domingo, 24 de janeiro de 2021

ESTAR  CONFINADO  EM  CASA

Não é agradável esta sensação de estar preso e pouco ou praticamente nada poder fazer fora de casa.

No meu caso concreto, as viagens que me proporcionavam não só poder desbravar os cantos do Portugal 80 Km para dentro da linha de costa como poder caminhar e fotografar por aí, estão congeladas. Desde Março passado as antes constantes visitas ao meu canto na Beira para lá pairar e dele fazer quartel-general para expedições várias, congelaram. Bom, estar basicamente em casa não é agradável, mas mesmo assim o tempo voa. 

Como sempre, respeito as opiniões alheias, registo bem o que leio e vejo por aí desde que estamos nesta fase muito complicada e complexa da nossa vida.

Ainda assim faz-me bastante confusão certas coisas que ouço vejo e leio.

Conheço todos os cantinhos da nossa casa e da garagem. Sei há anos onde nasce o Sol e onde se põe, e como ilumina diferentemente a casa consoante Inverno ou Verão. Mesmo na vida activa sempre arranjei um tempinho para mim, nunca descurando a família. Mesmo sempre tendo tido a possibilidade de pagar mulher a dias (ou ter senhoras a ajudarem nas tarefas da casa, "padreca" dixit), sempre fui eu que tratei de certas coisas e certas limpezas. E pinturas. Não foi a pandemia que me despertou para coisas mundanas da vida caseira. E sempre tivemos, eu e a minha mulher, uma casa funcional, nunca fomos desorganizados, desarrumados, e com a felicidade de termos bom mobiliário.

Enfim, cada um sabe de si. 

Mas, como diria a Ana Bola, certas coisas que leio, vejo e ouço........"faz-me espécie, que querem, faz-me espécie".

AC

Sem comentários:

Enviar um comentário