sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

FIGURAS e FIGURÕES

Lá por fora e por cá, vão começar a aparecer as costumeiras nomeações de figuras do ano, o que quer que isso seja de real valor.

Modas, mitos,  e para "épater les Bourgeois".

Remete-me, também, para as "flechas para cima e para baixo" ou o "sobe e desce" que todos os jornais e revistas têm e que, as mais das vezes, não passam de coisa para "encher chouriços".

Pela minha parte a maioria vai mais para lhes outorgar o título de figurões.

Muitas vezes a eleição destas figurinhas tantas vezes paradoxais quase que serve para reunir facções políticas desavindas. Algumas vezes, misturas de autoritarismos com pacifismos, com esperançosos pantanosos, com fastio de radicais.

Nas figuras escolhidas normalmente na realidade uns figurões, exaltam dotes, habilidades, artistas da treta política, éticas republicanas (!!??), sebastianismos, devoções.

A maioria das vezes mesmo admitindo que seja por pontual distração, estas exaltações acabam por servir também à paisagem podre e seca, o pântano disfarçado, e para cultivar mais ainda a multidão de caciques e lugares-tenentes deploráveis.

E, não menos de realçar, alçam muitas vezes a "santinhos" uma cambada de arrogantes, de mal educados, de pesporrentes, de corruptos passivos, de arrogantes falsamente sem memória, de desonestos intelectuais que se julgam donos disto.

É como estamos, opinião pessoal naturalmente. Sempre interessante observar estas ajudas de vários dos jornalistas venerandos e agradecidos por poderem ir aos palácios.

AC

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