terça-feira, 17 de setembro de 2019

POLÍTICA TUGA e POLÍTICA NACIONAL
Como sempre acontece, e deve respeitar-se uns e outros, uns gostam/ gostaram, outros não, uma maioria está anestesiada.

Estou a referir-me ao debate / confronto ? entre António Costa e Rui Rio.
Sim, ontem abri uma excepção, liguei o televisor, e fui assistir ao debate, foi o primeiro que vi e, presumo, que não mais verei coisas destas tão cedo.
Naturalmente, na noite das eleições, seguirei o mais possível as declarações de vitória de todos eles, de todos os ilustres políticos concorrentes em 6 de Outubro próximo.
Quem ganhou, é a pergunta dos cretinos dos jornalistas, quem convenceu, quem desiludiu, quem ainda se conseguiu safar.
Uns tristes, é a minha opinião.
Antes de dizer mais umas palavras, lamento que Rui Rio, que estava preparado no plano económico sem falar economês, não tivesse desmontado as patranhas de Costa designadamente sobre o crescimento acima da média Europeia, pois não é exactamente assim como o intrujão-mor clama.
Mas quem ganhou ou perdeu? Interessa-me ZERO.
Costa repetiu à exaustão os chavões do costume, em que vários aspectos correspondem à realidade, mas outros estão mistificados.
Aparentemente, vários comentadores gostaram, disseram que Rio ganhou. Faz-se "zaping" pelos jornais e a maioria lá vem dar uma ajudinha ao Costa. É a tal comunicação social dominada pela direita.
Mas o que para mim é importante nestas coisas, é observar como falam para as pessoas, se cheira a aldrabice, ou se falam sem ser em politiquês e economês. 
Se se ficam pelos casos dos outros ou, em vez disso, deixam os casos por vergonhosas que sejam E SÃO mas têm elevação e que as pessoas comuns entendam.  Se explicam. Rio explicou bem.
Sobressaiu honestidade e integridade?

Como Sócrates sempre fazia ao sair do Parlamento, sempre muita declaração para compor o que lá dentro não tinha corrido bem.
Costa imita-o na perfeição. Ás na aldrabice.
Mas a canalha parece que aprecia o estilo.
Eu não aprecio, e se Rui Rio me deixa interrogações, não me cheira a trambiqueiro, a espertalhaço, que não fez mais nada na vida a não ser comer à mesa do orçamento até hoje.
AC

Ps: e quanto ao nojo de algumas argumentações de Costa, por exemplo o saldo migratório, era bom que algum jornalista lhe tivesse perguntado, tal como Rio aí perdeu uma oportunidade para malhar, quantos portugueses saem e quantos entram. Ou chineses, ucranianos brasileiros, e etc, são portugueses?

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