi intervencionada durante bastante tempo e agora está uma coisa pela qual vale muito a pena andar até à Baixa.
Esta igreja tem uma porta de trabalho Manuelino que é fantástico.
Está no lugar onde antes de 1755 existia a igreja primitiva, mas com uma configuração completamente diferente, e bem maior. 
Ao terramoto de 1755 resistiu a entrada e a sacristia, segundo me disseram durante a visita.
Fica em Lisboa, na rua do elétrico que passa por trás do enorme edifício Ministério das Finanças.
Para quem vier a pé da Praça do Comércio fica à esquerda, a meio da rua antes de chegar ao Campo das Cebolas.
Entre as preciosidades, porventura a maior, está esta imagem, genuína, disseram-me que do início do século XV, e que está à esquerda para quem olhar a zona do altar.
A preciosidade maior, segundo me explicaram, é que terá sido perante esta imagem que os comandantes e porventura não só das  naus e caravelas ajoelharam antes de se fazerem ao mar.
Uma imagem digna de ter uma reprodução dentro de cada um dos navios da Marinha de Guerra Nacional.
Mas isto sou eu a falar alto.
AC

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