segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

BANDEIRA  NACIONAL  e  "Acessórios"
Recordo sempre e pratico, que todas as opiniões se devem respeitar. Outra coisa diferente é concordar-se ou discordar-se, e argumentar sobre isso.
Mas a realidade é que designadamente as "Wokices" tentam destruir uma série de coisas e, sendo certo que o tempo passa, que as pessoas se modificam, que o mundo se altera, considero que há coisas muito discutíveis e algumas de que discordo frontal e liminarmente.

Vem isto a propósito do importantíssimo assunto que ocupou os últimos momentos deste governo PS. 
A alteração do logotipo, uma das coisas que certamente vinha provocando o atraso de Portugal face à UE, o crescimento da inflação e decisivamente com influência nas alterações do clima.
O logotipo.
Pessoalmente considero isto estranho, e particularmente quando li a "semântica" de base para que um "designer" se matasse a estudar o problema e oferecesse a solução que se conhece desde há pouco tempo.

Como digo, acho tudo isto muito estranho.
Diz-se, e não deixa de ser correcto, não se alterou a bandeira.
Mas fica-me a sensação de que vontade não lhes faltará

Por exemplo, olhando à enfatizada necessidade da "coisa" ser inclusiva, laica etc., interrogo-me porque é que o artista não recomendou os rectângulos e a bola com listas de verdes diferentes, de amarelos diferentes, de vermelhos diferentes. Ficava mais perto de certas bandeiras.

Eu também estou ciente que da nossa história se sabe que a bandeira nacional teve desenhos e cores diferentes ao longo dos séculos. Que a bandeira tem referências ao nosso passado, TEM.

Não tenho competências específicas para ponderar o trabalho do senhor Eduardo Aires, que aposto sempre tem andado muito chegado aos poderes. Em si não tem nada de mal.
Mas respeitando o trabalho do senhor, acho piada quando leio que o emblema desenhado por Eduardo Aires tem toda a qualidade do seu trabalho. Terá, certamente, mas um dos meus netos não faria muito pior.

Confesso que me desagradam alguns argumentos contra vindos de certas direitas. E justificações de certas esquerdas. Acho curiosa a afirmação- a interpretação criativa não apouca a bandeira, antes a melhora.
Respeito, mas discordo.

E, como salientei acima, não tenho preparação técnica para apreciar com rigor e isenção este novo logotipo, certamente uma das maiores urgências a resolver em Portugal.
Meu pai, que sabia muito de belas artes e particularmente de escultura, dizia-me sempre - não digas que não gostas, reconhece é que não tens preparação e conhecimentos para entenderes.

E sempre sigo este avisado conselho. 
Mas que isto me cheira mal, desculparão, cheira-me muito mal.
Termino colocando um texto que analisa o assunto de uma maneira que me parece decente, educada, razoável. Uma opinião, como outras.
António Cabral

 

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