Procuro resistir.
A quê?
À bovinidade que grassa.
À demagogia e à mentira descarada.
À ausência de debate democrático sério, intelectualmente honesto.
À pouca vergonha instalada um pouco por todo o lado.
À pouca vergonha de uns quantos que usam a desgraça a miséria e o que não funciona como argumento político.
À pouca vergonha dos salvadores da pátria oriundos das cores todas.
À pouca vergonha do jornalismo onde são cada vez menos as boas excepções e que ainda me dão esperança.
À boçalidade que ressalta das inundações televisivas a que chamam informação, ou entretenimento, ou desporto, ou festivais.
Procuro resistir.
Cuidar do corpo, com equilíbrio, na alimentação, sem manias e modas,
E para a sanidade mental nada melhor que mergulhar nas bibliotecas e livrarias.
Nada melhor que sair, andar por aí, por todo o lado, andar a pé, com a minha amiga NIKON na mão, observar as pessoas, disparar a NIKON.
Ar puro e SOL.
Bom dia.
António Cabral (AC)
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