Em mais um dos diários discursos, intervenções, comentários, respostas a jornalistas, explicações a jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa deixou ao "povo" mais uns alertas.
Mas enviou recados, não nominais.
Disse - "há um preço a pagar quando se cria alarme social". Acrescentou - "mina-se a confiança"- "duvido de que isso reforce a autoridade".
Na sua recente conversa perante a audiência de economistas Marcelo trouxe à colação aspectos como, confiança, autoridade, emoção, razão, sistemas políticos, liderança, democracia, política e partidos políticos, luta político-partidária, ciclos políticos, realidades, alternativas políticas, estabilidade política, imprevisibilidade, decisões políticas. Falou do aeroporto.
Na sua recente conversa perante a audiência de economistas Marcelo trouxe à colação aspectos como, confiança, autoridade, emoção, razão, sistemas políticos, liderança, democracia, política e partidos políticos, luta político-partidária, ciclos políticos, realidades, alternativas políticas, estabilidade política, imprevisibilidade, decisões políticas. Falou do aeroporto.
Recordou ainda que, muitas vezes e isso está mais presente nos dias de hoje, a emoção começa a triunfar sobre a razão.
Tudo lido e ponderado, parece-me evidente que Marcelo misturou sem nenhuma especificar, situações do plano internacional - porventura a dar uma pequena alfinetada a Guterres ao mesmo tempo que publicamente tinha elogiado muito as recentes declarações do SG da ONU - com as do plano interno.
Nunca se saberá para quem era o recado /os recados.
Porventura para,
- Costa olhando por exemplo às recentes declarações/ confissões de quase arrependimento,
- Pizarro, sobre o que vem dizendo acerca dos médicos.
Mas, pergunto eu simples cidadão comum, em vez de,
- raramente estar em Belém,
- passar o tempo com altos patrocínios,
- aberturas disto e daquilo,
- encerramentos disto e daquilo,
- voos de Falcon,
- visitas de Estado,
e já que é tido por bom constitucionalista, porque não recorre com frequência à CRP e designadamente à alínea d) do Art. 133º, e dirige mensagens à Assembleia da República em tempo útil, em vez de passarinhar pelo país a vomitar "vacuidades" e a constantemente promulgar legislação com inúmeras chamadas de discordância?
Não lhe ocorre que talvez ganhasse em autoridade e nos merecesse confiança?
Nesta Sexta-Feira que findou Marcelo Rebelo de Sousa devolveu ao governo a legislação que Costa, Galamba e quejandos inventaram para a privatização da TAP.
Sendo um leigo na matéria, depois do que li no sítio da Presidência, confesso que fiquei positivamente surpreendido com a decisão do PR pois, mesmo para leigos, está por demais evidente que o governo anda a brincar com tudo isto, anda a chuchar com os cidadãos.
Aguardemos pelos próximos capítulos.
António Cabral
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