quinta-feira, 19 de março de 2020

PNEUMÓNICA
Em Portugal também designada por gripe Espanhola, uma pandemia mundial que terá matado dezenas de milhões de pessoas por este mundo fora.
Na família temos eco concreto dessa tragédia.
O avô materno da minha mulher casou e teve duas filhas, a nossa tia Zé e uma irmã mais nova que viria a ser a minha sogra.
Não sei em que altura do ano de 1918, mas a avó da minha mulher foi apanhada pela pneumónica (viviam no Algarve) e faleceu.
A minha falecida sogra creio que tinha entre 4 a 6 anos.
Algum tempo depois, o avô casou de novo, com a cunhada, de quem teve mais dois filhos.
A minha falecida sogra ás vezes contava coisas sobre esse passado de que se recordava apesar de muito tenra idade.
Vem isto a propósito da situação que vivemos no presente e que me  levou a recordar este caso familiar e, também, a ir ver um video de 2015 que desconhecia, um programa para a RTP apresentado e explicado por Fernando Rosas. Salvo melhor opinião, um documentário bem feito e elucidativo.
Que mais me confirma (se eu precisasse de confirmação) que as elites e políticos portugueses nada aprenderam e nada aprendem, só se servem, com muito raras excepções.
Atente-se no que está nesse filme, quem sofre mais, na desorganização. Aguardemos.
AC

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