QUE DIRIAM ELES ?
Que diriam eles deste Portugal, deste Portugalinho ? Que diriam eles das sucessivas mentiras, das sucessivas nomeações dos amigos e correligionários, da cada vez mais repugnante falta de verdade, do inqualificável desprezo pelos cidadãos?
Que diriam eles deste Portugal, depois dos militares e como tinham planeado terem dado de mão beijada o poder aos políticos para que, finalmente, se pudesse fazer o que até então não tinha sido feito?
Porque antes o povo não fez, não pôde fazer, porque só em liberdade criadora a democracia se exerce e floresce.
E, portanto, em dia de reflexão, que diriam, por exemplo na sequência do meu texto anterior (porventura uma ou outra repetição): Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Antero de Quental, Eça de Queirós, Cesário Verde, António Nobre, Raul Brandão, Teixeira de Pascoais, Aquilino Ribeiro, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Irene Lisboa, Almada Negreiros, Ferreira de Castro, José Régio, Vitorino Nemésio, José Rodrigues Miguéis, Branquinho da Fonseca, António Gedeão/Rómulo de Carvalho, Miguel Torga, Soeiro Pereira Gomes, Alves Redol, Manuel da Fonseca, Vergílio Ferreira, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner Andresen, Agustina Bessa Luís, Eugénio de Andrade, Alexandre O'Neil, Augusto Abelaira, David Mourão Ferreira, Herberto Helder.
AC
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