quarta-feira, 20 de agosto de 2025

(republico texto de Maio de 2024)

HAMAS

Muitas pessoas ligam pouco ou nada mesmo às coisas do mundo. 
Desde que tenham muita porcaria na TV, leiam certos jornais, discutam o macaco, Pinto e outros quejandos, quem vier atrás que feche a porta e apague a luz.

Imagino que a maioria dos meus concidadãos não tenha a menor ideia da génese de muita coisa designadamente política (nacional e internacional, geopolítica), como imagino que o Hamas não lhe seja estranho pois está sempre nas TV mas não terá a mais pequena noção de certas realidades.

O Hamas, como aliás muitas organizações no mundo árabe e no mundo muçulmano não apareceram por geração espontânea, ou há dois ou trás anos, nem há cinco, nem dez. . . . .
Nada do que se passa hoje aparece por geração espontânea.

Quando olho para a Palestina (sempre sujeita a tratos de polé por parte nomeadamente de Israel e do Irão com as costas quentes pelos grandes), quando olho por exemplo para o Líbano, Iémen,  Eritreia, Somália, lembro-me sempre de aulas de Adriano Moreira e das conversas sobre Estados, potências, e nomeadamente Estados falhados. Que vários há, e alguns Estados que se julgam no clube dos desenvolvidos e prósperos, para lá paulatinamente caminham.
 
Às vezes um boneco explica rapidamente muita coisa.
Aqui fica.
É um boneco publicado num jornal americano algures em 1998 ou 1999.
AC

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