PNEUMÓNICA
Em Portugal também designada por gripe Espanhola, uma pandemia mundial que terá matado dezenas de milhões de pessoas por este mundo fora.
Na família temos eco concreto dessa tragédia.
O avô materno da minha mulher casou e teve duas filhas, a nossa tia Zé e uma irmã mais nova que viria a ser a minha sogra.
Não sei em que altura do ano de 1918, mas a avó da minha mulher foi apanhada pela pneumónica (viviam no Algarve) e faleceu.
A minha falecida sogra creio que tinha entre 4 a 6 anos.
Algum tempo depois, o avô casou de novo, com a cunhada, de quem teve mais dois filhos.
A minha falecida sogra ás vezes contava coisas sobre esse passado de que se recordava apesar de muito tenra idade.
Vem isto a propósito da situação que vivemos no presente e que me levou a recordar este caso familiar e, também, a ir ver um video de 2015 que desconhecia, um programa para a RTP apresentado e explicado por Fernando Rosas. Salvo melhor opinião, um documentário bem feito e elucidativo.
Que mais me confirma (se eu precisasse de confirmação) que as elites e políticos portugueses nada aprenderam e nada aprendem, só se servem, com muito raras excepções.
Atente-se no que está nesse filme, quem sofre mais, na desorganização. Aguardemos.
AC
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