quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

É TEMPO DE INICIAR UM NOVO CICLO

É tempo de iniciar um novo ciclo.

Em 25 de Abril de 2024 comemoram-se 50 anos que em Portugal se iniciou o caminho da liberdade, derrubando-se o Estado Novo e dando início a uma viragem histórica da sociedade portuguesa.

Aos portugueses devolveram-se direitos e liberdades fundamentais, e com a aprovação da Constituição da República Portuguesa (CRP) estabeleceram-se os princípios basilares da democracia e o primado do Estado de Direito democrático.

Os portugueses podem criticar o Presidente da República (PR), o Governo, o funcionamento da Assembleia da República (AR) e do sistema de justiça mas, acima de tudo, valorizam muito a estabilidade. 

Valorizam a estabilidade até porque sabem que quer o PR, que o PM quer os deputados se estão borrifando para o que os portugueses digam sobre eles, justa ou injustamente, sabendo-se também que a justiça não pode ser esquecida mas, lá está, para o tipo que roubar umas cebolas a coisa é rápida.
Já para os rios de dinheiro que escorrem para certas entidades, para a banca, para os sacos azuis, para corromper, etc.  …….. 


É tempo de iniciar um novo ciclo.
Claro que se observam algumas coisitas que podem constituir preocupações mas é certamente coisa passageira.
E iniciar um novo ciclo de 50 anos é mesmo iniciar, e já, sendo certo que os primeiros 50 se assinalam em 2024. Mas para a frente é que é o caminho! Arrancar de novo!

É tempo de iniciar um novo ciclo, mesmo que se reconheça que há pessoas que vivem pior mas isso é culpa de Putin. Claro que há inflação mas lá está, Putin.
Iniciar um novo ciclo é uma grande exigência mas, lá está, há que partir para um futuro ainda mais glorioso que o presente.

É tempo de iniciar um novo ciclo. Deixemos de lado algumas fragilidades que por aí persistem pois é certamente coisa passageira. Há quem fale em manchas de pobreza mas, lá está, sempre aprendi com a minha avó que as manchas saem com benzina! É certamente coisa passageira.

Há que iniciar um novo ciclo, imediatamente, mesmo persistindo alguns mas muito poucos problemazitos e umas insuficiênciazitas, tudo a desaparecer certamente dentro de poucos meses. 

Há que iniciar um novo ciclo rumo ao futuro radioso agora que, 
> a democracia está mais que consolidada, 
> a CRP listando direitos e quase nenhuns deveres dos cidadãos (para consigo, para com as suas famílias, para com a sociedade, e lembro Kennedy),
> o ordenamento do território está estabilizado,
> o povoamento do território está finalmente equilibrado tendo saído da grande Lisboa e do grande Porto cerca de 2 000 000 de pessoas para o interior, 
> o respeito pela dignidade das pessoas é um dado efectivo,
> foram extintos os terríveis guetos que existiam à volta de muitas cidades,
> já existem casas de banho de todos os tipos e feitios em todo o lado,
> tantos titulares dos órgãos de soberania já (felizmente) passaram,
> já nenhum responsável político se serve do cargo mas serve a sociedade,
> a industrialização do país é uma realidade espalhada por todo o território, 
> a produção agrícola está finalmente a ajudar a diminuir a nossa dependência externa,
> a especulação imobiliária é muito menor, e todos os PDM estão finalmente aprovados impossibilitando mais construção em leitos de cheias,
> os caudais dos rios nascendo em Espanha estão controlados e de acordo com os protocolos aprovados, 
> as forças de segurança são as melhores das melhores ao ponto de já não necessitarem de novas esquadras ou mais viaturas, até já têm câmaras nos blusões,
> as forças armadas são as melhores das melhores ao ponto de não precisarem de navios ou aviões pois treinam a Frontex, não precisam do hospital próprio pois podem ir ordeiramente para as filas de espera  nas urgências abertas nos hospitais civis, e nunca lhes falta gasolina para os Falcon andarem numa roda viva a transportar altas (??) individualidades,

em suma, agora que recuperámos vários lugares na tabela Europeia  em todos os indicadores, há que iniciar um novo e radioso ciclo rumo ao futuro promissor!

Faça-se uma lei a implementar um novo ciclo, JÁ !
António Cabral

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