PACIÊNCIA e RIGOR
Sendo dotado de enorme paciência, e no meio das tarefas de avô que com um neto de 20 meses é "full time job", arranjei pequenos períodos de tempo ontem de tarde para ir olhando o televisor e escutar as múltiplas arengas destiladas no Parlamento. Sim, a propósito do que chamam "debate (??) na generalidade da proposta de OE 2024".
Hoje resolvi dar mais três olhadas ao televisor, não mais de 15 minutos cada.
Nada de surpreendente, nem vindo,
- do palhaço Ventura que no meio daquele teatro de mau gosto diz umas quantas verdades,
- dos tristonhos do PSD que também dizem umas quantas verdades,
- do inarrável rapazinho que encontra muitas lacunas, espeta o dedo e anuncia abster-se,
- da inarrável Real,
- da cassete ainda que aponte verdadeiras desgraças reais na nossa sociedade,
- da que já se arrependeu dos disparos de tinta,
- do cada vez mais insuportável e inchado "baço",
- de iniciativas,
- nem vindo do maior aldrabão político das últimas décadas.
Entre, uns quantos desaforos, uns quantos arrufos, e a doce meiguice de Costa de discurso para com BE e PCP, uma das coisas que se verifica mais uma vez é, aqui e ali, uma ausência de rigor.
E Galamba a encerrar a coisa é inarrável.
E por rigor lembrei-me uma vez mais de Eça.
Rigor e honestidade intelectual continuam a faltar em muitos e em Costa é marcante. Vá lá, não foi ainda acusar D. Afonso Henriques pelas desgraças nacionais.
Deixo o Eça e o seu rigor.
AC
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