quinta-feira, 29 de maio de 2025

FINALMENTE

Segundo notícias que foram caindo ao longo de muitas semanas já passadas, e relativamente à célebre meta dos 5% do PIB para a defesa,  tem havido reações diversas e diferentes de países /membro OTAN/ NATO.

Por exemplo, e para ficar por agora na Tugolândia, 5% é uma meta que foi considerada impensável porque, entre outras coisas, isso seria incomportável orçamentalmente e, sobretudo, pelas implicações / impactos sobre o designado Estado Social. O lençol é curto.

Lá fora mas sobretudo na Tugolândia, têm havido comentários, análises, posições, etc. de vários quadrantes e personalidades. 
Civis e militares. 

Mas para lá disso, dos discursos escritos ou verbalizados, e como de costume, temos sempre a conversa da treta. Opinião pessoal naturalmente.

5% é meta acomodável'
Claro que é.
Basta tão só seguir o exemplo socialista de décadas e muito também do PSD.

Basta seguir esses exemplos, e ver como contabilizaram ano após ano as despesas de defesa. 

Fossem, peixes de águas profundas ou carapaus de corrida, todos sempre tiveram a lata de dizer que andávamos pelos 2%. 
Rotunda aldrabice.
Mesmo juntando (como sempre fizeram) a GNR.
Não foi aliás nada inocente que um dia tenham passado estatutariamente a designar os elementos dessa força de segurança como militares. 

Mas vindo aos 5%, volto a afirmar que os 5% do PIB para defesa é coisa alcançável.
Como?

O fofinho do Rutte já explicou. Só os desatentos não perceberam.

Basta somar à despesa com a estrutura do ministério da defesa  chamada nacional (que é coisa que nunca foi, continua a ser apenas o ministério da tropa), a despesa total com as forças armadas que admito venha a ter algum incremento orçamental, mais a despesa com toda a estrutura do sistema de protecção civil, mais a despesa com o INEM, mais a despesa (como sempre têm feito) com a GNR, mais a despesa com a PSP, mais a despesa com a estrutura de controlo de fronteiras, mais a despesa de funcionamento das empresas portuguesas por exemplo lançadas na produção de drones.

Ah, e se somarem a despesa com Marcelo Rebelo de Sousa, perdão, com a Presidência da República. . . . .

Vão ver que não vai ser difícil. 
É só um pouco de imaginação.  
Aliás, não é por acaso que na Tugolândia, já não se encontram oposições frontais aos 5%, apenas preocupações!  

A engenharia financeira terá que estar pronta até à reunião NATO em finais de Junho próximo. Não vai ser difícil!
António Cabral (AC)

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