quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

A  PROPÓSITO
Tenho andado a passar os olhos por livros que estavam nas prateleiras sossegados há bastante tempo. Por razões diversas, porque me apetece, e por exemplo também pelos tempos que correm.
Pelos tempos que passam por cá, na "tugolândia", e lá por fora.

A guerra na Ucrânia continua e tudo parece indicar que conversações seja para o que for estão longe de serem programadas.
Esta guerra, iniciada pela Rússia/ Federação Russa, está a ser alimentada principalmente pelos EUA apesar dos discursos grandiloquentes dos inarráveis de Bruxelas.

Por cá, entre as chuvadas que abrandaram, o entretém com a parva entrevista à Visão, o fim do futebol mundial e o recomeço das insuportáveis doses de futebol nacional nas TV, ou as conversas de adormecer sobre o Regimento da Assembleia da República, cada vez mais afunilada está a discussão e análise sobre os reais e difíceis problemas da sociedade portuguesa no presente.

Muita ideologia, muitas fracturantes, etc.
A minha muito idosa vizinha na aldeia costumava dizer - que gente tão parva, sr António!

Frenéticas reivindicações particularmente das esquerdas, arrotos de arrogância ordinária da parte de quem devia ter a noção das proporções, noção das responsabilidades e noção de sentido de Estado. 
À direita do governo, uma trágica desgraça.
Estamos bem tramados.

Agora que, diz tradição, os reis magos estão perto de chegar a Belém, além, do ouro, da mirra etc., eles ainda estarão a tempo de deixar em Belém também um fresquinho de gotas para as meninges?
AC

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