O COSTUME
E por isso se tem passeado na vida.
Se se soubessem certas coisas, . . . . talvez . . . . .
E por isso se tem passeado na vida.
Se se soubessem certas coisas, . . . . talvez . . . . .
Entre António Costa e Carlos Costa ex-governador do Banco de Portugal.
O maior intrujão político pós 25 de Abril 1974 (opinião pessoal, naturalmente, diferente da que muitos portugueses, ambas as opiniões a respeitar) não gostou de um livro que Carlos Costa publicou e, vai daí, processo em cima.
Além disso, além de não ter gostado das prováveis verdades contidas no livro, disse coisas "simpáticas" sobre Carlos Costa e este, como não gostou, processo também.
Costas de costas voltadas.
Sabe-se agora que as Exas acordaram desistir das queixinhas mútuas e a coisa fica em bem. Lindo, não é?
Não, não é!
Porque, e, se calhar, apenas para mim e uns poucos mais, isto é muito desagradável, e é mais um caso que perpetua este estado podre em que vivemos.
Mais uma vez, houve afirmações, factos, que alguém (neste caso António Costa) não gostou ou não lhe convinha que se soubesse publicamente corresponderem a certas realidades; e o que esse alguém fez - processou outrem.
O tempo foi passando e, de repente, AI, MEU DEUS, afinal vão saber-se coisas escritas e que estavam no segredo dos Deuses.
Não convinha nada, poderia daí vir eventual dano para o Curriculum do afamado (??) António Costa.
Como chegaram a acordo, a justiça fica sem poder saber o que esteve anos no segredo. No Banco de Portugal, sobre a realidade.
Como chegaram a acordo, a justiça fica sem poder saber o que esteve anos no segredo. No Banco de Portugal, sobre a realidade.
Fica a justiça e ficam os portugueses sem saber.
Mas os portugueses têm agora o legítimo direito de imaginar que a António Costa e para a sua reputação e fama de habilidoso não convinha nada saber-se de certos passados.
Estamos nisto, continuamos nisto.
Estamos nisto, continuamos nisto.
É como o caso dos 75000, é como o caso das casas de Pedrinho, da empressa de Montenegro, Sócrates, Pinho, Ricardo, Submarinos, e um longo etc que se arrasta há décadas.
A podridão do presente não surgiu do acaso.
Ficamos quase sempre sem saber com rigor muito do que se foi passando naquilo que alguns chamam as altas esferas.
Desgraçado Portugal.
AC
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